Aqui vai um grande M... :)


Capítulo 37 – Ecos do passado

I seem to recognize your face

Haunting, familiar,

yet I can't seem to place it

Cannot find the candle of thought

to light your name

Lifetimes are catching up with me

Hearts and thoughts they fade, fade away

I swear I recognize your breath

Memories

like fingerprints are slowly raising

Me, you wouldn't recall,

for I'm not my former

It's hard when,

you're stuck upon the shelf

I changed by not changing at all,

small town predicts my fate

Perhaps that's what no one wants to see

I just want to scream hello

My God its been so long,

never dreamed you'd return

But now here you are, and here I am

Hearts and thoughts they fade, away

Hearts and thoughts they fade, fade away

Música: Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town – Pearl Jam


"Esse é o seu álbum de fotos das viagens que você fez com a sua família?". Cuddy perguntou ansiosa.

"Exatamente".

"Deixe-me ver, por favor!". Ela pediu com voz chorosa.

"O que você me daria para ter acesso a esse álbum?".

"Você está tentando negociar, Dr. House?". Ela perguntou maliciosa.

"Exatamente reitora". Ele respondeu.

"O que você quer? Uma chupada bem aqui e agora no sótão da sua antiga casa?".

"Sério que você faria isso?". Ele perguntou duvidando.

"Pode apostar que sim".

"Tudo bem, então uma chupada será. Eu vou ficar encostado na porta para garantir que ninguém entre". House falou se deslocando.

Cuddy mordeu o lábio inferior sedutoramente e se aproximou. Ela se abaixou com dificuldades por conta da barriga e começou a abaixar a calça dele.

"Você já está quase pronto". Ela disse.

"Levar uma chupada no sótão da minha antiga casa é um tanto excitante. Eu me sinto um adolescente fazendo sexo escondido dos pais".

"Uh... E eu uma adolescente chupando o namorado enquanto os seus pais dormem". Ela começou lambendo a cabeça do pênis dele, deslizando toda a língua pelo comprimento enquanto a mão dela massageava carinhosamente as bolas dele.

House começou a crescer muito rapidamente.

"Uh... Que menino grande!". Ela disse e então o engoliu.

"Ahhhhhhhhhhhh". Ele gemia e ela continuava o chupando. Por alguns minutos ela foi muito suave e delicada, mas então, sem aviso prévio ela começou a acelerar. Cuddy começou com um ritmo intenso e acelerado, em pouco tempo House estava gozando na boca dela.

"Oh meu Deus! Isso foi...".

Ela engoliu tudo e sorriu para ele.

"Você será o meu fim". Ele disse ainda ofegante.

"É bom mesmo que você aprecie, pois eu não costumo engolir o esperma de qualquer um".

Ele sorriu e entregou o álbum de fotos para ela.

"Você se importa se descermos para olhar? Eu preciso ir ao banheiro e depois me sentar". Cuddy pediu.

"Claro". House falou a auxiliando a descer. "Que irônico um aleijado te ajudando a descer uma escada".

"Nunca mais fale isso de você pra mim". Ela ficou brava.

"Mas é a verdade".

"Não... Eu não te vejo assim".

Ele calou-se.

Depois de alguns minutos Cuddy finalmente abriu o álbum e ficou encantada com as fotos que o jovem Gregory House fez de suas viagens. Eram fotos lindas e de uma sensibilidade sem tamanho. Ele retratava o dia a dia das cidades por onde passou de maneira quase poética.

"Você poderia ter sido um fotografo". Ela disse.

"Eu poderia ter sido muitas coisas...".

Ela sorriu. "São lindas as fotos".

"Obrigado".

"Eu que agradeço. Obrigada por compartilhar comigo algo tão pessoal".

Ele sorriu.

"Vamos levar esse álbum conosco?". Cuddy propôs.

"Você gostou tanto assim, é?".

"Muito!".

"Tudo bem".


Uma hora depois Cuddy estava na cama esperando House sair do banheiro e juntar-se a ela.

"Agora vamos tentar dormir na cama minúscula. Três pessoas na cama minúscula". House falou entrando no quarto.

"Gwen está muito bem acomodada na minha costela". Ela disse com cara de dor.

"Quer que eu te ajude a movimentá-la para perto da sua bexiga? Não sei o que será pior...". Ele disse bem humorado.

Ela estava tendo dificuldades para respirar.

"Cuddy, levante-se! Vamos ajustar Gwen". House orientou agora sério.

