Título: Em Silêncio

Autora: Suisei Lady Dragon.

Rate: R

Disclaimer: Os personagens pertencem a J. K. Rowling e a história a Suisei Lady Dragon

Shipper: Draco/Harry

Gênero: Romance/Aventura

Atenção: Slash, yaoi... blá... blá... (Se você não gosta, não leia!)

Sumário: Harry derrotou Lord Voldemort, mas não a Tom Riddle, e quando Lucius ordena que Draco seqüestre o menino-que-sobreviveu, ambos acabam tendo em suas mãos mais do que podem controlar.


Em Silêncio


Capítulo 11

Enquanto Harry assistia à aula regular de poções do dia podia apenas mirar o professor, mantendo as bochechas coradas durante todo o exercício de poções. Contudo sua mistura estava ficando perfeita. E mesmo que o professor Snape fingisse que não ter reparado nas olhadelas nervosas do jovem, estas o estavam deixando-o de mau humor. Tentou ignora-lo, mas a sensação de ser observado pelo jovem Grifinório aumentou. Harry fazia par com Zabini, mas quando o rapaz compreendera que o grifinório estava fazendo tudo perfeitamente bem se limitou a assisti-lo cortando os ingredientes ou mexendo a poção, tarefas que lhe caiam bem. Severus depois de uns instantes decidiu finalmente se aproximar do par e ver se podia de alguma forma dissuadir Harry do seu comportamento contemplativo.

- Algum problema? – perguntou com seriedade atrás de Harry que deu um pequeno pulo fazendo sua magia se descontrolar levemente, como um pequeno relâmpago que recorreu à superfície de seu corpo eriçando seus próprios cabelos e colando-se a poção que estava preparando, fazendo-a mudar violentamente de cor.

Antes que o professor pudesse reagir o moreno sujeitou com força as roupas de Zabini e o afastou bruscamente do caldeirão. A mistura fez uma espuma ácida que subiu e se derramou ao redor do vasilhame espirrando de leve. Tudo no qual tocou desvaneceu com um som sibilante. O lugar onde havia estado de pé o jovem sonserino desapareceu e em seu lugar ficou apenas um caldeirão muito estropiado pelo ácido.

- Menos vinte pontos para a Grifinória. Zabini una-se a alguns de seus companheiros e observe. – sussurrou o professor. – Potter, quero falar com você ao final da aula. – Harry assentiu e abaixou a cabeça enquanto começava a guardar seus materiais. O restante da aula se esvaiu lentamente e ele se amaldiçoou por ter que aguardar algo semelhante a uma sentença de morte, e por este motivo acabou deixando os lábios com um vermelho brilhante por não se conter e começar a mordê-los sem perceber.

Draco observava a cena, uma mesa mais a frente podia ver os amigos do jovem estavam preocupados, mas não na mesma intensidade que estariam no sexto ano se Snape lhes houvesse dado um castigo. O loiro captou pela primeira vez a confiança oculta que ambos estudantes depositavam no professor. Não pode evitar sorrir ao pensar no quanto os grifinórios se humilhavam ao ter que confiar num sonserino. Mas franziu o cenho ao notar que em suas meditações não havia incluído Potter, seu semblante decaiu ainda mais ao constatar que essa era a primeira vez que excluía o jovem com deferência. Deixou todos os pensamentos de lado quando Blaise se uniu ao seu grupo para continuar observando.

- O que aconteceu? – perguntou-lhe em um sussurro quando viu que o professor os estava observando.

- Não sei. Potter estava misturando a poção com perfeição. – o jovem sorriu um pouco confuso. – Jamais o tinha visto fazer poções com tanta precisão, é um milagre, Potter nunca havia se destacado nessa matéria. – comentou com descuido. – Quando o professor veio nos supervisionar, o líquido mudou de cor e se transformou num ácido. – finalizou encolhendo os ombros.

- Não misturaram nada que não deviam? – perguntou o loiro com interesse.

