Notas importantes: Twilight pertence a Stephanie Mayer. E a história original pertence a Kit Tunstall.
CAPÍTULO 10
POV Bella
Bella olhou, brevemente, quando a porta do laboratório abriu. Ela estava tão acostumada a ver pessoas vinte e quatro horas por dia, que deu pouca atenção a Sam quando ele andou para conferenciar com o Dr. Newton. Em vez disso, ela voltou sua atenção para a refeição, muito para seu desgosto, que ele compartilhou audivelmente.
− Por que diabos ela está sugando o sangue daquela bolsa? Swan é um sanguessuga do caralho agora?
− De modo algum, mas ela tem que fornecer a nutrição adequada para o embrião.
O Dr. Newton não pareceu pensar duas vezes sobre partilhar informação com um agente humilde. Ele estava ainda claramente muito animado sobre o seu estudo para ser discreto.
− O sujeito comeu grandes quantidades de alimentos, mas não ficava saciado. Durante o período de três dias, ela perdeu sete quilos, enquanto isso desenvolveu desejo de comer carne crua. Isso serviu para satisfazê-la ligeiramente, mas não foi suficiente. Ela continuou a perder peso, até que comecei a dar-lhe sangue no início desta semana.
Bella viu Sam fazer uma careta, mas não se preocupou com sua opinião. Em sua mente, ela considerava a ingestão de sangue um pouco repugnante, mas seu corpo ansiava por ele, e seu filho precisava. Talvez tivesse sido melhor para ambos se ela tivesse morrido de fome, mas o instinto de sobrevivência não iria deixá-la tomar esse caminho.
− Ok, eu entendo, mas ela tem que beber? Você não pode dar-lhe uma transfusão?
− Negativo. O sangue deve ser ingerido por algum motivo. Ela mostrou pouca resposta quando foi dado por via intravenosa. Mesmo bebendo como faz agora, consumindo cerca de três litros por dia, ela ainda perde peso, enquanto experimenta letargia e náuseas constantes.
− Eu tenho certeza que ele não veio aqui para ouvir sobre o meu estado.
Disse quando terminou o último saco de sangue. As tiras que a prendiam confinada à cama a impediam de mover a bolsa. Bella amaldiçoou o controle que tinha imposto a ela quando o assistente retirou a bolsa vazia.
Sam observou o processo, com evidente desgosto, cautelosamente se aproximando da cama. Ela não se preocupou em olhá-lo quando parou perto de seu lado. Seria necessário muito esforço, e não podia imaginar que ele tivesse alguma coisa a dizer que ela quisesse ouvir.
− Eles descobriram o vazamento no escritório L.A. Foi agente Crowley.
Ele se mexeu, afastando o olhar dela enquanto o assistente limpava sua boca com um pano úmido para remover as gotas de sangue.
Bella ficou surpresa, considerava o agente em questão como um verdadeiro discípulo da causa, mas não tinha energia suficiente para expressar emoção.
− Entendo.
− É óbvio que você não estava em conluio com os necros e Billy reconhece isso.
Ele revelou seu desconforto passado uma mão grande pelo cabelo.
− Ele falou com Mallory, a convenceu a dar-lhe outra chance.
Ela ainda encontrou forças para virar a cabeça em sua direção.
− Quais são as condições?
− Você sabe os termos.
Os olhos se moveram para seu abdômen, onde pequenos movimentos tinham começado apenas nos últimos dias. Parecia ridículo com seu quadro de magreza, mas era uma prova de vida.
− Você já está aqui há duas semanas, e parece meio morta. Eles não estão dedicando nenhum pensamento para você por causa de seu status de agente suspensa. Dê-lhes o que querem, e vão cuidar de você, e poderá continuar com a sua vida.
− À custa do meu filho.
Seus lábios apertados.
− Não, obrigado.
− Droga, Bella, você não pode realmente querer essa coisa. Eles a violentaram!
− Não.
Ela disse calmamente.
− Não foi assim.
Sam bufou.
− Você não sabe o que está falando. Você é um agente treinado para matar. Você não teria voluntariamente os deixado... tocá-la.
Manchas vermelhas marcaram seu rosto, e um tic acima do olho traiu sua raiva.
– Os fodidos fizeram alguma coisa com a sua mente.
Ela balançou a cabeça.
− Não. Eu os amo, Sam, e quero este bebê. Eu não posso simplesmente abandoná-lo para a Agência usá-lo para estudo e dissecação enquanto sigo meu caminho, buscando os fios de uma vida que eu não quero mais.
