Capítulo 28 – Unicórnio rosa ou azul?

Nas duas faces de Eva
A bela e a fera
Um certo sorriso
De quem nada quer

Sexo frágil
Não foge à luta
E nem só de cama
Vive a mulher

Por isso, não provoque
É cor de rosa choque

Música: Cor de Rosa Choque – Rita Lee


"Não é possível que House será... um pai". Cameron disse para Chase e Foreman.

"Aparentemente não é só possível como acontecerá". Foreman disse. "Coitado desse bebê". Ele riu.

"Por quê?". Chase perguntou intrigado.

"Por quê? Você ainda me pergunta? O bebê será filho de House e de Cuddy...".

"Vai ser demais, muito divertido". Chase sorriu. "Imagina ser filho de House?".

"Só pode ter sido uma gravidez acidental". Cameron pensou alto.

"E quem se importa Cameron? Cuddy está grávida, House é o pai e ponto". Chase disse.

"Estamos ferrados, vamos vivenciar o inferno: House, Cuddy e um bebê". Foreman falou.

"House já começou sendo um bom pai". Chase disse atraindo a atenção dos dois colegas. "Ele comprou todas as fraldas da loja". Chase explicou rindo.


Cuddy teve um pesadelo com um ex-namorado. Ela acordou no meio da noite assustada, o sonho foi tão real que por um momento ela teve a certeza de que estava grávida dele e não de House.

"O que foi?". House perguntou sonolento quando notou Cuddy se revirando demais na cama.

"Nada. Só me abraça". Ela disse e o abraçou com força.

"Você está sentindo algo anormal?". Ele perguntou preocupado. A história do feto ter um problema de má formação ainda o atormentava.

"Não, eu só tive um sonho ruim".

Eles ficaram assim, mas Cuddy começou a roçar demais nele e House começou a ficar excitado com aqueles movimentos.

"Se você não parar, eu não vou me controlar". Ele avisou.

"Então não se controle". Ela disse maliciosa e o beijou.

Eles começaram com beijos intensos e logo House estava em cima de Cuddy, ajudou o fato de que já estavam nus. Ela cruzou as pernas ao redor da cintura dele para que a penetração se aprofundasse.

Gemidos, sussurros, prazer.

"Oh meu Deus! Não pare House!".

E ele não parou. Beijos, mãos, línguas. Tudo o que tinham direito.

Ela gostava de sentir o peso do corpo dele, o suor de ambos se confundindo, os movimentos sincronizados, os pelos das pernas dele, a barba roçando o seu pescoço, era tudo muito erótico, ela poderia ter um orgasmo só de imaginar essas coisas.

Então House parou para mudarem as posições, Cuddy o montou. Ela foi selvagem e ele acariciava os seios dela enquanto Cuddy cavalgava. Logo House segurou a cintura dela e começou a auxiliá-la com os movimentos.

Era muito sexy, House tinha que se controlar para que não terminasse muito rápido. Os seios de Cuddy pulando, o rosto dela tomado pelo prazer e, no topo de tudo isso, ele ainda podia ver o seu pênis entrando e saindo daquela vagina úmida.

"Você é linda!". Ele disse entre gemidos. "E é gostosa demais!".

Então House parou e a colocou deitada de bruços na cama. Bunda para cima quando ele a penetrou. Ele deitou-se sobre ela, corpo com corpo, e usou os cotovelos para conseguir alavancagem para a sua movimentação. Cuddy podia sentir tudo, ele a possuía completamente, ela conseguia sentir as bolas de House batendo em sua pele, o seu clitóris roçava no colchão a cada estocada, ela estava ficando louca.

"Eu vou gozar, House... Eu vou...".

"Goze Cuddy, goze para mim!".

"Eu vou... Eu vou gozar muito forte no seu pau".

Isso levou House à loucura também e logo os dois estavam provando o êxtase.

Quando terminou ambos ficaram abraçados em silencio. House adormeceu minutos depois e Cuddy precisava ir ao banheiro. Chegando lá ela se olhou no espelho. Cuddy estava toda descabelada, suada, com marcas pelo corpo, o esperma do namorado escorrendo por suas coxas, ela se sentia totalmente fodida. Nenhum dos namorados dela se comparava a ele, nenhum deles a deixava assim. Ela estava feliz.

