Ousadias Ao Luar
"Ei, Rei. Me espera." Usagi foi quase correndo atrás de sua colega morena no meio do parque. "Puxa. Não precisa ter pressa."
"Desculpa, Usagi, mas está tarde e tenho dever de casa pra fazer."
"Dever de casa? Deixa disso, hoje é sexta. Parece que leva tudo a sério demais. Não quer ir comigo e as garotas no karaokê?"
"Hmmm. Não me parece interessante."
Usagi gemeu pela resposta de Rei. Entendia como ela levava as coisas na calma e que não parecia ser tão indiferente quanto demonstrava, mas isso às vezes lhe aborrecia.
"Nossa, Rei. Nunca vejo você querer se divertir. Tem horas que até a Ami, mesmo com todos os estudos dela, se mostra mais interessante e divertida do que você."
"ATCHIM."
"Está resfriada, Ami?"
"N-não, Makoto, mas talvez alguém esteja falando de mim em algum lugar."
Parando de andar, Rei se virou pra Usagi e lhe tomou a mão, guiando-a até mais pra dentro do parque onde havia mais árvores, o bastante pra deixá-las fora de vista. Usagi quis protestar, mas preferiu se conter. Chegando até uma grande cerejeira, Rei a encostou no troco, encarando-a, porém sem se mostrar brava ou ameaçadora, fitando-a nos olhos.
"Você acha...que sou entediante?"
"Err, não exatamente. Só...me preocupa de estar sempre ocupada e não desejar se soltar um pouco, pelo menos."
"Então ia preferir...ficar com a Ami ou uma das outras?" Rei perguntou chegando mais perto da loira. Notando a distância entre elas ao ponto de estarem se encostando, a morena mais alta reparou como Usagi tinha ficado mais madura e até mais atraente nesses anos todos. Verdade que tiveram algumas discordâncias no início, contudo conforme o tempo passou, sentia algo diferente do que havia tido em seus primeiros dias juntas e de alguma forma, certos sentimentos afloraram em seu coração.
Usagi não se sentia intimidada pela moça diante dela, pois apesar de diversas ocasiões em que brigaram e discutiram, tinha certeza de que Rei nunca iria feri-la. Claro, houve momentos que trocaram um tapa ou dois, mas isso jamais foi além dessa ação e a considerava sua melhor amiga, não importando as circunstâncias. Agora, porém, vendo-se perante aquela moça, admitiu pra si mesma que ela cresceu bastante e estava uma mulher elegante, sofisticada e extremamente linda.
"Rei. Posso te confessar com toda honestidade?"
"Hã? Oh, sim, Usagi. Sou toda ouvidos."
"Sabe, eu...vou ser sincera. Te acho a garota mais bonita que conheci. Digo, na adolescência já era ótima e observando bem agora, sinto algo em mim que me atrai pra você."
"Oh. Realmente? Sem piada?" Rei sentiu o coração bater velozmente e seu rosto corar de emoção. "Já que falou nisso, confesso que penso da mesma maneira. Quem diria que aquela menina chorona e birrenta de anos atrás ia se tornar uma mulher bela e maravilhosa sem deixar de lado a gentileza e bom humor que acalenta todos os corações. Usa...digo, Usa-chan. Sabe que gosto de você, mais do que uma amiga?"
"Eu também, Rei-chan. Gosto muito de você e queria saber se o sentimento é igual. Escuta, já beijou uma garota antes?"
"Admito que não, mas...se quiser experimentar, eu aceito. E é conveniente, pois a noite está tão clara e limpa e com as árvores ao redor, não acho que nos verão. Está pronta?"
"S-sim, eu acho. Feche os olhos, tá bem?"
Rei os fechou e foi chegando mais perto de Usagi. Ao parar, reparou na umidade dos lábios da amiga pela boca, mexendo-a contra a de Usagi, apreciando o doce gesto bem devagar. Usagi sentia a leveza da pele labial da morena e percebia como seu coração se acelerava a cada segundo. Era uma sensação como nenhuma que tenha tido, nem mesmo teve algo similar com seu ex-namorado.
A morena ia com tudo ao pressionar com suavidade sua boca com a da companheira, passando a tocar em sua língua. Ambas gemiam pelo prazer caloroso que trocavam levemente, sem desejarem parar. Cada sentimento positivo que nutrisse pela jovem à sua frente só ia aumentando mais, entendendo a mudança do coração em vez que quem estava diante dela não era só uma amiga especial, mas alguém com quem dividia tal ocasião e a qual queria manter eternamente.
