Capítulo 53 – A menina nova
I've got sunshine on a cloudy day
When it's cold outside
I've got the month of May
I guess you'll say
What can make me feel this way
My girl (my girl, my girl)
Talking about my girl (my girl)
I've got so much honey
The bees envy me
I've got a sweeter song
Than the birds in the trees
Well I guess you'll say
What can make me feel this way
My girl (my girl, my girl)
Talking about my girl (my girl)
I don't need no money fortune or fame
I've got all the riches baby
One man can claim
Música: My Girl – The Temptations
Uma semana havia se passado e Gwen faria um ano no dia seguinte, nessa data também aconteceria a festa de aniversário. Cuddy se desdobrou para cuidar das duas meninas. Rachel não era uma bebê tão calma como Gwen, ela estava tomando fórmula e sofria com cólicas constantes. Marina a ajudava muito e House passava mais tempo cuidando de Gwen enquanto Cuddy tratava das necessidades da recém-nascida.
Cuddy agradeceu pelo fato de que havia contratado uma empresa especialista para organizar a festa de aniversário, já que ela não teria nenhuma condição de lidar com mais essa demanda.
"House, eu preciso levar Gwen ao pediatra para a consulta de rotina, você fica com Rachel?".
"Eu não posso levar Gwen e você fica com Rachel?". Ele perguntou.
Cuddy percebeu nos últimos dias que House estava evitando ficar sozinho com Rachel, ela não sabia o motivo, mas essa oportunidade viria a calhar.
"Não, eu quero falar com o pediatra dela sobre algumas duvidas, você sabe... Eu fico mais tranquila em ir, eu sou uma mãe controladora, como você mesmo diz".
"Marina não pode ficar com ela?".
"Não, hoje é sábado e ela tinha algum evento religioso com a família".
"Religião só atrapalha...".
"Você fica com ela? São só algumas horas?".
"Ok".
"Obrigada!".
Na verdade House estava apavorado, mas ele tentou disfarçar. Ele não sabia a razão, se era o fato de Rachel ter aparecido de repente na vida deles, já que com Gwen ele pode se acostumar a ideia por longos meses. Se era o fato dela não ser filha biológica, pois com Gwen ele sentiu uma conexão imediata quando a viu pela primeira vez. Mas ele notou que Cuddy se apaixonou pela menina assim como era apaixonada por Gwen... E se ele não conseguisse sentir o mesmo? E se ele nunca conseguisse sentir por Rachel o mesmo que sentia por Gwen?
"Ei Gwen, bom médico!". House disse para a filha. "Traga um pirulito pra mim!". O médico da filha costumava dar pirulitos para as crianças.
Ela bateu palmas. "Papai, litolito".
Ele sorriu.
"Eu não ganho um beijo?".
A menina andou até ele e deu um beijo estalado na bochecha do pai.
Desde que a filha começou a andar, aos onze meses, House tentava estimulá-la sempre que podia.
"Tchau House, me ligue qualquer coisa, mas Rachel está dormindo e acredito que ela vai dormi mais algumas horas". Cuddy disse enquanto se aproximava para dar um selinho no namorado.
House fechou a porta, abriu a geladeira e pegou uma cerveja. Depois ele sentou-se em frente a televisão e... Rachel chorou.
Ele revirou os olhos, bufou e caminhou até o berço.
"Ei pequena Rachel, a escolhida!". Ele disse pegando a menina. "Somos só nós dois agora". A menina olhou para ele e House pode jurar que viu desconfiança nos olhos dela.
A menina voltou a chorar e House a colocou no carrinho para bebês que Cuddy havia comprado três dias atrás e a levou junto com ele enquanto ele preparava a mamadeira.
"Você está com fome?". A menina começou a mamar e logo parou. E chorou.
"O que você tem Rachel? Com Gwen sempre foi mais fácil, eu não quero dizer que não gosto de você, e nem quero fazer comparações aqui, mas eu preciso te entender".
A campainha tocou e House a pegou no colo para ir até a porta.
