Capítulo 55 - Conte-me o seu sonho
Oh, minha vida
está mudando todos os dias de
todas as maneiras possíveis
E oh, meus sonhos
Nunca é exatamente como parece
Nunca é bem como parece
Eu sei que já me sentia assim antes
Mas agora estou sentindo ainda mais
Porque veio de você
Então eu abro e vejo
A pessoa que está caindo aqui sou eu
Uma maneira diferente de ser
Eu quero mais
impossível ignorar
Impossível ignorar
Música: Dreams - The Cranberries
"Nós podemos pensar em outras opções que não envolvam casamento". Ela respondeu triste.
Sem dia seguinte ...
"Cuddy não quer se casar". Casa entrou na sala de Wilson dizendo.
"Você propôs e ela recusou?". Wilson perguntou em choque.
"Não exatamente assim, mas foi mais ou menos isso".
Wilson franziu a testa sem sentido.
Casa bufou e contou o que havia de fato acontecido na noite anterior.
"Você é um idiota ou o que?". Wilson perguntou indignado.
"Eu tentei resolver o problema, aceitei-me casar com ela mesmo achando o casamento uma instituição hipócrita ...".
"Você a iludiu com um potencial pedido de casamento e depois jogou uma bomba na esperança dela".
Casa riu. "Você está romantizando e dramatizando".
"Você praticamente implodiu o coração dela".
"Wilson seu exagerado. Você é tão sensível como uma mulher na TPM. Você acha que eu não saberia se ela realmente quisesse se casar?".
"Do jeito que você é insensível e só olha para o seu próprio umbigo quando o assunto é casamento ... Não, eu acho que você não teria percebido esse desejo dela".
"Cuddy sabe como eu sou".
"Mesmo assim, a maioria das mulheres sonha com essa ocasião em suas vidas".
"Ela não é todas as mulheres. Espere ... Eu acho que estou tendo um deja vu ... Já falamos disso antes. Não uma, várias vezes".
"Você não tem certeza se ela sonha em se casar com você. E você é tão turrão que não vê que é possível unir o útil ao agradável".
"Casar não é agradável e você sabe bem".
"O que custa comprar um anel e lâmpada-la para jantar em um restaurante caro? Depois trocar anéis e continuar vivendo como vocês já vivem".
"Então! Qual é o ponto disso se continuarmos vivendo como já vivemos?".
"É diferente".
"Não. Só envolve dinheiro. Muito dinheiro e um status idiota".
"Tudo bem, não dá pra conversar com você. Então saia, eu tenho mais o que fazer".
"Você também é uma mulher magoada porque eu não propus casamento?".
"SAIA!".
House saiu sorrindo sarcasticamente. Mas aquela história de que ele não conhecia Cuddy havia ficado na mente dele. Não ... Cuddy não era como todas as mulheres, ela não sonhava com o casamento. Mas ele confirmou isso.
Naquela tarde ele entrou na sala dela sorrateiramente. Ele não tinha ideia do que procurava, mas olhou ao redor, olhou as gavetas. Ele não encontrou nada suspeito. Depois invadiu o laptop dela e verificou os sites navegados pela namorada, os sites favoritos e lá estava, claro e reluzente: Três sites de casamentos nos favoritos dela. Não... Ela pode ter olhado os sites quando a prima ia se casar... Definitivamente isso não provava nada.
No final do dia House estava indo para a casa e Wilson o chamou.
"Faça-me um favor mesmo que você odeie!".
"Não!".
"Mas você não sabe o que é".
"Você disse que eu vou odiar".
"Quantos favores eu já fiz por você?".
"Eu não sabia que estávamos em uma competição cristã".
"É sério House, eu preciso ir buscar Amber, será só por alguns minutos".
House bufou. "O que você quer?".
"Eu preciso que fique com meu paciente terminal, Antony".
"Por que ele não pode ficar sozinho se logo ele estará sozinho para sempre?".
Wilson fechou a cara. "Os filhos dele estão vindo de Seattle, eu preciso que você fique com ele até eu voltar, não levará nem uma hora".
House concordou a contragosto.
"Olá. Você deve ser o Dr. House". Antony disse assim que House entrou no quarto.
