Título:Em Silêncio
Autora:Suisei Lady Dragon ou Black Kimera
Tradutora: meSlash
Betta:Dollua
Rate:R
Disclaimer:Os personagens pertencem a J. K. Rowling e a história a Black Kimera.
Shipper:Draco/Harry
Gênero: Romance/Aventura/Lemon
Atenção: Slash, yaoi... blá... blá... (Se você não gosta, não leia! Mas não encha as patavinas)
Sumário: Harry derrotou Lord Voldemort, mas não a Tom Riddle, e quando Lucius ordena que Draco seqüestre o menino-que-sobreviveu, ambos acabam tendo em suas mãos mais do que podem controlar.
Nota especial – o diálogo em itálico é em língua parsel.
Contem cenas lemon
Capítulo 27
Draco não demorou a aparecer para o café e atrás dele estava o grupo de Comensais da Morte sem memória. Ao menos, sabia pelo pai de Zabini, que eles lembravam de seus filhos, esposas e demais familiares, se não teria sido uma tarefa monumental devolver os homens aos seus próprios lares.
Logo depois da chegada de Draco, Lucius chegou e desta vez se notava completamente recuperado. Mal se sentou na mesa com Harry a sua esquerda e Draco a sua direita, o café da manhã de Natal começou, para o deleite dos "comensais". Severus olhava de soslaio para o Malfoy pai enquanto Harry e Draco davam risadinhas.
O café chegou a um abrupto final quando Lucius se levantou da mesa e anunciou em voz solene que já era hora de abrir os presentes.
Os primeiros a serem trocados foram os presentes que Lucius, a pedido de Tom, entregaria aos ex-comensais. Que os receberam entre risadas e aplausos, e fizeram com que os demais rodassem os olhos e olhassem de forma estranha para Harry, que só conseguia encolher os ombros, resignado. Depois disso Lucius estendeu ao jovem moreno um pacote primorosamente envolto e grande. No interior o jovem encontrou um grosso casaco como o que tinha desejado, de uma linda cor cinza prateada, que parecia ser feito com a mais suave pele que já pode ter tocado. Um par de luvas completava o casaco elegante. Harry sorriu e agradeceu a Lucius.
Draco se levantou de imediato e anunciou com uma leve reverência que era sua vez. Entregou a Harry um pacote de tamanho médio. Harry o abriu com um pouco de ansiedade e sorriu ao abrir o livro. Tinha fotos de sua mãe e algumas de seu pai.
"Como as conseguiu?"
"Ser um Malfoy é suficiente para se conseguir o que se quer." Disse com um sorriso malicioso que Harry não pode evitar beijar, mesmo na frente dos demais. Uma tosse leve o fez recordar onde se encontrava e na presença de quem, o que o fez corar levemente.
"É minha vez." Murmurou Harry e foi para perto da árvore pegar dois presentes. O primeiro ele deu a Lucius e o segundo a Draco. Fez sinal para que os dois abrissem.
Lucius abriu os olhos levemente, acostumado como estava a esconder seus sentimentos, especialmente a surpresa, mas Harry podia ler em seus olhos o muito que seu presente o satisfazia. Uma linda taça de prata, como um pequeno cálice, com videiras carregadas de uvas em alto relevo, desde a base até o corpo. "Accio ambrosia." Harry sussurrou maliciosamente. Lucius arqueou uma sobrancelha perfeita quando a garrafa chegou às mãos de Harry, que a destampou e serviu meio cálice. A taça resplandeceu em um tom levemente púrpura. "Não tem álcool... mas sim um feitiço..." Se voltou para olhar Draco e logo fechou a garrafa para entrega-la a Severus. "Saúde, senhor Lucius."
Lucius olhou-o de maneira cúmplice, surpreendido com a astúcia do jovem, para em seguida levantar a taça em sua direção e beber um pouco do conteúdo. Harry se voltou para Draco, quem agora duvidava em abrir o seu. Com os dedos nervosos abriu o papel e o dobrou cuidadosamente, levantando os olhos para Harry, que lhe sorria maliciosamente. Com um mau pressentimento terminou de abrir o pacote e suas bochechas avermelharam tão fortemente que pensou que iriam explodir.
