Uma nova jornada se inicia, depois me digam se devo continuá-la, por favor. Feedbacks são importantes e apreciados.
Não garanto atualizações diárias, mas caso a continuidade dessa fanfic seja do interesse de vocês, prometo concluir a história como as demais e tentar torná-la bem interessante... Se é que me entendem. LOL
A fanfic acontece em algum momento da terceira temporada...
Capítulo 01 – Proposta indecente
Tinha sido uma noite particularmente solitária para House, não que ele já não estivesse acostumado com a sensação da solidão, mas quando sua perna proporcionava um alívio na dor insistente e latejante, parecia que o vazio era maior. Naquela noite foi assim. Ele pediu uma pizza e comeu sozinho enquanto assistia a um filme chato e meloso na televisão, ele não sabia se era por conta do filme, mas ele lembrou-se insistentemente de sua chefe: Lisa Cuddy. Depois do filme ele tentou dormir e um sonho particularmente interessante o deixou excitado, ele acordou e precisou aliviar-se ao chuveiro pensando nela, mas o pensamento não cessou e ele custava a entender a razão.
'Ela é gostosa e eu sou homem', pensou House tentando afastar qualquer outra razão ilógica para o pensamento insistente em Cuddy. Mas era quase uma hora da manhã e ele não conseguia dormir, então ele pegou o telefone e discou para um número conhecido, em pouco mais de trinta minutos, uma jovem morena e muito bonita batia a sua porta.
"Gregory House?". A jovem perguntou. Ele não respondeu, apenas fez sinal para que ela entrasse.
"Você quer que eu comece tirando minha roupa?". A jovem questionou.
"Eu prefiro que você chupe o meu pau, pode ser?". Ele disse bruscamente.
"Claro, como você quiser".
Ele não respondeu, sentou-se no sofá e abaixou a calça apenas o suficiente para liberar o seu pênis, ainda flácido. Afinal, ele não tinha nenhum interesse em mostrar sua cicatriz a qualquer pessoa.
A jovem ajoelhou-se em frente a ele e sorriu sedutoramente enquanto segurava o pênis em sua mão. Ela começou a fazer movimentos com a mão e a lamber a ponta. House fechou os olhos e encostou a cabeça no sofá para relaxar. A jovem continuava os movimentos e os estímulos começaram a fazer o pênis de House inflar, em pouco tempo ele estava completamente ereto e sua mente visualizava outra pessoa no lugar da prostituta: Lisa Cuddy.
O sorriso dela, os lábios dela, as mãos dela, a língua dela... Era muito e ele não lutou contra a fantasia, deixou-se levar e em pouco tempo ele estava ejaculando forte.
"Fico feliz que tenha sido bom". A jovem falou tão logo terminou.
"Obrigado, você pode ir agora. O dinheiro está na mesa da cozinha". Ele respondeu.
"Tem certeza? Ainda podemos nos divertir muito...".
"Não, mas... Obrigado". Ele respondeu secamente e ela se foi.
House tentou voltar a dormir depois de saciado, mas não conseguiu.
No dia seguinte ele acordou agitado, House havia tido outro sonho com a sua chefe.
'Eu preciso resolver isso, essa tensão sexual ainda vai me matar'. Ele pensou consigo mesmo. Foi então que ele teve uma ideia que trouxe um sorriso em seus lábios, não havia nada a perder, nada.
'Cuddy é estéril, ela não pode engravidar, ou manter uma gestação, mas eu posso ter alguma diversão e sanar essa tensão definitivamente'. Ele pensou. Tudo fazia sentido, agora ele só precisava convencê-la disso.
Ele se preocupou com a aparência mais do que o habitual naquele dia. Colocou sua camisa azul passada a ferro, já que Cuddy havia deixado claro que lhe caia bem. Aparou a barba, aplicou o seu melhor perfume e treinou o seu olhar matador. Era isso, e seria hoje.
Quando ele chegou, Cuddy já estava em sua sala há pelo menos duas horas. Ele bateu.
"Pode entrar". Cuddy respondeu.
"Bom dia, madame!". House respondeu com a voz sexy.
"Você batendo na minha porta? Algo não está bem!". Cuddy foi sarcástica uma vez que House sempre entrava sem bater.
"Está tudo maravilhosamente bem". Ele respondeu.
Cuddy olhou para ele e reparou que House parecia particularmente bonito naquele dia.
"Diga logo o que você quer, você está me assustando com essa atitude". Cuddy falou desconfiada.
"Só porque eu estou sendo gentil como habitual?".
Ela riu. "Habitualmente gentil? De quem estamos falando?".
"Olha... Eu tenho uma proposta irrecusável, mas acho que deveríamos almoçar para que eu possa te dizer".
"Sei... Meu medo só aumentou agora".
"O que é isso? Até parece que você não me conhece...".
"Justamente por te conhecer".
"Podemos almoçar hoje?".
"Não, terei que almoçar com alguns membros do conselho. Fale logo!". Ela sentia um misto de confusão e medo.