Ela fez isso e House começou a movimentar a sua filha com bastante maestria.

"Onde você aprendeu isso?".

"Escola de medicina?".

"Não... Definitivamente não foi lá".

"Eu não sei... simplesmente eu sei". Ele explicou e Cuddy estava ainda mais impressionada com o namorado, ele a surpreendia sempre.

"Melhor?".

"Muito melhor!".

"Bom".

"Agora eu estou pronta para o sexo que faremos".

"Cuddy, você tem certeza? Aqui é tão perto do quarto dos meus pais".

"Vamos fazer amor devagar... Mas eu vou te amar hoje, isso é um fato".

Ela disse começando a se aproximar dele.

"E eu não tenho escolha nenhuma?".

"Claro que não, Greg".

Ele sorriu.

"Acho que em nenhuma de minhas fantasias juvenis imaginei-me fazendo sexo com uma mulher grávida". Ele disse quando Cuddy começou a beijá-lo no pescoço.

"Uma mulher grávida está prestes a montá-lo". Ela disse e ele endureceu rapidamente ouvindo essas palavras.

"Oh é?".

"Vou dar um passeio com você". Cuddy continuava provocante. "Meu garanhão".

Logo os dois estavam nus e Cuddy o montava, não tão lentamente como eles planejaram.

"Oh Greg, como você se sente bem dentro de mim".

Ele não dizia nada, apenas apertava os seios dela e brincava com os mamilos com a ponta de seus dedos.

"Greg, meu menino grande! Uhhhhhhh...".

"Oh... Meus pais vão nos ouvir". House disse tentando tampar a boca dela com as mãos. "Inversão de marcha".

Ele a colocou deitada de lado na cama, enquanto ele a penetrava por trás. "Pegue o travesseiro Cuddy, abafe o som com ele".

Ela assim fez. Ela gemia com a cara enfiada no travesseiro enquanto ele a tomava por trás. Cuddy gostava de ter o domínio durante o sexo, mas nada comparado a ser possuída, aliás, a ser bem possuída.

Eu poucos minutos eles chegaram ao orgasmo e depois estavam abraçados na pequena cama.

"Como é fazer sexo nesse quarto?". Cuddy perguntou ofegante deitada sobre o peito suado do namorado.

"Não foi sexo. Foi sexo muito bom!".

Ela sorriu.

"Eu sempre imaginei ficar nu com uma MILF nesse quarto, só não imaginava que seria uma MILF que também era a minha namorada gostosa".

Ela riu.

"Eu te amo". House falou a surpreendendo.

"Eu também te amo muito!". Ela o abraçou mais forte e pegaram no sono.

No dia seguinte às sete horas da manhã ouviram batidas na porta. "Acordem, já é mais do que tarde!".

"John pare! Deixe-os dormir até a hora que eles quiserem". Blythe dizia.

"Não, na minha casa, minhas regras". John esbravejou.

"Pare John. Ele não é mais um garotinho".

"Então é ainda pior". John disse.

O casal ouvia a conversa.

"Se ela não se importa com a hora que ele chega para trabalhar, eu me importo com os horários em minha casa". John continuava esbravejando.

"Devemos nos levantar?". Cuddy perguntou.

"O diabos que não. Vamos ficar aqui até quando quisermos, se ele quiser, ele que arrombe a porta e nos encontre nus na cama. Seria uma visão e tanto".

Ela sorriu. "Não seria melhor levantarmos?".

"Não". House a apertou mais forte contra si e tentou adormecer novamente.


Perto das dez horas eles se levantaram e Blythe os ajudou com o café da manhã.

"Você devia descansar". Cuddy disse.

"Eu já descansei demais, querida". A senhora respondeu simpática.

"Você nem deveria servir o café da manhã para eles, é um absurdo, são quase dez horas da manhã". John falou.

"Ignore-o, ele tem uma questão com horários". Blythe tentou justificar.

"Mãe, nós vamos dar uma volta pela cidade e almoçaremos por lá". House avisou ignorando o seu pai.

"Tudo bem, querido. Divirtam-se!". Blythe falou passando a mão pelo ombro dele.

O fato é que o ambiente doméstico de sua juventude fez com que House estivesse hesitante sobre o ambiente familiar que ele e Cuddy criariam para Gwen. O que ele tinha para oferecer a sua companheira além de sexo? Ele viveu no inferno por dezoito longos anos, seria muita crueldade que a sua filha sentisse algo similar. Ele só queria sair da casa por algum tempo, fugir daquele sentimento.