"Que orquestra sinfônica". Era Wilson.
"Eu não sei o que ela tem". House respondeu frustrado. "Com Gwen parecia tão natural".
"Vocês ainda estão se conhecendo, dê um tempo para vocês".
"Falou o pai experiente". House zombou.
"Ei, só porque eu não tenho uma dessas não quer dizer que eu não leia a respeito".
"Você lê sobre maternidade?". House perguntou confuso.
"Sobre paternidade". Wilson o corrigiu.
Rachel continuava chorando.
"Então toma, faça alguma coisa com a sua teoria". House entregou Rachel para ele.
Wilson tentava balançá-la, sem sucesso.
"Será que... Será que eu não ser o pai biológico dela permitirá que eu sinta por ela o mesmo que sinto por Gwen?". House perguntou confuso.
"Claro que sim! Senão não haveriam tantas crianças adotadas no mundo".
"Para Cuddy parece tão natural. Ela amou essa menina desde o momento em que a viu".
"Vocês dois vão se entender. Gwen é apaixonada por você, essa também será". Wilson disse entregando Rachel para ele. "Não sei por que, mas você tem um jeito especial com as crianças".
"Talvez porque eu seja uma criança também".
"Isso pode explicar".
Rachel continuava chorando.
"Será que algo dói?". Wilson perguntou preocupado com o choro de Rachel.
"House ficou pensativo e então levou a menina para o quarto e examinou a fralda, nada... Tentou dar mamadeira, também não era fome...
"Eu não sei o que fazer? Como eu desligo isso?". House perguntou frustrado.
"Ligue pra Cuddy".
"Não! Ela está com Gwen na consulta com o pediatra. E vai me achar um inútil".
"Ligue pra sua mãe então".
"Pra quê? Ela não cuida de um bebê há... muitos anos". House falou. "E ela nem conheceu Rachel ainda".
"Então eu não sei o que fazer". Wilson admitiu.
"Vou tentar algo!". House falou e saiu com a menina. Ele a deixou no berço e pegou água quente para encher a banheira, depois a colocou lá e começou a massagear a barriguinha dela com a água morna. Ao mesmo tempo os dedos da mão dele que a segurava também alisava as costas dela. Rachel foi relaxando devagar e em poucos minutos dormiu no banho.
Ele sorriu orgulhoso.
Antes de dormir House jurou que ela olhou pra ele com olhos de agradecimento.
"Não precisa me agradecer Rachel, é a minha obrigação cuidar de você de agora em diante. Eu disse para Gwen quando ela nasceu que eu não era a melhor figura paterna, mas que iria me esforçar. Isso vale pra você também".
House tratou de retirá-la do banho, secá-la e vesti-la. Depois ele a deixou no berço e Rachel dormia profundamente.
"O que você fez para ela se acalmar?". Wilson perguntou quando House voltou para a sala.
"Psicologia de bebê, não na teoria, mas na pratica". House o provocou.
"Falou o pai experiente".
"Eu tenho duas bebês em casa, a minha casa é toda cor de rosa. E você?".
"Amber e eu temos falado sobre... bebês".
"Amber está grávida?". Ele arregalou os olhos.
"Não... Ela diz que é muito cedo. Ela quer focar na carreira primeiro".
"Eu sabia!".
"O quê? É só temporário". Wilson justificou. "De qualquer forma, eu quero me casar antes...".
"Wilson, eu pensei que você fosse romper padrões com esse relacionamento".
"Eu só acho que é a coisa certa a fazer. Aliás, não sei como Cuddy fica com você assim... Duas filhas e nada de casamento à vista!".
"Onde está escrito que eu preciso me casar porque tenho filhas?".
"Você não a ama suficientemente para isso?".
"Casamento é uma cerimônia que não tem nada a ver com amor, mas sim com burocracia e exibição".
Wilson balançou a cabeça. "Você não acha que Cuddy espera por isso?".
"Ela me conhece".
