Espero que gostem dessa pequena viagem...


Capítulo 32 – Praia, sol e você!

Ô, sol
Vê se não esquece
E me ilumina
Preciso de você aqui

Ô, sol
Vê se enriquece
A minha melanina
Só você me faz sorrir

E quando você vem
Tudo fica bem mais tranquilo
Ô, tranquilo

Que assim seja, amém
O seu brilho é o meu abrigo
Meu abrigo

E toda vez que você sai
O mundo se distrai
Quem ficar, ficou
Quem foi, vai, vai

Música: O Sol – Vitor Kley


DIA 01

Eles estavam chegando a Fernando de Noronha/Brasil depois de uma longa viagem.

"Como está a sua perna?". Cuddy perguntou preocupada.

"A primeira classe ajudou a não estar uma merda. Mas descer de um avião e pegar outro avião e depois ainda pegar outro avião, não é muito atrativo". House respondeu. "E você está bem?".

"Eu estou bem, não há problemas em viajar de avião só porque eu estou grávida e você vai ver que valerá a pena, Fernando de Noronha deve ser um paraíso".

Eles fizeram um voo de Nova Iorque até São Paulo, depois de São Paulo até Recife e, por último, de Recife até a ilha de Fernando de Noronha.

House estava preocupado com tudo relacionado à gravidez, mas ele tentava não falar nada para não incomodar Cuddy. Ele nem dormiu na noite anterior pensando que se Cuddy tivesse algum problema, eles estariam longe de um hospital presos em um avião a milhas e milhas de altura. Ele também pesquisou hospitais e médicos na Ilha de Fernando de Noronha.

"Você sabia que existe uma única unidade de atendimento à saúde em Fernando de Noronha? E realiza apenas atendimentos de baixa complexidade?". House perguntou.

"Que bom que não vamos precisar...". Cuddy queria cortar o assunto, pois ela sabia que House estava tenso.

Ele tinha tantos argumentos para contestar a calma dela, tantas estatísticas em sua mente, mas ele respirou fundo e resolveu calar-se. Ele pensou que estava ficando frouxo, pois atualmente era o que ele mais fazia: calar-se para não irritar Cuddy.

Chegaram à pousada em que ficariam hospedados. Era uma linda e simples pousada, mas cinco estrelas para a região altamente protegida.

Em Fernando de Noronha a vida era simples, para proteger a natureza existe uma série de medidas e precauções que os turistas e moradores precisam adotar. Mas apesar de simples a pousada era completa: cama confortável, piscina, localização privilegiada no centro da Vila dos Remédios.

"Eu não vejo a hora de ir para a praia". Cuddy falou feliz.

"Eu quero tomar um banho antes". House ficou satisfeito quando viu que existia uma banheira no seu banheiro. Ele ficou meia hora embaixo d'água para acalmar os seus músculos da perna.

"House, vamos!". Cuddy estava ansiosa.

Ele sorriu e saiu da banheira.

Cuddy vestiu um biquíni sexy e House não queria sair do quarto.

"Faremos sexo quando você quiser, mas depois. Agora vamos para a praia". Cuddy disse divertida.

House vestiu uma bermuda azul marinho que ia até a altura do joelho e convenientemente cobria a cicatriz, uma camiseta branca, colocou um chinelo de dedo e saiu com Cuddy. Eles conseguiram um mapa e alugaram um buggy para explorarem a ilha e o primeiro destino escolhido foi a Baía dos Porcos.

Como a maré estava baixa, o acesso era possível através de uma pequena trilha.

"Oh meu Deus, esse lugar é o próprio paraíso na Terra". Cuddy estava extasiada com tanta beleza natural.

Ela tirou inúmeras fotos com a sua câmera profissional.

"Eu não sabia que você tinha uma câmera profissional". House disse.

"Eu fiz curso de fotografia anos atrás, eu adoro fotografar".

"Coisas sobre você que eu não sabia...". House disse.

"Tem muita coisa sobre mim que você não sabe".