- Não, estava tudo perfeito, nem sequer me equivoquei com a quantidade de vezes que tinha que mexer a poção. Talvez algum dos ingredientes estivessem estragados.

- Bley, tem certeza que não foi o torpe do Potter? – sussurrou com desconfiança a companheira de Draco, Pansy.

- Não, tenho certeza. Deve ter sido alguns dos ingredientes, Pansy. – murmurou irritado com a falta de credulidade da loira.

- Talvez. – mas porque o professor tiraria pontos da Grifinória se a culpa fora dos ingredientes? Draco refletiu desconfiado. Talvez fosse pela mesma razão para que Granger mirasse o jovem preocupada.

Continuaram o trabalho em silêncio até o momento em que terminaram as poções, engarrafaram-nas e as deixaram sobre a escrivaninha do professor. Draco tratou de ser o último a sair, mas o olhar de seu professor lhe indicou as claras que não ia discutir com o Garoto Dourado na frente de ninguém. Soltou um suspiro indignado enquanto recolhia suas coisas e saiu fechando a porta com mais força que de costume

Harry então quedou sozinho com o professor de poções. Não podia levantar a vista do solo e mentalmente maldizia seus hormônios e aquela voz interna que somente ria e ria diante de suas reações.

- Senhor Potter. Creio que é óbvio o porquê deu tê-lo retido hoje depois da aula. Você não somente pôs em risco a um estudante... novamente. Estava distraído, tem cometido erros e sua atitude começa a me incomodar. – diante da última observação Harry ergueu os olhos na direção do professor. As duas ônix o observavam de forma estranha. – O jovem Draco não mencionou nada fora do normal com as sessões de relaxamento que foram determinadas em seu benefício. Como então ao em vez de progredir o senhor está dando passos para trás? - Harry tremeu dos pés a cabeça quando o homem se aproximou e abaixou seu rosto tentando discernir em sua face algo que lhe explicasse o que se sucedia com o jovem. – Senhor Potter... – Snape sussurrou quando pode notar o leve tremor no corpo do garoto. - ...você está bem? – perguntou mudando a voz com notável preocupação, suavizando-a de repente.

Harry rogava em seu interior para que o homem se afastasse e o deixasse sair, porque sabia que ia perder o controle e não precisamente de seus poderes. Desta vez a batalha mudara de campo. Não, desta vez não corria riscos de matar ninguém... e sim de fazer algo do qual se arrependeria mesmo que a voz no seu interior lhe dissesse que honestamente não sentiria remorsos.

- Senhor Potter! – tornou a insistir o professor. Harry estremeceu suavemente quando seus olhos se fecharam com força e se abriram segundos mais tarde. Seu corpo havia tomado uma decisão e não havia como voltar atrás. Suaves reflexos carmesins mesclados com verde esmeralda saudaram o professor de poções que de pronto encontrou-se impossibilitado de se mover. – O que...? – a pergunta morreu completamente em seus lábios quando o menino-que-sobreviveu se aproximou em transe e sujeitando com força seus cabelos da nuca para trás, arrebatou sua boca em um beijo que fez estremecer até a última fibra de seus ossos. E enquanto a boca de Harry Potter devorava a sua Severus Snape sentiu-se perder a noção do aqui e agora.

Quando o jovem o soltou, Snape gaguejou várias vezes até que começou a recuperar a compostura e então soltou um grito irado.

- Potter! Como se atreve? – rugiu enquanto sacava sua varinha. Harry arregalou os olhos e deu um passo para trás.

- Professor, eu... sinto muito... eu não sei... – Se agachou com assombrosa rapidez quando o professor lhe lançou uma maldição. – Demônios sangrentos! – exclamou o rapaz recuperando a compostura. – Protego! – e no mesmo instante um escudo de magia se formou ao redor do seu corpo repelindo a segunda maldição.