"Mesmo assim... Ela pode ter se conformado e sonegado o desejo interior que a maioria das mulheres tem: casar-se".
"Falou bem, a maioria das mulheres e também Wilson. Cuddy não é como a maioria".
"Será mesmo?".
"Senão ela não estaria comigo".
"Oh, mas isso não tem nada a ver. Ela está com você porque te ama, e amaria ainda mais o fato de você querê-la como sua esposa".
"Wilson, pare de falar bobagens". House disse enquanto jogava uma cerveja para o amigo. "Cuddy não é como você, nosso foco atual é comprar uma casa maior".
"Que bom! Com duas crianças esse espaço é realmente pequeno".
"Não diga a ela que eu te disse isso".
"Eu não direi nada".
"Nem pra Amber".
Wilson corou.
"Eu não acredito que você é do tipo que fala tudo para a namorada. 'Oi amor hoje eu almocei ovos mexidos, e peidei às 14:38...'".
"Cala a boca e me passa o salgadinho".
"Fale baixo, minha filha está dormindo".
House se surpreendeu. Foi tão natural, 'minha filha', ela era a filha dele também, definitivamente.
"Oi Gwenola minha neta aniversariante!". Arlene falou assim que entrou no salão de festas e viu a menina.
"Gwen, você está linda de azul". Julia disse com uma voz fina e estridente. House tapou os ouvidos e Gwen riu alto de seu pai. Ela o imitou.
"House!". Cuddy chamou a atenção dele enquanto carregava Rachel.
"Oh, essa é Rachel. Que bebê linda!". Cali disse se aproximando da priminha.
"Gwenola House, aqui está o seu presente. Espero que goste". Arlene falou.
"É Gwenola Elisabeth House". Cuddy corrigiu a mãe.
"Pois é, filha e pai com sobrenome diferente do sobrenome da mãe. É um absurdo vocês não serem casados". Arlene dizia. "Ainda mais agora que adotou outra criança. Aliás, eu não entendi a razão da adoção. Você não está conseguindo engravidar pelos métodos tradicionais?".
Cuddy estava muito irritada, mas ela não permitiria que sua mãe estragasse aquela ocasião, afinal, era aniversário de um ano de sua filha.
House não ouviu, ele estava distraído com Gwen, sorte a dele. E a de Arlene. E a de todos os presentes.
House e Cuddy não haviam dito para ninguém sobre a gestação recente. Aliás, a conversa deles na ocasião (uma semana atrás) foi assim:
"O quê?". House perguntou confuso.
"House, eu estou grávida".
"Sério?". Ele não acreditava no que estava ouvindo.
"Sim". Ela respondeu preocupada com a reação dele.
"Nós combinamos de parar de tentar...".
"Eu engravidei antes de combinarmos isso, pois depois nós só fizemos sexo com preservativos...".
Ele permaneceu em silêncio por um longo minuto, Cuddy estava apavorada com o que viria a seguir.
"E agora? Três? Mal temos espaço para quatro nessa casa...". Foi o que ele disse.
"Nós iremos dar um jeito".
"Que jeito?".
"Vamos comprar uma casa maior".
"Agora que eu acabei de trazer as minhas coisas pra essa casa...".
"Levaremos tudo para a casa nova, isso não é um problema".
"Você descobriu sobre a gravidez hoje?".
"Sim".
"A sonolência excessiva, a sua falta de apetite... Eu devia ter desconfiado já que você não estava tomando anticoncepcional".
"E eu? Como eu não percebi? É o meu corpo! A minha menstruação estava atrasada também. Mas nós estávamos preocupados com tantas coisas atualmente...".
"Você tem ideia do tempo de gestação?".
"Não, mas vou passar amanhã em consulta".
"Com o Dr. Blau?".
"House, sem implicância com ele, você viu que ele é um ótimo profissional no pré-natal e no parto de Gwen".
"Eu vou com você então".
"Tudo bem, eu adorarei a companhia do papai". Ela disse sorrindo e mais relaxada.
"O que faremos? Além da casa nova?".