"O que mais, por exemplo?".

"Hoje você soube sobre a fotografia, amanhã eu te direi outra coisa, desde que você me diga algo sobre você que eu não saiba".

"Eu já te falei sobre a minha infância, isso valeu por um mês de revelações".

"Não vale, uma coisa por dia". Ela propôs. Essa seria uma maneira inteligente de fazer House se abrir.

Ele pegou a máquina dela. "Vou tirar uma foto sua".

House não apenas tirou uma, mas tirou muitas fotos de Cuddy. O lugar era realmente exuberante, Cuddy e esse lugar combinavam perfeitamente, ele pensou.

"Ficaram lindas!". Cuddy disse olhando as imagens.

"A modelo ajuda". House respondeu e Cuddy o beijou suavemente.

"Eu também sei tirar fotografias. Não fiz nenhum curso, mas não sou tão ruim. Eu costumava tirar fotos com aquelas câmeras antigas quando o meu pai viajava a trabalho e levava a família junto. Eu juntava dinheiro para revelar as fotos e montei um álbum com todas elas".

"Wow, onde está esse álbum?". Cuddy perguntou surpresa.

"Deve estar no meu antigo quarto na casa de meus pais".

Cuddy sorriu, ela tinha que conseguir esse álbum.

Eles não podiam passar por alguns trechos da praia por conta da fragilidade dos seres que habitavam as piscinas naturais da região, algumas áreas eram reservas protegidas.

Eles ficaram por algumas horas e depois foram para a Baía do Sancho. Precisaram descer 208 degraus para terem acesso a praia.

"Definitivamente esse lugar não é para aleijados". House reclamou.

"Podíamos ter vindo com um barco". Cuddy disse.

"Não... Se eu estou aqui eu vou fazer as trilhas".

"House, se a sua perna doer...".

"Eu terei Fenatil à noite". Ele falou.

"Não precisa se exigir além do que você pode". Cuddy estava preocupada.

"Como eu serei um pai para ela se eu não consigo nem descer escadas?". House falou.

"Isso não é o mais importante para ser um pai".

House bufou e engoliu os seus medos.

"Uma praia é mais linda que a outra nesse lugar". Cuddy disse extasiada e abusando das fotografias tão logo avistou a praia.

Ela e House tiraram lindas fotos da passagem e dos dois.

"House, pare de fazer careta para as fotos". Ela reclamou bem humorada.

"Você passou protetor solar?". House perguntou.

"Já faz umas horas que não...".

"Você ficará com queimadura solar, deixe-me reaplicar".

"House... Controle-se, tem mais pessoas aqui". Ela falou.

"Tem mais cinco pessoas, ninguém está olhando para nós".

"House...".

Mas ele se comportou, tirando uma ou outra mão boba que Cuddy permitiu fingindo não perceber.

"Vamos pegar um barco para nos levar até o mar e assim podemos mergulhar?". House propôs.

"Eu estou grávida, não posso mergulhar".

"Só superficialmente, ou você acha que minha perna me permitiria mais do que isso?".

E eles foram. Puderam mergulhar nas águas cristalinas com snorkel e ver os inúmeros peixes coloridos.

Ele dividiram o barco com outros turistas, um deles era um senhor de uns setenta anos acompanhado de uma jovem com vinte e poucos anos.

"Com certeza aquilo é amor verdadeiro". House falou.

Cuddy riu. "Vai que ele tem um pênis grande e muito Viagra".

"É mais provável que ele tenha uma grande conta bancária".

Eles riram, estavam se divertindo.

"Podemos morar aqui? Largamos tudo e vivemos aqui para sempre?". House propôs a abraçando amorosamente quando ainda estavam no barco.

"Você ouviu o guia turístico, não é simples conseguir permissão para habitar essa ilha". Cuddy falou bem humorada.

"Eu garanto que consigo permissão para nós". Ele disse sorridente.

Eles se beijaram.

"Eu te amo!". Ela disse.

"Eu também Cuddle".