Vendo a descrença em sua expressão, ela acrescentou.
− A Agência mentiu para nós os agentes e todo o mundo, sobre tantas coisas. Espera-se que nós exterminemos os necros, mas somos apenas as ferramentas do seu ódio, nada melhor do que os nazistas que facilitaram o genocídio dos judeus.
− Isso é insano. Nós fazemos o que devemos.
Suas mãos apertaram-se em punhos ao seu lado.
− Às vezes, também por prazer. Eu mataria ambos por bagunçar a sua mente como eles fizeram, e não tem nada a ver com o dever.
A voz de Bella era um sussurro quando ela fechou os olhos.
− Estou cansada. Você deve ir agora.
− Você não pode realmente amá-los, Bella. Eles são animais.
− Com certeza alguns são, como alguns seres humanos são. Ser um necro não os torna mal, ou mesmo uma ameaça, necessariamente.
Um longo suspiro escapou dela, e abriu os olhos novamente.
− Eu sei que você não pode acreditar, mas você tem dedicado sua vida a uma mentira. Eu prefiro morrer do que fazer o mesmo. Estou muito grato a Emmett e Edward por me levarem. Se não o fizessem, eu poderia nunca ter descoberto a verdade.
Com voz suave, acrescentou.
− Eu poderia nunca ter conhecido o amor.
− Você tem que saber que eu...
O som de tiros no corredor cortou o que Sam poderia ter dito. Ele virou em direção à porta principal do laboratório, com a mão no quadril, pegando a arma.
O coração de Bella disparou com excitação, e ela jurou que podia sentir Emmett e Edward mesmo antes que a porta de metal voasse de seu quadro para revelá-los. Um pequeno sorriso ergueu seus lábios. Eles estavam vestidos com coletes Kevlar e vestiam roupas pretas. Pareciam prontos para a batalha, mas era tão incongruente com o que sabia deles que era difícil não rir.
Sua alegria terminou quando Sam atirou contra eles, apontando para as áreas do corpo não cobertas pelos coletes. Felizmente, seus reflexos rápidos pareciam dar-lhes habilidade de evitar seus tiros, e eles continuavam vindo, usando expressões idênticas de determinação.
Sam não hesitou, sua atitude mostrava a mesma determinação, sua atenção não desviou deles, mesmo quando Newton e seu assistente fugiram do laboratório, gritando por socorro. Como Edward se aproximava, ele apertou ainda mais a pistola.
Emmett acenou com a mão.
− Afastem-se. Nós não temos nenhum desejo de te machucar.
− Vocês não vão levá-la.
− Sam, eu quero ir com eles. Fique fora disso.
Ele não olhou por cima do ombro, mas sua voz parecia vir diretamente a ela.
− Você está confusa, drenada de força por esse maldito parasita dentro de você. Estou tentando protegê-la.
− Obrigada, mas eu não quero ser protegida deles.
Bella encontrou o olhar de Emmett, e então o de Edward.
− Eu os amo.
− Você não os ama!
A pistola oscilou ligeiramente, e um tremor visível o percorreu quando Edward fechou a distância entre eles, o peito pressionado contra a arma.
− Cai fora, sanguessuga, ou eu tomarei sua cabeça.
Um sorriso amável atravessou seu rosto.
− Sua devoção a Bella é comovente, e eu poderia ser capaz de gostar de você em outras circunstâncias.
O sorriso desapareceu.
− Agora, eu estou achando difícil, pois você está tentando me manter longe dela. E ela nos pertence.
Sam disparou a arma, fazendo com que Edward caísse para trás quando o colete absorveu a bala. Aproveitando a distração, Sam moveu a arma a um ângulo superior, direto na face de Edward. Bella ofegou quando seu parceiro comprimiu o gatilho, mas não precisava se preocupar. Emmett intercedeu, arrancando a arma de Sam, antes que ele pudesse terminar o disparo. Com um grunhido de desprezo, atirou-a sobre o ombro, e o agente pegou sua espada.
Edward tomou-a de Sam com facilidade, claramente ileso da força da bala. Bella entorpecida questionou se ele teria uma mancha roxa como um ser humano teria, mas o pensamento mundano fugiu quando Sam lançou-se em Emmett. Ela queria emitir uma advertência a seu ex-parceiro, para evitar que ele se ferisse, mas já era tarde demais. Emmett o levantou facilmente, jogou-o do outro lado da sala, através do vidro de um armário de fornecimento de medicamentos e instrumentos.