"Não quer mostra-lo?"
"O justo é justo Draco, meu filho, queremos ver seu presente." Exigiu Lucius sorridente. Draco respirou fundo e tirou o que parecia ser uma garrafa lindamente decorada, cujo conteúdo não se podia distinguir. "O que é? Um vinho?"
"Não, não é um vinho." Sussurrou Draco, sem conseguir olhar seu pai nos olhos. Severus teve a brilhante ideia de se levantar e tomar a garrafa das mãos de Draco.
"Óleo para o corpo..." Parou abruptamente enquanto corava de vergonha e Harry lutava para não cair na gargalhada.
"Severus?" Perguntou Lucius curioso, se aproximando e pegando a garrafa das mãos do professor. "Óleo para o corpo com sabor caramelo e nozes. Não vejo nada pelo que se envergonhar."
"Claro que não." Exclamou Harry. "É um presente perfeitamente normal." Lucius devolveu a garrafa a seu filho e com seu copo ainda meio cheio reclamou a atenção de todos os presentes.
"Bem, terão que nos desculpar se não posso deixar de sorrir, a ambrosia sempre me trás boas recordações. Mas não quero sua atenção para contar os detalhes pessoais, mas sim para que nosso último convidado receba seu presente. Certo, Draco?" O loiro assentiu e se apressou escadas acima. "Harry, nos permitirá uns minutos com Tom? Estou certo de que lhe agradará a surpresa que temos."
Harry assentiu levemente e se concentrou, seus olhos brilharam vermelhos e de imediato o ar ao seu redor mudou, como sua imagem. Sorrindo daquela forma única que somente Tom sabia e Lucius fez uma pequenina reverência. Quando Tom se voltou para Severus lhe deu uma piscadela. "Voltamos a nos ver, Sev." Severus inclinou levemente a cabeça como saudação. "Gostou do presente?"
"Inesquecível." Respondeu Severus com seriedade e um leve sorriso.
"Excelente. Espero que o aprecie, Harry não quis utilizar magia para escrevê-lo, então tivemos que escrevê-lo todo à mão. Ah... tá, tá, fica calmo! Ele escreveu e eu ditei. Contente? Ele me faz parecer um lunático." Se queixou com o jovem. Com um movimento de sua mão, a parede que ficava a frente se transformou em um enorme espelho que refletiu todos os presentes, mas ao invés de Tom, o reflexo mostrou Harry. "Melhor" Comentou Tom com uma expressão satisfeita. No reflexo, Harry se sentou ao lado do reflexo de Severus, que o observava com fascinação e lhe deu uma tímida saudação.
Lucius pediu que todos ficassem em silêncio e fez isso com um gesto exagerado. "Não foi fácil porque não podia me comunicar com ela, mas a familiaridade de me ver quase todo dia creio que fez o milagre." Draco desceu lentamente as escadas como que esperando por alguma coisa ou alguém, e os olhos de Tom estavam fixos no jovem, até que escutou um suave sibilar. Todo seu corpo se estremeceu, e com o coração batendo a mil por hora deu um passo em direção ao jovem loiro, mas desta vez não olhou pra ele. Seus olhos foram para o chão, justamente onde terminavam as escadas pela qual vinha descendo.
"Nagini?" Sussurrou desconcertado.
"Tom Riddle... Tom Marvolo Riddle... É você?" Tom se aproximou mais uns passos e pode distinguir perfeitamente a enorme cabeça de sua amada serpente. Aquela que por meses o manteve vivo, ao perder seu segundo corpo. Correu os últimos passos como um menino que corre para abraçar a sua mãe, e se jogou de joelhos ao chão.
"Nagini, Nagini, Nagini. Pensei que havia te perdido para sempre. Nagini. Como é possível que esteja aqui?" Sussurrou com evidente emoção, enquanto a serpente subia por seu peito e com sua língua bifurcada tocava seu rosto.
"Obrigado." Sussurrou em direção de Lucius, e este se limitou a levantar a taça em sua direção.