"Você está gostando, Usa-chan?"
"Sim, está muito bom, mas...acho que desejo algo mais. Estaria a fim de...algo mais ousado?" E sem esperar por um sim ou não, Rei presenciou Usagi que bem devagar, ia tirando seu uniforme escolar de cima até embaixo. Tirou o sutiã, a calcinha, sapatos e meias até se ver totalmente sem roupa. Era uma visão que a moça de cabelo negro não esperava ver tão cedo, porém não protestou ou tapou os olhos de vergonha, só ficou parada perante a beleza diante dela.
"Caramba, Usa-chan. Sabia que era bonita e ficado cada vez mais nesses anos todos, mas agora, nem tenho como descrever. Você quer mesmo...aqui e agora que eu...?"
"Sim, claro, a menos que não me deseje. Você me quer, não?" Usagi perguntou se posando de modo sexy e suave.
Rei não foi capaz de aguentar mais um segundo sequer. Sem hesitar, tratou de se despir também até expor seu corpo totalmente nu na frente da loira. A seguir, se ajoelhou e segurou suas pernas, aproximando o rosto até a vagina de sua nova amante, indo a fundo nela com a língua, mexendo-a dentro do buraco de prazer dela.
"Ohhh. Ahhh, minha Rei. Sua língua é incrível não só na boca, mas em outros pontos. Vá em frente. Lambe minha buceta. Faça loucuras comigo."
"Tá bem, mas saiba que não pretendo parar. Quero comer tudo isso. Quero sua buceta só para mim, minha doce coelhinha."
"Isso, isso. Faça mais. Estamos peladas em público só no encalço de alguém nos flagrar, mas não ligo. Me dá muito prazer. Me faça mulher."
Rei ia cumprindo o pedido de Usagi, lambendo e esfregando sua intimidade mais a fundo, somente esperando pelo momento de despertar o ponto principal. Cada lambida que dava, ela apreciava mais estar junto de Usagi. Não podia crer que o cheiro e o gosto de uma mulher seria tão intenso ou atraente e por nada ia parar.
"Rei, você está gostando...de me chupar aí embaixo?"
"Se gosto? Estou adorando. Cada fibra do meu ser treme de excitação só de te tocar. Acha que está pronta pra soltar tudo?"
"S-sim, creio que sim. Só um pouquinho mais e..."
Foi quando um barulho foi ouvido num arbusto ali perto. Rei e Usagi precisaram parar pois como susto, se abraçaram em pavor, pensando haver um bisbilhoteiro ou curioso ali.
"Q-quem está aí? Fala logo." Usagi ordenou.
"Tenha calma, querida, pois na certa deve ser um gato ou esquilo ou um outro bichinho, eu espero." O barulho se deu mais uma vez e no lugar de um animal ou algo do tipo, era a mão de Usagi, Yuko.
"MAMÃE?"
"SRA. TSUKINO?"
"Bem, eu...ora, olá, meninas. Não quis interromper a...sua atividade."
Por essa Usagi não tinha como esperar. Sua própria mãe estava lá vendo as duas garotas nuas e abraçadas, e entretanto não parecia zangada ou indignada. Em lugar disso, tinha uma expressão rubra em suas bochechas como se fosse ela a flagrada.
"Mãe? O que faz por aqui a essa hora? Já ia pra casa quando Rei e eu...bem, quanto ao que está vendo, se deu assim, por acaso. Mas por que...?"
"Eu tinha saído pra comprar um pouco de verduras pois não tive tempo de dia e notando como demorava, aproveitei pra te procurar. Peguei um atalho pelo parque e escutei os gemidos. Não quis bancar a metida, mas os gestos eram tão atrativos que só ia dar uma olhadinha e sair. Qual foi o choque quando vi vocês duas transando em pleno parque. Sei que devia ter te chamado a atenção, mas em vez disso, fiquei pra ver e vocês duas pareciam tão felizes, e ia sentindo prazer no que faziam. Acho que durante esse tempo, me excedi." E parecia ser sério, pois Rei percebeu como as pernas da mãe de sua namorada escorriam algo úmido. A própria cara dela já dava pra ver o que sentia.
"Mãe. Isso quer dizer... o que penso ser?"