Antes que ela pudesse absorver totalmente o que havia acontecido, Edward estava ao seu lado para livrá-la das amarras. Com sua ajuda, ela saiu da cama, inclinando-se contra ele para apoiar-se. Suas pernas estavam muito fracas para sustentá-la, mas não se preocupava em ficar de pé sozinha, de qualquer maneira. Tudo o que queria era que eles a abraçassem.
Em vez disso, teve de se contentar com Edward a levantando em seus braços e seguindo Emmett correndo do laboratório. O alarme soou no corredor, e piscaram as luzes âmbar das lâmpadas estrategicamente colocadas posicionados em intervalos regulares no corredor. Passos correndo soavam atrás deles, mas Bella não via ninguém aparecer em torno da curva, porque Edward estava correndo muito rápido.
Sua energia estava muito fraca, o que tornava difícil para Bella seguir a sequência dos eventos. Adiante, viu Emmett controlar dois agentes, desarmá-los e deixá-los deitados no chão de ladrilhos para permitir a saída deles. As portas principais apareciam, e ela prendeu a respiração enquanto se aproximavam, esperando algo para detê-los, pois eles estavam muito perto.
Deu um suspiro profundo quando passaram do limiar para a noite. Sem perder tempo, Edward imediatamente levitou, assim como Emmett. Ela agarrou seu pescoço apertando instintivamente. Mesmo sabendo que ele não a soltaria, não podia evitar o medo de cair.
Quando eles atravessaram o céu noturno, as luzes da cidade espalhavam-se abaixo deles. Bella ficou maravilhada com o quão fácil foi a fuga. Se ela tivesse estado em uma forma física superior, ela teria conseguido fugir com facilidade?
Edward começou a descer, e Bella olhou para baixo para ver o seu destino, árvores muito grandes em um parque da comunidade. A área de jogo estava silenciosa e solitária, um poste fornecia iluminação fraca. Logo que seus pés tocaram o chão, ela caiu de novo contra Edward respirando profundamente. O exterior cheirava maravilhosamente, especialmente depois de ter estado presa no mesmo laboratório pelas últimas duas semanas à mercê de Newton e qualquer procedimento que ele escolhesse para ela.
Emmett tirou-a de Edward, puxando-a para seus braços, enquanto sussurrava seu nome várias vezes, com voz grossa e lágrimas reprimidas. Finalmente, ele recuou o suficiente para olhá-la, seu rosto uma máscara de preocupação.
− Você está fraca, ma belle.
Ela assentiu com a cabeça.
− É o bebê. Ele está usando todos os recursos disponíveis.
Edward aproximou-se deles, colocando a mão sobre seu abdômen dilatado.
− É impossível.
Dirigindo um pequeno sorriso, ela disse.
− Eu também pensava assim, mas claramente não é. Eu o vi muitas vezes no ultra-som, então não há dúvida de que ele está aqui. Confiem em mim, eu não fiquei assim com massa de rosquinha frita.
Sua piada caiu no vazio, os homens por demais absorvidos em tocar seu abdômen, onde o bebê gentilmente chutou contra suas mãos.
− Você tem alguma idéia de como é raro para um vampiro encontrar uma correspondência genética, chérie? Somos férteis, é claro, mas a menos que o nosso DNA seja compatível com o sistema imunológico da mãe, ataca o material genético estranho, impedindo a formação de gravidez.
Ele esfregou a barriga em um pequeno círculo.
− Eu só conheci outro casal de vampiros que eram compatíveis.
− Meus pais.
Disse Emmett, finalmente, fechando a boca. Parecia ter se travado em uma posição semi-aberta permanentemente.
Bella arregalou os olhos.
− Você nasceu deles?
Ele balançou a cabeça.
− Irina e eu.
− Presumi que um de seus pais tinha sido transformado e, em seguida, fez o mesmo para o resto de vocês, para mantê-los vivos para sempre.
− A suposição lógica.
Ele deu de ombros.
– Não conhecíamos nada sobre genética, quando eles estavam vivos, mas papai sempre assumiu que era porque ele era antepassado da minha mãe que poderiam ter filhos. Não é esse o caso, como sabemos agora. É ainda um mistério por que algumas estirpes do vírus são compatíveis quando outras não são. Na verdade, é raro um pai ser compatível com seus descendentes, por isso não tem nada a ver com a estirpe particular.
− Eu não me importo como aconteceu.