Finalmente a noite cobria a mansão Malfoy e Harry observava a escuridão que pairava sobre a neve tão branca. Lutando contra a noite e perdendo inexoravelmente. Draco o acompanhava de seu lugar na cama observando sua figura, recortada contra a janela na qual estava encostado.
"Harry? No que está pensando?"
"Logo voltamos para Hogwarts. Como vamos explicar tudo?"
"Está preocupado." Harry assentiu, enquanto seus dedos desenhavam formas estranhas sobre o cristal umedecido da janela. "Não tem porque estar. Não nos acontecerá nada na escola. Terminaremos os estudos logo e então seremos livres para fazer o que quisermos com nossas vidas."
"Não estou seguro do que quero fazer com minha vida." Sussurrou sobre a janela, tornando a manchá-la. Sentiu Draco se levantar e se aproximar de seu corpo.
"O que você acha se começar compartilhando sua vida comigo? Não me incomodaria compartilhar a minha com você." Harry deixou escapar um suave riso.
"Inclusive seu pai estaria de acordo. Tenho certeza."
"É só uma sugestão... não tem que considerar se não quer." Disse se fingindo ofendido. Harry se virou e o olhou com seriedade.
Fechou os olhos com temor, não queria ver a expressão de Draco, se esta fosse negativa. "Se atreveria a compartilhar sua vida comigo?"
"Não vejo o que tem de mau... ou de perigoso."
"Perigo é meu segundo nome. Harry Perigo Potter. Não pensei que era difícil se dar conta. Sempre estou metido em problemas até o nariz."
"Se é assim, considera-me teu pior problema, um que nunca te deixará respirar em paz."
"Draco... Você me ama?" O loiro ficou em silêncio por um longo tempo, e Harry temeu o pior.
"Não sei o que é amor, Harry. Tanto tempo me negando a sentir, me negando a confiar. Não sei se te amo, só sei que não posso viver longe de você. Se isto o que sinto aqui no meu peito, que me deixa sem ar cada vez que me olha nos olhos é amor... então eu te amo. Mas se ainda me falta mais para amar de verdade..." O abraçou contra seu peito com suavidade. "Se falta algo mais, então me ensine, Harry Potter. Quero aprender." Harry o abraçou de volta com um sorriso enorme. "Acha que pode?"
"Claro que sim, Malfoy... sou o Garoto-Que-Sobreviveu, lembra? Posso fazer com que as estrelas brilhem só pra mim."
"Arrogante." Murmurou o loiro, e Harry o apertou mais e beijou-o ternamente. Draco não permitiu que ele continuasse, se afastou levemente e diante do olhar confundido do moreno, colocou um joelho no chão.
"Draco?" Sussurrou temeroso. O loiro levou um dedo aos lábios, indicando que ficasse quieto.
"Por anos, meu pai esteve me preparando para me unir ao Senhor das Trevas. Esse ano supunha-se que meu pai faria os preparativos pertinentes a minha iniciação como comensal. O único problema é que um garoto acabou com o Lord uns meses atrás. Os comensais foram dispersos e não existe um Senhor das Trevas a quem seguir." Draco pegou as mãos de Harry entre as suas e lhe deu um sorriso torto. "Mas ficou você, o mago mais poderoso, mais que o Lord em todo seu esplendor. Não conheço a cerimônia de iniciação, muito menos o que implica, só sei que desejo ser um de seus seguidores, Harry Potter."
"Draco... só pensa no poder?" Murmurou com tristeza.
"Não falo de poder, nem de magia. Quero pertencer a um grupo único, onde só exista um único seguidor. Quero ser aquele que você chamará quando se sentir sozinho, ou quando quiser sorrir. Não quero beijar a barra de suas roupas quando na verdade quero beijar o canto de seus lábios. Não quero que me marque o braço, mas sim o corpo todo. Harry... quero te pertencer como uma vez os comensais pertenceram ao Lord e muito mais. Me aceitaria?"
O moreno o observava com os olhos mareados de emoção, mal acreditando no que saía dos lábios de seu amante. "Sim." Sussurrou com um sorriso trêmulo, enquanto começava a se ajoelhar em frente ao loiro, como se estivesse em transe.
Preciso de você. Sussurrou a magia de Harry ao seu redor, em faíscas douradas, que eles não viam, porque só existia um na frente do outro.
