Garota venha comigo agora suas cenas prestes a começar
Eu acredito que posso ver, você é uma estrela
Não sei seu nome, mas você foi criada para a parte
Porque você é perfeita, amor
Hora de trabalhar, querida
É o seu ensaio de nudez
Então tire suas roupas
Mostre-me como você se mostra
É o seu ensaio de nudez
Você é a atração principal
Luzes, câmera, ação
Um baque meio surdo soara quando os corpos se chocaram contra a porta da frente. Estavam um pouco molhados da garoa que caia fria do lado de fora, mas os corpos quentes estavam em ebulição. Ela, que estava de costas para a porta da frente, pendeu um pouco mais a cabeça ao sentir os dentes dele rasparem novamente em seu pescoço o chupando com mais força. As duas mãos grandes e fortes dele apertaram mais intensamente a sua traseira e deixando grudada contra o corpo dele e esfregando-se contra aquela ereção fodidamente dura.
—Humm – resmungou com um gemido apertando mais os cabelos negros e os puxando ao direcionar a boca de Sasuke de encontro a sua novamente.
Audaciosa demais, aquele era um lado erótico e pervertido seu que se revelava diante de nenhuma barreira, pois essas o álcool já havia derrubado a várias horas atrás.
A mão direita dele, relutante saiu da bunda dela e enfiou-se no bolso da calça jeans justa e preta que ele vestia para tatear as suas chaves da casa. Com um pouco de concentração, mesmo de olhos fechados e com a boca ocupada demais, ele conseguiu – tal como um ninja – alocar a pequena chave em seu lugar de destino e virou-a destrancando a porta. A mão forçou a maçaneta e ele empurrou a madeira grossa e pesada no mesmo instante que puxara o corpo de Hinata para si a fazendo enlaçar as pernas em seu quadril sem perder tempo.
Com ambas as mãos, agora claramente ocupadas em apertar com imenso tesão aquela carne macia, branca e tentadora, ele usou o pé chutando a porta novamente para fechar, com apenas duas certezas: uma, a trava da porta a trancaria definitivamente, e dois, suas mãos ficariam impressas na pele pálida dela já que ele segurava diretamente pele com pele.
O lugar estava iluminado por luzes indiretas vindas de arandelas, spots e leds espalhados estrategicamente em um tom meio amarelado. Era um lugar longe de ser simplista, pessoalmente decorado e cuidado por Mikoto Uchiha, mãe dele, que julgava que mesmo longe os filhos sempre careceriam de toque caseiro e materno. Achava que se deixasse por conta dos dois filhos, esses deixariam a casa em branco original e com caixas espelhadas sem nunca as desembalar exceto pela tv e console de game.
Mal sabia ela que tinha razão. Felizmente ela decorou tudo pessoalmente.
Com um movimento rápido, Sasuke virou-se e apoiou a garota Hyuuga sobre o aparador da entrada e encaixou-se entre as pernas. Afastaram-se os lábios, encostaram-se as testas enquanto estavam claramente sem folego, mas ambos completamente excitados esfregavam-se necessitando de contato. As mãos dele espertavam as coxas dela de forma bruta e necessitada, imprimia na pele dela suas marcas na mais pura selvageria, o vestido havia sido subido até a cintura e tudo que separava os sexos naquele momento era a roupa dele e a calcinha dela, da qual ele tinha imensa certeza que deveria estar encharcada. As unhas dela suavemente rasparam a nuca dele e os dedos enroscaram-se nos cabelos negros os puxando firme o fazendo rosnar e atacar novamente os lábios inchados e vermelhos dela.
As mãos pegaram a traseira a puxando contra si com força enquanto sua pelve deslizava em contato forte ao eixo dela, movia-se em um vai e vem como se pudesse apenas fode-la mesmo com as roupas, tal ato apenas a excitava mais e a deixava ciente do quão duro e louco de tesão ele se encontrava e aquilo tornou uma mistura picante, perigosa e muito, mais muito excitante mesmo.
Hinata cruzou as pernas na cintura dele ao abrir-se mais. Sentiu os chupões forte em seu pescoço e aquilo a fizera deixar um vão entre seus lábios que escapavam suspiros e gemidos um atrás do outro. Aquilo era um maldito gatilho para Sasuke de tal forma, que ela nem imaginava os efeitos no corpo do parceiro.
Com uma agressividade por ela apreciada, ele segurou os cabelos femininos de lado e os puxou expondo o pescoço em seu lado esquerdo e cravou seus dentes apertando a carne macia e a chupando deixando ali uma marca forte e a fazendo cravar suas unhas na pele dele que gemera com o ardor, e em como aquilo parecia satisfaze-lo. Os lábios dele continuaram a subir até o queixo delicado dela, que ele mordiscou, deslizou até o ouvido e ronronou resfolegante:
—Eu vou meter tão duro e fundo em você, Hinatinha... – um sorriso sacana formou-se nos lábios quando sentiu a reação da sua voz no corpo dela seguido de um: "ohh s-sa-su-ke"
Ela rebolava contra seu pau tão gostosa e cheia de tesão. ela estava simplesmente roubando toda a sua racionalidade.
