FELIZ NATAL! Muita luz na vida de todos vocês!

*Devido aos feriados posso atrasar algumas postagens, férias são importantes! :)


Capítulo 56 – Pra você eu guardei o amor

Pra você guardei o amor que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Música: Pra Você Guardei o Amor – Nando Reis


Na sexta-feira House estava diferente, ele parecia nervoso e ansioso. Cuddy percebeu. Naquela tarde ela o encontrou no corredor do hospital.

"O que você tem?".

"Eu estou normal".

"Não, você está diferente".

"Meu paciente... Eu estou pensativo".

"Não, eu tenho certeza de que não é isso também. Eu te conheço".

"O que mais seria? Eu estou cansado e preciso ir... paciente morrendo...". Ele deu um jeito de cortar o assunto.

"House!". Ela o chamou e ele se virou para vê-la.

"Você quer desmarcar hoje à noite? O jantar?".

"NÃO!". Ele falou mais alto do que queria. "Eu preciso relaxar um pouco".

"Tudo bem". Cuddy concordou, mas sem se conformar com as desculpas que ele deu. O seu namorado estava estranho e ela estava preocupada, o que seria?

Ao final do dia Wilson foi ver House.

"Ei".

"Ei".

"Você sumiu o dia todo hoje".

"Eu estive ocupado". House respondeu.

"Você saiu na hora do almoço".

"Eu tinha que pagar umas contas".

"E desde quando você vai ao banco para pagar contas? Você sempre faz tudo pela internet".

"Eu precisava dar uma saída, respirar ar puro".

Wilson franziu a testa. "O que está acontecendo?".

"Por quê?".

"Você não está normal, algo está acontecendo".

"Eu estou cansado, sou um pai de família, tenho muitas responsabilidades".

"Oh, desculpe pai de família ocupado".

"Eu preciso ir". House falou saindo.

"Ei, quer sair pra beber alguma coisa e relaxar?".

"Não, eu já tenho compromisso hoje".

Wilson achou estranho, algo estava acontecendo com o seu amigo.


"House, esse restaurante francês é muito caro e... como você conseguiu reservas? A fila de espera é enorme".

"Eu tenho os meus contatos".

"Que contatos?". Cuddy perguntou curiosa enquanto entregavam o carro para o manobrista.

"Pai de um ex-paciente".

Ela riu. "E desde quando você mantém amizade com pacientes e familiares?".

"Eu não mantenho amizade ou contato com nenhum deles".

"Então?".

"Você não gostou da surpresa?".

"Sim".

"Então aproveite".

Cuddy estava em um vestido preto elegante, House estava vestindo terno e gravata.

Eles foram levados para a melhor mesa do restaurante. Cuddy estava surpresa.

"O que você fez para conseguir a melhor mesa desse restaurante?".

"Cuddy, vamos curtir o jantar e esquecer os nossos problemas e curiosidades?".

"Você está estranho".

"Podemos aproveitar essa noite? Por favor?".

Cuddy mordeu o lábio. "Tudo bem, mas não há nada com que eu tenha que me preocupar, certo?".

"Não".

"Tudo bem".

Eles falaram sobre banalidades, riram, tentaram descobrir o que os casais ao redor falavam, House imitou vozes, enfim, eles voltaram ao normal.

"Vou pedir um petit gateau pra você, eu ouvi dizer que é a especialidade desse lugar, sem contar que é a sua sobremesa preferida". House falou.

"Obrigada, mas eu estava pensando na panna cotta de frutas vermelhas, parece deliciosa". Cuddy respondeu.

"NÃO!".

Cuddy assustou com o grito que o namorado deu.

"Desculpe. Vamos pedir um petit gateau e uma panna cotta então". House disse.

"Não é muita coisa pra nós dois?".

"Não, claro que não, nós somos dois. Nós provamos ambos. Além do mais, isso é para celebrar nossa viagem para Paris no próximo mês".

Ela sorriu. Seu namorado estava realmente estranho.

O garçom se aproximou e anotou o pedido deles. Uma panna cotta de frutas vermelhas e um petit gateau especial.

