Título: Em Silêncio

Autora: Suisei Lady Dragon.

Rate: R

Disclaimer: Os personagens pertencem a J. K. Rowling e a história a Suisei Lady Dragon

Shipper: Draco/Harry

Gênero: Romance/Aventura

Atenção: Slash, yaoi... blá... blá... (Se você não gosta, não leia!)

Sumário: Harry derrotou Lord Voldemort, mas não a Tom Riddle, e quando Lucius ordena que Draco seqüestre o menino-que-sobreviveu, ambos acabam tendo em suas mãos mais do que podem controlar.


Em Silêncio


Capítulo 31

Harry não conseguia processar com a rapidez necessária as palavras da loira que o olhava com malícia no rosto. Teve que se lembrar que aquele era o anjinho com quem tinha dançado na noite das bruxas, bem... não ele, mas Tom. A loira endireitou suavemente sua posição e começou a mexer em uma mecha loira, deixando seu rosto o mais inocente que conseguiu. Finalmente o grifinório recuperou a compostura e ficou encarando perplexo a loira, esperando que aquele sorriso maníaco desse lugar a dois caninos afiados de vampiro e sugasse seu sangue.

Pigarreou levemente e olhou para todos os lados tentando pensar. Não conseguia entender porque tudo voltava a esse nome. Blaise.

"O que me diz?" Perguntou com insistência a jovem, e Harry voltou o rosto pra ela, negando com rapidez sem dizer nada. A loira pareceu perder o sorriso e o ânimo ao mesmo tempo, enquanto sua atitude anterior murchava rapidamente. "Já imaginava." Murmurou em um tom sem graça e Harry teve que piscar algumas vezes, pela primeira vez se perguntava como era possível que Draco pudesse entender semelhante criatura. Em sua mente, Tom começou a lhe pedir algo inusitado. Queria falar com a jovem. Tentou convencê-lo de que não era o melhor, de que era inseguro falar com ela, mas Tom insistia e suplicava como nunca o tinha visto fazer. Não soube se foi por remorso ou pela culpa que sentia ao ter-lhe negado aquele pedido sobre o moreno de olhos de mel, mas finalmente cedeu.

"Ahh.. Parkinson." Murmurou com seriedade enquanto se levantava da cadeira onde estava e se dirigia até a porta para se assegurar de que desta vez estaria bem fechada, da maneira trouxa, com o ferrolho e a trava. "Sabe guardar segredo?"

A jovem sorriu ao pensar que talvez o jovem de olhos verdes ia revelar um suculento segredo, como sua atração por Blaise ao mesmo tempo em que amava Draco. Ela o tinha visto dar uma ou outra olhada no moreno no dia anterior, olhares nervosos e bochechas vermelhas quando seu adorado loiro não estava observando.

"Olhe, tenho um pequeno conflito de interesses. Não me interessa fazer um trio com Blaise. A verdade é que estou completamente apaixonado por Draco e não me interessa, mas conheço alguém que se interessa." A jovem franziu a testa sem entender até que viu o moreno mover a mão e criar um lindo espelho com moldura dourada, de altura e largura consideráveis, na frente de ambos.

"Boa noite, Pansy. Se lembra de mim?" A jovem aguçou a vista até o espelho enquanto lutava para controlar sua expressão de surpresa. Olhou de relance o jovem grifinório e soube que algo estava terrivelmente errado.

"Quem é?" Sussurrou chegando perto do espelho. Era óbvio que era o reflexo se dirigia a ela, não o moreno, mas por mais que tentasse não conseguia reconhecer a figura. Na sua frente estava um jovem muito parecido com Potter, cujos cabelos pareciam muito mais domesticados que o de olhos verdes. E os olhos eram outro detalhe, pareciam brilhar avermelhados, ou eram cor de mogno, não tinha ideia estando tão longe, por isso se aproximou um pouco mais. Diante de seus olhos o jovem transmutou suas roupas, se vestindo completamente de preto, e com um gesto elaborado, e ao que indicava, só para surpreendê-la fez aparecer uma máscara verde esmeralda e a colocou lentamente sobre seu rosto.

