Essa fic foi muito pedida, aqui está!

Espero que gostem e se puder comentem,

de sua opinião, ela é muito importante pra mim.

Beijos e boa leitura!


PRÓLOGO

Itália, Volterra, festa de San Marco, a cidade promove uma comemoração anual, em agradecimento pela "expulsão" dos vampiros. Diz à lenda que a cerca de mil e quinhentos anos atrás um missionário, um padre chamado Marcos expulsou todos os vampiros de Volterra deixando a cidade segura daquele dia em diante.

Um casal de jovens recém-casados aproveitavam as comemorações, divertiam-se na festa, estavam em lua de mel curtindo a região toscana. Renée estava fascinada pela cidadela, toda murada com suas construções antigas, datadas de mais de dois mil anos. Seu marido Charlie não ligava muito pra tudo aquilo, mas gostava de agradar sua jovem e bela esposa.

- Há tantas ruelas por aqui, veja Charlie. – disse Renée separando-se dele entrando em uma delas. – Venha me pegar Charlie Swan. – brincou se embrenhando no labirinto de vielas existentes ali.

- Espere Renée. – pediu disparando atrás da jovem que ria enquanto corria, divertindo-se, ele a alcançou facilmente, pois Charlie era da força policial de Forks- Washington. Prendeu Renée entre ele e a parede de pedra a beijando e forma apaixonada.

Mal sabiam eles que estavam sendo observados, a beleza incomum de Renée chamou a atenção do observador, ele a desejava e precisava tomá-la pra si. Discretamente seguiu o casal, não era adepto a este tipo de coisa, mas estava entediado demais, ficar dentro daquele castelo vendo sempre os mesmos rostos pálidos o entediava. Gostava de ver a agitação daquele engodo que era a festa de São Marco, pois ele e seus irmãos inventaram toda aquela história, para tornar Volterra uma cidade tranquila e acima de qualquer suspeita.

Seguiu o casal pelas sombras até que estivessem fora dos muros da cidade, Charlie e Renée estavam voltando para o hotel, mas pararam para observar o maravilhoso por do sol da toscana. O observador se aproximou sorrateiramente em um ataque brutal sugou a vida de Charlie diante de sua bela esposa.

Renée, não conseguiu reagir tamanho era seu espanto, aquela criatura inumanamente linda, com longos cabelos negros tinha as presas cravadas no pescoço de seu amado esposo o dilacerando, mesmo assim se viu presa naquele olhar envolvente e sedutor.

Após satisfazer sua sede, voltou-se para a bela jovem, que o havia encantado com aqueles olhos brilhantes e intensos, olhos cor de chocolate e seu cheiro... Em mais de dois milênios de vida, jamais havia encontrado algo tão tentador como o cheiro daquele sangue. Para o vampiro os humanos não passavam de alimentos, gostava de vê-los nos dias de festivais, como se observássemos gado no pasto. Mas aquela jovem o atraia de tantas formas, precisava prová-la, senti-la... O vampiro não resistiu e a tomou pra si de modo ardente, jamais havia feito sexo com uma humana, era tão quente, tão macia, saciou seu desejo carnal enquanto cravava as presas na jugular da bela jovem, os olhos vermelhos do vampiro encontraram os olhos castanhos da jovem, estavam suplicantes e por um momento o vampiro recuou.

- Scusa la mia cantante. (Desculpe minha cantora!) – disse afastando-se dela, deixando a jovem sangrando, agonizando em pleno bosque. Assim que retornou ao castelo, deu ordens a um subordinado para que se livrasse dos corpos, passando-lhe a localização.

Brad Scott, um vampiro nômade ouviu as ordens passadas ao homem da guarda e o seguiu, estava curioso pra saber o que o todo poderoso de Volterra havia aprontado. Ficou estarrecido ao ver o estado em que a humana foi encontrada.

- Socorro! – a voz da pobre não passava de um sopro. – Me ajudem, por favor. – pediu tocando o gélido coração do vampiro que atacou o guarda o desmembrando facilmente, ateando fogo em seus pedaços e em seguida enterrou o corpo de Charlie em uma cova bem funda.

-Venha, vou ajudar você minha linda jovem. – disse ao afastar os cabelos de Renée e passar a língua cheia de veneno para fechar as feridas. A levou para um pequeno vilarejo e se instalou em uma humilde casa um pouco afastada, para cuidar da jovem, já que se tratava de um estudioso, um homem da ciência.

Aos poucos a jovem recuperou suas forças, ainda estava arrasada pela perda de seu grande amor e aterrorizada com a brutalidade com que foi violada, mas de certa forma confiava naquele homem extremamente bonito de olhos cor de âmbar. Ele cuidara dela com tanto carinho e com tanta ternura.

- Qual o seu nome? – perguntou assim que se viu com forças pra falar.

- Brad, Brad Scott e o seu minha linda jovem? – Renée sorriu tímida, corando levemente.

- Meu nome é Renée, Renée Swan, Charlie era o meu marido, nos casamos há pouco mais de um mês.

- Lamento muito pelo que houve Renée, tenho que tirá-la daqui, seu sangue é muito atrativo e...

- Meu sangue?