"Sabe...". House começou. "Estar com você por todo esse tempo tem sido uma mudança de vida pra mim. Eu estou limpo, eu me tornei um pai de duas meninas e outra está por vir...".

Ela sorriu. "Você não sabe se é uma menina...".

"Tudo bem, deixe-me continuar". Ele pediu sério. Cuddy percebeu que ela precisava ouvir, quem sabe ele falaria algo que a fizesse entender a razão pela qual ele estava tão estranho atualmente.

"Eu sou um homem na coleira atualmente, algo que nunca imaginei que seria".

Ela arregalou os olhos surpresa. De onde estava vindo aquilo?

"House, se você me trouxe aqui nesse restaurante chique para terminar o nosso relacionamento...".

"Deixe-me terminar. Por favor!". Ele tentou ser educado, apesar do nervosismo e da ansiedade que sentia.

"Se três anos atrás eu ouvisse que eu estaria nessa situação que estou hoje, eu imaginaria que eu teria enlouquecido, porque eu não conseguiria perceber nada de bom nessa situação, em estar envolvido com alguém, ser um pai. Mas eu estava errado...".

Ela tentava entender o que estava acontecendo.

"Estar com você me tornou um novo homem". Ele pegou a mão dela e Cuddy sorriu.

O garçom chegou com as sobremesas.

"Para a senhora um Petit Gateau especial". E colocou a sobremesa na mesa em frente à Cuddy.

A calda de chocolate formava os seguintes dizeres: Case comigo?

Ela franziu a testa confusa.

"O que é isso? Eu acho que ele se confundiu com os pedidos...".

"Não há confusão, é a sua sobremesa favorita".

"Mas...". Cuddy não estava entendendo nada.

"Você me deu um trabalho querendo a panna cotta justamente hoje, mas... Não há confusão. Esse é o seu petit gateau especial".

Cuddy olhou para House ainda confusa.

"Lisa Cuddy, você quer se casar comigo?". Ele disse com a voz nervosa, quase falhando.

Ela arregalou os olhos. Só podia ser uma piada de muito mau gosto.

"Não me faça ajoelhar aqui, por favor. Eu corro sério risco de não conseguir me levantar mais se eu me ajoelhar. Não seria nada bonito alguém precisar levantar um homem que está propondo casamento a alguém".

"House...".

"Cuddy!".

Eles trocaram um olhar por alguns segundos.

"Você não precisa... Já conversamos...".

"Eu sei que eu não preciso, mas pela primeira vez eu entendo isso e eu quero isso".

"Você fala sério?".

"Tão sério que... Eu sofri de dor de estomago o dia todo. Eu não durmo há quatro noites. E eu também comprei isso...".

Ele abriu a caixa de joias e lá estava um anel com uma pedra muito brilhante, provavelmente esmeralda.

"Oh meu Deus!". Finalmente Cuddy percebeu que era sério. Ela cobriu a boca com as mãos, ela estava em choque. Cuddy sempre sonhou em casar-se por amor, ela se casou uma vez em Las Vegas, mas ela não amava o sujeito, tanto que não durou nada, quando ela ficou sóbria percebeu a bobagem que fez, mas House... Ela nunca pensou que ele faria o pedido.

As pessoas que estavam jantando nas mesas ao lado olharam para eles, todos estavam saudosos pela proposta de House.

"Diga sim!". Uma mulher falava.

"Faça ele se ajoelhar!". Outro homem comentava.

"Eu acho que você precisa me responder". House a trouxe de volta a realidade.

Ela sorriu, lágrimas começaram a rolar por seu rosto.

"É claro que eu quero me casar com você".

Ele se levantou para colocar o anel no dedo dela e trocaram um beijo suave, todos aplaudiram. Os garçons inclusive.

Cuddy estava muito emocionada. Uma das mulheres estendeu lenços de papeis para ela. Um garçom trouxe champanhe.

"Você... Por quê? Não é por conta de nossa viagem, é?".

"A viagem pode ter iniciado tudo, mas definitivamente não foi a razão". House falou.

"E qual foi a razão então?".

"Você, Gwen, Rachel, esse bebê...".

"Mas você sempre foi contra casamentos".