Bella colocou as mãos sobre as deles em seu abdômen.
− Estou tão feliz que aconteceu.
Respirando profundamente, ela abordou um tema que temia ser sensível.
− Mas qual de vocês é o pai?
Emmett e Edward trocaram um olhar antes de retornar sua atenção para ela.
− Nós não sabemos. Nós nunca poderemos saber.
Disse Edward.
− Nós dois somos. Obviamente, um de nós é o pai biológico, mas sem o nosso vínculo, nossos sonhos compartilhados, não a teríamos encontrado Bella. Não haveria um bebê sem nós dois... sem você Bella.
Emmett encolheu os ombros.
− Eu não me importo quem gerou. Ele é meu filho.
− Meu filho!
Um brilho nos olhos de Edward mostrou o seu prazer, mas desapareceu de repente.
− Você não pode fazer isso, Bella.
Sua testa franziu confusa.
− O quê?
Ele parecia feliz com o bebê, mas sua expressão contava uma história diferente, pois as palavras cortaram seu coração.
− Nenhum ser humano deu à luz a um bebê vampiro. Você não irá sobreviver ao processo.
Seus olhos a analisaram da cabeça aos pés.
− Você será drenada, a ponto de colapso só para nutri-lo. Você não poderia sobreviver ao nascimento em seu estado atual.
Ela deu um passo para trás afastando-se de Emmett, de alguma forma conseguindo manter-se sozinha, cruzando os braços sobre o peito.
− É um pouco tarde demais para mudar as coisas agora. Eu não vou fazer um aborto.
− Não se zangue, ma belle. Edward está apenas preocupado com você, como eu.
Emmett precisou limpar a garganta antes de continuar.
− Nós não queremos perdê-la novamente, mas não estamos sugerindo um aborto.
− Então o quê?
− Você precisa se transformar imediatamente. O processo a encherá de força, e você será capaz de sustentar nosso bebê e a si mesma.
Bella viu a preocupação nos olhos de ambos, podia senti-los formando argumentos para contrariar a sua inevitável resistência à ideia. Era quase divertido dizer em um tom claro.
− Ok.
− Se você não fizer isso, você vai morrer.
Edward interrompeu-se, piscando.
− Você disse ok?
Ela assentiu com a cabeça, um sorriso forçado nos lábios.
− Eu disse.
− Eu pensei que você não queria isso.
Os olhos de Emmett revelavam sua confusão, juntamente com um traço de esperança. Sua cabeça girava, e Bella deu um passo em frente, apoiando-se neles para se manter em pé.
− Eu não sabia o que eu queria, mas eu sei agora. Eu tive muito tempo para pensar, enquanto estive presa no laboratório.
− Gostaríamos de ter vindo mais cedo, mas os sonhos não eram específicos o suficiente para revelar um local até a noite passada.
Bella tocou os lábios Edward, cortando-lhe a palavra.
− Imaginei que era algo assim, amor. Eu nunca duvidei que viessem por mim. Eu só estava com medo de que não seria a tempo.
− Nada pode nos afastar de você.
Emmett os aproximou.
− Agora não, nem mesmo a morte.
Foi mais fácil do que pensava render-se ao processo. Embora ela já tivesse decidido se tornar um vampiro para que pudesse estar com eles para sempre, parte dela se perguntava se seria capaz de abandonar tão facilmente a sua humanidade. Com Emmett e Edward a segurando entre eles, as bocas prontas em cada lado do seu pescoço, ela descobriu o medo se desvanecendo. Ela não estava perdendo a sua humanidade, ela só iria aumentá-la.
Seus dentes perfuraram sua pele ao mesmo tempo, trazendo um breve lampejo de dor que logo se transformou em doce calor, como uma droga pesada que fluía por suas veias, espalhando-se das mordidas. Eles sugaram o sangue em conjunto, as mãos vagando sobre seu corpo, despertando um tipo diferente de calor, que ficaria feliz em matar com eles assim que estivesse forte o suficiente.
As bocas deixaram seu pescoço, e Emmett foi o primeiro a trazer-lhe o pulso à boca, cortando a veia com a sua presa. Bella apertou a boca na ferida, sugando o sangue e deglutindo, uma vez que corria em sua boca. Ele começou um verdadeiro rio, mas rapidamente transformou-se em um córrego, antes de secar completamente. Quando Emmett retirou seu braço, o pulso Edward estava lá para tomar o seu lugar, e repetiu o processo até que a ferida foi fechada, e ele deixou cair a mão ao seu lado.