"Sim, eu quero."
Preciso de você. Sussurrou a magia de Draco, saindo ao encontro da outra, em faíscas prateadas, que se fundiram ao corpo de Harry quando se abraçaram. O beijo entre ambos foi puro, limpo e poderoso.
Meu...
A brisa mágica invisível que somente os tocava se elevou e se dispersou por toda a mansão, percorreu até as últimas extremidades, em harmônica vibração.
Teu...
Lucius passeava pela casa de cima para baixo, inquieto. Todos da casa já tinham se despedido e ido descansar, mas ele não conseguia fazê-lo. Seu corpo sentia os efeitos de seu próprio feitiço. Sabia que não deveria ter provado a ambrosia, mas também não podia revelar a todos os presentes que o feitiço no ponche era um forte e impossível de se evitar. Seu corpo ardia e continuaria ardendo até que seu desejo fosse satisfeito.
Não tinha usado um feitiço afrodisíaco, se tivesse sido o caso, podia esperar que os efeitos passassem. O feitiço que tinha utilizado era um complicado, um que levava em consideração os sentimentos e que não permitiria a satisfação dos desejos assim facilmente. Em outras palavras, se Severus não entrasse por aquela porta em quinze minutos ele sairia para busca-lo, e ao diabo com o orgulho.
Como se trazido por seus pensamentos, Severus abriu a porta da sua mansão. Sorriu ao vê-lo de pé e vestido daquela forma. Tudo bem que fazia frio lá fora, mas a casa estava acolhedoramente quente e Lucius vestia apenas as calças de seda do pijama, o resto de seu corpo descoberto com a intenção de baixar a temperatura corporal. Não estava suportando o tecido sobre seu peito, nem a forma como o acariciava cada vez que se movia. Não suportava sequer passar sua mão sobre sua pele, porque se sentia tão suave e quente que o enlouquecia. E apesar de tudo, não lhe dava as sensações que necessitava. Maldito feitiço, somente o objeto de seu desejo poderia acalmar aquela sede de sentir, e vê-lo parado em sua porta era demais. Deu um passo na direção de Severus, porém ele levantou a mão, detendo-o em seu lugar.
"O que tinha na garrafa, Lucius?"
"Ambrosia." Disse ao mesmo tempo que lhe lançava um olhar felino, tentando regular sua respiração para não arfar de desejo insatisfeito. Severus tinha posto um grosso casaco negro, que tinha sido de seu pai, mas nesse momento o abria, revelando um pijama da mesma cor.
"Só ambrosia?"
"Não." Sussurrou com voz rouca e tentou se aproximar um outro passo. Severus levantou um dedo, que o freou e levantou a garrafa de ambrosia.
"Potter disse que era um feitiço. Que tipo de feitiço? Sou curioso." Lucius lutou para não começar a tremer ali mesmo quando o homem lhe deu um sorriso torto carregado de intenções nada boas.
"Severus..." Murmurou sem poder evitar que soasse como um apelo. "É divertido fazer isso comigo?" Sussurrou a ponto de se fechar completamente diante do homem. Se Severus estava somente se divertindo a suas custas, suportaria essa noite e no dia seguinte se dedicaria a preparar o contra feitiço. "Não estou para jogos." Sussurrou com dificuldade, pois agora que o tinha tão perto era difícil se conter.
"Suponho que terei que averiguar eu mesmo." Se aproximou e com uma lentidão premeditada, envolveu Lucius em seu casaco. O loiro gemeu de desejo ao sentir o tecido sobre a sua pele, mas Severus ainda não o havia tocado nele. Tirou os cabelos platinados de baixo do casado e se encaminhou em direção a lareira, ficando em cima de um tapete de couro dourado. O obrigou a se abaixar para observa-lo um pouco. "Você parece febril". Sussurrou enquanto acariciava o peito e o pescoço. "E suas pupilas estão muito dilatadas". Murmurou acariciando a região em volta dos olhos com os polegares e com uma mão na sua têmpora para se aproximar mais e sentir a respiração acelerada com seus próprios lábios. "Não parece haver outros sintomas, a não ser que não estejam visíveis". Deu uma olhada nas calças do pijama e com lentidão deslizou seus dedos entre o cós da calça e a pele, provocando-lhe um estremecimento. Com uma calma estudada, abaixou as calças até as coxas, apreciando a ereção enrijecida. "Creio que encontrei a resposta das minhas perguntas." Disse enquanto acariciava as coxas expostas e Lucius gemia com força sem conseguir dizer palavras coerentes para se defender.