"Sim, filhinha. Confesso que fiquei com muito tesão e pra falar a verdade, quando te via nua no banho em casa, percebia como estava crescida, madura e...irresistível. Me perdoe, querida. Estou consciente de que uma mãe não pode ter pensamentos maliciosos em relação aos filhos, mas..."
"Mãe." Usagi chegou perto dela lhe segurando a mão com carinho. "Se for isso que quer e está desejosa, eu consinto." Yuko ficou confusa e aparvalhada pelo que tinha escutado.
"Usagi? Tem ideia do que fala?"
"Sim, mãe. Sei como deve sentir falta de prazer com alguém desde que papai se foi com Shingo e se puder deixá-la feliz, farei tudo que quiser porque você é minha mãe e junto com Rei, uma mulher extremamente atraente e linda de morrer, e também te amo muito."
"Usagi..." Yuko notara como sua filha lhe tinha uma grande afeição e disposição em poder deixá-la feliz, ressurgindo em seu interior aqueles desejos do passado. Ainda que um tanto hesitante, a mãe da jovem loira de duas tranças veio pra perto dela e deu-lhe um abraço aconchegante. Usagi gesticulou pra Rei juntar-se a elas e compartilhou da sensação que mãe e filha tinham naquela hora.
"Usagi, minha linda filha. Pode nunca ter sido uma aluna número um, mas fico contente de ter um coração sem igual, e Rei...ela tem sorte de você estar junto. Saiba que consinto o namoro de vocês. Só quero que sejam felizes."
"Obrigada, senhora Tsukino. Usagi é abençoada por ter uma mãe como você. Eu mesma cresci sem uma. Desde que me lembro, vivi só com meu pai até o dia dele morrer."
"Lamento por você, querida. Ah, eu já sei. O que acha de eu ser sua mãe a partir de agora?"
"O QUÊ? Isso...é sério? Sem brincadeira?" Rei não escondia o espanto por aquela proposta feito pela mulher que abraçava.
"Sem brincadeira, juro. Por muito tempo, desejei ter mais uma filha e como você e Rei são tão próximas, penso que seria a ocasião certa para ter mais uma. O que acha, Usagi?"
"Eu gostei. Pensa nisso, minha gata. Dessa forma, ficaremos mais juntas do que nunca. Quer minha mãe pra ser sua também?"
"Claro que quero. Obrigada, minha linda coelha e a você também...mamãe." Rei afundou seu rosto mais pra mais perto do corpo de Yuko, sem segurar o choro alegre vindo de seu coração. Usagi também se achegou próxima de sua família: a mãe e sua namorada/irmã.
"Mamãe. Se você quer a mim e Rei, então fique mais a vontade. Tire a roupa, por favor."
"Sim, mãe. Deixe-nos ver toda sua beleza e vigor."
Yuko ainda tinha certa hesitação por tal desejo, mas entendendo como suas filhas ansiavam, tratou de tirar completamente suas vestes, expondo-se nua por completo para elas. As duas jovens focaram com firmeza nas curvas e membros bem torneados da mulher mais velha.
"Uau, mãe. Como você é bela ao natural. Parece uma obra de arte."
"Concordo com Usagi. Tudo isso é só malhação e dieta? Nada de cirurgia?"
"Malhação, sim, mas nunca precisei de dieta. Sempre tive uma boa alimentação e por estranho que fosse, jamais engordei, nem quando fiquei grávida." Respondeu Yuko numa pose bem sensual. "E os meus peitos? Muito atraentes, não acham? Costumava amamentar muito a Usagi e creio ter algum leite sobrando. Querem um pouquinho?"
Rei e Usagi nem falaram nada: caíram de boca nos seios de Yuko e foram chupando sem parar, podendo sentir o leite materno vindo das tetas até suas bocas, se deliciando da bebida láctea fornecida pela mãe. Yuko gemia de prazer a cada chupada que sentia.
"Ohhh. Que coisa boa. Tinha me esquecido como era bom amamentar. Cada sugada me deixa doida de paixão. E então, minhas bebês? Gostando do leitinho da mamãe?"
"Uma gostosura, mãe. Leite de mãe é uma fonte forte de energia. Com razão eu bebia bastante."
"Acho saboroso também, mamãe. Fico emocionada por provar algo que nunca tive da minha mãe verdadeira, seja lá onde ela esteja."