"O que você quer dizer?".
"Com três bebês... Quando essa menina nascer, Gwen não terá nem dois anos e Rachel não terá nem um ano completo... Nós somos loucos! Eu sempre critiquei pais assim e me tornei um deles". House estava chocado.
Ela sorriu. "Pense que todos crescerão juntos. E outra coisa, o que te dá essa certeza de que será uma menina?".
"Meus espermatozoides extremamente evoluídos. Aqui só tem espaço para um macho, dois seria demais".
Ela riu alto. "Pois eu acho que será um menino dessa vez, como você mesmo diz: essa casa já tem muita cor rosa".
"Os meus espermatozoides não fariam isso comigo".
Ela riu. "Antes você queria um menino e agora quer três meninas?".
"Eu... eu acho que sou bom com meninas. Os meninos não... Eles me dão medo, são assustadores e não tem partes intimas tão bonitas".
"Pois eu te digo que será um menino lindo como o pai".
Gwen estava a cada dia mais parecida com Cuddy, apesar de que ela tinha traços de House também. Era uma mistura inusitada que deu certo. Você podia ver ambos nela. Os olhos do pai, a boca da mãe, o nariz do pai, as orelhas da mãe, o olhar do pai, as bochechas da mãe, a cor dos cabelos do pai, o encaracolado do cabelo da mãe.
"Você não tem medo?". House perguntou.
"Medo de que?".
"Gwen é ótima, tivemos muita sorte. Mas... E se... Os dois não forem tão fáceis como ela?".
"Gwen é uma bebê, sinto te dizer, mas a fase mais difícil ainda virá. No mais... Nós daremos um jeito, você é um ótimo pai".
Ela parecia mais calma agora do que antes de informá-lo sobre a gravidez. Ele pensou que ela estava preocupada com a reação dele realmente, de resto, ela sabia como resolver tudo. E ela parecia imensamente feliz e no controle.
"Nós podemos morrer de stress, você sabe?".
Ela riu. "Vai dar tudo certo. Eu sempre quis uma família grande".
"Você disse dois filhos, agora já serão três".
"Eu farei laqueadura das trompas junto com o parto".
"Então será uma cesariana dessa vez?".
"Sim, será!".
"Evoluímos!".
Ela sorriu. "Isso me deixará mais tempo no hospital, você sabe que a recuperação é mais demorada. Mas depois faremos sexo livre, sem medo de procriação".
"A humanidade perderá filhos superdotados de nós dois, mas... Que se contentem com três. Pra quem pensou que não teria nenhum...".
Cuddy percebeu que ele incluiu Rachel na contagem dos filhos, ela sorriu discretamente.
"Precisamos começar a olhar casas com urgência. Quero uma que tenha pelo menos quatro quartos".
"Que bom que você é reitora e ganha bem".
"Eu sei que você tem economias".
Ele respirou fundo. "Todos os meus planos mudaram mesmo... Agora meu dinheiro e tempo é todo dedicado a bebês".
Ela sorriu. "Melhor do que antes... Com drogas, bebidas, pôquer e prostitutas".
"Há controvérsias".
Ela fechou a cara.
"Ei, eu estou brincando!".
"Me abraça, papai?". Cuddy pediu carente.
"Os hormônios já estão surtindo efeito? Oh, agora que me lembrei... Isso é sinal de que terei sexo no hospital novamente".
Ela riu enquanto o abraçava. Esse era o homem dela, e ela não queria que fosse diferente.
"Obrigada!".
"Pelo que?".
"Porque você me dará outro presente". E Cuddy colocou a mão dele sobre a barriga dela. Em seguida o puxou para um beijo.
"Por favor, não comente com ninguém, ainda é cedo". Ela pediu.
Rachel começou a chorar e eles precisaram interromper o momento a dois.
No dia seguinte descobriram que Cuddy estava grávida de oito semanas e que o feto estava se desenvolvendo bem.
De volta a festa de Gwen...