Sem conseguir conter mais aquele tesão bruto e desenfreado, ele a puxou para si vendo não ter qualquer resistência, muito pelo contrário, quando o fez, Hinata dava reboladas mais fortes contra si o instigando ainda mais.
Maldita miúda, que brincava com fogo!
No corredor de acesso ao seu quarto, as peças de roupas foram ficando pelo caminho, caindo uma a uma...
Porta fechada e Hinata derrubada sobre a cama, e ali ele vislumbrou o excitante contraste da pele branquinha da garota nos seus lençóis chumbo. Ela era como um anjo com os cabelos negros espalhados, aqueles olhos lunares intenso e feições tão doce e femininas, delicadas demais. Parecia uma porcelana delicada e rara. Os lábios vermelhos estavam bem inchados, as bochechas rosadas que estavam longe da timidez, o álcool havia arrancado tudo dela. só os mamilos rosados dela o fazia ansiar por ver a boceta se seria tão rosadinha quanto...
Oh deus... Ela era mesmo um convite ao inferno, ele sentia-se como um demônio preste a profanar algo tão... Puro.
Foda-se o céu e o inferno! Ele a faria apenas ver estrelas.
Sem qualquer romantismo fajuto ou aviso prévio, ele a abriu as pernas com força e mergulhou de cara contra aquela região a fazendo gemer alto arqueando as costas com a mordida na parte interna de suas coxas, esse seguiu uma trilha até abocanhar como um animal predatório sua boceta a chupando forte por cima da peça intima. Hinata apoiou-se nos cotovelos erguendo-se sutilmente para ver aquele par de olhos mundanos e maliciosos a encarando, absorvendo não só sua excitação como suas feições de prazer.
sua calcinha fora arrancada de si de forma bruta.
Seus músculos tremeram e sentiu a língua dele ainda mais ousada brincando com seu ponto de prazer.
Gemeu mais, praguejando, e ele quis gargalhar, era estranho daquela boquinha fluir qualquer coisa feia como um palavrão tão chulo.
Hinata jogou-se contra o colchão falando mesmo um forte e alto palavrão quando sentiu Sasuke introduzir de uma vez dois dedos dentro de si ao mesmo tempo que chupava seu clitóris se dó o castigando com lábios famintos e fazendo seus dentes rasparem levemente de propósito.
"deus, o que é esse homem?" Sua mente berrou, mas dos seus lábios saíram apenas mais gemidos.
—S-Sass... Sasukeeee hmmm... Ohhh... Não... Não para... Eu...
Desconexa, ela tremia dos pés as cabeça, seus dedos contorciam-se, seus músculos brigavam, seu ventre formigava e pulsava elétrico e ansioso, a onda de calor como o inferno cruzou seu corpo enquanto sua mente apenas criava asas e a dizia adeus a fazendo entrar em um breu.
As mãos pequenas agarram-se aos cabelos dele e a pelve forçou-se mais aumentando o contato com a boca dele que salivava sentindo o liquido dela escorrer em abundância.
—Vem pra mim, gostosa! – exigiu ele com aquele tom rouco e tão carregado de desejo que assustava a si próprio.
Sasuke agarrou-se forte contra as coxas dela erguendo o quadril de Hinata ainda com sua boca ali e literalmente consumiu a garota que sentia os espasmos orgásticos tomarem conta do seu corpo com violência. As mãos apertavam com força os lençóis os amassando se dó.
—Sasukeeee – o som saiu praticamente gritado em desespero por ela, que parecia ter esquecido como se respirava. Olhos fechados e ela sentiu o corpo amolecer completamente desligado.
O Uchiha a soltou e avançou de joelhos a mesinha ao lado da cama arrancando de lá uma embalagem de preservativo o abrindo e colocando em si. Estava tão excitado que seu pré-gozo escorria em abundância, fora sua ereção, que estava tão dura naquele momento que mal conseguiria curva-la. Quando ele terminava tal ato, a Hyuuga abriu os olhos o encarando, vendo a ereção de certo modo majestosa que o garoto segurava pronto para cumprir seu aviso inicial, e fora impossível para ela conter aquela vibração gostosa no baixo ventre e em sua vulva.
O coração arrebentava no peito em expectativa e urgência.
O corpo dele veio de encontro ao seu, e Hinata segurou pelo cordão que ele usava o puxando para os seus lábios à medida que sentia ele empurrar-se entre suas pernas entrando em seu meio como se reclamasse seu lugar de direito.