Depois o barco os levou para a praia do bode. Uma praia praticamente deserta onde eles puderam ficar juntos, abraçados e acompanhar o por do sol.

Os beijos se prolongaram e Cuddy notou um volume na bermuda de House.

"Controle-se!". Ela disse rindo.

"Isso é injusto! Eu aposto que você está muito molhada agora, mas só eu deixo transparecer a minha excitação".

"Essa é uma das únicas desvantagens de ser homem".

"Eu penso em muitas desvantagens mais".

"Não esqueça que eu tenho a sua filha no meu ventre e de que eu terei que parir eventualmente".

"Bom ponto!". Ele disse e ela riu.

"Olha esse por do sol. Lindo! Você sente que está viva e em paz com a natureza". Cuddy falou deitada no colo dele. "É como se nada mais importasse no mundo".

"Eu te disse, vamos morar aqui pra sempre e nada mais importará no mundo além de nós".

Ela sorriu pela milionésima vez no dia.

À noite na pousada Cuddy aplicou Fenatil na perna de House e eles fizeram amor. Lento e romântico enquanto compartilhavam a banheira.


DIA 02

Cuddy acordou House com sexo oral.

"Uh...".

Ela olhou para ele maliciosa. "Eu adoro o seu pau".

"Mulher, você será a minha morte".

Ela voltou a engoli-lo profundamente, House estava tentando se controlar para não gozar muito rápido.

"Eu amo o seu pau rosa, grande e grosso, não circuncidado...".

Ele estava falhando miseravelmente. A boca suja da namorada, os barulhos que sua boca fazia ao sugá-lo os movimentos quase profissionais.

"Você tem o melhor pau de todos".

Aí foi demais e ele terminou tudo ali, House nem teve tempo de avisar e explodiu.

"House... Você explodiu por toda a cama". Cuddy disse assustada, pois ela sabia do autocontrole do namorado, aquilo não era típico.

"Eu...". Ele ainda estava em êxtase.

"O que faremos? Os lençóis estão todos cheios de esperma". Cuddy estava tentando calcular o tamanho do problema. Antes de mais nada, ela tentou tirar o máximo do esperma para evitar que ele secasse e manchasse o tecido.

"Desculpe, você me deixou fora de mim". Ele sentia-se como um adolescente de treze anos.

"Eu vou tomar um banho porque você gozou em todo o meu cabelo, e você... Dê um jeito nisso, a camareira não tem que saber que você gozou nos lençóis".

House respirou fundo. O que ele faria? Realmente foi um jato de esperma considerável. Ele pensou... Se ele lavasse os lençóis iria parecer suspeito... Se ele só lavasse as partes afetadas não seria garantido que as manchas de sêmen sairiam completamente.

Ele havia passado por raras situações parecidas, mas geralmente ele estava em casa e podia lavar os lençóis.

'O sêmen é rico em frutose e albumina, portanto se eu enxaguar com água quente e isso pode tornar a mancha permanente. Água com gás é uma boa opção', ele pensou. Então ele foi até o frigobar do quarto, abriu uma água com gás e aplicou sobre as regiões manchadas. O resultado foi surpreendentemente bom. Depois, quando Cuddy saiu do banho ele molhou uma toalha com água fria e sabonete e aplicou sobre as manchas.

"Agora é só secar e estará como novo". House falou.

"A camareira verá essas manchas molhadas". Cuddy disse.

"Eu não sou mágico... Foi o melhor que pude fazer nessa situação".

Ela sorriu. "Parecemos dois adolescentes".

"Eu devo andar com um limpa-sêmen no bolso a partir de agora?".

Ela se aproximou e o beijou. "Sim, pois eu te deixo descontrolado". Ela disse maliciosa.

"Isso porque você ama o meu pau".

"Isso eu não posso negar". Ela disse maliciosa e House começou a sentir vibrações em sua pélvis.

"Vamos logo senão você vai querer repetição, não é?". Cuddy o provocou.

"Você é uma mulher e tanto...".

