Notas importantes: Twilight pertence a Stephanie Mayer. E a história original pertence a Kit .
CAPÍTULO 2
POV Bella
Em certo ponto da jornada, a chuva caiu em torrentes, encharcando-os e trazendo uma pequena medida de consciência para Bella, o suficiente para que ela pudesse ver onde eles estavam. Não ajudou muito ver o céu cinzento do final de tarde ou o chão, de longe, voando baixo. Tudo o que conseguiu foi ficar tonta de olhar para baixo, então fechou os olhos, o coração disparado pelo medo.
− Eu não vou deixá-la cair.
Ela ofegou com as palavras tranquilizadoras emitidas pelo seu captor. A surpreendia que ele se desse ao trabalho de tentar acalmar seu medo, surpreendeu ainda mais que suas palavras a acalmassem um pouco, Bella fechou os olhos mais apertados.
Bella não abriu os olhos, novamente, até que seus pés tocaram o chão, sua cabeça ainda estava nebulosa, mas os olhos eram capazes de focar. A sensação de terra firme sob as botas restaurou sua lucidez o suficiente para permitir que ela examinasse dissimuladamente a modesta casa de estilo mediterrâneo de dois andares, onde tinham descido. As telhas de terracota, mal eram visíveis contra a linha nebulosa do horizonte, e a fachada tinha um tom de cinza. Apesar de estar acima de um precipício com vista para o Pacífico, a casa parecia triste e sombria.
Enquanto aquele que ela tentativamente identificava como Edward caminhava até a varanda e pegava uma chave do bolso, ela contorceu-se contra o homem que a segurava, a clareza mental trouxe de volta o desafio. Bella grunhiu com o esforço, mas seu grilhão de ferro permaneceu inquebrável. Ela sentiu seu divertimento com a luta e parou de resistir, determinada a não fornecer ao necro entretenimento. Além disso, queria conservar sua força para que pudesse estar pronta para fugir quando a oportunidade se apresentasse. Agarrava-se ao pensamento de escapar, a possibilidade como uma tábua de salvação que a impedia de cair no choro.
Emmett a empurrou para os degraus e a forçou a passar pela porta que Edward tinha aberto. Dentro, persianas pretas cobriam as janelas, fazendo o que já teria sido um interior escuro, por causa do tempo chuvoso, escuro demais para seus olhos verem os detalhes. Ela podia ver as formas que adivinhou ser de móveis grandes, mas não teve tempo para se fixar neles porque Emmett a moveu até as escadas, empurrando-a quando ela afundou seus saltos.
− Devo levar você, ma belle?
A ameaça subjacente na voz suave, temperada com um sotaque francês, a impeliram para frente, escadaria acima. Ele pressionou contra ela por trás, a cada movimento um punhado de músculos sobressaía aumentando sua consciência de sua força física. O calor se reuniu em seu estômago com o contato constante e fez endurecer seus mamilos. Chocada com sua reação, ela tropeçou em uma parada perto do topo da escada, e Emmett a segurou, trazendo-a para perto de seu corpo.
Por um longo segundo, ficou tentada a se derreter em seus braços, mas a realidade de quão diferente ele era a impediu de fazê-lo. Sua pele estava muito mais fria do que a dela, muito mais fria do que deveria ser, mesmo considerando o tempo que passaram na chuva fria. Ela estremeceu por estar pressionada tão perto de um necro. Um forte arrepio a lembrou de que estava frio.
− O quarto está pronto?
Edward perguntou, tendo-os precedido nas escadas.
− Sim. Está pronto há muito tempo.
Na chegada, Bella colocou um pouco de espaço entre ela e Emmett, apenas o suficiente para permitir que sua mente clareasse. Ele devia estar hipnotizando-a para provocar essas reações. O Necro Sapiens possuía poderosas habilidades mentais e podia projetar seu magnetismo sexual à sua presa que o acharia irresistível. Mas por que se incomodar? Ele não tinha necessidade de atraí-la, ele já a pegara. Os três sabiam que ela não era páreo para dois vampiros mestres prontos para se alimentar dela.
Edward destrancou a porta com uma chave que tirou do bolso. Abriu-a, e Emmett a impeliu para frente. A boca de Bella ficou tão seca quanto o deserto quando passaram pela entrada. As venezianas pesadas bloqueavam a maior parte da luz do dia, mas percebeu que era um quarto. O pânico a invadiu enquanto as lembranças de fotos da alimentação dos necros, que tinha visto durante seu treinamento, desfilavam em sua mente. Visões dela mesma caída, enquanto seus captores embebedam-se com seu sangue, renovaram sua determinação em fugir.
