Notas importantes: Twilight pertence a Stephanie Mayer. E a história original pertence a Kit Tunstall.


CAPÍTULO 6

POV Bella

Minutos depois, ele se movimentou, levantando-se. Um beijo carinhoso na testa não conseguiu suavizar a despedida.

− Volte para casa agora, Bella. Tenho trabalho a fazer, e tenho certeza de que Edward se sente sozinho.

Sentindo-se rejeitada, ela apoiou-se lentamente em seus pés, olhando para ele. Quando se virou para sair, ele segurou uma de suas mãos e levou-a à boca, beijando os dedos.

− Obrigado, ma belle. Se eu não tivesse um prazo final, seria capaz de mostrar o quanto estou agradecido.

Ela deu um pequeno sorriso quando as emoções negativas a deixaram, mais uma vez substituídas pelo contentamento. Bella se vestiu e antes de sair do estúdio, voltou-se, descobrindo que Emmett já tinha começado, os ombros curvados enquanto se inclinava sobre sua mesa de trabalho.

Com um suspiro, ela fechou a porta atrás de si para voltar à casa. Suas diferenças não foram resolvidas, mas havia paz entre eles. O resto se resolveria com tempo.

Esse pensamento a trouxe de volta, e ela parou para olhar para o carro na calçada. Não havia tempo. Ela tinha que escapar deles. Era o que um bom agente faria. Claro, ela não era um bom agente, porque não poderia matá-los antes de fugir como devia, de acordo com as orientações a que havia dedicado sua vida nos últimos seis anos.

Com o coração pesado, ouvindo um relógio em algum lugar em sua mente, Bella voltou a percorrer o caminho de volta à residência. Ela não deve temer deixar este lugar. Saber o que o destino lhe reservava nas mãos de Emmett e Edward, no final, apesar da paixão pelo seu corpo, deveria estimulá-la a continuar lutando. Em vez disso, tudo o que queria era perder-se neles, ficar nesta casa pequena com Emmett e Edward para sempre, e deixar o resto do mundo desaparecer.

Quando entrou na casa, encontrou Edward enchendo a máquina de lavar louça. Em algum momento tinha tirado o avental e agora usava imodestas cuecas, tão apertadas que não deixavam nada para a imaginação. Não que ela precisasse sentir ou imaginar a aparência de seu pênis. Uma sacudida de excitação a percorreu, renovando a umidade entre suas pernas e despertando seu desejo.

Ele usava um sorriso maroto quando se virou para ela.

− Você se acertou com Emmett?

Um rubor ardente queimou-lhe o rosto, embora ela não soubesse o porquê. Talvez porque tinha acabado de foder com Emmett e agora estava pensando em pular sobre Edward. Ele saberia o que tinham feito? Sem dúvida, com seu sentido agudo de olfato, mas ele não parecia se importar. Não havia traço de ciúme na sua expressão. Seus olhos foram até a sunga, e viu que ele estava duro e pronto.

− Eu acho que sim... por agora, de qualquer maneira.

Colocando um braço ao redor de seus ombros, Edward dirigiu-a para a sala de estar, manobrando-a para o sofá estofado. Bella não resistiu quando ele se sentou, puxando-a junto com ele. Ela acabou enrolada no canto com as pernas sobre uma almofada entre eles, e os pés apoiados no seu colo.

− Você pode entendê-lo melhor agora?

Ela assentiu com a cabeça enquanto Edward segurava seu pé e começou a correr os polegares levemente para cima e para baixo da sola.

− É realmente verdade? Seus pais morreram na Invasão de Paris? Você o salvou como um humano?

Questionar a história de Emmett poderia ter irritado Edward, mas ele pareceu entender que ela não tinha dúvidas das palavras de seu amigo. Era apenas quase impossível captar a dimensão da tragédia, e ela precisava de uma confirmação de outra pessoa que havia testemunhado.

Seus olhos pareciam assombrados, e suas carícias não estavam mais coordenadas quando fixou o olhar na lareira apagada.

− Infelizmente, ele só falou a verdade. Foi um massacre, no verdadeiro sentido da palavra, chérie. Os vampiros não tinham chance, e sua família era particularmente vulnerável, pois seu pai não acreditava que realmente iria acontecer.

Edward voltou-se para olhar seu rosto com os lábios torcidos.

− Ele acreditava na bondade da humanidade, o coitado. Recusou-se a acreditar que os ataques estavam vindo, que os seres humanos exterminariam os vampiros uma vez que o mundo descobrisse sua existência. Até naquela tarde, Emmett me contou, ainda estava prevendo que os seres humanos e os vampiros poderiam coexistir em paz.