- Nunca em minha vida... – Harry se esquivou de outra maldição - ...havia me sentido... – e outra maldição. – Tão desrespeitado desta forma! – Harry soltou um chiado quando outra maldição passou próxima do seu corpo. – Cria dos mil demônios esta é a última vez que você tira sarro de mim. – gritou e os estudantes que passavam pelo corredor o escutaram.

- Professor eu sinto muito! Mas não pude evitar. Ouch, demônios! Isso dói! - exclamou Harry enquanto respondia por reflexo com uma maldição. Se pudesse teria batido com a cabeça na parede várias vezes como já vira Dobby fazer. Ainda assim agradecia por aquilo ter acontecido com seu professor de poções e não com Draco Malfoy. Se bem que seu professor estava tão irritado quanto um dragão, deixando claro que a irritação não passaria em apenas alguns dias. Mas se houvesse sido Draco sabia que o loiro não o deixaria em paz e logo aproveitaria o escândalo a seu favor. Não, o loiro o tratava melhor, mas nem por isso mudara sua forma de ser.

- Doerá muito mais se eu descobrir uma forma de acabar com esse maldito escudo. – bufou o professor de poções sentindo um forte desejo de estrangular o escorregadio estudante, não parando nunca de atacá-lo com novas maldições.

- Expelliarmus! – gritou Harry, mas o professor se esquivou.

- Petrificus totalis! – contratacou.

- Accio varinha! – outra maldição inútil.

- Desmaius! – as coisas no salão começavam a serem atingidas, especialmente as poções recém preparadas em classe e que estavam sobre a mesa de Severus.

- Impedimenta!

- Rideo risi risium! – a última maldição ultrapassou o escudo e bateu em cheio contra o peito de Harry fazendo um riso incontrolável assaltar seu corpo.

- Expecto... Agghh! Hahahaha! – o Garoto de Ouro começou a rir como um desquitado, mas entre ofegos logo recitou algo. – Occumbo! – e o professor caiu ao solo pesadamente, mas passado uns segundos voltou a colocar-se de pé e apesar do riso incontrolável, Harry começou a buscar uma forma de sair dali depressa. O professor continuava com uma raiva tremenda. Não que fosse lhe machucar, com isso Harry não se preocupava, mas poderia muito lhe chicotear se conseguisse pegá-lo. Aproveitando o desequilíbrio do homem, saiu rapidamente da sala e começou a correr corredor abaixo, o professor de poções nos seus calcanhares.

- Professor... haha... eu já disse que sinto muito... hahaha! – a maldição do riso mal o deixava respirar, e ainda muito menos se desculpar.

- Mas você irá sentir mais ainda quando eu colocar minhas mãos em você. Maldito grifinório! – gritou perdendo toda a compostura ao escutar os risos do garoto.

Quando minutos mais tarde Hermione e Rony viram Harry passar correndo em direção a sua habitação com Severus na sua cola o ruivo deu de ombros.

- Não vai fazer nada? – perguntou Hermione preocupada.

- Ficou louca, Mione! Demônios, se Snape o alcança o transformara em um rato. Você acha que eu vou ficar no meio? Há! – comentou energético sem deixar espaço para que a garota tentasse convencê-lo.

- Que belo amigo você está se saindo. – o ruivo tornou a encolher os ombros, mas nem sequer Hermione iria se colocar entre aqueles dois.


- Tudo isso é culpa sua! – a voz abafada de Harry podia ser escutada do outro lado da porta.

Draco e os amigos de Harry se detiveram atrás da porta ao escutá-lo do outro lado.

- Porque te dou atenção? Você é um bastardo asqueroso! Quase me matam por sua culpa!

Parecia que Harry falava com alguém, mas não se podia escutar mais ninguém dentro de sua habitação. Escutaram vários gritos até que Draco se viu impaciente e forneceu a senha para que a porta se abrisse.