"Eu sei!". Ela disse com um sorriso vitorioso enquanto vestia o biquíni.

"Você nua na minha frente, depois de tudo... E eu sou obrigado a me conter?".

"Só mais algumas horas. Vamos para a praia!".

Algum tempo depois eles estavam na Praia do Atalaia. Era um aquário natural, com água cristalina e muito rasa. Como a maré estava baixa era possível ver os cristais algais e os diversos peixes e outras espécies marinhas.

"Que lugar lindo! Eu não me canso dessa ilha, quando você acha que já viu toda a beleza possível, surge mais uma". Cuddy estava deslumbrada.

"Tem que valer a pena depois da trilha que fizemos". House disse. "Os guias turísticos falaram que podemos ver um pequeno tubarão. Onde ele está?". House estava curioso.

"Deixe o tubarão bem longe de nós". Cuddy falou divertida.

"Você não quer mergulhar com cilindro? Os guias disseram que não há problemas por conta de sua perna". Cuddy perguntou para House, já que ela não iria por conta da gestação.

"Não, eu quero ficar com você". Ele disse e ela achou tão romântico.

"Uh, que bom!". Eles se beijaram.

Ambos estavam com a pele sensível pelo sol do dia anterior. "Temos que caprichar no protetor solar". Cuddy começou a reaplicar o creme nas costas do namorado.

"Diga-me algo sobre você que eu não saiba... Lembra-se de nosso acordo?". House a instigou.

"Uh... Eu já pensei no nome de nossa filha, se você concordar, claro".

House virou para ela surpreso. "Qual é o nome?".

"Primeiro vamos mergulhar com snorkel". Ela saiu correndo para as piscinas naturais.

House balançou a cabeça, mas a seguiu.

Eles conseguiram ver muita vida marinha, inclusive um filhote de tubarão.

"Oh meu Deus, um tubarão". House falou empolgado e Cuddy quase se afogou quando o ouviu.

"Você quase me matou". Ela reclamou.

"Eu estou empolgado, é um tubarão!".

"Sim, mas é um mini tubarão, eu pensei que era um tubarão de verdade". Cuddy reclamou.

"Olha isso Cuddy! É um tubarão! Estamos nadando com um tubarão!".

Ele estava tão empolgado que parecia uma criança e Cuddy achou graça.

"Veja na areia... É aquele casal de ontem". Cuddy apontou.

"O velho e a novinha?".

"Esse mesmo". Ela respondeu rindo.

"Será que ele já gastou um milhão de dólares com ela aqui?".

Cuddy riu. "Você não gastou nem dez dólares comigo".

"A diferença é que eu realmente tenho um pênis enorme e não preciso de Viagra...".

Cuddy afundou a cabeça do namorado na água.

"Aí!".

"Você mereceu!". Ela disse divertida.

À tarde eles visitaram o projeto Tamar e Cuddy ficou encantada com as tartarugas.

"Como o homem faz mal para essas coisinhas?".

"Nós matamos boi para comer a sua carne... Não é muito diferente". House argumentou.

"Eu sou vegetariana". Cuddy justificou.

"E eu adoro um boi".

"House!".

"O quê?".

"Não aqui... Respeite as tartarugas".

"Mas eu não como carne de tartarugas, elas não tem nada com o que se ofender".

Cuddy comprou muitos souvenirs relacionados às tartarugas. Até um pequeno macacão rosa com uma tartaruguinha bordada.

"Essa é a primeira roupinha oficial de nossa filha". Ela disse.

"Qual será o nome dela?".

Cuddy sorriu. "Gwenola".

"Gwen o quê?". House perguntou com um semblante confuso.

"Gwenola".

"Onde você arrumou isso?".

"É lindo! Eu me apaixonei por esse nome quando li um livro com uma personagem que se chamava assim. Sempre sonhei em colocar esse nome em uma filha".

"Era um livro pornô?".

Ela deu um tapa no braço dele e riu. "Não".

"Podia ser...".

"Não é um nome promiscuo".