"Eu lamento por isso, Rei, mas te prometo que nunca vai lhe faltar do meu leite, assim como o carinho e amor de mãe que você merece." A mulher afagou o cabelo de Rei, retribuindo com um beijo afetuoso. Usagi mostrou ter imaginado algo e bem malicioso pelo sorriso.
"Vamos fazer mais que isso. Mãe, se deite pra cima. Rei, coloque-se sentada sob o rosto dela."
Na hora, as duas obedeceram a loira, ficando nas posições indicadas. Yuko, ao ver a vagina de Rei sob sua face, tinha entendido. Rei se assentou o bastante para Yuko poder fazer a manobra. Usagi se deitou diante da clitóris da mãe e num gesto, mandou começarem, sendo que ela foi com a língua na parte íntima da mãe, lambendo, chupando e passando os dedos pra estimulá-la ao máximo.
"Ahh. Ohhh. Maravilha. Que gostoso." A mulher mais velha gemia ao notar a ação de sua filha em sua parte inferior, enquanto fazia igual com Rei, indo de língua e tudo contra a vagina da morena. Rei também expressava as sensações enquanto massageava seus peitos sem parar. Cada lambida era um passo mais perto ao ponto de gozar, não querendo ser interrompida de forma nenhuma.
"Nossa, que língua excitante tem, mãe. Se não soubesse, eu diria que já teve experiências assim."
"E tive, Rei. Quando tinha a idade de ambas, eu adorava transar com mulheres. Nunca foi lésbica, mas me enchia de tesão. Até com minha professora já tive um sexo animal."
"Verdade, mamãe? Nunca tinha conhecido essa sua faceta." Usagi falou sem parar de lambê-la na vagina. "Então, curtia transar com mulheres?"
"E como, isso até eu conhecer seu pai e me apaixonar por ele. Depois, me dediquei a ser só dele e acabei deixando tudo no passado, mas agora...essa vontade regressou com mais força. Ahhh, mulheres transando é algo louco e impagável. Nada como a sensação de belos corpos femininos se esfregando sem parar. Acho mais gostoso do que transar com homem."
"Isso porque como mulher, você sabe o que uma mulher gosta no sexo. N-não é bem assim, mãe?" Rei questionou ainda estimulada pelas lambidas. "Deve ser. Como está bom. Mãe, me come. Chupa minha buceta."
"Estou indo a fundo, querida. Usagi, preciso dizer que está me fazendo um excelente trabalho. Sabe como estimular os pontos mais secretos do prazer. Com certeza puxou a mim."
"Ficou feliz de estar assim, mãe, mas quero tentar outra coisa. Vocês duas, de quatro pra mim." Usagi falou como uma mestra à suas serviçais e como antes, sua mãe e namorada acataram a ordem. Yuko e Rei se puseram com as mãos no chão e posando como cães obedientes. Usagi ficou olhando para os traseiros delas e foi acariciando cada um intensamente. Beijava e passava a língua sem a menor inibição.
"Hmmm. Que macias. Suas bundas são tão quentes. Como amo bundas femininas, mas ainda falta um toquezinho delicado. Estão prontas?"
"Prontas pra quê, Usa-chan?"
"Sim, filha. Conta pra gente o que vai...AHHHHH."
"Ei, o que foi? Usagi, fez alguma...AHHH. TEM ALGO ME PENETRANDO." E havia mesmo, pois a jovem loira tinha enfiado os punhos fechados dentro dos traseiros de ambas as mulheres, indo com força total até chegar onde podia.
"Como é? Estão apreciando penetração com as mãos, suas vagabundas?"
"Se estamos? Usa-chan, n-nunca tinha percebido como tinha um lado tão libertino e depravado."
"Preciso concordar, querida. Jamais que tive tanto sexo bom nem nos meus melhores anos. Você sabe como deixar uma mulher pedir por mais e quero mais. Faça tudo que quiser, filhinha. Me faça sua vadia. Me trate como uma cadela. Quero ser fudida."
"Também quero, Usagi. Me mostre o quanto me ama me tratando como a vagabunda que sou. Me penetre. Enfia com mais força. Me fode."
"Com todo o gosto." Usagi enfiou com mais força as mãos pra dentro dos buracos inferiores delas, simulando o que há de mais intenso no sexo anal. Yuko e Rei gemiam sem cessar por fome e desejo de luxúria e paixão desenfreada. Não tinham nada em mente além do sexo fornecido por Usagi.
