Bruce era o rei do disfarce, pelo menos era o que achava. Ele ficou sentado em uma mesa afastado o máximo que pode do casal que estava seguindo.

Bruce escondia o rosto atrás do menu e olhava para Selina, ela estava linda naquele vestido vermelho curto ele definia todas as suas curvas e tinha um belo decote, seu pescoço a mostra parecia implorar para que fosse beijado por Bruce. Como ele queria arrancar aquele vestido e fazer suas fantasias se realizarem.

O homem tomou um gole do seu whisky, "Precisa se concentrar Bruce! Está aqui em missão!" Ele reparou que Hall se inclinou e segurou a mão dela.

-Maldito bastardo! –O casal da mesa ao lado olhou para ele assustado –Desculpe.

Bruce reparou o casal conversava animadamente, isso não estava indo bem.

Selina estava tentando se divertir, o que era bom afinal ela merecia um pouco de diversão, mas Bruce não sai da sua cabeça e saber que ele estava a algumas mesas de distância era o pior. "O idiota realmente acha que eu não viria?" Chegava ser fofo essa ingenuidade, "Selina você está brava com ele! Bruce não é fofo!" Ela viu quando o homem olhou por cima do menu rapidamente, "Talvez só um pouco."

-Selina?

-Sim?

-Tudo bem? –Hall olhava pra ela intrigado.

-Sim.

-No que estava pensando?

-Nada. –Ela sorriu.

-Hum... Não acredito. –Hall segurou a mão dela –Quem está ocupando sua mente?

-Hall...

-É o seu chefe?

-Que?!

-Eu percebi a forma como ele te olhou naquele dia, não gostou nem um pouco de saber que era eu que iria sair com você. Gosta dele?

-Uau você pergunta na lata. –Selina tomou um gole de vinho.

-Sim. –Hall esperou ela tirar a taça da boca –Então?

-É meu chefe. –Selina tomou mais um gole.

-Não perguntei isso.

-Hall, eu não gosto de Bruce Wayne. –Selina tomou todo o liquido.

A frase saiu com um gosto amargo na boca, talvez ela se sentisse atraída por Bruce, sim ele era um homem mais bonito que já viu e estaria mentindo se nunca tivesse tido fantasias com ele. Mas gostar? Isso nunca.

Selina precisava de mais vinho.

-Como é trabalhar pra ele?

-Bom.

-Os meninos devem ser bem difíceis as vezes.

-Que criança não é? –Selina queria mais vinho, aonde está o garçom?

-E as empresas Wayne? Conhece?

-Não... Será que podemos pedir mais vinho?

Hall pediu ao garçom mais uma taça e Selina logo tomou um grande gole.

-Melhor deixar a garrafa. –Hall pediu, o garçom obedeceu e se retirou. –Não sabe nada dos negócios da empresa?

-Pensei que o encontro fosse para nos conhecermos.

-Como assim?

-Se quer tanto saber sobre Bruce Wayne faça uma reportagem sobre ele.

Selina reparou em como Hall ficou quieto.

-Meu Deus!

-Selina...

-Porque estava no parque naquele dia?

-O que? Eu fui passear.

-E o que estava fazendo perto do hospital?

-Tinha médico. –A resposta saiu pouco confiante.

-A Gazeta de Gotham fica a duas quadras do hospital. Você é jornalista.

-Eu...

Hall abaixou a cabeça.

-Eu reconheci os filhos do Wayne no parque, vi que você era a babá deles e me aproximei, achei que assim conseguiria uma matéria sobre ele. Meu chefe vem me pressionando sobre isso a semanas. Wayne não me conhece por isso achei que seria mais fácil.

-Eu não sei quem é mais idiota você por acreditar que eu falaria algo sobre Bruce ou eu por pensar que queria sair comigo. –Ela se levantou.

-Selina, por favor não vai embora. –Hall segurou o braço dela.