"Eu era. Ou sou... Não sei. O que sei é que eu sempre fui contra casamentos, só sou a favor de casamentos com você".

Ela sorriu apaixonada e pegou a mão dele.

"Nós gastamos muito dinheiro com a casa nova, móveis e a minivan que você chamou de idiota". Cuddy disse rindo. "De onde veio o dinheiro para esse anel? Eu tenho certeza de que foi caro". Ela estava admirando o anel de noivado em seu dedo.

"Não tem problema se um de nossos filhos não for para a faculdade, tem?".

"House...".

"Relaxa Cuddy! Eu peguei das minhas economias ultra secretas. No mais, nossos filhos serão inteligentes e conseguirão bolsas de estudo nas faculdades".

Cuddy arregalou os olhos.

"Relaxe! Eu tinha um pouco mais de dinheiro guardado".

"Seu bastardo! Escondendo dinheiro de mim?".

"Se eu não escondesse você não teria me dado aquele aumento. E o aumento me ajudou a comprar esse anel que está agora no seu dedo, não valeu a pena?".

Ela riu. Ela o amava demais.

"Eu pensei em fazer algo diferente antes de te dar o anel, algo que te irritasse. Mas eu entendi que eu sempre faço isso, eu sempre te irrito então isso não seria uma novidade. Agora, te trazer pra jantar em um lugar legal, eu faço isso muito pouco, é uma falha minha. Você está tão gostosa nesse vestido que eu deveria trazer você mais vezes para te exibir por aí".

Ela sorriu. "Eu estou muito feliz! Digo, não apenas hoje, mas com a nossa vida. Com você, com as crianças".

"Não se esqueça de que daqui a algumas horas estaremos fazendo o mambo horizontal para celebrar".

"Eu nunca perderia isso!".

"Tudo bem, então vamos pra casa agora?".

Ela riu. Eles ficaram e comeram as sobremesas.

Quando chegaram em casa, eles queriam se atracar um com o outro imediatamente, mas Marina estava lá.

"Oi Marina, como estão as meninas?". Cuddy perguntou assim que trancou a porta. Era quase dez e meia da noite.

"Elas dormem tranquilamente".

"Que ótimo, agradeço por cuidar delas essa noite".

"É sempre um prazer!".

"Tome, pegue um táxi". House a pagou e deu um adicional para o táxi.

"Obrigada!".

"Uh... como o meu noivo está educado hoje". Cuddy falou se insinuando tão logo Marina saiu.

Eles se atacaram ali mesmo, na sala. Roupas foram rapidamente arrancadas e arremessadas para longe, corpo unidos, desejo, fogo. Em alguns minutos eles estavam deitados emaranhados no sofá recuperando o fôlego perdido no encontro avassalador.

No dia seguinte Cuddy acordou no sofá. House ainda dormia.

"House! Acorde!".

"O quê?". Ele perguntou ainda sonolento.

"Você ficará com dor nas costas, ou na sua perna".

"Por quê?". Ele ainda dormia.

"Estamos no sofá".

"Uh...".

"House, acorde!". Ela falou sorrindo.

"Que horas são?".

"Cinco horas da manhã".

"Tão cedo? É sábado".

"Vamos pra cama".

E eles foram. Ela dormiu até perto das oito horas, pois precisava cuidar das meninas. House dormiu até perto das onze horas.

"Olha só o dorminhoco!". Cuddy disse quando ele chegou na sala.

"Bom dia pra você também". House respondeu com a voz de sono.

"Papai!". Gwen correu para ele.

"Ei pequeno tropeço".

"Não a chame assim". Cuddy o recriminou.

"Rachel começou a se agitar, ela também queria ver o pai".

"Venha aqui tropeço dois".

"House!". Cuddy chamou a atenção dele novamente.

Ele pegou as duas garotas nos braços e começou a brincar com ambas.

"Bebê". Gwen dizia apontando pra Rachel. "Cuidado bebê".

"Sim filha, ensine o seu pai que precisa ter cuidado com Rachel". Cuddy falou.

"Como se eu não tivesse". Ele se defendeu.

Gwen beijou a testa da irmã.

"Oh filha, como você é carinhosa com a sua irmã mais nova". Cuddy se aproximou acariciando ambas.