"Sim e não precisamos conversar".
Antony riu. "Dr. Wilson me disse que você diria isso".
"Que bom que ele antecipou esse fato, não preciso perder tempo explicando".
"Eu estou morrendo por conta do câncer, eu queria só uma última boa conversa".
"Então definitivamente não serei eu".
"Eu penso o contrário, meu jovem". O homem insistiu com educação e simpatia.
"Onde está a sua família?".
"Meus dois filhos moram em Seattle. Minha filha mora no Canadá e minha esposa... A luz da minha vida morreu seis meses atrás".
House ficou sem palavras. "Sinto muito!".
"Eu também... Eu também...".
Um silencio ensurdecedor se fez naquele quarto.
"Ela morreu de que?". A curiosidade de House o venceu.
"Um acidente doméstico. Ela caiu no banheiro".
"Oh...".
"Desde então os meus filhos dizem que eu me entreguei. Pode ser... A vida sem a minha Abygail não tem graça nenhuma".
"Entendo".
"Eu vivi mais de quarenta anos com ela, e não queria ter vivido um minuto sem ela. O ar nunca foi o mesmo desde que ela partiu. As flores perderam a cor, o sol perdeu o brilho".
House continuou calado.
"Eu só penso em reencontrá-la".
"Impossível. Você morrendo ou não, acabou o que vocês tiveram um dia. Acabou tudo".
"Você realmente pensa assim?"
"É a ciência quem me diz".
"Pois há controvérsias. Li muitos livros sérios dedicados às experiências pós-morte ou múltiplas existências".
House riu alto.
"Eu falo sério".
"Eu também".
"É uma pena pra você que pense que o fim se resume a isso. A vida é muito mais forte do que alguns supõem. Um corpo não é capaz de freá-la".
House arregalou os olhos. O homem falava muito para quem era terminal.
"O corpo é só uma vestimenta, o espirito transcende à tudo isso".
Para House era uma enorme babaquice, mas ele deixou o homem falar, por alguma razão, talvez por ser uma das últimas conversas do senhor, ele não queria contestar.
"Você se casou com quantos anos?". House perguntou.
"Vinte e cinco".
"Então você viveu vinte cinco anos sem a sua esposa".
"Eu a procurei por vinte e cinco longos anos. Quando a encontrei, não a deixei jamais".
House sorriu, aquele homem era insistente.
"Eu mudei desde que Aby entrou em minha vida. Ela me transformou, eu encontrei o sentido da vida, eu encontrei a felicidade e, graças a ela, fui feliz por longos anos".
House acenou com a cabeça assimilando o que o senhor dizia.
"Você me entende?".
"Acho que sim".
"Se você tem isso em sua vida, não deixe passar. Agarre! O tempo passa muito rapidamente, aproveite cada chance que tiver".
House franziu a testa. "Wilson te pagou para me dizer isso?".
"O quê?". O homem parecia realmente surpreso com a acusação.
"Wilson... Deixa pra lá".
"Eu não sei o que você diz, mas... Eu quero logo encontrar Aby".
"E os seus filhos?".
"Ela me deu três presentes nessa vida, quero me despedir deles antes de partir. Mas cada um tem a sua vida agora, não precisam mais de mim".
O coração de House apertou quando pensou nas filhas e que um dia elas não precisariam mais dele.
"Eu nunca mais tirei esse anel do meu dedo, mais de quarenta anos". O homem acariciava a aliança no dedo.
"É só um anel".
"Não! Isso é mais! Isso simboliza a minha união com Aby, e sempre me lembra do quanto eu fui feliz. O quanto ainda estamos unidos pela alma. E que nunca estou só. Aby achava linda essa aliança, ela sempre a polia para que ficasse brilhante. Para ela isso era algo importante...".
"E pra você?".
"Claro que sim! Isso me lembra de Aby a cada instante. Me lembra de que ela me deu a honra de ser a minha companheira de vida".
"Papai!". Um dos filhos do senhor entrou no quarto interrompendo a conversa.
"Eu vou deixá-los a sós". House disse.
"Obrigado rapaz. Agradeço a conversa, obrigado por ouvir um velho bobão".
"Não me agradeça por isso. Boa... Viagem?".