Selina pegou a taça de vinho tinto e jogou no rosto dele.

-É melhor ir embora vinho mancha!

Todos do restaurante olhavam abismado a cena.

Bruce viu quando ela se levantou. Viu quando Hall a segurou pelo braço. Viu quando Selina jogou o vinho no homem.

-É melhor ir embora vinho mancha!

Bruce estava quase levantando para socar o homem, quando Hall abaixou a cabeça e saiu do restaurante.

-O que aconteceu?

-Ele deve ter feito algo horrível.

O restaurante começou a cochichar, Bruce viu Selina se aproximando dele.

-Senhor Wayne. –Ela sentou no seu lado, colocou a cabeça sobre as mãos escondendo o rosto.

-O que ele fez?

-O que faz aqui?

-Vim... –Ele podia mentir, mas sentia que devia falar a verdade –Ver se você estaria bem.

Selina ergueu o rosto havia um pequeno sorriso em seus lábios.

-Não achei que fosse dizer a verdade.

Bruce sorriu.

-O que ele fez?

-Me paga uma bebida?

O homem fez sinal pro garçom que trouxe uma taça de vinho para Selina e mais um whisky para Bruce.

-Tinha razão, Hall mentiu.

-Ele é um psicopata?!

-Pior. –Ela tomou um gole da bebida –Jornalista. Queria uma matéria sobre você por isso se aproximou de mim.

-Sinto muito.

Os dois ficaram em silencio, Bruce não sabia o que dizer para confortar a morena.

-Quer jantar?

-Adoraria. –Ela respondeu.

Depois do jantar que foi em total silencio, Selina pediu um bolo de chocolate como sobremesa e Bruce um pedaço de torta limão.

-Hum... Que delícia.

-Gosta mesmo de bolo de chocolate né? –Bruce sorriu.

-Eu adoro. –Ela comeu mais um pedaço –Hum...

-Eu acho muito doce. –Ele comia sua torta.

-Tem que adoçar a vida senhor Wayne. –Ela colocou um pedaço no garfo e deu pra ele –Aqui experimente.

Bruce aceitou o bolo e tinha que admitir era delicioso.

-Prove esse. –Ele fez o mesmo com Selina.

-Bom, mas prefiro meu bolo de chocolate.

Ela sorriu, foi o primeiro sorriso verdadeiro que Bruce viu a noite toda. Ele segurou a mão dela.

-Se soubesse que iria sorrir comendo chocolate teria pedido antes.

Selina olhou para sua mão presa sob a dele, seus dedos enroscados como se sempre devessem ficar juntos.

-Sinto muito pelo o que Hall fez, você não merece passar por isso nunca.

Ela o olhou.

-Eu estava quase indo lá, sabe quando vi que você levantou.

-Posso me defender.

-Eu vi. Fiquei com pena do vinho.

-Eu também. Era um ótimo vinho.

Os dois começaram a rir em nenhum momento soltaram as mãos.

Quando voltaram pra mansão, Bruce teve que ajudar a levar Selina pro quarto.

-Eu não estou bêbada.

-Claro que não, só quase caiu de cara no chão quando desceu do carro.

Selina tinha bebido algumas taças de vinho a mais além de ver tudo dobrado o resto estava bom, ele também havia bebido demais só que pelo menos estava vendo tudo normal ainda. Bruce tinha um braço sobre a cintura dela enquanto o outro segurava a sua mão.

-E você a tropeçou no degrau da escada.

-Por sua culpa.

-Shuiiii! –Selina colocou o dedo sobre os lábios -Vai acordar as crianças.

-Tá bom. –Ele sussurrou.

Era impossível acordar os meninos já que estavam do outro lado da casa.

-Esse não é meu quarto.

-É o meu.

Bruce a colocou na cama dele, ele tirou o paletó e desabotoou a camisa, ele trocou a calça por uma de moletom preta e quando ia colocar a camisa Selina o interrompeu.