As línguas tocaram-se junto aos lábios de forma lenta e ela sentiu-o escorregar seu membro na sua entrada o melando. Apoiado em um dos cotovelos, ele a beijava enquanto preparava-se mesmo para enterrar-se nela. Quando afundou o nariz no pescoço de Hinata e deixou-se escorregar de uma vez só para o interior dela.
—ohhhh – gemeu ela alto agarrando-se a ele.
—Porra, Hina! – Ele fechou os olhos com força ao sentir ser completamente engolido pelo interior quente e extremamente apertado – vai acabar comigo assim – resmungou excitado a beira da loucura.
Como simplesmente suporta-la o apertando e esganando tanto como estava? Seu interior o recepcionava tão gostoso que ele só queria socar-se mais e mais.
Ele saiu quase que completamente dela e voltou a estocar de uma vez. As mãos apoiavam no colchão e os olhos encararam-se. Ele baixou-se o bastante para chupar os lábios tentadores e doces dela começando o mover lento e fundo. O quadril dançava em um ritmo lento e constante arrancando pequenos gemidos da garota, mas intencionalmente adaptando-se ao aperto caótico dela. Precisaram de poucos instantes para estarem no mesmo ritmo, as pernas dela o envolveram à medida que ele voltou a buscar o pescoço dela, o colo e os seios volumosos da qual ele chupava sem dó.
Forte e fundo...
O som do choque dos sexos ecoava alto no quarto, o cheiro dos corpos suados e do sexo impregnava tudo, alimentando ainda mais a luxuria ali.
Uma metida lenta e bruta que se chocava bem no seu ponto mais fundo a causando o perigoso misto de prazer com dor. Manhosa e rendida ao prazer, ela ronronou entre gemidos:
—m-mais... Sasu... Eu quero mais...
—Mais? – havia uma pitada arrogante misturada ao frenesi tenso na voz dele, uma sobrancelha arqueou-se e ele praticamente rosnou como um animal. —Como você quer, Hina? Hein? – disse ele dançando o quadril mais forte a estocando com força uma vez e novamente lento. – Me fala, me pede Hyuuga...
Os olhos perolas estavam fodidamente sexys o encarando. Havia um brilho de desejo tão intenso que o alimentava. As mãos dela enlaçaram o pescoço dele e ela o beijou os lábios.
— Me fode com força, Uchiha – pediu sem vergonha e ele sentiu os pelos de seu corpo arrepiarem-se com tal ousadia da garota tímida de outra hora – mete forte!
Ele desceu a altura do ouvido dela e sussurrou ali:
—Seu pedido é uma ordem, princesa.
E aquilo que era lento tornara-se rápido, mais forte e mais fundo. Ele agarrou-se ao quadril dela com uma das mãos e ficando de joelhos na cama passou a estoca-la tão fundo e rápido e só deus sabia o quanto aquilo estava gostoso, mais tão gostoso que se ele pudesse até as bolas entravam nela. Os sons dos gemidos sem fôlego dela eram músicas, os olhos dele fecharam-se à medida que a cabeça pendeu para trás e ele travou o maxilar socando-se nela impiedosamente enquanto esmagava a traseira da garota.
—Eu... Vou... Acabar... Com você... Hyuuga! – entredentes, ele estocava e falava com minúscula pausa ouvindo os gemidos dela em novos timbres.
Segurando as pernas dela, ele as colocou sobre seus ombros empurrando o corpo mais sobre o dela a curvando ainda mais naquela cama, e se ele já estava fundo, ela descobrira que não era o mais fundo que poderia, porque agora ela sentia-se completamente invadida pelo garoto de cabelos negros e olhar felino.
Os olhos encaravam-se enquanto ambos apenas gemiam e contemplavam no corpo um do outro o sinal claro que o ápice chegava rápido e forte para ambos. Ela agarrada ao peitoral forte dele e ele apoiado a cabeceira da cama enquanto a dobrava ao meio.
Forte, mais forte, mais rápido...
Um urro longo e doloroso carregado da mais intensa onda orgástica que sentiu, fizera o corpo forte e grande estremecer até o ultimo fio enquanto seus jatos tomavam espaço na camisinha.
Segundos ofegantes e desesperados e ele saiu de dentro dela tombando ao lado na cama. Ambos fitando o teto buscando o ar desesperadamente e vidrados.
Os corpos nus estavam banhados em suor, logo ele tirou o preservativo usado o amarrando e descartando. Lentamente os corpos acalmava-se com ambos em um silencio profundo, e então ele ouviu um suspiro dela seguindo de um belo sorriso nos lábios, sem qualquer convite ela ajeitou-se no seu peito que a recebeu. