Título: Em Silêncio
Autora: Suisei Lady Dragon ou Black Kimera
Tradutora: Dollua
Rate: R
Disclaimer: Os personagens pertencem a J. K. Rowling e a história a Suisei Lady Dragon.
Shipper: Draco/Harry
Gênero: Romance/Aventura
Atenção: Slash, yaoi... blá... blá... (Se você não gosta, não leia!)
Sumário: Harry derrotou Lord Voldemort, mas não a Tom Riddle, e quando Lucius ordena que Draco seqüestre o menino-que-sobreviveu, ambos acabam tendo em suas mãos mais do que podem controlar.
Capítulo 22
Aviso: Esse capitulo tem cenas proibidas para menores de 18 anos, vocês entendem o que isso quer dizer não é mesmo!? Então, boa leitura.
Harry não quis esperar e saiu em busca de Draco, entre os dois Malfoys, preferia passar o tempo com Draco que lhe deixava menos nervoso e não se sentia tão ameaçado, mesmo que as coisas entre ambos continuassem frias. Subiu as escadas enquanto lia a etiqueta sem encontrar nada estranho na garrafa, a única marca que possuía era que a tampa estava fora, pois com certeza alguém já havia tomado dela. "Será que é vinho?" Se perguntou por não conseguir discernir a cor do liquido pelo cristal da garrafa que era de um branco mármore. Ao chegar ao quarto de Draco, bateu duas vezes e entrou, quando ouviu a voz do loiro pedindo-o que entrasse.
"Ah... seu pai te enviou isso, disse que te ajudará a relaxar." Harry murmurou no momento que entrou no quarto. Ao erguer os olhos, viu que Draco estava estirado na cama. "Sinto muito... não queria te atrapalhar." O loiro fez um gesto despreocupado para Harry, dando a entender que podia entrar completamente.
"E o que é que o meu pai me enviou e o que o faz achar que eu preciso relaxar?" Disse enquanto Harry lhe estendia a garrafa. Draco levantou uma sobrancelha de forma assombrada. "Dê-me!" destampou a garrafa com presteza e tomou a taça que o moreno lhe oferecia, servindo-se de um liquido espesso de cor pêssegos. "Aproxime a taça". Harry entregou sua taça e Draco encheu com o liquido.
"Que é isso?"
"Ambrosia de Pêssego"(1)
"Não é álcool mesmo?" Draco negou enquanto tomava um gole e deixava a garrafa sobre a mesa ao lado da sua cama.
"Meu pai só me da um pouco para me recompensar quando está orgulhoso de mim. Agora só posso associá-lo com esses momentos". Sorriu amplamente e Harry deixou de provar a bebida. O sorriso de Draco o tomou desprevenido. O loiro não percebeu e continuou bebendo. Se sentou de um lado e chamou o moreno para se sentar com ele enquanto desfrutavam da bebida.
"Nunca havia provada nada parecido". Murmurou Harry com uma pequena linha de espuma no lábio superior, por onde passou a língua. Draco sorriu novamente, cerrando s olhos com prazer.
"E provavelmente não tenha outra oportunidade, o preço pela garrafa é exorbitante. Um Malfoy só toma o melhor, como a nobreza". Sussurrou o loiro enquanto tomava outro gole e Harry não pôde evitar virar os olhos. Continuaram bebendo em silencio, Draco lhe dirigindo olhares furtivos de vez em quando e Harry captando alguns deles. Em pouco tempo Harry ainda tinha metade da sua taça enquanto Draco havia terminado a sua. Recordando as palavras de Lucius, decidiu servi-lo outra.
"Que isso?" Draco perguntou com curiosidade.
"Você merece". O jovem comentou, enquanto bebia novamente.
"É sério? Por quê?"
"Teu pai está orgulhoso, você traiu Harry Potter como ele pediu". Draco ficou inquieto e arriscou um olhar culpado na direção do moreno. "Essa foi a primeira, a segunda é por ter me impedido de fazer algum mal ao seu pai." Harry murmurou brindando sua taça com a de Draco e dando um sorriso leve, colocando os lábios de volta na taça. Draco bebeu de uma vez o liquido e sustentou a taça entre os dedos por algum tempo vendo como Harry bebia pouco a pouco o que restava na sua. Sentiu-se um tanto quanto volúvel, como se de repente seu cérebro e seu corpo fossem desligados parte por parte.