Com tortuosa lentidão terminou de tirar as calças e se posicionou sobre o corpo sem tocá-lo. Malfoy abriu as pernas de forma instintiva e tentou fazer com que seu corpo alcançasse o mestre de poções. "Sev". Sussurrou sem fôlego. "Por favor". A próxima coisa que sentiu foram os lábios do moreno sobre os seus e os abriu ansioso para recebê-lo enquanto a língua de Severus explorava sua boca com profundidade.
O corpo de Severus encaixou sobre o seu, unindo os quadris em uma fricção deliciosa fazendo Lucius perder a pouca coerência que o feitiço permitia. Havia saltado de alegria ao sentir que Severus não se deteria a tortura-lo, mas que se entregaria com paixão a devorar seu corpo. O pijama estava no caminho e o homem de cabelos negros não tardou a desfazer-se dele, olhando nos olhos frios do loiro que agora parecia duas puras chamas azuis.
Não presumiu quando o moreno o preparou só estava consciente da ansiosa penetração e de quando aquele membro duro começou a mover-se dentro de si, tocando em um ponto que o levava a eternidade. Por intermináveis minutos Severus se moveu dentro do loiro levando-o ao prazer para continuar se movendo até derramar-se no seu interior.
O mestre de poções caiu sobre seu peito enquanto ambos tentavam recuperar a respiração. Foi Severus que terminou o silêncio.
"Achei que ia enlouquecer." Sussurrou sem fôlego, perto de seu ouvido, fazendo com que Lucius o olhasse com estranheza. Severus lhe devolveu um sorriso cheio de malícia. "Alguma vez escutou o ditado que diz... a curiosidade matou o gato? Creio que desta vez, pegou o mestre de poções."
"Ao que se refere?"
"A ambrosia."
Houve um longo silencio, até que o peito de Lucius começou a se agitar suavemente e finalmente se escutou uma risada profunda e rouca. "A ambrosia... não imaginei que ia cair tão facilmente."
"Você tem que me ensinar esse truque." Respondeu ronronando. "Umhhh... você é delicioso." Disse enquanto dava pequenas mordidas em seu pescoço. "Quanto dura o feitiço?"
"Até estarmos tão cansados que não possamos nos mover mais."
"Por Santo Slytherin... amanhã matarei Potter."
"Isso se puder se levantar."
Uma onda de energia pura os encobriu, fazendo-os gemer. "O que foi isso?" Severus perguntou preocupado.
"Creio que este foi Potter. Já vai se acostumando. Mas te aconselho a ensinar a eles como conter a magia cada vez que estejam juntos." Severus começava a tentar penetrá-lo novamente, roçando a entrada, aproveitando a lubrificação do sêmen que havia escorrido. "Severus!" Gritou quando o mestre de poções voltou a penetra-lo sem perder tempo, começou novamente o ritmo apaixonado de minutos atrás. Desta vez o moreno atacou seu peito enquanto acariciava seu membro endurecido. Sorriu sem folego, se havia algo na magia de Harry quando estava com Draco era sensualidade e desejo, suficiente para fazer voltar com a necessidade de alcançar a alucinada expansão do êxtase total. "Severus!" Voltou a gritar quando o moreno começou a ir direto no ponto que o fazia ver estrelas e a sensibilidade do ato anterior fazia aumentar ainda mais o seu prazer. Desta vez, a dança rítmica continuou até que os instintos mais íntimos e bestiais de ambos explodiram e o grito de prazer reverberou por toda a mansão, sendo que haviam esquecido de lançar o feitiço silenciador.
No quarto onde Harry e Draco descansavam abraçados, um sorriso malicioso apareceu nos lábios do Garoto-Que-Sobreviveu.
Obrigado por ler. Até o próximo.