Ela foi no movimento dos punhos por diversos minutos, esperando pelo instante decisivo. Em certa hora, ao saber que ambas já iam gozar, tirou os punhos e as virou de peito pra cima, deitando entre elas.
"Estão chegando na hora decisiva? Se sim, quero estar junto de ambas. Mexam na minha buceta pois quero gozar também, meus amores. Vamos todas juntas."
"Sim, querida. Se prepare pois vai arder." Rei se pôs a mexer na parte mais íntima de sua namorada, indo de dentro pra fora buscando lhe dar todo o prazer que quer. Yuko seguia no mesmo fluxo, ao passo que Usagi mexia também na clitóris das duas amantes.
"Uau, que sensação incrível. Os dedos de vocês na minha vagina estão entrando como cobras numa toca. Vão em frente. Estou queimando."
"Não é só contigo, Usa-chan. Estou pegando fogo por dentro. Quero soltar tudo logo."
"Eu já estou quase conseguindo, meninas. Prontas pra disparar?" Ambas confirmaram para sua mãe. "No três. Um...dois...TRÊS."
"AHHHH, GOZO DELICIOSO." Gritaram simultaneamente, lançando uma jorrada de gozo bem distante, como uma mangueira de água de alta pressão. Ficaram gozando sem parar até caírem duras e se encostarem delicadamente umas nas outras. Yuko colocou os braços ao redor das suas filhas, trazendo-as pra perto dela como bebês recém-nascidos. Na mente das três, apenas a sensação de sexo bem realizado e sem se importarem como quem ou dos limites ultrapassados. a aquela altura, já não davam importância pra éticas, só no amor que sentiam.
"Uau, isso é que foi uma noitada." Usagi falou toda animada ao chegar em casa com a mãe e Rei.
"Nem me fale. Foi uma experiência maluca, mas adorei fazê-la. Obrigada por me deixarem passar a noite aqui."
"Não precisa agradecer, querida. Você é minha filha agora e família fica junta." Yuko comentou uma tanto avoado, olhando com ternura pra jovem morena. Rei retribuiu, abraçando sua nova mãe.
"Devo dizer que nunca pensei que passaríamos por algo assim num parque público e notaram uma coisa? Mãe, lembramos de pegar nossas roupas, não?"
"Claro, Usagi. Imagine se íamos embora sem pegá-las."
"Mas aí é que está o X. Pegamos as roupas, mas..." Ela fitou bem a mãe e a namorada, chamando a atenção delas para o ponto. "esquecemos de vesti-las."
Yuko e Rei rapidamente saíram de seu devaneio e viram que a observação de Usagi estava correta. Ao se olharem, mal continham a vergonha.
"Ahhh. É mesmo. Então quer dizer..."
"Que andamos pelas ruas e voltamos pra cá...nuas?"
"Sim, foi o que pareceu. Quando se ama, se faz loucuras, não acham?"
Realmente tinha se dado isso. Haviam pego as roupas, porém tão tomadas pela paixão e o sexo envolvido, nem se deram conta daquele detalhe. Em vista disso, tudo que puderam dar foi uma boa risada.
"Ha, ha, ha, ha. Como fomos bobas. Com a farra que tivemos, nem nos passou pela cabeça que esquecemos de nos vestir."
"Isso aí, mamãe, mas precisam reconhecer. Foi uma noite que nunca saíra da memória, e também divertida pra cachorro."
"Concordo com Usa-chan, mãe. Pra mim, foi a noite mais mágica e maravilhosa de minha vida, especialmente por ter uma namorada/irmã...e uma mamãe amorosa e carinhos, sem contar que é um fogo no sexo."
"Sou grata às duas. Fazia tanto tempo que não me sentia tão viva, tão vigorosa, tão...cheia de amor. Não me arrependo de nada do que fiz. Eu amo vocês."
Yuko seguro com força as duas jovem e juntou-as num abraço emocionante, beijando cada uma nos lábios. Usagi e Rei eram também gratas não só por ter descoberto o amor entre elas, mas por sua mãe se mostrar compreensiva, aberta pela relação delas e pelos horas de prazer erótico que lhe proporcionaram.
"Que gostoso estar com vocês. Ei, já sei. Rei-chan." Usagi segurou a mão da namorada. "Por que você não vem morar com a gente?"