"Semana que vem será o seu aniversário...".
"Continue...".
"Eu vou te dar o maior presente que alguém já te deu".
Cuddy olhou para ele desconfiada. "Você nunca se importou com aniversários e datas comemorativas".
"Eu sempre me lembro do seu aniversário...".
"Para me zombar de alguma maneira constrangedora. Para me lembrar de como eu estou ficando velha sem estar em um relacionamento amoroso e nem ter sexo ou filhos em minha vida. Basicamente para isso". Ela o lembrou.
"É justamente parte disso que iremos resolver". Ele disse em tom confiante.
Ela riu.
"Filhos...". Ele continuou ignorando a risada dela.
"Tudo bem House, vá trabalhar e me deixe trabalhar".
"Estou falando sério. Vamos realizar o seu sonho de ter filhos...".
"Eu já desisti dessa ideia". Ela respondeu o ignorando.
"Você não deveria...".
"Eu já tentei no passado, mas não deu".
"E você desistiu simplesmente assim... porque uma tentativa não deu certo?".
"Não foi apenas uma tentativa, eu sofri demais e não quero mais isso. Não agora, pelo menos". Ela disse triste.
"Mas agora eu irei te ajudar e tudo será diferente".
"Por que? Você pagará minha fertilização in vitro?". Ela perguntou sarcástica.
"O quê? Não! Eu vou te dar o melhor esperma do mundo, de acordo com Darwin".
"Então você agora quer doar o seu esperma?". Cuddy perguntou rindo.
"Você não tentou ainda com o esperma matador". Ele respondeu.
"Não, obrigada".
"Você não entendeu... Eu não quero exatamente... doar meu esperma".
Ela olhou para ele confusa.
"House, eu agradeço mas eu não posso engravidar. Quer dizer... Eu até engravidei uma vez por, poucas semanas... O meu corpo não consegue manter um feto, eu não fui feita para gerar uma vida". Cuddy desabafou e se arrependeu imediatamente de ter compartilhado essas informações com ele.
"Eu vou provar que você pode engravidar e manter o feto pelas 40 semanas necessárias". Ele disse. House também estava desconfiado de que ela fosse realmente estéril, mas isso não seria um problema, ele teria a diversão que queria e... sejamos sinceros, ela também teria a diversão que precisava.
Ela riu. "E você é Deus agora?".
"Melhor!". Ele respondeu malicioso.
"Tudo bem, eu vou me atrasar para uma ligação". Cuddy tentou cortar o assunto improdutivo e bizarro.
"Estou falando sério e ainda não terminei". Ele respondeu.
"House... Não...".
"Você vai negar esperma de primeira classe? Veja bem meus atributos: Eu sou alto, tenho olhos azuis, sou um gênio e super sexy".
Cuddy não podia negar os atributos citados por ele, mas obviamente ela não cairia nesse erro.
"Eu não sei o quão sério você está sendo ou se quer me provocar com essa história as vésperas do meu aniversário...".
Ele a interrompeu. "Eu estou sendo totalmente sério. Veja!". Ele fez um semblante grave e ela riu.
"Tudo bem, foi uma boa piada, agora me deixe trabalhar...".
"Não até você concordar". Ele ficou estático em frente a mesa dela.
"E o que você pretende fazer? Ir até o banheiro, se masturbar e me trazer uma amostra do seu glorioso esperma?".
"Claro que não!". Ele respondeu sério.
"Você pretende ir até uma clinica comigo e fazer uma coleta lá?".
"Também não".
"Então?". Ela perguntou bem humorada.
"Pretendo entregar quente e puro direto da fonte para a origem".
Ela riu alto e ele ficou sério enquanto a encarava.
"Nunca!". Cuddy respondeu.
"Pense bem... Seus hormônios agradeceriam. Você teria um pouco de ação, seria uma mulher menos frustrada, além do objetivo maior: A fecundação dos ovos de Lisa Cuddy".
"Eu não sou uma mulher frustrada. Além disso, se eu não engravidei nem com in vitro, o que te diz que engravidarei assim?".
"Eu vou provar que você pode".
"Muito vago. Você sempre foi uma pessoa que trabalha com estatísticas e números, agora você quer trabalhar com a fé?". Cuddy zombou dele.
"Eu posso fazer uma analise estatística e perder nosso tempo, ou podemos simplesmente partir para a parte prática e produtiva do processo".
Cuddy corou. House ficou satisfeito, ele não esperava que ela aceitasse logo de cara, corar era um bom sinal.
"House vá embora, eu preciso trabalhar e você também".
"Tudo bem chefe. Avise-me quando quiser lustrar seus óvulos para nosso coito. Ah, só não se esqueça de que seus dias férteis estão próximos, eu tenho o seu ciclo menstrual atualizado e grudado na minha geladeira". Ele falou e saiu.
Cuddy ficou chocada, ela esperaria por tudo, menos por isso.
Continua...