"Nem Samantha é...".

Ela riu. "Era um livro sobre uma antiga história que se passava na Escócia. Gwenola era uma mulher forte e a frente do seu tempo".

"Uh... Entendo. Terei duas Cuddys de personalidade forte em casa, eu estou ferrado".

"Então você concorda com o nome?". Ela perguntou feliz.

"Desde que eu possa a chamá-la de Gwen".

Ela abriu um largo sorriso. "Claro!".

"Você não poderia ter escolhido algo mais exótico?".

"Pensa... Eu amo esse nome e acho que combina com nossa filha. É um nome forte e de personalidade".

"E teimosa como a mãe".

"Ela só tem metade dos meus genes". Cuddy falou divertida.

"Então lascou".

Ela riu.

"Gwenola...". House falou novamente.

"Aham...". Ela disse e o abraçou muito forte.

"Gwenola Elizabeth House?".

"Elizabeth?". Cuddy perguntou surpresa.

"Lembra-me Lisa... Eu gosto de Lisa".

"Você hoje passou na fila da fofura? Pois você está muito fofo e isso me deixa com muito tesão". Cuddy falou.

"Então vamos logo para a pousada".

"Antes você vai me dizer algo sobre você que eu não sei".

"Eu acabei de dizer... Eu gosto de Lisa e eu quero que nossa filha chame Elizabeth".

"É verdade. Vamos para a pousada". Ela falou apressadamente, não havia nenhuma necessidade de a convencerem disso.


DIA 03

No dia seguinte cedo eles estavam no Mirante dos Golfinhos. Cuddy estava empoladíssima para ver os golfinhos, essa era a programação do dia. E não demorou muito para que eles aparecessem. Era lindo vê-los saltarem.

"Oh meu Deus! Eu preciso comprar alguma roupinha de golfinhos para Gwen".

House balançou a cabeça rindo.

"O meu sonho desde pequena foi nadar junto com os golfinhos". Cuddy admitiu. "Essa é a minha revelação do dia".

House riu. "Eu levava garotas para assistir aos filmes do Tubarão e então poder me aproveitar delas quando elas estavam assustadas".

Cuddy arregalou os olhos e deu um tapa nele.

"Aí!".

"Você acha isso legal? Queria ver se fizessem isso com Gwen".

"Nem fale uma coisas dessas. Gwen ficará em casa até os trinta anos, só então ela poderá sair".

Cuddy riu alto. "Sim porque você conhece muito bem como são os garotos...".

"Nada acontece se uma garota não permitir, eu nunca fui um abusador, elas queriam também. Meu medo é Gwen puxar a mãe".

Cuddy arregalou os olhos. "Como assim? O que você quer dizer com isso?".

"Cuddy, nós dois sabemos que você é muito... fogosa".

Ela deu mais um tapa no braço dele. "Graças a Deus eu tenho libido, você deveria ficar feliz com isso".

"E eu fico, muito feliz. Agradeço a Deus todos os dias por isso mesmo sem acreditar em um Deus. Mas nossa filha... Quero que ela seja muito diferente".

"Você não quer que ela se divirta como nós?".

"Não deixe essa imagem mental chegar a minha mente, por favor!".

Cuddy riu alto. "Você é um machista!".

"Filha, não ouça a sua mãe, você deve manter-se casta até os seus trinta anos, pelo menos". House disse alisando a barriga de Cuddy.

Por mais que ela quisesse contestar as palavras do namorado, era muito fofo que ele estivesse interagindo com Gwen.

Depois eles fizeram um passeio de barco para poderem ver de perto os golfinhos. Cuddy ficou ainda mais encantada.

Assim que terminou House quis passear de Aquasub. Eles alugaram uma lancha privativa para passarem pelo mar. Cuddy ficou no barco e se divertia tirando foros e filmando House.

"Gostou?".

"É interessante". Ele disse quando voltou para o barco. "Pelo menos não fiz força nenhuma com a minha perna ruim".

Cuddy se aproximou e o abraçou seguido de um beijo.

"Vamos ver o por do sol aqui do mar?". House perguntou.

"Claro!".

E assim eles fizeram. Ficaram abraçados acompanhando o término de mais um dia idílico naquele paraíso.

Quando chegaram à pousada Cuddy notou umas vinte mensagens de sua mãe.

"Minha mãe está surtada e não para de me mandar mensagem".

"Você disse a ela que viajaríamos?".

"Sim, mas ela não se conforma que eu não tenha dito para onde ia".

"Você é uma filha melhor do que eu".

"Por quê?". Ela perguntou curiosa.

"Porque minha mãe não faz ideia de que eu estou viajando".

Ela riu.

"Mas a sua mãe é louca. Espero que Gwen não puxe esses genes". Ele falou.

Cuddy amava ouvi-lo falar sobre a filha.

"Ainda bem que John não terá genes em comum com a nossa filha".

"Deus seja louvado por isso!". Ele disse com a voz dramática e eles riram.


DIA 04

"Minha revelação do dia: Eu sempre quis fazer topless". Cuddy confessou.

"Uh... Sério?".

"Aham...".

"Podemos fazer isso...". House falou malicioso.

"Aonde?".

"Lembra aquela praia deserta? Podemos voltar lá só nós dois".

Cuddy sorriu.

"Vamos?". House propôs empolgado.

Foram.

Realmente a praia estava bastante deserta. Eles caminharam até um canto isolado e Cuddy tirou a parte de cima do biquíni.

"Passe bastante protetor solar para evitar queimaduras nas aureolas e no mamilo".

"Eu sei...".

"Quer que eu passe o protetor solar?".

"Isso vai te deixar com tesão".

"Provavelmente".

Ela riu e entregou a embalagem para ele.

House realmente ficou bastante excitado com a situação, mas controlou-se.

Ficaram ali algumas horas.

"Cuddy, eu tenho que confessar algo também".

"Uh...".

"Eu sempre quis fazer sexo na praia".

"Você está louco". Ela respondeu sorrindo.

"Estamos sozinhos aqui...".

"Nunca! Eu não quero ser expulsa desse paraíso".

"Vamos Cuddy...".

"E como você pensa em fazer isso?".

"Não tem ninguém olhando...".

"Aqui na areia? Você está louco!".

"No mar então".

"Eu não quero pegar uma infecção e a sua perna... Você iria forçá-la demais".

"Você não vai pegar infecção e minha perna aguenta".

"É um NÃO". Ela respondeu divertida.

"Vamos atrás daquela rocha...". Ele disse. "Ninguém conseguirá nos ver".

Cuddy olhou para a rocha, olhou para o outro lado da praia.

"Se nos pegarem eu te mato!".

House se animou e levantou mais rápido do que jamais imaginou ser possível. Eles deixaram uma toalha na rocha onde Cuddy estava apoiada para que ela não se machucasse. Logo eles começaram os beijos e em pouco tempo House abaixou a parte de baixo do biquíni dela e a sua própria bermuda.

"Você já está duro?".

"Claro. É uma situação muito excitante".

Sem mais delongas ele a penetrou.

"Ah!". Cuddy gemeu.

"É só você não gritar que ninguém jamais saberá que fizemos isso".

Ele continuou com os movimentos e em poucos minutos os dois já estavam se movimentando descontroladamente.

"Oh meu Deus!".

"Bom?".

"Muito bom! Não pare nunca!".

E ele não parou. Em poucos minutos chegaram ao clímax.

"Isso foi... Intenso. A melhor parte da viagem". House disse ainda puxando o ar que lhe faltava.

Cuddy riu do comentário dele.

"Eu te amo!". House falou enquanto subia a bermuda.

"Você só me ama para isso? Para me foder?". Ela disse enquanto se ajeitava.

"Claro que não. Que bobagem? Eu te amo pra tudo!".

Eles se abraçaram e ficaram assim algum tempo.