Emmett aproximou-a da cama, e seu coração disparou em seus ouvidos. Ele parecia alheio a ela chutando e se contorcendo, continuando a avançar com um propósito. Em um último esforço para evitar que a prendessem na cama, ela fincou os dentes no pulso dele.
Com um movimento casual, ele se libertou de sua boca e ela caiu em cima da cama, onde bateu com força. A maciez do colchão suavizou sua queda, e ela saltou ligeiramente, olhando para ele. Sua visão ficou turva, como se estivesse atordoada. Ele pairava sobre ela, e uma visão diferente encheu sua mente, ele descendo sobre a cama ao lado dela, para explorar cada centímetro do seu corpo. Não com a intenção de se alimentar, mas de dar a ambos prazer.
Ela engoliu audivelmente, tentando apagar a imagem de sua mente, não querendo que o necro sentisse suas emoções.
Emmett se afastou na direção da porta, e Edward chegou no corredor, antes que ele o fizesse. De alguma forma, ela quebrou sua paralisia ao perceber que eles iam trancá-la. O pensamento a deixou novamente em pânico. Ela não poderia ficar confinada neste espaço escuro, apenas imaginando o que pretendiam fazer quando retornassem. Correu para a porta, alcançando-a no momento em que a chave foi girada. Em sua mente, ela podia ver Emmett removendo a chave e colocando-a no bolso.
A solidão e o medo associados deixaram suas pernas fracas, e se agachou no chão, olhando a maçaneta na escuridão, esperando ela abrir.
Depois de algum tempo, o frio a penetrou, e ela piscou, perguntando-se por que estava sentada no chão como um cão fiel à espera de seu mestre. Ela devia estar tentando escapar desse quarto e ir embora antes que o sol se pusesse, e os necros atingissem sua força total.
Com esse pensamento em mente, levantou-se, ainda insegura de suas pernas, e fez um balanço das suas armas. Eles não tinham tomado o seu cinto ou colete, então ainda tinha a espada, o pulverizador de água de alho e os crucifixos, que podiam ou não ser eficazes, dependendo de se acreditava – e temia − ou não, uma origem religiosa para o vampirismo, em vez de uma explicação puramente biológica. Tinha perdido a Beretta e o rifle, sem dúvida, na sala onde os necros haviam emboscado Sam e ela.
Com a determinação renovada pela preocupação do que poderia ter acontecido com seu parceiro, Bella examinou a porta em primeiro lugar, verificou a força das dobradiças, a espessura da madeira e a durabilidade da fechadura. Todos eram produtos de qualidade, tornando a porta uma barreira impenetrável, sem a chave ou um machado para quebrar o grosso carvalho. Ela poderia tentar cortá-la com a lâmina afiada da katana, mas seria inútil, e os necros viriam correndo antes que ela pudesse fazer qualquer progresso.
Bella moveu-se para as janelas que enchiam uma parede. O metal das persianas gemeu resistindo, quando tentou abri-las, mas persistiu, esforçando-se para enrolá-las. Um lado moveu alguns centímetros, mas se recusou a ir mais alto, e a outra veneziana não mexeu nada. Ou estavam enferrujados pelo desuso, ou os necros tinham feito alguma coisa para impedi-la de abrir as cortinas.
A única outra porta levara a um modesto banheiro sem janelas. Ela fechou a porta e voltou para o quarto principal, frustrada pela falta de progresso. O quarto podia muito bem ter sido uma fortaleza.
Precisando de tempo para pensar, Bella foi para a cama, afastou o pesado cobertor e sentou de pernas cruzadas. Tirou o capacete e jogou-o de lado. O som de vidro quebrando indicou que a luz de mineiro tinha quebrado. O que isso importa? O capacete era inútil para protegê-la. Sentindo um pouco de auto-piedade, ela puxou a colcha até o queixo, abraçou as pernas, ficando numa posição fetal, enquanto sua mente corria, tentando encontrar um meio plausível de fugir de dois vampiros mestres.
Bella moveu-se acordando de repente, despertada por um ruído que quebrou o silêncio. Ela endireitou-se para olhar ao redor do quarto, estremecendo pela cãibra que havia desenvolvido no pescoço por adormecer com o queixo no peito sob o calor do edredom.
O som voltou, e ela sentou-se. Era o raspar da chave na fechadura. Com velocidade motivada pelo medo, ela saltou da cama, a mão no punho da espada, pronta para atacar, esperando o som da abertura da porta, para abafar o barulho da arma sendo retirada de sua bainha. Quando a fechadura clicou, ela tirou a espada, movendo-se silenciosamente à porta. A cabeça marrom apareceu, levando-a a atacar com toda sua força. A raiva correu através dela, dando força para o arco da espada. Ela queria ver o necro cair pela sua espada.