De repente se virou completamente para o jovem que estava atrás dela, mas Potter estava vestido como segundos atrás, seus cabelos despenteados, seus óculos, seus olhos verdes, tudo em seu lugar.

Se voltou confusa e o jovem no espelho se aproximou uns passos enquanto tirava a máscara. "Quem eu sou? Dançamos juntos na noite das bruxas."

"Mas era Potter..." Duvidou de suas próprias palavras. Inclusive a voz era um pouco mais grossa que a do jovem grifinório. Sem poder evitar, pôs sua mão sobre a superfície fria do cristal. O jovem sorriu com melancolia.

"Não, não era Potter. Não creio que você tenha me conhecido sob essa forma, mas em algum momento seus pais te levaram a minha presença, apesar de que não chegou a receber minha marca." Harry quase pulou quando a jovem caiu no chão sem mais, no começo achou que tinha desmaiado, mas ao ver a posição e que ainda tinha as mãos no espelho recuperou um pouco a tranquilidade. A reação não causou nem graça nem aborrecimento como causou com Lucius ou com Severus, quando enfrentaram o Lord. Aquela era a postura dos seguidores de posição mais baixa, os que o Lord costumava usar e dispor a sua melhor conveniência. Era, em resumo, a verdadeira essência do terror infundido pela presença do Lord naquelas almas que eram obrigadas a servir por medo. De repente se sentiu enjoado e teve que se sentar na beira da cama. Naquele silêncio absoluto só se escutava a respiração acelerada da loira.

"Meu senhor." Sussurrou com voz trêmula. Exatamente nesse momento Harry levantou a vista até seu reflexo no espelho, seus olhos verdes cruzaram com a figura de Tom Riddle, que olhava fixamente a jovem no chão, a máscara ainda em sua mão.

"Pansy." Sussurrou. "Pansy, olha para mim, por favor." A loira levantou o rosto até o reflexo, se dando conta pela primeira vez que naquele espelho não refletia ninguém mais que o Lord, nem ela nem Harry eram vistos no cristal. "Não tinha medo de mim quando dançava comigo na festa. Estava muito bonita." Sussurrou se agachando na frente dela.

"Não sabia, meu senhor, que era você." Sussurrou em resposta, bastante desconcertada.

"Tom, somente Tom. Tem razão, não sabia que era eu, muito menos Blaise sabia, e nenhum dos que estavam na festa. Só queria me divertir um pouco." Disse como desculpa. "Você poderia me dizer algo, Pansy?" Perguntou em um tom de voz que tentava passar confiança.

"O que quiser... Tom." Respondeu um pouco menos assustada, e o jovem sorriu levemente.

"Sabe se Blaise me corresponde?" Os olhos cor de mogno estavam fixos nos seus como tentando passar algo que não conseguia pronunciar, e Pansy conseguiu entender.

"Está louco pra te ver novamente. Não disse nada, mas eu sei, o conheço como ninguém."

"Tom... não pode fazer." Sussurrou Harry angustiado. Pansy se voltou para olhá-lo.

"Não foi você que libertou os Comensais, foi Tom, certo?" Harry assentiu. "Como isso é possível?"

"Longa história." Murmurou Tom enquanto o sorriso passeava em seus lábios. Pansy pareceu observá-lo com curiosidade e respeito ao mesmo tempo.

"Blaise daria o que fosse para ter uma oportunidade com quem ele pensa que é Harry. Agora que Draco tornou evidente seu interesse, não sobrou nada a não ser guardar seus desejos em favor dos desejos do seu melhor amigo."

"Mas eu não posso simplesmente te ceder o controle para que passe um momento com ele." Reclamou angustiado o de olhos verdes.