Ela não perdeu a amargura subjacente nas suas palavras, dando um ar áspero à sua natureza alegre o que provava que não era tão despreocupado quanto parecia. Quanto de sua fachada era o Edward real, e quanto era amargura, o vampiro com raiva que se ocultava sob a superfície? Sua garganta apertou no pensamento, perguntando-se se significava para ele algo mais que o sustento, mesmo após a sua vida amorosa.

− Eu não podia fazer nada para salvá-los quando os homens estavam ali com as armas, mas depois que partiram, peguei Emmett e Irina e os levei para a minha casa.

Com um encolher de ombros, disse.

− Você sabe o resto.

Bella inclinou a cabeça, mal consciente de seus dedos ainda acariciavam seu pé. Sua atenção estava voltada para a conversa em seu lugar.

− Você realmente deu-lhes sangue e quase morreu ao fazê-lo?

Edward concordou.

− Por quê? Você não os conhecia antes, não é?

Ele balançou a cabeça.

− Eu nunca os tinha visto antes, mas quando vi o que os humanos tinham feito com eles, senti que tinha de expiar as ações dos que participaram do ataque, fosse qual fosse a maneira necessária.

Lendo sua expressão fechada, Bella percebeu que o tema de seu ato corajoso e estúpido não estava mais passível de discussão. Em vez disso, ela virou para o delicado tema da irmã de Emmett.

− Então, você não conheceu Irina antes do...incidente?

Um sorriso suave curvou os lábios, cheio de carinho.

− Não. Estou certo de que ela era completamente diferente antes. A pessoa que eu conheci era doce e dócil, semelhante a uma criança. Irina era como uma boneca de muitas maneiras, mas houve momentos em que sua escuridão a consumiu.

O sorriso transformou-se em uma careta.

− Acho que ela estava se conectando com seu eu antigo nesses períodos, e não conseguia encontrar uma maneira de reconciliar suas duas metades sem enfrentar o que tinha acontecido.

Em resposta ao seu sofrimento indizível, ela estendeu a mão para tocar seus braços, na esperança de fornecer um pouco de conforto.

− Ela... Acha que foi demais para ela?

− Sim.

A resposta brusca parecia ser tudo o que ele ia dizer e o silêncio prolongou-se. Bella estava prestes a mudar de assunto quando ele acrescentou.

− Houveram períodos cada vez mais escuros perto do fim. Eu acho que ela estava tão desesperada para evitar a recordação completa de tudo que teve de fugir.

Fechou os olhos, claramente magoado pela lembrança.

− Ela lutou contra a necessidade de se regenerar, e entrou na luz do sol. Irina nunca dominou suas habilidades suficientes para controlar a reação natural do seu corpo à luz solar e outros perigos. Emmett disse que ela nunca se esforçou nos anos que antecederam os ataques de Paris.

O silêncio se estendeu entre eles novamente, e Bella deixou-o permanecer. Sua mente estava consumida tentando absorver tudo o que tinha aprendido, de conciliar o que ela tinha aprendido como agente com o que tinha observado com prisioneira. Emmett e Edward não eram nada parecidos com o que tinha sido treinada para pensar que os necros seriam. Eles não eram animais selvagens, conduzidos apenas pela necessidade de sangue, sem levar em conta as suas vítimas. Eles pareciam civilizados, bem educados e compreensivos.

Mas houveram necros na mansão que se comportaram como ela esperava. O que ela e Sam tinham encontrado no primeiro quarto era animalesco e brutal, com os restos mortais de suas alimentações empilhadas com desconsideração negligente.

A cabeça doía tentando conciliar tudo. Certamente, a agência estava apenas mal informada. Os agentes no começo devem ter sido tão brutais quanto acreditavam que eram os necros que destruíam, mas a Agência tinha evoluído, não tinha? Os agentes eram treinados para ser rápidos e metódicos, para eliminar seus objetivos o mais rápido possível. Existiam consequências duras para qualquer agente que brincasse com um necro antes de derrubá-lo.

Franziu a testa tentando lembrar se alguém já tinha sido julgado por crueldade com um necro. Havia um precedente para o estatuto, ou estava escrito simplesmente para apaziguar o público, e fazer a Agência parecer mais compassiva?

Eles estavam deliberadamente enganando o público sobre a verdadeira natureza dos vampiros? Ela tinha passado seis anos de sua vida perpetuando uma mentira? Ou Emmett e Edward eram as fraudes, apresentando as faces que queriam que ela visse, para acalmá-la e conquistar sua confiança? Era óbvio que receberiam mais nutrição se ela participasse ativamente das atividades sexuais. Seria tudo um plano elaborado para torná-la mais saborosa e gratificante?

Pulou quando Edward pressionou os polegares na sola do seu pé, concentrando-se em um ponto sensível. Seus pensamentos estavam tão absortos que quase tinha esquecido que ele estava segurando seus pés.