Harry ainda tinha os lábios colados na taça quando percebeu que o loiro o olhava de uma forma estranha. Estava recostado na cabeceira da cama e as mãos estavam postas descuidadamente sobre suas coxas, as pernas levemente separadas e um joelho elevado numa pose languida e satisfeita. Aqueles olhos prateados haviam obscurecido vários tons e estavam fixos em seus lábios como que evitando fortemente de se aproximar. Abaixou a taça com lentidão, aquela expressão era a mesma do dia do Grande Salão de Hogwarts quando havia parecido que o loiro estava apaixonado. As bochechas de Harry adquiriram um tom levemente rosado.
Draco percebia as mudanças da postura de Harry como um gato percebia os movimentos do rato que estava prestes a atacar. Os olhos verdes ofuscados fixos na taça, o rosto inclinado numa leve reverencia e seus lábios uma úmida linha que desejava se aproximar. Sem pensar muito se aproximou até que suas respirações parecessem uma e ficou daquela forma esperando qualquer reação de incomodo, sentindo o leve aroma da bebida na respiração. O jovem não se afastou, então elevou uma mão trêmula até a nuca do outro e a deixou ali, quase fazendo contato, ainda esperando ser empurrado a qualquer momento.
Harry estremecia sentindo o calor dos dedos a ponto de tocar sua pele, mas sem tocá-la. Elevou os olhos verdes para ver que os olhos prateados o observavam, com as pálpebras próximas no olhar mais sensual que alguém já havia lhe dado alguma vez e o nome escapou num sussurro trôpego.
"Draco". O loiro então o tomou pelos cabelos na região da nuca com suavidade e passou a ponta da língua pelo lábio superior provando a doce mescla de bebida e pele. Harry respondeu umedecendo seus lábios, tratando de distinguir o sabor da boca que o havia tocado. Draco voltou a se aproximar e desta vez os lábios se abriram dando-lhe passagem com lentidão. O loiro colocou sua língua na boca de Harry, estremecendo-se ao sentir como ele reagiu, permitindo a passagem.
De repente aquele beijo se tornou mais exigente quando Harry o pegou pelas roupas deixando a taça cair sobre a cama. O empurrou contra a cabeceira enquanto montava com rapidez sobre os quadris estreitos e Draco começou a perder a consciência do que suas mãos faziam quando as de Harry começaram a tirar suas roupas com uma necessidade frenética. Draco Malfoy deixou o menino de ouro fazer tudo que quisesse sem pensar nenhum segundo que aquelas poderiam não ser suas ações mais sóbrias. Mas nesse momento não o importava mais nada, somente voltar a sentir, saber que era desejado daquela forma por aquele menino que não deixava sua cabeça. "Harry". Sussurrou com paixão quando o jovem atacou seu peito com beijos e mordidas leves. Nem sequer se deu conta que o moreno havia perdido sua usual timidez e algo lhe dizia que desta vez as coisas chegariam ao término, sem interrupções.
Sentiu o moreno se acomodar entre suas pernas e as separou sem pensar, para permitir a aproximação, seus olhos ficaram fixados um tempo no teto do quarto, enquanto concentrava sua mente em sentir como seu corpo era devorado pelo moreno. Era uma sensação que já tinha se acostumado mas nunca havia recebido tanta atenção.
Gemeu suavemente quando seu sexo desnudo roçou no ventre do moreno e apenas teve tempo para pensar na posição em que se encontrava quando sentiu que Harry estava a ponto de tomá-lo. Não tentou detê-lo e nem ficou tenso, simplesmente deixou que acontecesse e permitiu que seu corpo fosse invadido. Seus gemidos aumentaram mas não chegou aos gritos, era estranho senti-lo dentro de si e ainda mais estranho que quisesse senti-lo.
Quando Harry começou a se mover era como se todo seu corpo gritasse de prazer em uníssono numa onda de sensações que ameaçava afogá-lo. Era simplesmente por instinto que movia o moreno sobre seu corpo enquanto que ele se deliciava com o prazer. Harry não havia sido o primeiro mas o que mais se entregou a esse momento, o que importava que o estava fazendo seu, possuindo-o como nunca havia sido por ninguém. Havia feito mas nunca tinha sido possuído e agora queria ser, queria pertencê-lo, ser uma parte dele, a que nunca poderia se desfazer.