Na manhã seguinte House acordou quando Cuddy já tinha saído, ele estava tão cansado que nem a ouviu levantar-se. Ele se arrastou para o banheiro, tomou um banho e quando estava se enxugando viu uma enorme marca de chupão em seu pescoço. Ele sorriu.

Chegando ao hospital ele foi direto para o seu escritório, pois sabia que um paciente havia sido admitido por seu time meia hora atrás.

"Bom dia, pupilos".

"Wow!". Chase disse olhando para House.

"O quê?".

"Cuddy caprichou ontem à noite, hein?". Chase falou apontando para a marca no pescoço dele.

"Isso? Você não viu nada". House falou e pegou o arquivo do paciente para olhar.

"Você já é... velho para isso". Foreman falou.

"Obrigado papai pela preocupação". House respondeu irônico. "Eu não sabia que existia idade certa para se divertir".

"Obviamente as pessoas conseguem se divertir sem deixar... evidencias". Cameron falou ruborizada.

"E quem disse que eles se preocuparam com isso?". Chase disse divertido.

"Se alguém tem alguma reclamação fale com Cuddy, ela é a responsável por perder o controle. Hormônios da gravidez...". House falou dando de ombros.

Cameron estava diferente, desde que soube do relacionamento de House com Cuddy ela não conseguia pensar em outra coisa, ela não entendia a razão, afinal, House era história do passado, não era?

O fato é que durante o dia as fofocas correram por todo o hospital, todo mundo queria ver a marca da paixão que Cuddy deixou no pescoço do namorado.

Wilson o encontrou no restaurante e olhou fixamente para o pescoço do amigo.

"Então é verdade".

"O que é verdade, Jimmy?".

"Vocês andam namorando como dois adolescentes?".

"Oh isso?". House apontou para a marca. "Por que as pessoa têm tantos problemas com um chupão? É como se todos fossem puritanos de repente ou sexualmente frustrados".

"Isso não é normal na sua idade".

"Mais um...". House reclamou enquanto devorava o seu sanduiche.

"Se vocês continuarem assim, terão problemas".

"Ok papai Wilson, anotado".

"Eu estou falando sério". Wilson disse enquanto saia em direção à sala de Cuddy.

Chegando lá ele bateu.

"Pode entrar". Cuddy orientou.

"Que diabos Cuddy? Eu entendo House ser um adolescente com tesão, mas você?".

Cuddy corou com o comentário inesperado e inapropriado de seu funcionário.

"O que diabos você tem? Quem te deu o direito de entrar na minha sala assim?".

"Você viu o pescoço de House?".

"O que tem o pescoço dele?".

"Veja por você mesma. Todos estão comentando".

Wilson saiu e Cuddy ficou curiosa. Ela levantou-se imediatamente a procura do namorado. Durante o deslocamento ela percebeu comentários e risadas de seus funcionários, o que diabos estava acontecendo?

"House!". Cuddy o chamou quando o viu no restaurante.

"Olá flor de laranjeira". House respondeu bem humorado.

"Oh meu Deus!".

"O quê?".

"Isso no seu pescoço".

"Oh, parabéns por isso, fazia tempo que eu não tinha um chupão tão significativo". Ele disse bebendo seu suco com o canudo parecendo não se importar. "Acho que desde os meus dezenove anos, por ai".

"Por que você não escondeu a marca?". Ela perguntou em tom de voz baixo.

"Você queria que eu usasse um cachecol?".

"Algo assim, já que estamos no inverno".

"E ninguém notaria que algo estava errado? Eu, Gregory House, de cachecol andando para cima e para baixo pelo hospital? Lembre-se de que temos aquecedores pelo hospital".

"Você podia ter maquiado".

"Sim, claro. Eu não fiz isso porque não sabia qual dos meus kits de maquiagem escolher". Ele disse irônico.

"Você podia ter vindo direto para a minha sala e me pedido ajuda".

"Não é nada demais Cuddy, relaxe!".

"Nós estamos no ambiente de trabalho e ninguém precisa saber o que fazemos fora daqui".

"Então da próxima vez não se empolgue tanto. No mais, fizemos isso fora daqui, eles não tem nada a ver com a nossa vida sexual".