- Como assim tem necessidade de se satisfazer? – sua voz vinda do banheiro pode ser escutada um pouco mais baixa e de repente um grito. – Não sou nenhum maldito monge! É você quem não pode controlar seus malditos hormônios, bastardo maldito, filho de...

- Potter? – interrompeu o loiro. Harry parou petrificado e se apoio na pia enquanto sentia todo seu corpo ficar vermelho de vergonha e procurava ficar tão invisível como se estivesse usando sua capa. – Com quem você está falando, Potter? – perguntou Draco curioso, a cabeça loira para dentro do banheiro. Harry se voltou para a porta com rapidez, seu corpo tampando por completo espelho sobre a pia.

- Eu? Ehh... com ninguém... eh... só falava comigo mesmo. – disse evidentemente nervoso.

- É melhor você se tratar! – sorriu com malícia o loiro cruzando os braços e recostando-se no umbral.

- Haha... Verdade? Eu faço isso o tempo todo, sério! – disse aproximando-se mais do espelho e sentindo-se miseravelmente idiota.

- Agora eu entendo porque você tem a auto-estima tão alta. Se você ainda vai terminar seu monólogo externo é melhor começar logo. – o loiro se endireitou para sair quando escutou claramente um sussurro as suas costas.

- Pela marca, este também é completamente comível. Porque Lucius não o levou a minha presença antes? – o loiro se voltou de imediato e viu Harry se avermelhar por completo.

- O que disse? – perguntou com ira velada e assombro sem poder crer no que havia escutado.

- Nada! Não disse... nada. Porque você não me espera em meu quarto até que eu termine? – disse com rapidez o moreno e o empurrou para fora do banheiro com pressa. Draco soltou um suspiro indignado e seus olhos prateados brilharam levemente irritados. Finalmente saiu sem dizer nada mais e Harry deixou escapar um cumprido suspiro, se voltando para o espelho sobre a pia.

- Você está em graves, graves, graves problemas. – sussurrou entre dentes enquanto apontava para o espelho de forma ameaçadora. Logo tomou uma das toalhas e de mal grado cobriu a peça. Com rapidez se despiu e entrou debaixo do chuveiro.

Harry saiu da ducha envolto em sua usual toalha de banho, o que não era usual era sua atitude que lhe traía, obscura e um pouco temerosa. Malfoy arqueou uma sobrancelha quando todos seus alarmes se ativaram ao dar-se conta da postura do jovem, braços cruzados, cenho franzido, olhos entreabertos e lábios apertados numa estreita linha. O moreno se desfez de seu roupão de repente e se deixou cair sobre a cama, os braços cruzados por debaixo do travesseiro. Draco pressentia que receberia outra descarga si ousasse tocá-lo, mas ao se voltar para o ruivo e a jovem viu que estes não haviam se dado conta da atitude do jovem e esperavam impacientes que começasse. Suspirou de forma imperceptível e endureceu o rosto, não ia se mostrar inseguro diante dos estúpidos grifinórios. Desta vez apanhou o óleo de rosas e untou as mãos com cautela.

-Oh, Harry, porque o Snape estava te perseguindo? – Ron perguntou antes que Draco pusesse suas mãos sobre as costas do moreno. Harry pareceu saltar da cama em direção ao amigo.

- Er.. é... hum... – grunhiu irritado sem poder dizer realmente o que pensava.

- Mas o que você fez para que ele te perseguisse por toda a escola? Jamais tinha visto Snape tão irritado com você. – o ruivo se aproximou da cama quando Harry tornou a grunhir molesto se deixando cair novamente sobre o colchão. Draco os observava com cautela, havia retirado as mãos quando o moreno saltara da cama.

- Eu... foi um... – o jovem grifinório se colocou ruborizado. – Não quero falar disso agora, Ron. – gemeu fundindo a cabeça no travesseiro.

- Foi por isso que Snape cancelou suas aulas de defesa hoje? – perguntou Hermione curiosa. Draco que estava ponto de colocar as mãos nas costas do jovem pela segunda vez tornou a retirá-las quando este levantou a cabeça sobressaltado.