"Só quero falar com ele." Replicou Tom um pouco indignado. "Isso é a única coisa que peço."

"Como pode ser tão cruel?" Reclamou a loira se levantando rapidamente de seu lugar e caminhando ameaçadoramente do moreno, que rapidamente caiu na cama.

"Você é... é um egoísta, de mente fechada que só pode pensar em si mesmo, nem parece um maldito grifinório!" Exclamou com voz estridente. E ele que tinha pensado que a pobre loira estava apavorada com Tom. Rá! Então se deu conta do truque da serpente.

"Você é um trapaceiro!" Exclamou incrédulo apontando pro espelho. "Só queria falar com ela porque sabia que assim teria alguém para me convencer." Tom se endireitou, deixando seu teatro de ovelha chorosa e sorriu de lado. "Eu sabia!" Harry voltou a rugir. A loira se voltou pro espelho e se acomodou como o que era, uma cobra, sobre a moldura dourada, como se abraçasse a fria superfície.

"Creio que entendi porque o Lord quis falar comigo e mostrar-se a sua humilde seguidora. Que outra razão poderia ser, se não a de encontrar uma forma de fazê-lo feliz? Não se preocupe Potter. Encontraremos um modo de resolver esse dilema, agora que finalmente conseguiram a ajuda de uma especialista, tudo sairá perfeito." A jovem sorriu e Tom se aproximou onde ela tocava o cristal, de tal forma que pareia que a delicada mão abraçava a sua cintura, dando ao moreno uma pose ameaçadora, como só o Lord sabia. Harry rolou os olhos e colocou o travesseiro sobre a cabeça. Novamente estava em problemas.


Harry suspirou cansadamente. Era suposto que estava estudando, mas a verdade era que não absorvia absolutamente nada. Por esse motivo tinha pego a lista de pedidos que Draco, tão amavelmente, tinha entregado a algumas noites, antes de seu encontro com Pansy. Ao se lembrar da loira estremeceu involuntariamente. Claro que tinha chegado a uma solução para agradar ambas as partes sem a necessidade de que tivesse que ceder seu corpo a Tom. Deu um suspiro, sempre terminava fazendo os caprichos da serpente.

Repassou a lista, na grande maioria, os sonserinos ansiavam que seus pais tivessem a marca negra eliminada, razão pela qual eles podiam ser facilmente presos. Havia poucos pedidos para apagar memórias. Entre os nomes que desejavam se desfazer da marca estava nada mais nada menos que Blaise Zabini. Não se surpreendia por ele ter pedido para apagar a marca. O que o surpreendia era que também pedia para que apagasse sua memória. Franziu o a testa confuso. O que eu podia ter feito a Blaise para incitar tal pedido?

Seus amigos foram para a sala comum e se sentaram fazendo companhia. "O que é isso?" Perguntou curioso o ruivo.

"Uma lista de material para uma nova poção que Severus me fará preparar." Disse sem perder a postura e guardou o papel com tédio dentro do livro de poções.

"Harry, nós queremos falar com você." Murmurou Hermione um pouco embaraçada, olhando pra todos os lados. O moreno lhe deu uma olhada curiosa e percebeu que seu amigo também estava um pouco nervoso.

"Aconteceu algo?" Perguntou preocupado, mas Hermione negou com um sorriso tímido. "Então?"

"Harry." Disse Ron usando seu olhar mais sério e usando seu tom mais solene. Harry realmente pensou que a notícia que ia receber seria muito ruim por causa da expressão de ambos. "Harry, Hermione e eu decidimos nos comprometer." Voltou a respirar e seu coração voltou a bater. Então a ficha caiu e sorriu.

Quando seus amigos se mostraram sorridentes, tentando controlar suas próprias expressões, Harry começou a rir de felicidade e agarrou Ron pelo ombro com força enquanto segurava a mão de Hermione com firmeza.

"E tem algo mais." Murmurou baixo a jovem de olhos castanhos, e Harry esperou.

"Queremos que seja nosso padrinho de casamento." Disse lentamente o ruivo.

"Eu? Realmente querem que eu...?" Os dois afirmaram e começaram a rir quando o moreno assentiu exageradamente. "É fantástico." Exclamou emocionado, e logo ficou sério. "Mas quando vocês pretendem se casar pra já estarem pedindo para que eu seja o padrinho?"

"Antes de ingressar no Instituto de Aurores." Respondeu Ron.

"Mas isso é... depois da formatura." Os dos sorriram e Harry arregalou os olhos. "Vocês estão doidos."

"Não... só estamos muito apaixonados." Respondeu o ruivo com um sorriso enorme.

"Realmente estão doidos. Mesmo assim, eu aceito. Temos que comemorar!"

"No próximo domingo iremos n'A Toca e vamos anunciar a mamãe e papai."

"E também aos meus pais."

Continuaram conversando animadamente, fazendo planos felizes e enquanto faziam, pela primeira vez Harry sentia que entendia a felicidade dos seus amigos, mas mais importante ainda, que podia visualizar essa felicidade pra si próprio e que o futuro já não parecia tão incerto. Era como se de repente realmente pertencesse a esse mundo mágico, no qual tinha chegado a apenas seis anos, e que até esse momento lhe parecia um sonho do qual despertaria na casa dos seus tios. "Harry, estão te chamando lá fora." Interrompeu Seamus entrando na sala comum ainda meio vazia. "Um sonserino."

"Qual deles?" Perguntou de repente obtendo olhares estranhos dos seus amigos. Seamus deu de ombros.

"Malfoy." Harry se levantou rapidamente e seus amigos continuaram olhando esquisito. Sabiam que tinha algo diferente em Harry, o viam mais animado que de costume nesses poucos dias desde que o tinham resgatado do suposto sequestro, que terminou sendo um alarme falso. Harry ainda não tinha dito nada, mas era estranho demais todo esse assunto, e se o moreno não lhes daria as respostas eles as buscariam.

"Draco." Sussurrou baixinho e levou-o pela mão até seu quarto, uma vez lá dentro o beijou e abraçou. "Porque se arriscou vindo me buscar?"

"Mmmhhh.. Queria te ver..." Passou as mão pelas costas e apertou seus quadris. "Vontade de te tocar... de te beijar. Por acaso não posso sentir saudade?"

"Em meia hora tenho aula de poções com Severus." Gemeu tentando pará-lo.

"Tempo mais que suficiente." Sussurrou de volta o loiro, empurrando-o até a cama. O livrou de toda sua roupa e o fez se acomodar no meio da colcha fofa. Acariciou com veneração o quadril e a parte interna das coxas antes de se inclinar e colocar a ereção pulsante em sua boca. O moreno se deixou cair pra trás arqueando o corpo numa investida reflexo antes de relaxar e segurar os cabelos de Draco.

"Draco... te amo..." Respirou com dificuldade enquanto o loiro desenhava deliciosas figuras sobre a sensível pele com a sua língua. Um grito de espanto fez com que os dois amantes saltassem em seus lugares, Harry tentando se cobrir com o lençol enquanto seu rosto avermelhava de vergonha, e Draco apontava sua varinha na direção dos intrusos, seus lábios brilhantes e sua respiração entrecortada. Estreitou os olhos com raiva e descobriu os dois amigos do seu grifinório na porta. Weasley tapava a boca e os olhos de sua companheira enquanto com a boca aberta olhava para a cena.

"Que diabos vocês estão fazendo?"

"Vocês estavam... Por Merlin... vocês estavam." Recebeu uma forte cotovelada que arrancou uma forte reclamação. Mione! Nem pense que eu vou deixar você ver."