-Fica sem.

-Porque?

-Porque eu quero.

Ele não sabia se era a bebida ou o fato de Selina ter pedido com olhos tão lindos ou sua voz carregada de malicia, mas Bruce obedeceu.

-Porque me trouxe aqui senhor Wayne? Pretende fazer algo comigo? Estou bêbada, mas ainda tenho consciência.

-E se te disser que não sei o motivo.

Bruce subiu na cama e ficou em cima dela, Selina o empurrou com a perna, ele podia ver a calcinha preta que ela usava.

-Tira meus sapatos?

Ele desatou o fecho e tirou o salto com delicadeza, Bruce não resistiu e depositou um beijo no tornozelo dela. Ele fez o mesmo com o outro, jogou o par de sapatos no chão ao lado da cama.

-Tira minha corrente?

Bruce ficou em cima dela, ele beijou seu pescoço e abriu o fecho da corrente, delicadamente depositou o objeto na cômoda ao lado da cama.

-E o seu vestido?

-O que tem ele?

-Não vai mandar eu tirar? –Bruce cheirou o perfume dela que tanto amava.

-Vai me dar uma camisa?

-E se quiser que fique sem?

-Muito ousado.

-Tó sem camisa por você.

Selina olhou para o homem e viu seu peito nu, ela o arranhou deixando marcas de unhas nele.

-Tira meu vestido?

Bruce abriu o zíper bem devagar, era algo que ele queria fazer com calma. Ele retirou a peça e a jogou no chão ao lado dos sapatos. A luz do luar era o suficiente para iluminar todo o corpo dela, suas curvas, seus seios, suas pernas e aquela maldita peça preta que ainda estava lá.

-Vou ficar com a calcinha.

Bruce grunhiu de raiva, mas aceitou. Ele a abraçou e sentiu todo seu corpo implorar pelo dela, os seios batiam no peito dele como se quisessem provoca-lo.

-Está fazendo de propósito né?

-Como? –Selina se afastou e se empurrou para perto dele de novo.

-Bruxa!

Bruce beijou o seio dela enquanto acariciava o outro, os gemidos que sai da boca da mulher o deixavam louco. Ele mordiscava, beijava e chupava seus seio enquanto apertava o outro e massageava.

-Ah!

Os gemidos dela só serviam pra deixa-lo mais excitado, ele trocou os seios, não querendo deixar o outro sem sentir seu sabor também. Bruce reparou quando Selina deslizou um dedo dentro da calcinha dela, ele queria toca-la ali.

-Me deixa fazer isso. –Bruce retirou a mão dela pra substituir com a sua.

Logo os gemidos dela aumentaram, Bruce sugava os seios enquanto a penetrava com seus dedos, sua própria ereção implorando pra sair.

-Bruce!

Ao som do seu nome Bruce viu Selina chegar no limite e cair na cama, sua respiração ofegante o deixava com mais vontade de provoca-la. Ele a beijou no pescoço.

-Não! –Selina o empurrou para que ele ficasse de costas na cama –Minha vez.

Ela subiu nele e começou a toca-lo devagar, Selina passeava pelo corpo dele desde pescoço, pelo tronco, por sua barriga até chegar nas suas calças.

-Selina.

O nome dela saindo da boca dele era tudo que ela precisava. Selina colocou sua mão por dentro de sua calça, era um massagem lenta e provocativa.

-Hum!

Bruce ia ficar louco, essa mulher o deixava louco. Selina aumentou o ritmo até que sentiu ele se entregando ao prazer. Ela depositou um beijo rápido no peito dele e desabou sobre ele.

As respiração de ambos estava acelerada, seus corpos suados e seus perfumes misturados. Bruce segurou Selina pela cintura cobriu os dois e viu quando ela caiu no sono.

Bruce deixou o sono e cansaço vence-lo, sua última visão foi a bela mulher dormindo ao seu lado e seus braços a apertando com força.