"Obrigado!". O homem respondeu sorrindo.
House saiu da sala mais abalado do que o previsto. Ele sentia por aquele homem, ele sentia por aquela família, ele sentia por... ele mesmo?
Mais tarde House encontrou-se com Wilson no estacionamento do hospital.
"Ei, você o deixou sozinho?".
"Não, o filho dele chegou".
"Ah, obrigado por isso".
"Por nada, ele não é dos piores".
"Antony? Antony é uma figura e tanto. Vou sentir falta dele".
"Você irá jantar em casa hoje? Cuddy disse que convidou você e a cadela assassina".
"Sim, eu e AMBER iremos".
Quando House chegou em casa, Gwen veio rápido para os braços dele.
"Papai!".
House a segurou e a levantou. "Ei pequena Gwen, você quer brincar de avião?".
"Eu quero!".
Então House a segurava como se fosse um avião e a levava até o sofá onde ela pousava.
A menina ria muito. Cuddy apareceu com Rachel.
"Ei Rachel!". House foi vê-la.
"Bebê!". Gwen dizia apontando para a irmã.
"Ela é uma bebê. Mas você também é uma bebê". Ele provocava a filha que ficava irritada.
"Não!".
"Você não é uma bebê?".
"Não".
House deu um selinho em Cuddy e pegou Rachel nos braços.
"Avião". Gwen pediu.
House primeiro brincou com Rachel e depois pegou Gwen novamente para imitar o avião.
"Você demorou". Cuddy disse.
"Wilson pediu um favor".
"Um favor?".
"Que eu fizesse companhia para um paciente dele, Antony, enquanto ele estava nas últimas horas de vida".
Cuddy riu.
"O que foi?".
"Você? Fazer companhia para um paciente terminal? E ainda por cima você se lembra do nome dele?".
"Sim".
"Sério?".
"Sim".
"O que Wilson te deu em troca?".
"Amizade?".
"É sério House".
"Eu estou sendo sincero".
Ela olhou desconfiada, mas logo Rachel chorou e ela precisou ir checar a filha.
Mais tarde Wilson e Amber chegaram para o jantar. House não era fã da loira, mas precisou aprender a conviver com ela nos últimos meses.
No meio do jantar Cuddy e House divulgaram a gravidez de treze semanas. Wilson ficou com os olhos marejados de emoção.
"Tá vendo? Eu sabia". Amber disse para o namorado.
"O quê?". Cuddy perguntou confusa.
"Eu percebi que você estava grávida". Amber falou orgulhosa.
"Como você percebeu?". Cuddy perguntou curiosa.
"Ela está blefando". House falou.
"Ela me falou isso mesmo". Wilson confirmou.
"Suposições infundadas". House disse. "Ou você sabe o ciclo menstrual de minha namorada?".
"Observação!". Amber falou arrogante.
House balançou a cabeça.
"Três crianças! Wow! House com três bebês! WOW!".
"Vocês sabem o sexo do bebê?". Amber perguntou.
"Não ainda. Em breve". Cuddy respondeu.
"Será uma menina!". Amber disse.
House riu alto. "Você acha que você é o que? Uma vidente?".
"Observação!". Ela repetiu. House imitou a voz dela "Observação". As vezes ele tinha gana de matar aquela mulher insuportável.
"Eu acho que será um menino dessa vez. Precisamos de mais homens nessa casa". Cuddy falou divertida.
"Um só não basta?". House perguntou bravo.
Ela deu um selinho no namorado e gargalhou.
"Eu espero que seja outra menina". Wilson disse e todos ficaram olhando pra ele confusos.
"Um House macho no mundo basta. Imagina dois?". Ele explicou.
"E quem disse que uma mulher House não pode colocar o terror no mundo?". Cuddy perguntou.
"Bom ponto". House concordou com a namorada.
"Não é questão de ser machista, muito pelo contrário. Geralmente as mulheres são mais evoluídas que os homens". Wilson explicou e as mulheres concordaram.
"Eu espero um menino. Até eu cansei da cor rosa". Cuddy disse divertida.
"E se for menina?". House a provocou.
"Eu a amarei da mesma forma".