"Por acaso não sabem bater na maldita porta?" Exclamou enquanto a varinha tremia.

"Não estava trancada! Não tínhamos motivos pra pensar que Harry pudesse estar ocupado em algo que necessitasse extrema privacidade! Pra isso existem os malditos feitiços de privacidade!" Exclamou o ruivo igualmente raivoso. "Mas nosso querido companheiro nem sequer teve a amabilidade de nos avisar de que poderíamos topar com algo assim no seu quarto! Maldição, Mione, me espere na sala comum." A deixou sair e fechou a porta nas suas costas. Draco tinha baixado a varinha e ido em direção aos olhos verdes tentando ajudá-lo a se cobrir.

"Olhem, Harry... Draco... sei que não tenho o direito de interromper sua intimidade, mas não podem nos culpar e é óbvio que esta não é a melhor forma de sabermos o que existe entre vocês." Ron tinha um olhar zangado como o de Draco e quando tentou fazer contato visual com Harry o moreno simplesmente lhe deu um olhar culpado. O ruivo suspirou tentando expirar um pouco da adrenalina que a cena tinha causado, mas finalmente levantou as mãos em sinal de rendição. "Harry... só... me procure quando sentir vontade de conversar... ou simplesmente confiar." Ron saiu e fechou a porta com suavidade, era evidente que estava chateado.

"Harry, você não contou sobre a gente?" Deu um suspiro sarcástico. "É obvio que não."

"Eu ia dizer, mas não tive tempo, aconteceu há poucos dias..."

"Também não contou quando estiveram na mansão Black."

"Estavam tão contentes porque eu tinha sido resgatado. Não queria entristecê-los com a notícia." O loiro deu outro suspiro dessa vez indignado. "É melhor eu me preparar para a aula de poções."


O ruivo desceu as escadas e entrou finalmente na sala comum da Grifinória. Hermione falava entre sussurros com Padma e Pavarti Patil. Quando viu Ron se endireitou e se aproximou rapidamente de seu namorado enquanto as gêmeas desapareciam da sala. "Ron, o que te disseram?"

"Nada, não me disseram nada. É inacreditável."

"Não está bravo com Harry, está?" Perguntou ansiosa e Ron levantou uma sobrancelha.

"Por acaso você não está brava com ele? Mione, nós contamos tudo sobre nós e ele simplesmente não confia na gente." Se deixou cair frustrado em um dos sofás. Hermione se apressou em sentar ao seu lado.

"Mas Ron, Harry está sob pressão ultimamente, estou certa de que só estava esperando o momento certo pra nos contar."

"Podia ter nos dito quando pedimos para que fosse nosso padrinho de casamento."

"Mas não o fez." Hermione começou a fazer pequenas carícias em seu pescoço, onde sabia que mais gostava e logo o ruivo estava de olhos fechados. "Além do mais, se ficarmos bravos com ele, ele poderia terminar não nos contando nada." Deu um pequeno beijo em seu pescoço e Ron suspirou tranquilamente. "É uma pena que tivesse que gritar logo que entramos." Murmurou contra seu ouvido enquanto uma de suas mãos acariciava sua coxa muito perto de sua zona erógena. Ron não reagiu de imediato e quando abriu completamente os olhos azuis os fixou nos castanhos da jovem dilatados de desejo.

"Mione?" sussurrou com um tremor estranho, aquele era um olhar que não era sempre que via e logo sentiu a urgência de estar sozinho com sua prometida.

"Sala Precisa." Disse testando o humor da jovem. Como resposta, Hermione passou a língua suavemente pelos lábios, umedecendo-os com lentidão premeditada. "Agora." Exclamou ficando de pé e praticamente a arrastava por todo o caminho enquanto ela ria daquela forma que lembrava as noites que tinham passado na torre da Grifinória.


Obrigada por ler.

Demorou ne? Alguns anos só, mas faltam poucos capítulos e irei termina-los! rum