Se arqueou com força e mudou de posição até que a investida o fez gritar de prazer e derramar-se entre ambos enquanto o moreno continuava se movimentando. Desfrutou cada gemido e grito do jovem, cada beijo torpe mas abrasador e cada caricia desesperada quando o moreno chegou ao ápice dentro do loiro. Harry se deixou cair exausto sobre seu corpo enquanto continuava tendo estremecimentos, realmente havia sido sua primeira vez e se não se sentisse tão zonzo com certeza teria tentado mover-se até o moreno, mas seus olhos se fecharam pelo efeito da bebida.
O grifinório se aconchegou sobre seu peito e o abraçou com gosto. Aspirou profundamente o odor da pele do moreno e se lembrou das palavras de Pansy Parkinson. Harry cheirava a suor e sexo.
A curiosidade foi mais forte que as suas privações sobre o assunto e fez Harry deslizar para o seu lado. Era estranho como ele se deixava mover sem colocar qualquer resistência, Harry Potter sempre havia sido uma força que resistia a tudo e contudo ali estava, feito um pacote erótico a sua disposição. Aproximou sua boca suavemente do rosto meio adormecido do moreno que ofereceu seu pescoço. Com agonizante lentidão passou sua língua na região e provou o suor daquela pele, aquele sabor que era somente Harry e sentiu o gosto levemente salgado. Devia estar fora de si porque continuou lambendo-o, memorizando o sabor e os contornos do tórax, enquanto Harry continuava meio adormecido e suspirava profundamente cada vez que Draco passava por uma área sensível. O viu estremecer de frio e compadeceu dele colocando-o novamente sobre seu peito e cobrindo-os com as cobertas. O moreno agradeceu e caiu num sono profundo.
Teve força apenas para sussurrar um "accio varinha" e recuperá-la de onde havia sido deixada e um outro feitiço para limpá-los. Finalmente se deixou cair num sono satisfeito tendo bem seguro em seus braços aquele que amava.
Draco despertou levemente confuso. Não se recordava muito bem do que havia acontecido na noite passada, mas só o suficiente para saber que havia um Harry Potter desnudo e dormindo sobre seu peito. Passou a mão pelas mechas loiras enquanto se recuperava do sono. Não sabia como a noite passada pode ter acontecido, a menos que não tivesse tomado apenas ambrosia de pêssego. Voltou a cabeça na direção da mesa onde havia deixado a garrafa, mas já não estava mais no lugar, um pequeno frasco com um liquido verde-água(2)estava junto com um bilhete com seu nome escrito numa letra perfeita.
Ergueu a mão sem incomodar Harry e pegou o bilhete. "Querido filho..." Draco franziu o cenho, seu pai nunca havia se dirigido a ele dessa forma. "... a poção na garrafa te ajudará a clarear seus sentidos e a acalmar certos receios..." Draco grunhiu incrédulo ao ler as palavras. "...que com certeza terá uma noite agitada. Lembre-se que iremos fazer as compras de natal assim que amanhecer. Lucius M." Draco amaldiçoou, fazendo com que o corpo adormecido estremecesse sobre o seu. Esperou em silencio até que Harry voltasse a se acomodar. Logo alcançou a poção e a tomou de um só gole. Estava furioso. Agora compreendia que seu pai havia planejado tudo. Quando se levantasse de lá iriam ter uma longa conversa.
Começava a sentir a mente mais clara quando Harry estremeceu e começou a despertar. Draco observou-o prendendo a respiração, como aqueles olhos verdes como o mar se abriam ofuscados para logo se focarem em seu próprio rosto e piscar varias vezes. Os viu arregalar ao entender o que havia acontecido na ultima noite. Harry tratou de se levantar, mas Draco passou o braço pela cintura dele e o manteve no lugar.
"Bom dia". Sussurrou roucamente, passando os dedos pelos cabelos escuros. "Como se sente?"