A lâmina alojou-se em seu pescoço, vomitando sangue pela ferida aberta. Em vez de prazer, o horror tomou-a, matando seu ímpeto por sangue em um instante.
Os pratos caíram no chão quando Edward interceptou a espada, evitando que fosse mais fundo. Bella poderia ter dito que ele não precisava se incomodar. A visão do sangue e do seu rosto contorcido de dor a fez congelar, incapaz de matá-lo por completo. A lâmina afiada era suficiente, mas ela estava muito fraca. Talvez não fisicamente, mas emocionalmente definitivamente.
O suor deixou suas mãos lisas, e lançou a espada, dando um passo cauteloso para trás. Ela enxugou as palmas das mãos na apertada calça preta que vestia, o olhar fixo em Edward. Ele parecia calmo, apesar do sangue escorrendo do ferimento. Seus movimentos eram lentos quando ele pegou a espada, lançando-a sobre seu ombro para o corredor.
O treinamento incitou-a a mover-se, e ela o atingiu antes que estivesse recuperado, lançando-se para ele. Bella deu um soco no plexo solar, satisfeita com a lufada de ar que saiu dele. Então, franziu a testa, perguntando-se por que um necro teria ar em seu diafragma.
Ele caiu para frente, o rosto de giz branco. Bella aproveitou a vantagem empurrando-o com toda a força de seu corpo, planejando derrubá-lo no chão para que ela pudesse passar pela porta e, esperava partir da casa antes de Emmett pudesse detê-la.
Como ela tinha planejado, Edward se esparramou no chão, mas ela tinha subestimado sua força. Ele a segurou, e ela se esforçou inútilmente para escapar de suas mãos. Perdendo o equilíbrio, tropeçou e caiu em cima dele, imobilizada sobre ele de uma forma indecente, paralisada pelo choque.
− Estou interrompendo?
Ergueu a cabeça, seus olhos assistindo a presença escura de Emmett deslizar para dentro do quarto. Mesmo em um suéter de cashmere vermelho e calça cáqui, ele parecia do velho mundo. Transitava com um ar de um antigo. Bella renovou sua luta para escapar, mas Edward segurou-a facilmente. Dificilmente se poderia dizer que sua força recentemente tinha sido esgotada. A ferida já estava curada, à exceção de uma gota de sangue, pouco visível nos restos vermelhos que adornavam seu pescoço.
− Aparentemente, nossa hóspede não está com fome.
Nas suas palavras, ela desviou seu olhar dos olhos verdes de Edward para o conteúdo da bandeja que caíram quando o atacou. Seus olhos se arregalaram quando viu um prato e comida normal espalhados pelo chão de madeira.
Com movimentos graciosos, Emmett se juntou a eles, ficando apenas atrás de Bella. Seus dedos pairaram sobre seus ombros, e eles poderiam muito bem ter sido pesos de chumbo segurando-a, porque ela não conseguia se mexer.
Ele abaixou-se mais, trazendo a boca para perto de sua orelha. Seu olhar se centrou sobre Edward, mas as palavras pareciam destinadas a ela.
− Vai ter que ser agora, Edward, já que ela cortou você.
Um sorriso perverso curvou lentamente os lábios de Edward, e seus olhos castanhos brilharam com calor sexual suficiente para fazer Bella jurar que a temperatura tinha subido alguns graus.
− Sim, eu estou morrendo de fome.
− Você deveria ter um indulto antes que fizéssemos uso de seus recursos, mas sua atitude modificou nossas intenções.
Emmett não soou, absolutamente, como se lamentasse, quando encostou na parte superior de suas costas, empurrando-a para frente.
A boca de Edward se aproximava de seu pescoço, fazendo Bella choramingar. Até aquele momento, ela tinha sido displicente quanto ao fato de que a profissão escolhida poderia significar sua vida. O que ela estava pensando? Se pudesse fazer tudo de novo, voltaria para a escola de culinária e nos fins de semana e trabalharia na próspera cadeia de restaurantes de seus pais.
Seus olhos se arregalaram quando Emmett parou de cutucá-la para frente. Ela estava em um ângulo estranho, e um suspiro escapou quando a inchada ereção de Edward foi apertada contra sua vagina, suas calças pretas, muito justas, não forneciam uma barreira eficiente contra o pênis sob o jeans.
Emmett a reposicionou, inclinando seus quadris para trás assim sua vagina embalava a seta de Edward. Seus dedos agilmente despiram seu colete, e atirou-o de lado com um ar de desdém.