Ele estava com uma expressão séria quando se encontrou com seu olhar.

− Eu nunca vou te machucar, Bella. Eu não sei quais são seus pensamentos, mas posso sentir o seu medo e confusão.

Ele apertou o pé levemente.

– Causar dor em você é a última coisa que eu quero fazer.

As palavras foram mágicas, aliviando a tensão em seus músculos de forma tão eficaz que ela ficou em dúvida se ele não a estava comandando mentalmente. Bella recostou-se na almofada, e fechou os olhos com Edward massageando primeiro um pé, e depois o outro, com manobras lentas e deliberadas para fazê-la relaxar.

Elas também a acendiam. Bella arregalou os olhos ao perceber que, como se sua mente o guiasse, as mãos deslizaram pela sua perna, até chegarem a sua vagina, esfregando o tecido liso das calças de jogging. Um suspiro escapou quando ele empurrou de encontro a seu clitóris, mais uma vez usando suas habilidades especiais para encontrá-lo infalivelmente sob a barreira das roupas.

− Eu só quero te dar prazer, chérie.

Era como se o tempo não tivesse passado da sua última declaração. A sinceridade em sua voz ressoou através dela, e percebeu que suas dúvidas desapareciam. Bella não resistiu quando a mão de Edward foi para sua cintura e abaixou as calças. Ela levantou o traseiro para ajudar na remoção da peça, juntamente com sua calcinha. Com os olhos semi-cerrados de prazer, ela observou Edward mudar as posições, apoiando uma das pernas sobre o encosto do sofá, assim ele poderia agachar-se entre suas coxas. Suas narinas chamejaram quando ele aspirou seu cheiro, a centímetros da vagina.

Bella ofegou quando os dedos entraram em sua abertura, lisa pelo próprio suco, e os restos da satisfação de Emmett. Ele parecia despreocupado pela mistura, mergulhou outro dedo profundo dentro dela e elevou a cabeça, para tomar posse de sua boca em um beijo faminto.

A língua de Edward sondou seus lábios, deslizando suavemente para dentro para explorar a boca. Sua língua colidiu com a dele, timidamente engajando-se em um jogo de duelo, antes que o prendesse entre os dentes com uma leve pressão. Sua atitude era persuasiva, um contraste marcante com o estilo de Emmett, e ficou aliviada, sabendo que não iria confundi-los nas sombras de sua mente.

Ele afastou a boca, mantendo os dedos enterrados dentro da vagina, mas não os movia.

− Chérie, você tem gosto de canela. É estranho, porque eu tenho certeza que você não tinha quando veio para ficar conosco, mas cada vez que te beijo, é o sabor que sinto.

Ela franziu a testa, igualmente intrigada.

− Eu nem gosto de canela.

A risada fez tremer seu peito, roçando seus mamilos por apenas um segundo.

− O mistério se aprofunda.

Sua voz baixou uma oitava, e o tom se tornou levemente áspero.

− Eu suspeito que é uma associação mental. A canela é doce e picante ao mesmo tempo, como uma insinuação de mordida. Assim como você, Bella. Você pode ser mais doce que o mel, mas há sempre uma pitada de tempero picante logo abaixo da superfície.

O elogio a confundiu e encantou. Também a surpreendeu que pudesse nela o sabor de canela apenas a partir de suas habilidades mentais e impressões de seu subconsciente. Sem um elogio adequadamente bizarro para dar em troca, ela disse.

− Você tem gosto de bacon. Provavelmente porque você comeu o meu.

Os olhos de Edward brilharam, e ele riu de novo, mais uma vez escovando o peito peludo contra os mamilos rígidos. Se a blusa de moletom não os cobrisse, ele não poderia ter deixado de notar o quanto estavam eretos.

− Você deu-os livremente, chérie.

− Eu?

A nota em sua voz rouca mostrou mais de sua alma do que desejava, deixando claro que estava perguntando muito mais do que do café da manhã.

– Quanto foi a minha própria vontade?

− Tudo após o banho. Você sabe disso.

Repreendeu, seus olhos refletindo o desapontamento.

– Nós a manipulamos ligeiramente, mas você está aqui conosco porque você quer estar.

Bella balançou a cabeça, seu olhar que se deslocou até a porta.

− E se eu pedir para ir embora agora?

Seu rosto se contorceu, e ele respirou fundo, aparentemente para a coragem.

− Então você pode ir. Nós queremos que você deseje estar conosco, não que esteja aqui porque foi forçada a isso.

Seus olhos perfuraram os dela, e falou baixinho.

− Você está liberta da escravidão imposta por Emmett para mantê-la no nosso território. Você pode ir aonde quiser.

Um silêncio tenso encheu a sala quando Bella olhou para a porta antes de voltar para Edward.

− Eu estou exatamente onde eu quero estar.