Ela arregalou os olhos querendo matá-lo. "Você já deixou marcas piores em mim e eu sempre dei um jeito de disfarçar".

"Essa é uma diferença básica entre nós dois. Eu nunca irei disfarçar, pois eu tenho orgulho das marcas que você deixa em mim durante nossos encontros apaixonados". Ele disse com voz provocadora. "No mais, todos estão sexualmente frustrados nesse hospital. Eles nos invejam!".

Ela ficou corada e levantou-se.

"Ainda bem que eu marquei o seu seio direito e que ninguém pode vê-lo". House falou alto enquanto ela se afastava sem olhar para trás.

Ele sorriu.


"Oi Julia".

"Nossa, que animo em me ouvir". Julia falou para Cuddy ao telefone.

"Não Julia, desculpe. Eu estou distraída".

"Você não está fazendo sexo nesse momento não, certo?". Julia perguntou suspeita.

"Claro que não July, eu estou distraída com o trabalho".

"Menos mal". Julia riu. "Eu queria te convidar para se juntar a mim em um café na padaria".

"Uh... Eu até que iria se pudesse, estou com tanto desejo de comer um pudim".

"Pudim? Ainda bem que não é tão difícil de conseguir. Peça pra House, homens servem para essas coisas. É o mínimo que eles podem fazer depois de nos deixar gordas com as crias deles".

Cuddy riu. Após mais alguns minutos de conversa Cuddy desligou. Ela precisava se concentrar em terminar uma atividade antes da hora do almoço.

House acordou e saiu do quarto vestindo só uma boxer preta. "O que você está fazendo em pleno domingo?".

"Eu preciso terminar isso".

"Trabalhando?".

"Shhhhhh... Estou quase terminando".

"Eu me nego a admitir isso". Ele a puxou para cima dele no sofá.

"Não!". Cuddy contestou rindo.

"Venha se divertir com o seu homem".

"Meu homem? Quem é o meu homem?".

"Ah mulherzinha safada, eu preciso te mostrar a quem você pertence".

Cuddy riu enquanto ele a pegava no colo.

"Deixe-me agradar o meu homem então". Ela falou com olhar malicioso e mordendo o lábio inferior.

"Uh... O que você tem em mente?".

"Sente-se". Ela o empurrou com as costas no sofá e começou uma lap dance.

House gemeu e tentou tocá-la.

"Sem toques, isso é proibido".

Ele sorriu e entrou no jogo dela.

Cuddy continuou sua dança e logo notou que o volume na boxer dele cresceu deliberadamente.

"Uh... Alguém está ficando grande".

"Por que será?".

"Não sei, mas eu preciso ver ao que se refere essa protuberância inesperada".

Cuddy começou a massagear o pênis inchado do namorado por sobre o tecido. De repente ela começou a passar a língua ainda por cima da boxer.

"Você vai me matar". House reclamou.

"Morrer assim seria bom?".

"Melhor morrer com a sua boca na minha pele".

Ela sorriu e abaixou a boxer apenas o suficiente para que o pênis dele saltasse para fora, ficando bem no rosto dela.

"Uhhh.. Que menino grande!".

Cuddy começou a lamber a ponta e a provocá-lo ainda mais.

"Oh Cuddy, por favor!".

"Por favor, o que?".

"Me chupe!".

Cuddy abaixou o resto da cueca dele e pegou suas bolas na mão e então desceu lentamente pelo membro inchado dele.

"Oh Deus!".

Ela continuava sua saga. Ele era bastante grande e grosso então ela tinha dificuldades de engoli-lo por completo, mas Cuddy não desistia fácil, e sua garganta se acostumou a tomar todo ele. House quase morria com aquela sensação quente e úmida, nem todas as prostitutas mais experientes eram capaz de engoli-lo por completo.

"Oh Deus!".

Cuddy continuava a sua saga e ele estava perto do limite quando ouviram a porta abrir atrás de onde estavam.

"Trouxe o seu pudim!". Era Julia com uma sacola vermelha nas mãos.

"Oh meu Deus!". Julia disse arregalando os olhos quando viu a cena a sua frente. O detalhe é que Julia viu a cena de um ângulo privilegiado.

Cuddy deixou o pênis dele com um estalo pornográfico e olhou para a irmã. "Julia?".