Um gemido lhe escapou quando ele se agachou atrás dela, segurando seus seios. A confusão a invadiu, junto com a culpa pela reação física de seu corpo. Seus mamilos endureceram sob suas carícias, tornando-se sensíveis ao toque mais leve.
Enquanto Emmett acariciava seus seios, Edward agarrou seus quadris, e puxou-a firmemente contra ele para que pudesse esfregar seu pênis contra o clitóris. Como ele o encontrou tão infalivelmente através do tecido, era um mistério que ela analisou durante alguns segundos, antes que o prazer levasse sua capacidade de raciocinar.
Quando Emmett puxou a bainha de sua camisa, Bella fez uma débil tentativa de detê-lo. Edward segurou suas mãos, e se recusou a soltá-las quando ela tentou se afastar. O material subiu, seguido pelas mãos de Emmett contra sua carne, a pele surpreendentemente aquecendo quando seu ventre foi pressionado, antes de deslizar para cima.
Bella gritou quando ele puxou a camisa acima dos seios e retirou o sutiã. As alças haviam afundado em seus ombros, deixando as áreas ardentes, mas os dedos se movendo rudemente em seus mamilos aplacaram a dor. Perdendo toda a prudência, ela jogou a cabeça para trás, revelando seu pescoço. Naquele momento, ela queria que Emmett tomasse sua alma. O pensamento devia tê-la assustado, mas em vez disso, alimentou seu desejo.
Edward continuou bombeando contra ela. Cada movimento dos quadris excitava sua carne inchada, e sua vagina estava encharcada com a necessidade. Ela não esperava que o ato pudesse ser tão prazeroso.
Ela não era a única a receber prazer. Quando Emmett moveu-se ligeiramente para segurar melhor seus seios, seu pênis pressionou a base da sua espinha. Sua mente se encheu de imagens dos três deitados nus na cama, com comprimento de Edward enterrado profundamente dentro de sua vagina, enquanto Emmett estirava seu ânus com seu pênis. As sensações experimentadas associadas às imagens mentais tornaram-se quase reais. Seus grunhidos e gemidos aumentavam seu prazer, empurrando-a até a beira. Tremendo, ela gritou quando foi tomada por um orgasmo. Edward empurrava contra ela, e Emmett continuou acariciando seus mamilos, mas ele mudou para um ritmo mais lento.
Ele se inclinou para frente, o queixo apoiado no ombro de Bella. Ela estava muito satisfeita para protestar, embora o bom senso estivesse retornando, pedindo para afastar-se deles.
− Satisfeito, Edward?
Ele balançou a cabeça, despenteando o cabelo dourado.
− Depois de esperar tanto tempo, eu não estou nem perto de me satisfazer, mas me curei. Eu posso me contentar.
O silêncio encheu a área, e Bella jurou que podia ouvir um relógio, mas não havia nenhum no quarto. A tensão crescia a cada segundo, e ela sentiu que algo importante estava sendo decidido.
Finalmente, Emmett falou.
− Por que negar a nós mesmos? Nossa convidada poderá satisfazer nossos apetites, totalmente.
Apertou seus seios com pressão suficiente para trazer uma mistura de prazer e dor, deixando-a ofegante.
− Todos eles.
Depois de um momento, Edward assentiu.
− Sim, ela o fará muito bem.
Seu olhar caiu sobre os seios nus.
− A Agência certamente fez algumas mudanças estéticas desde os primeiros dias. Há vinte anos, você teria sido um homem corpulento. Seu sangue teria nos sustentado, mas o pacote em que vinha não teria a mesma atenção.
A raiva a agitou ante a avaliação e palavras indiferentes.
− Isso é tudo que nós somos para você, não é? Uma refeição? Uma diversão rápida?
Ela cuspiu nele, e sua raiva lhe deu forças para afastar os ombros de Emmett.
− Eu sou apenas um saco de sangue, então me drene. Somente acabe com isso e não prolongue a tortura me violentando.
Emmett riu.
− Nós não lesamos um fio de cabelo da sua cabeça... ainda. O estupro é certamente um exagero.
− Não, não é. Você tem manipulado minha mente desde o momento que os encontrei.
Ela inclinou a cabeça para olhar Emmett.
− Se você não me matar agora, eu juro que vou encontrar uma maneira de escapar, mas não antes de tirar sua cabeça para a minha coleção.
A mentira descarada devia ter sido difícil de dizer, pois ela tinha problemas com falsidades, mesmo as menores, mas a raiva a fez soar convincente.