Minutos depois eles estavam no centro da cidade, Cuddy estava encantada com as pequenas lojas e havia comprado mais uma infinidade de coisas para Gwen.

"Eu acho que Gwen crescerá antes de você conseguir vesti-la com todas as roupas que você comprou". House reclamou.

"Fique tranquilo que Gwen será uma bebê fashion". Cuddy o tranquilizou sorrindo.

"Que bom que você tem um ótimo salário". Ele disse a fazendo rir alto.

De repente eles foram interrompidos pelo celular de House. A música do Abba tocou. "É Wilson!". Ele disse e atendeu.

"House".

"Ei... Como está Blythe?".

"Bem, considerando tudo. Ela está melhor do que nós".

"Que bom! E Cuddy? E Gwen?".

"Estão bem também, tio Jimmy".

Wilson gostava de ser chamado assim. Ele estava muito empolgado com o nascimento de Gwen, ele já a considerava uma sobrinha realmente.

"Eu... Eu acho que estou apaixonado". Wilson disse.

"Por minha mãe? Ou por Gwen? Não me diga que é por Cuddy!".

"Não, seu idiota. Eu acho que estou apaixonado por uma mulher".

"Você fez sexo e acha que está apaixonado?".

"Eu não fiz sexo... Eu acho que ela é... virgem".

"Wilson, você está saindo com uma adolescente? Isso pode ser um problema...".

"Não, claro que não. Ela tem 35 anos. Ontem foi o nosso quinto encontro".

House riu alto.

"O que foi?".

"Wilson, não existe mulher com mais de trinta anos que seja virgem. Talvez as feias...".

"Emily é linda!".

"Então ela não é virgem".

"Eu acho que ela é sim".

"O que te faz pensar isso?". House perguntou curioso.

"Quando eu tento algo além, como chegar à segunda base... Ela se afasta. Ontem ela me deu um tapa na cara".

"E você se apaixonou? Eu não sabia que você gostava de apimentar as coisas com violência". House falou bem humorado.

"Ela é diferente...".

"Diferente tipo... Louca?".

"Não... Ela é incrível. Ela se preocupa com a causa animal, ela trabalha em uma ONG".

"Wow que fofa!". House respondeu com desdém. "Pontos para Entily".

"É Emily!".

"E você tem certeza de que ela é realmente ela?".

"Como assim?". Wilson perguntou confuso.

"Você não sentiu nenhum volume diferente na calça dela".

"Vá se foder!".

"O que você quer que eu diga então? Ela pode ter tido algum trauma? Pode ter sofrido algum abuso?".

Wilson ficou pensativo. "Será?".

"Isso é a sua cara Wilson, uma mulher carente e traumatizada".

"Eu preciso mandar você se foder outra vez?".

"Ok, falarei algo adulto e tão alheio aos meus princípios: Converse com ela".

Cuddy caminhava ao lado de House e ouvia a toda a conversa. Ela estava contendo a risada.

"E o que eu vou perguntar para ela? Ei Emily, você é virgem ou sofreu algum tipo de abuso?".

"Eu perguntaria se ela tem órgãos genitais femininos funcionais".

"Você é um idiota, preciso dizer algo mais?".

"E, no entanto você ligou para mim para ter essa conversa".

Wilson bufou frustrado. Ele não se sentiria a vontade para falar sobre isso com mais ninguém.

"Convide ela pra jantar na sua casa, crie um clima para o sexo, assistam a um filme no sofá e comece devagar com as intimidades para deixá-la à vontade. Deixe-a começar a tomar as iniciativas".

Wilson franziu a testa. "Até que você disse algo útil agora".

"Talvez Emily pense que você é uma menina com uma vagina peluda...".

Wilson desligou.

"Grosso!". House falou após a ligação cair.

"Muito interessante essa conversa". Cuddy disse bem humorada.

"Wilson está menstruando e inseguro, isso acontece mensalmente".

"Se eu não o conhecesse tão bem, iria pensar que vocês são mais do que amigos".

"Blasfêmia! Eu posso ser bissexual e ter um caso tórrido com ele".

Ela riu alto. "Você é só meu!".

O casal almoçou em um restaurante. Cuddy devorou batatas fritas como se não houvesse amanhã. Depois House foi dar uma volta pelas lojas enquanto Cuddy provava algumas roupas.