"Eu? Quer que eu...está falando...?" Rei nem tinha como disfarçar o espanto da proposta.
"E por que não? Você me contou que está procurando uma nova casa, já que o prédio onde mora está sendo desocupado. Ia ser bom tê-la aqui. O que acha, mãe?"
"Eu gostei da sugestão. Desde que seu pai e irmão...se foram, tem estado um tanto solitário aqui e eu ia amar ter mais uma menina. Aceita, querida?"
"Se aceito? Bem, não estou bem certa. É um convite um tanto repentino e...Ah, que importa. Já achei em vocês uma família incrível e agora que aprendi a amá-las, não farei nada pra estragar isso. Claro que quero ficar, junto de minha namor...melhor dizendo, noiva e minha linda mãe e amante."
Ao escutar 'noiva', Usagi se encheu de emoção e alegria, buscando toda a força pra não chorar por palavras tão tocantes. Sem hesitar, abraçou Rei.
"Rei. Nem acredito no que escutei. Está me propondo...casamento?"
"Estou sim, minha vida. Decidi que quero viver cada dia de minha existência ao seu lado. Eu te amo demais e quero compartilhar esse sentimento. Mãe, tudo bem pra você se...?" Yuko nada respondeu, só gesticulou 'sim' com a cabeça, acompanhado de um sorriso bem franco.
"Rei-chan, eu te amo. Quero em casar com você sim, ainda que seja meio esquisito estar me propondo isso sem roupa alguma."
"Ops. Eu tinha esquecido. Que cabeça a minha."
"Ora, quando se ama, se faz o impensável." Yuko entrou no meio da conversa. "E querem saber? Eu me sinto ótima dessa forma. Amo como meu corpo se sente livre e leve sem roupas. Façamos assim: de hoje em diante, tirando os dias de frio e quando formos receber visitas, dentro de casa ficaremos peladas. Gostaram?"
"OBA. PELADAS." Gritou Usagi com um salto.
"Eu gostei. Adoro ficar nua. Dá uma sensação de energia liberada o corpo."
"Nossa. Que espirituosa, Rei. Vejo por quê Usagi é tão apaixonada por você. Só espero que quando se casarem, não esqueçam de mim."
"Claro que não, mãe. Ir pra cama sem você não seria o mesmo, sem contar como faz sobremesas deliciosas. Vamos juntas pra cama de agora em diante, não vamos?"
"Vamos, sim. Não ligo se ultrapassamos o limite do tolerável. Só quero estar com as duas mulheres que mais amo no mundo. Quem sabe até possamos repetir a noite? Onde poderíamos ir na próxima vez?"
"Mamãe, que mente suja a sua, mas devo dizer que tive a quem puxar e que é uma ideia genial. Quem sabe...numa construção abandonada?"
"Eu votaria numa piscina. Nos escondemos até fechar e daí, fazemos a festa. Que tal?"
"São boas sugestões. Temos de estudá-las bem. Agora, preciso fazer o jantar agora. Vão tomar banho agora?"
"Depois, mãe, pois queremos que se junte a nós no banho. Rei e eu temos dever de casa pra fazer. Vem, Rei-chan." A loira de trança dupla puxou sua namorada escada acima como que puxando uma mala pesada.
"Caramba, Usa-chan. Nunca te vi tão ansiosa pra querer fazer os deveres. Está queimando de febre?"
"Ha, ha, que engraçado. Não, Rei. Já que vamos nos casar um dia, quero mostrar pra minha futura esposa o quanto sou capaz de ser responsável com os estudos. Desejo lhe mostrar o quanto te amo sendo madura."
"Usagi. Não precisa me provar nada. Estou contente de você ser gentil, amável e consoladora de corações tristes. Já sou feliz só por estar junto de você."
"Talvez, mas quero provar que posso ser bem mais. Anda de uma vez." E tratou de levar Rei ao quarto pra começar os deveres. Yuko as olhava com orgulho e carinho nos pensamentos.
"Ah, crianças. Crescem tão rápido...e seus sentimentos também. É tão bom minha nenezinha ter achado alguém tão legal e doce, e mais maravilhoso ainda foi ter ganho uma nova filha. Posso querer mais na minha vida?" E Yuko voltou-se pra cozinha com satisfação, tendo em mente que aquela noite não ia terminar tão cedo.
FIM.