Seu rosto escureceu, e ele a pegou pela base do pescoço, inclinando sua cabeça para trás. Aproximou-se, raspando os dentes pela sua carótida. Bella fechou os olhos, preparando-se para sentir os dentes rasgando a carne. A antecipação se prolongou no tempo, até que seus nervos gritassem. Finalmente, ela abriu os olhos novamente, encontrando-o exatamente no mesmo lugar.
− Eu poderia ter o seu sangue.
Seus lábios acariciaram a pele sensível do pescoço.
− Seria fácil, ma belle, mas você irá durar mais tempo, se tivermos seu prazer junto com o nosso. O sexo significa que nós teremos que nos alimentar menos freqüentemente.
− Prefiro morrer do que deixar vocês me violentarem.
O pânico precipitou-se sobre ela, quando percebeu que pretendiam transformá-la em seu brinquedo sexual pessoal pelo tempo que agüentasse. Seria verdade? Poderiam se alimentar do prazer dela, bem como de seu sangue? Infelizmente, sua formação não cobria esse tópico em particular.
Era simplesmente outra maneira de torturá-la? Talvez tudo fosse um blefe, para conseguir uma descarga de adrenalina, então seu sangue bombearia mais intensamente quando bebessem dela.
Edward alcançou seus seios e beliscou os mamilos.
− Você vai morrer muitas vezes nos nossos braços, chérie, mas todas as mortes serão longas e prazerosas.
Ele compartilhou um olhar ilegível com Emmett.
− Para todos nós.
Ele afastou-se abruptamente, pondo-se de pé. Bella não conseguiu encontrar forças para resistir quando Emmett a puxou para cima. Enfrentou Edward, a cabeça inclinada, com Emmett atrás dela.
− Primeiro, você deve se limpar. Está cheirando a mofo da chuva.
− Vamos ver o que nós adquirimos
Disse Emmett.
− Vocês não me possuem.
Bella disse as palavras com tanta força quanto pôde, reconhecendo sua inutilidade. Ela não era páreo para eles e não podia escapar do que escolheram fazer com ela. Isso não significa que não iria lutar como o inferno para atrasar o seu destino.
− Sim, nós possuímos. Você pertence a nós para sempre, ma belle.
A voz de Emmett assumiu um tom frio para combinar com a temperatura do quarto, mas seus dedos foram gentis quando puxou o elástico dos cabelos castanhos dela. O cabelo caiu emaranhado abaixo de seus seios, e ela endireitou as costas, na esperança de esconder sua humilhação.
Edward fez um som de admiração, chegando a acariciar seus cabelos.
− Quando adequadamente vestida, você deve ser uma mulher bonita, chérie.
Ela virou a cabeça quando ele tentou tocar seu rosto.
− Eu acho que você nunca vai saber. Eu não tive exatamente a oportunidade de fazer as malas quando me sequestraram.
Sua risada foi muito sexy e cheia de alegria para a paz de espírito de Bella.
− Felizmente, a ocupante anterior deste quarto deixou muitas peças de vestuário.
Sua expressão ficou encoberta por um momento, mas quando piscou os olhos, estava despreocupada novamente.
− Irina tinha uma natureza generosa. Tenho certeza de que ela não teria se importado de emprestar a você suas roupas.
Bella tentou fugir, mas os braços de Emmett a seguraram, ancorando-a a seu peito.
− Eu não estou jogando o vestido para você.
− Claro que não.
Disse Emmett em um tom reconfortante.
– Preferimos vesti-la nós mesmos, petite poupée.
As aulas de francês do ensino médio lhe permitiram traduzir, e queimou de ressentimento. Pequena boneca. Apesar do aborrecimento, não conseguiu reunir a vontade para afastar-se dele quando foi conduzida ao pequeno banheiro, com Edward apenas um passo à frente deles. Quando encontrou seu olhar no espelho, ela viu pela primeira vez o medo do desconhecido. Mas o que a desconcertou foi a chama de excitação proibida em seus olhos. Certamente, ela não estava ansiosa pelas perversidades a que pretendiam submetê-la antes que o nascer do sol os obrigasse a voltar às suas camas. Ela não estava pronta para dois necros com intenção de usar seu prazer para o seu sustento. Não tinha passado muito tempo desde que ela tivera um amante.
Novamente, ela garantiu a si mesma que tinham feito algo com ela obrigando-a a agir dessa maneira. Ela não queria os dois vampiros em pé no banheiro com ela, independentemente de como seu corpo doesse por mais satisfação. Sua excitação era uma ilusão.
Beijinhos! Fui!
Att. Izzy Duchannes