- Não, Hermione, ele as cancelou porque praticamos mais feitiços de ataque depois da aula de poções que em qualquer outra aula de defesa. – a garota tratou de ocultar o riso ao ver a expressão dolorida do jovem. – Mione! Não é engraçado. – disse escondendo a cabeça novamente.

- Quase que o morcegão te pega desta vez. – Ron soltou uma boa gargalhada. Duas cabeças o miraram irritados. Que? – encolheu os ombros ao notar os furiosos olhos verdes e prateados fixos em sua pessoa. – Demônios sangrentos, agora são dois contra mim. – exclamou com fastidio o ruivo, mas um cascudo de Hermione o fez recuperar a compostura. – Você também, Mione? – perguntou acariciando a cabeça. Harry respirou fundo e abaixou a cabeça novamente. - Não vai começar? – perguntou Ron molesto e o loiro murmurou algo entredentes que pode ser escutado como estúpidos grifinórios, mas recuperou a compostura. Pôs as mãos com mais força do que devia sobre as costas de Harry e começou a rotina com mais vigor do que necessário. Harry não reparou na diferença, também estava irritado e apenas podia sentir a força que estava sendo utilizada por Draco através de seus músculos.

- Vocês grifinórios são tão fáceis de prever. Ridicularizam tudo o que não entra nos seus parâmetros. Estigmatizam tudo o que não entendem. – Malfoy disse irritado para Ron que lhe devolveu um olhar de descaso.

- Não generalize, Malfoy. – grunhiu Harry desde seu lugar.

- Não? Então porque o professor Snape estava tão perturbado esta tarde?

- Eu... foi uma idiotice da minha parte, está bem? Eu devia fechar a minha maldita boca. – exclamou furioso. – Além disso eu irei me desculpar com ele... mas primeiro tenho que esperar que ele no mínimo não me amaldiçoe quando eu colocar meu nariz em seu escritório.

- Você o enfureceu tanto assim? – quis saber a garota.

- Você não tem idéia, Mione, não tem idéia.

- Mas o que você fez, Harry? - Ron tem razão, nunca o tinha visto tão enojado.

- Não quero falar disso. – exclamou exasperado.

- Mas Harry, se você continuar guardando tudo o que acontece com você irá acabar explodindo um dia. – exclamou a jovem. Muitas vezes haviam tentado falar com o jovem sobre suas coisas, compartilhar com ele. Mas Harry sempre se mantinha imperturbável, contestando com um sim, ou com um não, ou com um não quero falar disso. Era como se no exterior Harry seguisse sendo como era antes, mas seu interior se encontrava fundido e envolto em uma capa de pesado silêncio que o apartava de tudo, inclusive de seus melhores amigos.

Harry não se preocupou em responder desta vez e Draco arqueou uma sobrancelha curioso. Então o Garoto de Ouro estava se separando realmente de seus amigos. Era óbvio que o professor Snape o havia envolvido naquele castigo para espiar o jovem e seus amigos. As pequenas discussões e ademais conversações entre o trio não eram muitas mais era fácil de entrever como se rompiam os laços que os uniam, especialmente da parte do moreno. Por acaso era essa a razão de Harry Potter estar perdendo o controle sobre seus poderes?


N/A: Ah que vergonha! Desculpem a demora por postar mais caps! Mas em época de vestiba não se brinca!

De qualquer forma, aí está o capítulo 11! Chocante não? Então esperem pelo 12 para verem uma coisa! Bem, postarei a continuação até terça feira, por isso nãos e preocupem, não pararei de traduzir esta fic.

De qualquer forma, divirtam-se e deixem reviews!

Próximo capítulo: Harry perde definitivamente o controle de sues poderes e Hermione e Ron não conseguem controlá-lo, cabendo a Draco tomar partido da situação!