"Bem". Disse com a voz tímida. Harry sentia que seu coração ia sair pela boca mas quando sentiu os braços de Draco em volta de si e o apertando contra o calor do próprio corpo não pôde deixar de voltar para aquela disposição serena que o havia possuído havia alguns segundos atrás. Fechou os olhos quando os dedos do loiro causaram grandes repercussões no seu corpo ainda envolto na confusão da bebida. Uma risada rouca, como se ronronasse escapou dos lábios de Draco ao sentir contra sua perna que Harry começava a despertar mas de outra forma. O abraçou e lhe deu um beijo na testa.
"Não se emocione tanto, se lembre que temos que ir as compras hoje". Harry deixou cair a cabeça sobre o peito do loiro e suspirou profundamente. Draco cheirava a suor e sexo, teriam que tomar banho antes, para Lucius não os apanhassem naquela situação. Nem havia pensado direito no homem quando seus pensamentos se materializaram dentro do quarto. O pai de Draco abriu a porta e caminhou em direção da cama com a sua usual graciosidade.
"Bom dia a ambos. Percebo que passaram bem a noite." Saldou Lucius com um sorriso malicioso. Harry escondeu o rosto no peito pálido e escutou um grunhido enojado proveniente dele mesmo.
"Pai, temos que conversar".
"Agora não é a hora, Draco, senão nos atrasaremos e vocês necessitam de um bom banho." Lucius se deleitava ao ver o rubor nas bochechas do seu filho. "Tratou bem do nosso convidado?" Perguntou com toda a intenção de irritá-lo.
"Pai!" Exclamou Draco indignado ainda segurando Harry. Mas Lucius pegou as cobertas e as tirou com força, ambos os jovens deram um grito de indignação. "Que está fazendo?" gritou Draco enquanto um forte rubor cobria todo seu corpo.
"Por favor, Draco. Assim nunca vão se levantar alem do mais a vista é excelente." Dessa vez foi a vez de Harry enrubescer furiosamente.
"Senho Lucius, um pouco de privacidade, por favor." Exclamou o jovem grifinório enquanto tratava de se cobrir cm a almofada.
"Está bem, está bem, se isto ajuda que vocês se arrumem mais rápido." Disse enquanto fazia uma reverencia e passava os olhos azuis pelo corpo desnudo do moreno. Um grunhido de advertência vindo de seu filho o fez sorrir e ir embora.
"Seu pai... é... ele... não te importa?"
"Não dê atenção a ele. É a idade". Draco murmurou. "O frio da cama já danificou seu cérebro". Draco prosseguiu tratando de se levantar sem se preocupar em cobrir o corpo. Ao virar de frente para cama novamente viu como Harry o observava, ainda havia medo naqueles lindos olhos, confusão. Como podia ser aquele mesmo jovem que o havia submetido na noite anterior com ferocidade Draco não conseguia entender, mas não iria permitir que aquele momento fosse arruinado por causa daqueles últimos minutos. Então levou uma mão até o jovem que a tomou de imediato e pôde ver como ele se tranqüilizava. "Vamos, ou chegaremos tarde." Murmurou enquanto se encaminhava para o banho.
Não demoraram muito no banho, não dariam motivos para Lucius ir checar por que não saiam. Harry sentia como se ainda flutuasse em nuvens, Draco o havia ajudado a se lavar e a se secar, e nesses momentos não desejava que tudo acabasse. O contato físico nunca havia sido algo constante na sua vida, Ron e Hermione eram os que mais lhe davam um certo contato, mas era limitado a alguns abraços ou uma palmada nas costas, contatos fugazes enquanto comiam ou enquanto estudavam. O contato físico que os Dursley lhe ofereciam não era para nada que havia desejado e se aproximava mais da tortura do que qualquer outra coisa. Nesses momentos o contato que o loiro sonserino lhe oferecia era tão agradável que não se permitia sentir nem a mínima sombra de vergonha.
Se vestiram com roupas grossas e desceram já arrumados para tomar café-da-manhã. O olhar que Lucius dirigiu a eles deixou Draco com nojo e Harry baixou o olhar durante todo o café. Cada vez que Harry levantava a cabeça se encontrava com o olhar estranho de Lucius, mas o homem não fez nenhum outro comentário sobre a noite anterior.