"Ela aprendeu isso comigo". House falou e Cuddy riu alto.

"Você não me acha carinhoso?". House fingiu estar magoado.

"Você é doce comigo, as vezes... Mas ela aprendeu isso comigo, definitivamente!".

"Nunca! Você pode ser o cão!".

"Eu não... Só quando você...".

"Au au!". Gwen repetiu imitando um cachorro.

Os pais riram. "A inteligência ela puxou de mim, definitivamente!". House falou.

"Você está me chamando de estúpida? Você não me acha inteligente?".

"Ok, retiro o que eu disse".

"Não, agora você vai me explicar".

"Você... Eu não estaria com você... eu não me casaria com você se eu não te achasse extremamente inteligente, linda e sexy".

"Sexy?". Gwen repetiu.

"Oh, isso não filha! Não diga isso!". Cuddy a corrigiu.

House riu.


Eles passaram o final de semana juntos. Cuddy ligou para a mãe para dar a noticia do pedido de casamento.

"Finalmente!". Arlene falou.

"Mamãe, eu ligo para dar a noticia e é assim que você me responde?".

"O que você queria que eu dissesse? Finalmente você deixará de ser uma concubina. Quando será o casamento? Antes ou depois do segundo pecado nascer?".

"Mamãe!".

"Eu preciso saber para me programar. Temos que chamar todos os seus tios, amigos judeus, os seus primos...".

"Não! Nós nem discutimos sobre isso ainda, mas não acho que será nada grandioso".

"Como não será grandioso? Vocês não são médicos? Não têm um ótimo salário?".

"Mamãe, eu não sei como será. Eu aviso assim que tiver mais detalhes".

"Eu te disse para que não ligasse para a sua mãe". House falou assim que Cuddy desligou o telefone irritada.

"Eu tinha que dar a noticia".

"Por quê?".

"Porque ela é minha mãe. Aliás, eu vou ligar para a sua mãe agora".

"Eu não vou falar com ela".

Cuddy o ignorou e começou a discar o número da sogra.

"EU SABIA!". Blythe gritou no ouvido de Cuddy e House balançou a cabeça, pois até ele ouviu.

"JOHN... JOHN... O seu filho irá se casar com Lisa".

"Já não era sem tempo". Cuddy ouviu John responder. "Eles vivem na libertinagem".

Blythe tentou disfarçar as palavras do marido. "John mandou Parabéns, e eu também".

"Obrigada Blythe".

"Eu te disse que ele iria te propor casamento. Eu sabia! Eu conheço o meu filho. Demorou, mas finalmente chegou o dia".

Cuddy sorriu sem graça.

"Como é o anel?".

"Lindo! Simplesmente perfeito". Cuddy falou contemplando o anel em seu dedo.

"Mande-me uma foto, eu preciso ver".

"Sim, claro que eu envio a foto".

House revirou os olhos. "Ela não quer um relatório do sexo que fizemos ontem a noite também?".

Cuddy corou. "Shhhhh".

"Deixe-me falar com Greg, por favor". Blythe pediu.

Cuddy passou o telefone pra ele. House fez mímica dizendo que não, mas não teve escolha.

"Mãe".

"Filho, meus parabéns! Eu sabia que você cairia em si e iria propor para Lisa. Ela é uma mulher excelente, mãe de seus filhos, não tinha como ser diferente".

House revirou os olhos, aquela conversa era tudo o que ele não queria ter.

"Você é um homem de muita sorte".

"Sim, eu sei".

"Você agiu certo e espero que continue por esse caminho".

"Tudo bem, mãe".

Ele respondia monossilábico e Cuddy ria ao lado.

Mais tarde Cuddy ligou para Julia.

"Quem mais está na sua lista?". House perguntou.

"Minha lista?".

"Sua lista de noticias? Pra quem mais você irá ligar e informar sobre o nosso noivado?".

"Foram só três pessoas...".

"Até o momento". Ele riu e foi pegar algo na geladeira enquanto Cuddy ligava para a irmã.


Na segunda-feira pela manhã Wilson encontrou Cuddy no restaurante do hospital e a primeira coisa que ele viu foi um anel reluzente no dedo da reitora.