"Será menina. Será Adolpha".
Cuddy fez uma cara feia.
"Ué... Você escolheu o nome das duas, dessa vez eu tenho direito". House falou.
"Adolpha?". Cuddy perguntou indignada.
"Gwenola e Adolpha". House falou naturalmente.
"NÃO! NUNCA!". Cuddy contestou.
"Você pode chamá-la de Dolpha, ou de Ada".
"House, eu não estou brincando. Eu terei o poder do veto".
"Não, eu não vetei nenhum nome que você escolheu".
"Porque os dois são lindos".
Amber tossiu e Cuddy olhou feio pra ela.
"Eu acho os dois nomes lindos". Wilson falou sério.
"Todos mentem!". House disse.
"Você está querendo insinuar o que?". Cuddy estava começando a ficar irritada. Ela sempre ficava assim quando alguém dizia que não gostava do nome de Gwen.
"Que é uma questão de opinião pessoal. Para mim Adolpha é lindo!".
"NUNCA!".
Na manhã seguinte House chegou ao hospital e viu Cuddy conversando com um homem. Ela parecia simpática e mostrava alguma coisa para ele em seu celular, provavelmente fotos das meninas? O homem estava mais perto do que o normal e isso tirou House do sério.
Ele se aproximou.
"Olá!".
Cuddy levou um susto, ele apareceu subitamente.
"Olá. Você é?". O homem perguntou.
"Desculpe se eu incomodo... Que indelicadeza minha". House disse sarcástico.
"David, esse é Gregory House, médico desse hospital e meu namorado. Pai dos meus filhos. House, esse é David Ilton, arquiteto e um velho conhecido".
"Seu conhecido? Lisa, nós fomos mais do que isso". O homem falou inoportunamente.
"OH, isso é interessante". House falou estendendo a mão para o sujeito.
David tinha uma beleza clássica, não era o tipo de Cuddy, House pensou. O sujeito devia se admirar no espelho enquanto fazia exercícios para o bíceps.
"Já faz muito tempo, não nos vemos há anos". Cuddy explicou corando.
"Namoramos cinco anos atrás". David explicou. "Durou poucos meses, infelizmente. Por mim teria durado a eternidade".
"Que exagero, David". Cuddy tentou contornar a situação. "Já faz tanto tempo...".
"As vezes não me parece tanto tempo assim". David disse fazendo House querer esganá-lo, mas ele manteve a compostura e reparou na atitude de Cuddy.
"Tanta coisa aconteceu na minha vida desde então... Parece uma vida inteira atrás". Cuddy disse tentando cortar o sujeito.
"É verdade. Vendo você com três crianças... Wow!". David disse.
House só observava a interação entre os dois.
"Pois é". Cuddy pegou a mão de House.
"E eu que pensei que nós dois casaríamos e teríamos dois filhos. Esse era o seu sonho, eu lembro bem: se casar e ter dois filhos. Você tem três filhos agora, mas ainda não é casada...".
House estava irritado. Como esse sujeito sabia que Cuddy sonhava em se casar e ele não? Mas ela não tinha esse sonho, ou tinha? Por que ela nunca disse isso pra ele? Será que Wilson tinha razão? Será que ela nunca falou porque sabia da aversão dele pelo casamento? Não casar a deixaria frustrada?
Ele estava perdido em seus pensamentos e não percebia nada ao redor.
"House...". Cuddy o chamou.
"O seu namorado está distraído". David falou sarcástico. "É um pecado estar distraído ao seu lado".
De repente aquela palavra 'namorado' não parecia forte o suficiente para House.
"House?". Cuddy insistiu.
"O quê?".
"Você está bem?".
"Sim, eu estava me lembrando de algo que posso tentar com o paciente". Ele mentiu.
"Então... eu ainda tenho chances?". David provocou Cuddy.
"O quê?". Cuddy perguntou pra ele sem acreditar no que ouvia.
"Você não é casada...".
"Engraçado que ela não reclamou sobre a falta de um anel enquanto fazíamos nossos filhos". House respondeu sarcástico.
"House!". Cuddy chamou a atenção dele corando.
David percebeu que esse devia ser um assunto sensível para o casal e resolveu conter-se.