Depois de uma manhã na praia, eles foram fazer compras na Vila dos Remédios. Cuddy comprou absolutamente tudo o que viu. Incluindo dez chinelos de dedo.

"Nossa filha já tem um guarda-roupas melhor do que o meu". House reclamou.

"Tinha tantas coisas lindas, se eu não comprar agora, quando voltarei aqui?". Ela justificava.

À noite jantaram em um restaurante renomado e voltaram para a pousada onde aproveitaram a piscina.

"Você ainda quer largar tudo para morar aqui?". Cuddy perguntou.

"Sim. Eu, você e Gwen. Ela será bronzeada como uma surfista".

Cuddy riu com aquela imagem mental.

"E Wilson?".

"Ela pode vir nos visitar duas vezes ao ano. Ele chegará branco como o papel e tenso, enquanto nós estaremos sempre bronzeados e relaxados".

"É tentador". Cuddy falou divertida.

Mais tarde durante o banho Cuddy notou uma ardência nos seios. "Oh meu Deus House, eu acho que tenho queimaduras solares nos meus mamilos".


DIA 05

Pela manhã House estava passando creme para queimadura solar nos mamilos de sua namorada.

"Sabe... Isso me deixou excitado".

"É nosso último dia aqui, controle-se. E não faz nem oito horas que fizemos sexo". Cuddy falou divertida.

"Revelação do dia, aos treze anos minha vizinha me deixava passar as mãos pelos mamilos dela se eu desse um dólar para ela".

"Quantos anos essa garota tinha?". Cuddy perguntou arregalando os olhos.

"Acho que quinze".

"Oh meu Deus!". Cuddy ficou indignada.

"Isso para um garoto de treze anos é como bomba atômica".

"Aos treze anos eu dei o meu primeiro beijo de língua em um garoto da escola. Achei... Nojento. Ele babava demais. Mas mesmo assim eu me senti tão adulta e tão mulher".

"Eu já odeio esse garoto".

Ela riu. "E eu odeio a sua vizinha depravada".

Eles foram visitar o outro lado do arquipélago. Passaram pela Praia do Leão, Praia do Sueste, Pontinha, até que chegaram a Enseada dos Tubarões.

"Eu estava muito ansioso por isso". House disse.

"Eu sei, você só fala disso há cinco dias". Cuddy falou bem humorada enquanto acariciava rosto suado do namorado.

"Você sabe que essa região é local de acasalamento dos tubarões, não sabe?".

"Sim, você já me disse". Cuddy falou rindo, pois House havia dito isso pelo menos umas dez vezes.

"Quão legal é isso? Estar em um lugar onde podemos ver os tubarões fodendo?".

Ele falou alto e o casal ao lado olhou feio para eles.

"Controle-se House".

"Como eu vou me controlar? Será praticamente um filme pornô de tubarões".

Ela corou quando outro turista ouviu a conversa.

"Você sabe que são vários machos ao redor das fêmeas, não? É praticamente uma casa de swing em alto mar".

"House!".

"Como estão os seus mamilos?". Ele a provocou falando alto.

A situação só piorava.

"O que você quer para ser uma pessoa normal?". Ela perguntou tentando chantageá-lo.

"Eu não sou normal?".

"Definitivamente não".

"Quero sexo oral na piscina".

"Escolha outra coisa".

"Quero sexo oral em qualquer lugar que você queira".

"Fechado!".

Ele sorriu.

Eles se aproximaram do mar e era possível ver os tubarões copulando.

"Parece até uma luta de MMA". House falou.

"Alguns casais também fazem parecer isso". Cuddy disse divertida.

Ele riu. "Eu te amo, sabia?".

Foi algo tão espontâneo que fez Cuddy corar.

"Ei Gwen, a sua mãe está mudada por sua causa, você sabia disso?. Ela nunca largaria tudo no hospital e iria viajar por cinco longos e ensolarados dias, essa é uma nova Cuddy".

"Essa mudança não é só por conta de Gwen...". Ela falou enquanto o encarava. "Eu também te amo!".

Continua...