- Sim, foi seu sangue e sua beleza incomum que atraiu Aro, ele pensa que está morta, confie em mi, é melhor assim.

- Quero voltar pra casa, para Forks!

- Forks?

- Sim, fica nos Estados Unidos, no estado de Washington.

- Tudo bem, vou levá-la para casa, mas tem que se restabelecer primeiro. – a jovem assentiu somente, não tinha alternativa senão acreditar no belíssimo estranho chamado Brad.

Brad ficou revoltado com a atitude bárbara de Aro, jamais poderia imaginar que quebraria suas próprias leis, as quais o crápula punia com a morte. Havia prometido a jovem que a levaria de volta para os seus e assim o faria, mas Renée ainda estava fraca demais, sem contar que passou a vomitar com frequência.

Mas ao invés de melhorar a jovem definhava cada vez mais, demonstrava sinais claros de anemia, Brad fez alguns exames nele e para seu total espanto descobriu que Renée estava grávida, só não sabia se havia engravidado do marido ou de Aro. Mas se estivesse grávida do marido, o bebê não teria resistido a um ataque como aquele, teria? A dúvida o consumia enquanto a gravidez deixava a jovem cada vez mais fraca.

Jamais viu tamanho sofrimento imposto a uma pessoa, a gestação durou cerca apenas um mês e sem sombras de dúvidas, foi o mais aterrorizantes na vida de Renée, que mesmo com a chances de que o bebê poderia ser fruto daquele ato abominável, lutou por seu filho. Ao nascer, a criança rasgou a pobre de dentro para fora, a pobre jovem morreu sem conhecer sua pequena filha.

Brad ficou aterrorizado, pois não sabia o que fazer, que medidas tomar, a única coisa de que conseguiu fazer pela bela jovem, foi aliviar sua dor, lhe aplicando morfina para que amenizasse sua dor. Jamais poderia imaginar que vampiros fossem capaz de conceber, e entendia bem o porquê de serem chamados de demônios por algumas tribos.

Olhou para a pequena garotinha em seus braços sem saber o que fazer, era tão linda quanto a mãe, pele branquinha, boca bem feitinha e rosada, e um par de olhos castanhos brilhantes e seu coração batia forte como o de um humano. Naquele momento lembrou-se do desejo de Renée de retornar a sua cidade natal, assim como das coisas que lhe contara sobre sua família e a família do marido, decidiu partir com o bebê, mas antes levou Renée para junto de Charlie e a enterrou ao seu lado.

Partiu com o bebê para o Canadá, não tinha a menor noção do que faria, estabilizou- se em uma cidadezinha isolada, próximo às montanhas onde poderiam viver sem que fossem perturbados.

Espantou-se com o crescimento avançado da pequenina, com três meses já se alimentava sozinha aparentava uma criança de aproximadamente um ano. Também comia comida humana e em uma quantidade incomum, sua preferência era sangue animal e Brad lhe dera o nome de sua mãe humana, Isabella Marie.

Seis anos se passaram e Isabella agora tinha a aparência de uma jovem de dezesseis anos. Uma linda jovem, com longos cabelos castanhos que desciam lisos fazendo cachos nas pontas. Sua pele branca, não tanto quanto a de um vampiro, mas com certeza mais pálida do que a de um humano, lábios rosados e carnudos e olhos castanhos cor de chocolate assim como um corpo pequeno, porem bem feito. Isabella, Bella como gostava de ser chamada, nunca teve contacto com humanos, viviam completamente isolados.

Brad explicou a jovem tudo sobre sua origem, o que houve com Renée e Charlie, assim como a dúvida de que ela fosse filha de Charlie, mas disso jamais teriam certeza. Ele contou tudo absolutamente tudo, a garota ficou arrasada ao saber que causara a morte de sua própria mãe e jurou vingança contra o maldito que havia feito algo tão desprezível.

Isabella era forte e decidida, possuía um gênio difícil, era esperta e muito inteligente, aprendia com uma facilidade incrível, mas pouco sabia das coisas na prática, somente teoria, por isso Brad achou que estava na hora da jovem frequentar o colégio e aprender um pouco sobre sua parte humana.

Mudaram-se para a pequena Forks, e Brad a matriculou sem problemas na Forks Higth School, no segundo ano do colegial, seus conhecimentos a colocaram naquela fase. Havia comprado uma casa simples, próxima à floresta em um bairro afastado. Deixou uma boa quantia em dinheiro e instruções para Bella, já que teria que partir em uma viagem, a qual demoraria certo tempo, Brad se negou a dizer aonde iria e aquilo deixou Bella preocupada.

- Mas tio, vai me deixar aqui sozinha?

- Não se preocupe minha menina, sei que se comportará, é necessário que eu me afaste, mas não se preocupe, logo estarei de volta, manteremos contato por telefone, está bem?

- Boa viagem, volta logo tio.

- Vou voltar, divirta-se em seu primeiro dia de aula. – um enorme sorriso se fez nos lábios dela, estava ansiosa para conhecer pessoas normais. Isabella jamais provou sangue humano, em seu primeiro contato, demonstrou conviver bem com eles o que deu tranquilidade a Brad para deixá-la sozinha nessa nova fase de sua vida.

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