"Desculpe eu não vi nada". Julia falava de fora da porta. "Eu bati, mas ninguém atendeu, então eu pensei que você estava dormindo e resolvi fazer uma surpresa deixando o pudim em cima da sua mesa da cozinha".

"Que porra de pudim?". House perguntou.

"Coloque as suas calças". Cuddy ordenou.

"Agora ela já viu tudo mesmo...". House disse pegando as suas calças do chão.

"Ela pode ter imaginado, mas não ter visto nada". Eles conversavam em tom de voz baixo.

"Cuddy, a sua irmã te viu me chupando. Encare isso!". Ele falou.

"E agora?". Ela perguntou vermelha de vergonha.

"A culpa é dela. Foi ela quem entrou sem avisar. Nós somos um casal saudável que tem sexo quente em nossa casa". House disse enquanto ia para o quarto.

Cuddy gostou de ouvir ele dizer 'nossa casa'. Eles nunca haviam conversado sobre esse fato, mas ele estava ficando lá todos os dias. Ele só ia para casa tocar piano de tempos em tempos, Cuddy até tinha pensado em trazer o piano dele, mas não haveria espaço, então ele se conformava com um teclado enquanto estava por lá.

Ela respirou fundo, limpou a boca e foi até a porta. Afinal, ela não estava fazendo nada demais, ela fazia sexo oral em seu namorado, a coisa mais normal do mundo.

"Julia eu...".

"Não... Eu é quem me desculpo por entrar na sua casa assim. Eu não imaginei...".

"Obrigada pelo pudim". Cuddy falou pegando a embalagem. "Você quer entrar?".

"Claro que não Lisa, você tem coisas para terminar". Julia falou contendo uma risada e Cuddy corou novamente.

"Julia... Por favor...".

"Eu não falarei disso nunca absolutamente com ninguém, mas eu nunca vou conseguir esquecer a cena de minha irmã chupando o namorado no sofá".

Julia riu e Cuddy ficou ainda mais vermelha.

"Julia é sexo, é normal...".

"Concordo, o que não é normal é que a sua irmã sem noção abra a porta da sua casa e veja isso". Julia disse.

Cuddy riu.

"Como você consegue?". Julia perguntou arregalando os olhos.

"Como eu consigo o que?". Cuddy perguntou confusa e receosa de onde aquela conversa estava indo. Ela já não estava confortável e temia que piorasse.

"Ele é... Grande!".

Lisa voltou a corar. "Julia!".

"Desculpe invadir a sua privacidade, te ver fazendo sexo e te deixar sem graça".

"Aconteceu, agora vamos tentar esquecer". Cuddy propôs.

"Mas que ele é grande... ele é". Julia disse fazendo gesto com as mãos.

Elas riram e Julia foi embora.

"Ei...". Cuddy encontrou House nu no quarto. "Eu pensei que você tinha se vestido".

"Por quê? Se você ainda não terminou o que começou".

"Sério?".

"Claro que sim. Trate de vir aqui agora e vamos concluir isso".

"House... O clima passou".

"Eu trago o clima de volta em um minuto. Menos de um minuto!".

Ela sorriu e não argumentou.


"Vamos descobrir o sexo desse bebê antes que você faça alguma besteira e descubra sozinho, sem a minha participação, como no episódio das fraldas". Cuddy falou na manhã seguinte quando eles entravam no carro dela a caminho da clinica do Dr. Blau.

Aliás, foi difícil para eles encontrarem um espaço em casa para armazenarem tantas fraldas, parte do estoque ficou na casa de Wilson.

"Por que agora que todos sabem sobre a gravidez no hospital você continua indo para o pré-natal na clinica do Dr. Blau?".

House ainda tinha ciúme de Dr. Blau, apesar de Cuddy ter dito milhares de vezes que nunca houve nada entre eles.

"Porque Dr. Blau é um dos melhores obstetras".

"E você vai parir na clinica ao invés de fazer isso em um hospital? No seu hospital?".

"Não, eu já falei com ele e faremos o parto em Plainsboro".

"Uh... Isso quer dizer que você não se colocará nas mãos dos inúteis que você contrata? Que contraditório".

Ela riu, ele era impossível. "Não, quer dizer que eu quero que o médico que está me acompanhando desde o início faça o meu parto. Que será natural".

