Capítulo 06 – Namorado?

Desde que você chegou
O meu coração se abriu
Hoje eu sinto mais calor
E não sinto nem mais frio

O que os olhos não veem
O coração pressente
Mesmo na saudade

Você não está ausente
Em cada beijo seu
Em cada estrela do céu

Em cada flor do campo

Em cada letra no papel
Que cor terão seus olhos
E a luz dos seus cabelos?
Eu não posso tocá-los
Mas eu não vou esquecê-los

Música: Relicário - Anavitória


À noite assistiram a uma comédia sugerida por House. Cuddy suspeitou da qualidade e do enredo do filme, mas ao final riu bastante. Jantaram pizza e depois House começou a acariciá-la.

"Podemos ir para a cama... Já é hora!".

"Hora de dormir?". Cuddy se fez de desentendida.

"Hora da diversão".

Ela riu, mas ela estava muito excitada novamente. Como era possível? Era como se existisse uma corrente elétrica entre eles.

Ela foi para o quarto e estava colocando um edredom na cama, pois havia esfriado bastante a tarde, já estavam em outubro afinal.

"Você acha que eu não tenho condições de te aquecer?". House a provocou.

"Tenho certeza que sim, mas em algum momento vamos dormir...".

Ele se aproximou dela e carinhosamente tirou alguns fios de cabelo que caíram em seu rosto.

"Você é linda!".

Ela se derreteu toda e o beijou com tudo o que ela tinha.

Dessa vez eles fizeram amor. Lento, suave, delicado e amoroso. Era como se fossem amantes de longa data, compartilhando o melhor de cada um.

Logo cedo House acordou sentindo o perfume do xampu de Cuddy, ele sorriu com alguns fios de cabelo dela presos em sua barba. House estava com o pênis ereto novamente, só mesmo essa mulher para proporcionar a seu corpo o elixir da juventude.

"Ei... você está acordada?". Ele perguntou suavemente.

"Um pouco...".

Ele riu. "Como é estar um pouco acordada?".

"Parte do meu cérebro ainda dorme...".

"Uh... então me deixe despertar essa parte do seu cérebro". House falou baixo e provocante no ouvido dela e logo começou a trilhar beijos molhados pelo pescoço de Cuddy.

"Uhhh...". Ela gemia.

Logo House passou os dedos pela feminilidade dela.

"Você já está molhada, só com esses beijos... Como eu sou bom!". Ele disse sarcástico.

"É o seu esperma de ontem à noite". Ela respondeu sonolenta e divertida.

"Não... Eu sei diferenciar".

"Pelo visto não sabe...".

"Oh, você me quer tanto...". Ele a provocou.

"Cale a boca!". Ela respondeu rindo.

"Mas é a verdade. Você está louca de tesão por mim e nos últimos dias fodemos muito...".

Ela estava louca de tesão por ele realmente.

House começou a beijar e mordiscar os mamilos dela e a acariciar seu corpo.

"Ohhh...". Ela gemia.

"Está vendo? Louca de tesão por mim". Ele falou e ela abriu as pernas.

"Então vem logo garanhão".

Ele sorriu e se posicionou sobre ela a penetrando rapidamente.

"Ah...".

"Diz que não é bom... Eu te fodendo assim...".

"Nós estamos... fazendo um bebê". Cuddy o corrigiu.

"Para isso é preciso... foder...". House disse acelerando o ritmo.

"Uhhhhhhhhhhhhhhh".

"Cuddy vire-se de bruços". Ele pediu.

"Você me quer de quatro?".

"Sim".

Ela sorriu e ficou na posição de cachorrinho e ele a penetrou lentamente por trás. House podia ver com perfeição seu pênis entrando e saindo da vagina dela e isso o estava levando a perder-se. Então ele desvios os olhos daquela cena altamente erótica. Caso contrário, terminaria muito cedo.

"Aiiii". Cuddy gemeu.

"Está doendo?".

"Não... É que assim vai... bem fundo...". Ela disse.

"Eu quero depositar minhas sementes diretamente nos seus ovários". Ele brincou enquanto se movia.

"Eu sinto que você... está... perto de... meus ovários". Ela respondeu ofegante.

"E você gosta assim?".

"Eu gosto de você me fodendo assim".

"Ahhhhhhhh". House quase se perdeu completamente com essas palavras. Era demais ouvir Cuddy falando assim.

"Eu vou gozar bem fundo em você... Vou te encher tanto...".

"Oh... Deus! Por favor!".

E logo foi o fim de ambos.

Ficaram mais uma vez abraçados. "Eu te fiz gozar quantas vezes desde sexta-feira à noite? Garanto que ninguém fez isso nos últimos anos". House falou convencido.

"É sexo... Meu corpo responde. Eu não sou frigida". Ela respondeu.

"Definitivamente você não é".

Ela riu.

"Mas você sabe que isso é sexo bom. Sexo muito bom! E que não se encontra isso em qualquer lugar". House falou.

"Nem pagando?". Ela perguntou sarcástica.

"Nem pagando...". Ele respondeu com sinceridade que a surpreendeu.

E dormiram abraçados mais uma vez.

Depois de horas ela acordou sobre ele, abraçada e com as pernas entrelaçadas. Ele havia acordado antes, mas se permitiu ficar ali um pouco mais curtindo o momento.

Cuddy olhou bem para ele, satisfeita com o que via. Então ela começou a beijar o peito dele delicadamente. Ela alisava os pelos e aplicava beijos.

"Vamos comer panquecas? Carboidratos...". Ele falou e a surpreendeu, pois ela imaginou que ele ainda dormia.

"Você está acordado desde quando?". Ela perguntou corando.

"Acordei agora...". Ele mentiu.