"Oh minha neta!". Blythe disse abraçando Gwen. "E essa é a sua irmãzinha? Eu estava ansiosa para conhecê-la. Ela se parece com você Lisa. Impressionante!".
Cuddy quase chorou com essa comparação.
"Ei meu filho, que saudades!". Blythe abraçou House.
"Quanto dinheiro vocês gastaram nessa festa?". John falou admirando o Buffet.
"Que ótima maneira de chegar a uma festa!". House ironizou.
"Eu sempre penso que existem coisas mais uteis para fazer com o dinheiro". O senhor disse.
"Como guardar numa poupança para nunca usar? Ou ir para o acampamento militar nas férias de verão?".
"House... Deixa pra lá, não vamos estragar o dia". Cuddy falou baixo no ouvido do namorado.
O casal colocou Rachel para dormir em um quarto do Buffet. Cuddy estava apreensiva e não queria desgrudar da menina, mas House finalmente a convenceu. "Você não confia na equipe que contratou?".
"Eu sei, mas... Ela é tão pequena".
"Ela está no berço móvel que nós trouxemos, tem uma enfermeira cuidando dela o tempo todo lá em cima, relaxe!".
"Eu marquei essa festa porque não sabia que teríamos uma recém-nascida em casa, senão...".
"Nem eu sabia, ninguém sabia. E muito menos que teríamos também a presença de um feto crescendo no seu ventre".
Ela sorriu. "Tudo bem, eu vou tentar relaxar. Por Gwen e por esse bebê!".
"Isso!".
House foi com a filha no carrossel. A imagem era fofa demais e o pessoal do hospital precisou gravar, pois ninguém acreditaria nisso.
"Ei Gwen, você está ficando uma menina grande. Um ano!". Ele disse para a filha. "Mostra quantos anos você tem".
E a menina mostrava um dedo. Mas geralmente ela mostrava o dedo do meio e House achava muita graça nisso.
"Ei Wilson". House o chamou e o amigo olhou.
"Mostre para o tio Jimmy quantos anos você tem". Ele pediu e Gwen mostrou o dedo do meio. House riu e Wilson corou.
"Boa filha!".
Mais tarde naquele dia House pagou para que o palhaço ficasse incomodando Wilson e Amber, ele sabia que Wilson tinha pânico de palhaços.
"O faça sumir, por favor!". Wilson pediu para Amber enquanto se escondia atrás do fliperama.
"Mas é só um palhaço, James".
"Exatamente por isso".
"Ei Jimmy!". O palhaço se aproximava.
"Não! Fique longe! Figura apocalíptica!".
Amber riu alto.
"Eu só quero tirar uma foto com você". O palhaço falou.
"Nunca! Vá embora!".
Amber riu. Ela sabia que House tinha algo a ver com isso, mas ela também iria se divertir essa noite com o trauma do namorado.
"Como você está lidando com duas crianças em casa?". Blythe perguntou atenciosa. 'Ah, se ela soubesse que logo seriam três', Cuddy pensou.
"Estamos nos adaptando".
"Se precisar de alguma ajuda me diga, querida".
"Muito obrigada, você sabe que sempre é bem vinda para nos visitar, mas temos Marina e ela é ótima babá".
Do outro lado do salão...
"Gwen é muito fofa, como pode a filha de House ser tão fofa assim?". Treze perguntava para os colegas.
"Ela é filha de Cuddy também". Kutner, que tinha um crush por Cuddy, relembrou.
"Isso que é mais impressionante, House e Cuddy juntos fizeram um ser tão fofo e meigo". Chase respondeu. "Sim porque, quando Cuddy quer, ela é o demônio".
Todos riram.
A menina graciosamente sorria para todos que se aproximassem, ela encantava os presentes com seus lindos olhos brilhantes e sua ternura infantil.
"House, vá checar Rachel, por favor!". Cuddy pediu.
"Tudo bem, se isso te deixa mais tranquila".
E ele foi.
Chegando lá encontrou o berço. Vazio.
Continua...