"Gregory House?". Ele ouviu quando passava por uma loja de decoração.

"Você é?". Ele perguntou para uma morena alta que o chamou.

"Luna Hilson".

"Luna?".

"Que surpreendente te ver por aqui". Ela disse sorrindo e levantando para cumprimentá-lo.

"Wow! Você trabalha aqui?".

"Minha família é dona dessa loja".

"Wow!".

House não conseguia dizer muito. Luna continuava muito bonita, agora contando com seus quarenta e poucos anos.

"Eu soube de Blythe, sinto muito".

"Ela está bem".

"Blythe é um amor. Só assim mesmo para você voltar pra cá...".

"Ou isso ou o fim do mundo". Eles riram.

"Eu esperei por muito tempo a sua volta, até que desisti".

"Eu estava longe".

"Quer dizer que você se tornou um médico talentoso, continua bonito e espirituoso. O que mais uma mulher pode querer?".

"Oh, acredite em mim, eu tenho muitos defeitos além dessa perna manca".

"E quem não tem defeitos?".

"Eu sou uma escolha insana, acredite em mim!".

"Essas escolhas insanas são geralmente as mais interessantes".

"Você está dando em cima de mim?". House perguntou franzindo a testa.

"Quem me dera... Ao contrário de você, eu fiquei aqui e me casei, hoje sou mãe de três filhos".

"Wow! Você está bem para ser mãe de três".

"Obrigada! Eu adoraria estar dando em cima de você, mas a vida nos levou por caminhos diferentes".

"Você sempre foi inteligente, não fez faculdade?".

"Não tive oportunidade".

"Lembro-me de que você foi aceita em diversas universidades".

"Mas eu não podia deixar minha família, eu fiquei para ajudá-los".

De repente Cuddy entrou na loja. "Finalmente eu te encontrei".

"Olá!". Luna disse para ela.

"Olá". Cuddy respondeu sem entender quem era aquela mulher. "Vocês se conhecem?".

"Eu sou Luna. Fui namorada dele".

"Oh!".

"Ela adora se exibir as minhas custas. Vive dizendo pela cidade que ela namorou o lendário Greg House". Ele disse divertido e Luna riu alto.

"Com certeza eu faço isso mesmo".

"Eu sou Lisa, eu sou a namorada atual dele". Ela estendeu a mão.

"Wow! Não me diga que você tem um pequeno Greg ai dentro?". Ela apontou para a barriga de Cuddy.

"Na verdade é uma pequena Lisa". House falou.

"Uma menina? Eu só tive três meninos, o meu sonho era ter uma menina. Parabéns!". Luna falou muito empolgada.

"Obrigada". Cuddy respondeu tentando ser simpática e não deixar o ciúme dominá-la, afinal, não tinha nenhum sentido.

Aquela breve conversa fez bem para ele, House havia se esquecido de que era um homem interessante, mas naquela cidade pacata, cercado pelo seu passado, ele pode notar que era bem diferente daqueles que ficaram. Nesse lugar onde só existiam basicamente famílias tradicionais e chatas, ele teve certeza, finalmente, de que a vida de Gwen seria muito melhor do que a dele.

Cuddy notou que ele estava diferente após deixarem a loja.

"O que aquela mulher fez?".

"O que você quer dizer?".

"Luna, a sua ex-namorada. O que ela fez? Você está diferente".

"Ciúme?". Ele a provocou.

"Não... Curiosidade".

"Ela não fez nada, conversamos por no máximo uns dez minutos antes de você invadir e metralhar a inimiga".

"Eu não invadi e metralhei ninguém".

"Não com armas de fogo, mas com os seus olhos...". Ele falou bem humorado.

Algo realmente havia mudado, ele percebeu que ele não era um cara de se jogar fora.


Às cinco horas da manhã House foi acordado por Cuddy.

"House... Eu preciso que você me foda".

Ele ainda estava sonolento e então Cuddy começou a se esfregar no namorado.

"Cuddy... Aqui?".

Ele sabia o que ela queria dizer com isso. Ela queria que ele transasse com ela forte e intenso, que ele dissesse palavras sujas no ouvido dela. Seus antigos namorados eram educados e polidos demais para isso, mas com House... Eles costumavam ficar sujos as vezes, e era bom. Muito bom!

"Qual o problema? Nós já fizemos sexo aqui antes".

"Mas isso é diferente e você sabe. Sempre perdemos o controle".

"Eu preciso disso...".