Uma sensação de flutuação encheu sua cabeça, e o calor inundou seu corpo, começando a queimar um pouco, como a picada de um músculo muito exercitado após um treino intenso. Não era exatamente doloroso, mas não incitava qualquer entusiasmo por ela. Em vez disso, sentiu-se sufocada, com um desejo crescente de eliminar todo alimento que havia consumido, e as convulsões tomaram seu corpo. Ela gritou, e eles a abaixaram para o chão. A relva macia forneceu uma almofada para ela quando se contorceu sob o ataque. Edward e Emmett ficaram ao seu lado, segurando suas mãos, seus olhos espelhavam a sua dor.
De repente, a queimação parou, substituída por uma sensação de gelo correndo em suas veias. Ela mal tinha registrado a sensação quando desapareceu, substituída por uma sensação refrescante, como uma bebida fria em um dia de calor. Seus sentidos tinham aumentado de sensibilidade dramática, e ela podia sentir o cheiro de sangue nas proximidades, mas não experimentava fome.
− Não é como eu pensei que seria.
− Como assim?
Emmett afastou seu o cabelo da testa, os olhos ainda refletindo uma medida de preocupação.
− No nosso treinamento, fomos ensinados que os recém-convertidos necros atacam a fonte mais próxima de sustento, mas eu não estou sentindo sede de sangue. Eu me sinto como sempre, na verdade, exceto mais forte.
− Outra coisa que eles ensinam errado.
Disse Edward.
Movendo-se lentamente, Bella sentou-se, avaliando sua força enquanto o fazia. Embora ainda um pouco fraca, já se enchia com um renovado vigor. Pela primeira vez em dias, ela não parecia estar oscilando às portas da morte.
− E agora?
− Nós corremos.
Disse Edward, torcendo os lábios.
Ela suspirou.
− Eu acho que nós temos que deixar para trás a casa nos rochedos.
− Sim, ma belle. Essa é a nossa existência.
Emmett ficou de pé ao mesmo tempo como Edward, e depois ambos a ajudaram a levantar-se, certificando-se que estava estável antes de relaxar o aperto.
− É frustrante, mas você ainda vai descobrir que a vida pode ser feliz e útil, mesmo quando há pessoas no mundo que nos matariam à primeira vista.
− Eu nunca duvidei que seria feliz com vocês.
Edward deu uma risadinha.
− Nunca, chérie?
Bella se contorceu.
− Ok, talvez no começo, quando pensei que vocês iriam me drenar até secar.
− Ou fodê-la até a morte.
Emmett interrompeu.
− Também.
Baixou a voz enrouquecida.
− Acontece que não seria um mal caminho a percorrer.
− Você não terá que temer a morte agora.
Disse Emmett.
Um triste sorriso cruzou seu rosto.
− Meu querido, nós ainda temos que nos preocupar com a morte, com a NCA lá fora.
− É sempre uma possibilidade, mas não vamos nos debruçar sobre isso.
Edward pôs o braço em volta dela, puxando-a para mais perto.
− Em vez disso, vamos pensar no futuro e nas formas, como vamos amar uns aos outros.
− E no nosso filho.
Emmett tocou seu estômago.
− Obrigada por me encontrarem.
Ela falou com sinceridade de coração, descobrindo que era impossível expressar a confusão de emoções que circulavam através dela. Gratidão, alívio, medo e alegria, tudo misturado para formar um cocktail desorientador. O único modo de lidar com tudo era filtrar tudo, exceto a alegria.
− Foi nosso prazer, ma belle.
Emmett a beijou.
− E agora, o prazer será meu... para sempre.
Disse ela com um sorriso travesso antes de oferecer os lábios para Edward.
À medida que a seguravam entre eles, fazendo-a se sentir segura, Bella resolveu tentar adotar a política de Edward de não se deter sobre a ameaça da NCA. Em vez disso, ela iria abraçar uma nova vida e os dois homens que a completavam. Ela já não tinha dúvidas que eram seus companheiros de alma. O conceito não era ridículo. Como poderia ser, quando se encaixam perfeitamente, quando eles eram as partes perdidas dela, e ela era as deles?
FIM
E chegamos ao fim dessa adaptação.
E vocês pensaram mesmo que os nossos vampirões iriam abandonar a Bella.
Bom semana que vem iremos ter novas adaptações.
Beijinhos! Fui!
Att. Izzy Duchannes