"Oh meu Deus! Não me diga que...".

"Sim!". Cuddy mostrou o dedo com o anel pra ele.

"Oh meu Deus!". Wilson cobriu a boca com a mão, ele parecia uma amiga de Cuddy emocionada com a novidade.

"Eu estou muito feliz". Cuddy falou sorrindo.

"Bastardo!".

"Você não ficou feliz por mim?". Cuddy perguntou magoada.

"Claque que eu fiquei feliz por você, por vocês! Eu o chamei de bastardo porque ele não me contou nada. Deixe-me ver direito esse anel. O bastardo gastou um bom dinheiro com isso, hein?".

"Sim!". Cuddy respondeu sorrindo.

"Ele sabe escolher anéis". Wilson disse surpreso.

"Sim. É lindo!".

"Wow, meus parabéns! É um feito e tanto, e você sabe disso. Você convenceu Gregory House a se casar".

"Pois eu já não tinha mais esperanças nisso".

"Eu tenho certeza de que você tinha ainda alguma esperança. Nós dois sempre temos esperança nele, caso contrário já teríamos nos afastado".

"E você e Amber? Como estão as coisas? Você não pensa em se casar?".

"Ela irá para uma festa essa noite com o pessoal do hospital, nós brigamos por conta disso...".

"Por quê?".

"Porque eu não gosto de um dos colegas dela. Ele é... Inconveniente".

"Sinto muito".

"Não, você está tão feliz e eu não quero atrapalhar a sua felicidade com os meus problemas bobos".

Algumas horas depois Wilson estava entrando no escritório de House.

"Seu bastardo!".

"Bom dia pra você também, Jimmy".

"Você não me disse nada".

"E porque eu diria? Você é um linguarudo".

"Quando você decidiu?".

"Segunda-feira passada".

"E deu tempo para fazer tudo? Quero dizer... o anel, a reserva no restaurante?".

"Sim! Quando você tem dinheiro as coisas acontecem rapidamente".

"Wow! A partir de hoje eu não pago mais pelo seu almoço então".

"Eu gastei tudo o que eu tinha Jimmy, e você me deve almoços vitalícios".

"Por quê?".

"Porque você insistiu para que eu me casasse. Agora eu estou falido".

Wilson balançou a cabeça. "Por que você mudou de ideia sobre o casamento?"

"Por várias razões e nenhuma razão no final".

"Deixe de filosofia e me responda!".

"Porque eu a amo o suficiente para fazer algo que ela quer, mesmo que não seja algo que eu particularmente quero. No final, casar-me com ela não será tão ruim".

"Wow! Onde está Gregory House? O que você fez com ele?".

A noticia se espalhou por Princeton como uma bomba. Cuddy foi parabenizada por muitas pessoas, alguns não quiseram cumprimentá-la por se casar com House, eles odiavam o médico. Outros só fizeram isso para puxar saco da reitora.

"Ei... você se casando... quem diria?". Chase provocou House.

"Pra você ver. Serei um homem casado e com três filhos. E todos apostavam em Wilson...".

"Ela colocou uma cueca da castidade e te chantageou para que você assinasse os papeis do casamento?". Taub o provocou.

"Muito engraçado, morri de rir por dentro. Só para que conste, o meu pênis é muito grande para essas cuecas de castidade".

"Wow como você é um garanhão!". Treze o provocou.

"Você quer que eu prove?". House a ameaçou.

"Ei... O que está acontecendo aqui?". Cuddy chegou.

"O seu noivo estava prestes a cometer assédio sexual". Treze respondeu divertida.

"House!". Cuddy chamou a atenção dele.

"Foi ela quem começou!". House se defendeu.

"Você tem quantos anos? Dez?". Treze perguntou enquanto os homens riam.

"Cuddy pode dizer quantos anos eu tenho, se por 'anos' você quer dizer 'centímetros'".

"House!". Cuddy falou corando.


Naquela madrugada House recebeu uma ligação de Wilson às 3 da manhã.

"Você sabe que horas são? É bom que alguém esteja morrendo".

"House, Amber... Ela teve um acidente. Ela está morrendo...".

Continua...