House riu. "Eu duvido que você aguentará as dores até o final, você estará pedindo para acabarem com aquilo tão logo comece a se intensificar".

"É uma aposta?". Ela o provocou.

"Cuddy, eu não quero que você sinta dor. Eu sinto dores todos os dias e isso é suficiente por nós dois. Nós três...".

Ela sorriu, ele era fofo de maneiras inesperadas.

"Eu sentirei dor para trazer a vida o nosso bebê, tudo será compensado no final".

"Se podemos fazer a cesariana e ter o mesmo resultado, por que passar por isso?".

"Por que é mais saudável para mãe e bebê".

"Vai dizer isso para as mulheres que morriam antigamente durante o parto pela falta de avanço cientifico".

"Isso é diferente".

"Não vejo diferença".

"Eu não farei o parto em uma banheira dentro de casa, farei em um leito de hospital higienizado com um profissional gabaritado me acompanhando. E vai dar tudo certo".

Novamente House lembrou-se da possibilidade de algo dar errado e gelou.

"O que foi?".

"Nada... Eu acho que algo que comi não me caiu bem".

Cuddy havia notado que House não estendia nenhum assunto sobre o bebê deles, ele era sempre superficial. Ela pensou que isso passaria com o tempo, mas não. Ele nem tocava na barriga dela direito.

"House, o que te aflige com relação ao nosso bebê?".

"Não é nada Cuddy, eu realmente comi algo que não me fez bem".

Ela sabia que não era verdade, mas decidiu deixar passar dessa vez.

Quando chegaram a clinica eles foram recebidos pela assistente do Dr. Blau e logo encaminhados para a sala de exame.

"É um prazer vê-los!".

"Sempre educado". House falou com desdém ganhando um olhar reprovador da namorada.

"Bem, vamos descobrir com quem estamos lidando aqui? Se com ela ou com ele?". Dr. Blau perguntou.

"Sim. Eu estou ansiosa nem dormi essa noite". Cuddy falou preparando-se.

"Como se isso fosse definitivo, daqui a quinze anos podemos descobrir que ela é ele ou que ele é ela... Talvez antes". House falou.

Dr. Blau sorriu. "Hoje vamos descobrir o gênero biológico".

"Ou não. Existem anomalias cromossômicas que...".

"House!". Cuddy o chamou. "Não estrague esse momento, segure a minha mão".

Ele tinha muito que dizer, muito que argumentar, mas resolveu obedecer e pegou a mão dela.

"O que vocês imaginam que será? Menino ou menina?". Dr. Blau perguntou.

House só queria que ele ficasse quieto. O sujeito queria sempre ser educado demais, brincalhão demais e isso era insuportável para House.

"Eu acho que será uma menina e House acha que será um menino. Eu daria tudo para ver House carregando uma bolsa de recém-nascido cor de rosa". Cuddy disse divertida.

House estava incomodado com a presença de Dr. Blau, ele sentia que era um estranho no meio da privacidade deles.

"Vamos ver se o famoso Dr. House irá passear pelos parquinhos da cidade com um ursinho rosa a tiracolo". Dr. Blau disse divertido.

House fechou a cara e Cuddy percebeu. Ela apertou a mão dele e sorriu. Ele não podia manter-se alheio aquele sorriso lindo, então House derreteu-se todo e sorriu de volta para ela.

"Antes de você olhar para as partes intimas do bebê, veja se a formação fetal está normal...". House pediu preocupado.

Cuddy pensou que a ideia da má formação ainda não havia saído da cabeça do namorado.

"Está tudo de acordo com o previsto". Dr. Blau os tranquilizou.

"Você tem certeza?".

"House!". Cuddy chamou a atenção dele.

"Não custa perguntar... Tem muito médico incompetente por aí".7

"House!".

"Fique tranquila, é uma preocupação legitima um pai". Dr. Blau remediou.

"Desculpe por ele". Cuddy disse.

"Eu não preciso que você se desculpe por mim". House contestou.

"Está tudo bem, agora vejam só...". Dr. Blau disse sorrindo tentando chamar a atenção do casal para o que realmente importava.

Os dois olharam apressadamente para a tela do ultrassom.

Continua...


O que será?