Ele se levantou e pegou os dois travesseiros. "Use isso então para abafar os gemidos".

"Como se só eu fosse gemer". Ela disse.

"Você sabe que sempre fica mais barulhenta do que eu".

"Ok". Ela não podia negar esse fato.

"Antes eu preciso de uma ajuda". Ele falou apontando para a virilha, mas logo que Cuddy colocou a mão em seu pênis por sobre a calça ele começou a endurecer rapidamente.

"Você é tão fácil". Ela disse com um sorriso malicioso.

"Ainda bem... Ou você gostaria de um namorado com disfunção erétil?".

"Nunca!".

Eles começaram a se beijar e logo estavam prontos.

"Uh... como você está molhada... que delicia!". House começou a provocá-la. Afinal, era isso que ela queria.

Ele a penetrou forte.

"É isso o que você quer, é?".

"Sim. Você é muito grande!".

"Ah é? E você gosta do meu pau?".

"Sim". Cuddy estava sem fôlego.

"Você quer o meu pau enterrado bem fundo em você?".

"Sim".

"Até que as minhas bolas batam na sua boceta".

"Oh sim, Deus!".

Eles estavam perdendo o controle e a cama começou a bater contra a parede.

"Você quer que todos nos ouçam enquanto eu te fodo?".

"Sim".

"Você vai me deixar encher a sua boceta com o meu esperma?".

"Oh sim! Encha-me House, por favor!".

"Você vai gozar no meu pau?".

"Sim. Muito!".

As estocadas eram erráticas, até que os gemidos se tornaram ainda mais altos. Cuddy tentava abafar o som de sua voz com os travesseiros, mas mesmo assim House percebeu que ela estava gozando. Ele a seguiu.

Depois ficaram deitados na cama e abraçados.

"Wow!". House disse.

"Você acha que nos ouviram?".

"Só não nos ouviram se eles estiverem com sérios problemas auditivos".

"Oh...".

"Arrependimentos?".

"Não, nenhum". Cuddy falou e sorriu. Ela ainda estava com a pele rosada após o orgasmo intenso.

"Gwen está agitada". Ela anunciou pegando a mão de House e levando até a barriga dela.

"Acordamos até Gwen!". House falou rindo.

Cuddy escondeu o rosto no ombro do namorado.

"Gwen sempre fica agitada após o orgasmo". House a lembrou.

"Com que cara eu vou olhar para os seus pais amanhã?". Cuddy perguntou enquanto voltava a si.

"Agora não adianta, Cuddy. Já está feito e todo o bairro sabe que garanhão eu sou".

Ela o beliscou. "Ai!".

"Eu nunca me canso de você". Ela disse.

"Então somos dois. Eu também não me canso de mim".

Cuddy riu e depois o beijou suavemente.


No café da manhã...

"Esse pão está delicioso mãe. Você comprou?".

"Eu mesma fiz". Blythe respondeu.

"Uh... delicioso". House respondeu com a boca cheia.

"Também, depois de toda a energia que gastaram essa manhã...". John deixou escapar para deixar Cuddy e Blythe coradas.

"Que bom que alguém trouxe o sexo de volta para essa casa". House respondeu com desdém e continuou devorando o pão caseiro.

"Foi um absurdo. Na minha casa". John continuou reclamando.

"John!". Blythe chamou a atenção dele e o senhor parou, pois ele estava preocupado com a saúde da esposa e tentava não contrariá-la.

"Sexo é natural, eu não entendo o drama". House respondeu e Cuddy não conseguia nem levantar os olhos tamanha vergonha.

"Quer biscoito amanteigado, Lisa?". Blythe tentava mudar de assunto.

"Por favor!". Ela respondeu ainda olhando para baixo.


Antes de irem embora Blythe agradeceu o seu filho pela visita e o abraçou. Depois foi se despedir de Cuddy.

"Obrigada por ter vindo, Lisa. Eu fiquei muito feliz e espero que venham mais vezes. Logo serei eu quem irei até lá para conhecer Gwen".

"Eu espero que você fique bem e faço questão de vê-la em breve. Desculpe por... qualquer coisa". Cuddy falou ainda sem jeito.

"Greg está certo. Oh querida, eu fico feliz por vocês. Uma boa vida sexual é fundamental para um relacionamento saudável".

Cuddy sentiu suas bochechas queimarem de tão corada que ficou. Ela só fez puxar o braço de House e saírem de lá o mais rápido possível.

Continua...