"Tudo bem, quanto as panquecas". Ela respondeu levantando-se.

"Para onde você vai senhorita?".

"Banho".

Ele cozinhava as panquecas enquanto ela tomava banho. Ele sorriu ao lembrar-se dos beijos e caricias que ela fez em seu peito imaginando que ele ainda dormia.

Ele colocou as panquecas no prato e desenhou carinhas felizes nelas. Depois começou a aprimorar sua obra de arte já que ela demorou-se no banho.

Cuddy estava dolorida pelas atividades do final de semana, então ela pegou um supositório vaginal e aplicou para facilitar a recuperação com a maior lubrificação.

Ela se olhou no espelho e parecia outra pessoa, não era mais a velha Lisa Cuddy workholic, mas uma mulher de bem com a vida, que estava tendo sexo fantástico com um homem maravilhoso. Ela gostou dessa nova mulher que viu.

Quando ela entrou na cozinha e viu as panquecas decoradas ela riu. "O que é isso?".

"Você demorou muito então em fiz algumas pessoas com corpo de panquecas para me fazer companhia".

"E quem são essas pessoas?".

"Essa com a cara emburrada e mais escurinha é Foreman".

Ela riu alto.

"Essa com um ar de carência já se aproximando da senhora panqueca ao lado é Wilson".

"E essa?". Ela apontou para uma panqueca maior.

"É você e seus grandes e lindos seios e bunda".

"Isso é um elogio?".

"Certamente!".

Ela sorriu. Eles estavam se divertindo.

"Seu time não ligou mais?". Cuddy perguntou enquanto comia.

"Não... Cameron deve ter arrumado uma desculpa para me sondar".

"Ela... ela costuma fazer isso?".

"Não, mas acho que Chase não está correspondendo...".

"Eles estão com problemas no sexo?". Cuddy perguntou curiosa.

"Chase deve ter gônadas de adolescente".

Cuddy riu e o telefone de House tocou novamente.

"Oh, é Wilson agora". House falou e atendeu.

"Oi Wilson, por que me atrapalha durante meu final de semana quente?".

"Você... está ainda com a prostituta?".

"Não, ela não é uma prostituta, é a mulher mais gostosa do planeta".

Cuddy corou e sentiu-se lisonjeada com o elogiou forçado.

"Quem é a louca então?". Wilson perguntou divertido.

"Wilson, você está atrapalhando o boquete que estou recebendo nesse momento. Não quero a sua cara na imagem mental que ficará quando eu gozar".

Wilson ficou roxo com aquelas palavras e desligou sem dizer nada.

"Você é muito mal com ele". Cuddy disse lambuçando-se com a calda de chocolate.

"Ele gosta disso... Ele me ama!".

"Só pode ser isso...".

"O mesmo com você. Você me ama tanto!". Ele disse e Cuddy corou e por sorte foi interrompida pelo telefone, dessa vez o dela.

"Silêncio, preciso falar com minha mãe". Ela pediu. "Oi mãe".

"Oi Lisa, como está?".

"Bem e você?".

"Lisa, vamos direto ao assunto. Você recusou um jantar na casa da sua irmã sexta-feira, ela só queria te apresentar um homem bom, mas parece que você tem realmente sabotado esse aspecto de sua vida".

"Mamãe... não agora...".

Nesse momento House falou. "Lisa, vamos. Preciso de minha cueca, onde você a colocou?".

Cuddy corou.

"Quem está aí com você?". Arlene perguntou surpresa.

"É...". Lisa engasgou.

"Vamos meu amor. Você não vai dizer para a sua mãe que estamos juntos? Já faz quase um ano".

"Você está em um relacionamento há quase um ano e não me contou?". Arlene perguntou indignada.

"Mamãe, não. Isso não é verdade...".

"Lisa, pare de negar o nosso amor, você sabe que eu sou louco para conhecer sua família. Só porque eu não sou judeu...".

"Lisa, que absurdo. O pobre homem está sendo usado por você?". Arlene estava rosa de raiva.

"Não é verdade mamãe, não há...". Lisa calou-se, como ela explicaria para a mãe que estava apenas dormindo com um colega de trabalho para tentar engravidar, mas que não havia nenhuma relação amorosa entre eles.

"Traga ele ao casamento de sua prima, a família merece conhecê-lo e ele merece a sua consideração". Arlene falou e desligou.

Cuddy olhou para House indignada. "Muito obrigada por isso!".

Ele riu.

"Agora você está convocado a ir a uma festa estúpida de casamento comigo no próximo mês".

"Como seu namorado?". Ele perguntou divertido.

"Como meu namorado há quase um ano". Ela falou.

"Isso vai ser divertido".

"Não, não vai!".

"Ah vai!".

"O nosso acordo exigia confidencialidade e não exposição".

"Você ficará grata por me expor. Eu sou tão inteligente e sexy".

Ela riu alto. "E arrogante, petulante...".

Ela iria continuar a adicionar adjetivos, mas House a interrompeu com um beijo.

O resto do domingo passou sem intercorrências. Eles se divertiram e a noite fizeram mais sexo.

"Acho que cobrimos bem todos os perímetros". House disse.

"O que exatamente você quer dizer com isso?". Cuddy perguntou confusa.

"Três dias teoricamente férteis fazendo sexo quente".

"Ah sim". Ela respondeu.

"Mas ainda temos segunda-feira".

"E temos trabalho segunda-feira".

"Eu vou dormir aqui e faremos sexo pela manhã, depois à noite novamente".

"Bom que você já decidiu tudo".

"Para o bem geral".

Ela balançou a cabeça sorrindo. Ela não podia negar que estava muito feliz em tê-lo dormindo com ela por mais uma noite.

Continua...