Draco olhava para seu pai como se quisesse assassiná-lo, nunca havia imaginado que o homem fosse cair baixo o bastante a ponto de drogá-lo e praticamente o oferecer ao outro, fosse qual fosse seu estado de riqueza ou poder. Não que se arrependesse, não poderia mesmo que quisesse porque não se lembrava de nada que havia acontecido. Finalmente estavam prontos para irem e Draco ficou ao lado do moreno o pegando pelo braço. Iriam aparecer em algum lugar, Lucius desapareceu primeiro.
"Não precisa ficar nervoso, Harry". O loiro murmurou enquanto apertava firmemente seu braço. Pouco antes de desaparecer o moreno se apertou com força as roupas de Draco, surpreendendo-o.
"Desculpa". Harry sussurrou quando apareceu no que parecia ser uma ruela pouco movimentada. Draco assentiu aceitando as desculpas e logo começaram a seguir Lucius que já saia da ruela. As pessoas com as quais se encontravam eram simples trouxas, e foi quando adentraram no que parecia ser um bar meio abandonado. Lucius não se preocupou em perguntar nada, simplesmente seguiu para o fundo do bar chegando a um corredor estreito cheio de portas iguais, abrindo a ultima delas. Harry arregalou os olhos fascinado, num instante estavam numa rua cercada por todos os lados de magos e feiticeiras que entravam e saiam de lojas cujas vitrines vibravam com magia e decorações de natal. Harry se adiantou apenas uns passos e tentou absorver todos os detalhes do lugar de uma só vez.
"Será melhor que não nos perca de vista". Lucius murmurou num tom serio, qualquer lugar, por mais remoto que fosse, representava um risco. Draco assentiu e se aproximou do jovem que começava a caminhar na direção de uma das lojas que havia chamado mais sua atenção e estava cheia de lindos adornos e jogos.
Durante o passeio visitaram varias lojas que pouco a pouco foram adquirindo os objetos que haviam ido buscar, entretanto Harry sentia necessidade de andar por aquele lugar, por um descuido do loiro havia perdido de vista entre a enorme quantidade de visitantes. Não queria escapar na verdade, na sua mente, repetia que necessitava estar a sós para comprar um presente para Draco. Engoliu em seco, nervoso, obvio que em outras circunstancias não faria isso, mas queria ficar sozinho por alguns momentos. Mas não previu que passariam quatro horas antes de perceber que continuava sozinho e que teria fome. Em seus braços levava algumas sacolas e enquanto vagava sem rumo procurando por algum lugar para comer, encontrou uma loja que não estava decorada com muitos adornos. O lugar lhe pareceu escuro e tenebroso, mas não deu importância até que escutou uma voz nas suas costas.
"Olha só, o que nós temos aqui?" Virou-se imediatamente. Três homens o haviam seguido pela rua e procuravam rodiá-lo. "Mas se não é o próprio Harry Potter". Assobiou o mago que o cercava. Harry sabia que havia visto aquele rosto em algum lugar, algo lhe dizia que conhecia aquela voz. Se parecia com alguém, mas não estava certo.
"O que faz tão longe do seu super protetor Dumbledore?" Na sua mente algo se moveu e finalmente teve certeza.
"Comensais". Sussurrou e arregalou os olhos surpreso.
"Vejo que não se lembra dos velhos amigos." O homem de cabelos negros e olhar turvo sorriu de forma estranha e seus companheiros sorriram igualmente. "Creio que seria uma boa idéia se nos acompanhasse tranquilamente." Harry jogou as sacolas com força, não teria tempo de sacar sua varinha e tampouco chamar atenção. Sua mente lhe proporcionou uma única saída, Lucius.
(1) Ambrosia: manjar dos deuses do Olimpo, era um doce com um sabor divino, segundo a mitologia grega. Era tão poderoso que se um mortal, que lhe era proibido, a comesse, ganharia a imortalidade.
(2)Algumas pessoas conhecem essa cor como azul-agua. Leiam como preferirem.
NT: Hey pessoinhas aí esta o capitulo 22... espero que gostem dele! Não sei quando postarei o próximo, se não for ainda nessas férias, talvez seja na próxima! Então até o capitulo 23. Deixem comentários. Beijinhus
Dollua.