"Bem... Eu vou... Só passei aqui para saber se você ainda era a reitora desse lugar".
"Isso você poderia ter esclarecido facilmente pela internet. Você veio aqui para saber se ainda poderia entrar nas calças da reitora. Mas não, sinto dizer que a reitora é uma mulher comprometida e com uma família". House falou e Cuddy não sabia se ficava irritada com ele ou orgulhosa, pois era bom sentir o seu homem a protegendo assim.
"Confesso que passou brevemente pela minha cabeça essa possibilidade...". David era audacioso. "Mas eu aceito a minha derrota".
"Que bom que você tem bom senso". House complementou e David sorriu.
"Tchau Lisa. Lindos bebês você tem, ainda bem que puxaram a mãe". Ele provocou House uma última vez.
"Concordo!". House disse o encarando.
Quando o sujeito partiu Cuddy olhou pra ele arregalando os olhos.
"Que grosseria House".
"Ele estava dando em cima de você! Eu devia ter arrebentado aqueles dentes brancos dele. Além do mais, eu vi que ele queria tocar em você".
"Ele queria tocar a minha barriga de grávida, mas você chegou e ele não fez isso".
"E você admite que ele queria te tocar e... tudo bem?".
"É normal as pessoas quererem tocar a barriga de uma grávida".
"Não é normal! Eu não quero qualquer um tocando o meu bebê".
"Ele só iria tocar a minha barriga... Nada erótico, é um bebê...".
"Você não sabe! Não sabemos o que poderia acontecer se Napoleão tentasse invadir a Normandia".
"House vá trabalhar!".
"Ei, sou eu quem tenho que ficar bravo aqui".
"House vá!".
"Não".
"Eu tenho uma ligação importante pra fazer".
"Ótimo, eu fico e espero".
"Você tem um paciente".
Ele nem se moveu.
"House, eu não estou brincando. Se você não me quiser mais irritada...".
"Tudo bem, mas esse assunto não se encerra aqui".
Nos próximos dois dias eles mal se falaram, apenas coisas necessárias relacionadas as crianças e ao hospital.
House estava pensativo e contrariado. Cuddy estava mais irritada do que deveria, ela não sabia se era por conta dos hormônios, ou se havia algo mais por trás dessa irritabilidade. Ela sentia uma frustração crescente.
"Eu soube que Cuddy está grávida outra vez". Kutner disse. "É mesmo verdade?".
"Sim, ela fez uma reunião com o conselho hoje cedo para comunicar". Taub falou.
"E como você sabe?". Foreman perguntou curioso.
"Eu tenho conhecidos...".
"Você tem muitas conhecidas. Mais do que um homem casado deveria ter". Kutner falou.
"Cuddy e House querem repovoar o mundo?". Treze perguntou divertida.
"Os filhos deles são fofos, não seria uma má ideia". Kutner falou rindo.
"Você não sabe o perigo que corremos quando essas crianças crescerem. Filhos de House...". Taub falou.
"É bom que vocês aproveitem enquanto é tempo, depois os House e sua raça superiora dominarão o mundo". House entrou dizendo e Taub corou.
"Cuddy, eu estava pensando se Marina consegue ficar com as meninas nessa sexta-feira a noite".
"Por quê?". Ela perguntou secamente.
"Eu queria te levar para jantar".
"Você não precisa". Ela continuou seca.
"Eu quero!".
"Me levar para jantar não resolverá os nossos problemas".
"E qual é o nosso problema? Você está estranha e eu não faço ideia do motivo".
House tinha ideia da razão pela qual a sua namorada estava agindo assim. Na sua pesquisa ele encontrou revistas de noivas nas coisas dela. Ele tinha quase certeza de que ela estava frustrada porque ele nem cogitava a ideia de se casar.
"Eu não quero falar nisso ...".
"Tudo bem. Mas eu não quero resolver todos os nossos problemas, eu quero apenas levá-la para jantar. Uma noite agradável. Tudo bem pra você?".
"E qual é a ocasião especial?".
"Precisamos de uma?".
"Não. Tudo bem, eu vou falar com Marina".
"Ótimo".
Continua ...
Como será esse jantar? *Música de suspense.