Seu suspiro de alívio foi audível, embora sua expressão refletisse confiança. Com um sorriso, ela deslocou o quadril.

− Embora, você não esteja onde eu quero.

Ele mexeu os dedos dentro de sua vagina, enviando ondas de choque irradiando ao longo da parte inferior do seu corpo.

− Não?

Ela balançou a cabeça.

− O seu pênis deve estar... exatamente onde os dedos estão.

Para enfatizar seu ponto, Bella contraiu os músculos, tentando expulsar os dedos.

Edward balançou as sobrancelhas para ela quando retirou os dedos lentamente, trazendo-os ao nariz para sentir seu perfume antes de se sentar na posição vertical. Seus dedos deslizaram provocando sobre as costelas dela, fazendo-a contorcer-se com impaciência.

− Por favor, Edward.

− Como posso recusar uma mulher bonita?

Ainda assim, ele não fez nenhum movimento para se ajoelhar entre as pernas abertas. Seus dedos foram para a bainha do moletom, elevando-o sobre os seios. Com um grunhido de impaciência, ela se lançou em uma posição desconfortável, levantando os braços para que ele pudesse remover a peça. Assim que ele jogou-a sobre seu ombro, ela afundou no sofá novo, sustentando a cabeça no braço.

Seu corpo estremeceu com antecipação, e Bella prendeu a respiração. De cabeça baixa para os seios, rolou um mamilo entre os lábios maduros. Edward provocou o pico de sensibilidade por alguns segundos antes de chupar profundamente na boca, pastando com os dentes. Ela enrolou as mãos em punhos, lançando os quadris, procurando alívio.

Edward moveu a boca de um seio para o outro, prolongando a tortura, mas de uma maneira agradável. Bella se arrependia de tê-lo incitado a retirar os dedos de sua vagina. Eles não eram iguais ao seu pênis, mas poderiam preencher pelo menos uma parte do vazio doloroso em suas dobras. Ele mordeu o mamilo com força, e ela gritou, encontrando todas as sensações centradas no botão. Foi excelente ter a boca no mamilo, alternadamente, sugando e liberando, sacudindo levemente e mordiscando. Nunca antes ela havia experimentado essas sensações a partir apenas dos seios. Seu estômago estremeceu, e o ventre apertou enquanto sentia um orgasmo surgindo.

Reflexivamente, ela relaxou as mãos e segurou em suas costas enquanto ele despiu-se, antes de finalmente ajustar-se entre as coxas separadas. Durante esses segundos ele afastou a boca de seu mamilo, mas ainda o sentia mamando nela e se maravilhava com suas habilidades.

No momento em que Edward voltou para a sua mama, o mais leve toque provocou um orgasmo. As convulsões varreram sua vagina, juntamente com uma inundação de excitação, e ela arqueou os quadris para trás e ao mesmo tempo, buscando mais. Ele colocou o seu pênis dentro dela quando o clímax a invadia, usando o espasmo dos músculos em torno dele.

Ele começou a bombear dentro dela, e o aumento do prazer, alimentou o orgasmo, prolongando-o. Uma leve mordida no seio renovou a sensibilidade da área, e os dedos sondaram seu ânus, acariciando levemente sobre o botão enrugado. Seus olhos se arregalaram com a sensação, porque suas mãos estavam apoiadas sobre o braço de sofá em ambos os lados da sua cabeça. Como ele poderia estar...

− Ah, isso é incrível.

As perguntas voaram para fora de sua mente quando ele penetrou seu ânus com o polegar, encontrando a entrada do canal e esperando, embora não tivesse usado lubrificante. Devia ser algum truque da mente que usava em conjunto com a mão fantasma.

Ao mesmo tempo, o orgasmo aumentou na intensidade, a espiral a atravessou até que se perdeu na voragem. Edward continuou bombeando dentro dela, o seu pênis esticando a vagina ao seu limite. O dedo em seu ânus e boca em seu seio estavam misturados em uma sensação por todo o corpo. A tentativa que fez para se concentrar e separar cada ação, mostrou-se impossível.

Com um grunhido, Edward culminou dentro dela, liberando ondas de líquido quente. Quando atingiu o ponto máximo, um novo nível de libertação tomou conta dela, fazendo parecer que cada molécula de seu corpo se separavam. Soluços escaparam de sua boca, e segurou-se firme a Edward, afundou as unhas nas suas costas, num esforço para evitar se perder.

A tonalidade cinza encobriu sua visão enquanto seu corpo tremia com a força da vinda. Os olhos fixos em Edward, que com o olhar carregou-a a um vórtice negro. Quando foi, seu último pensamento era que não iria sobreviver à experiência, mas não poderia se importar menos. Que maneira maravilhosa de ir.


Beijinhos! Fui!

Att. Izzy Duchannes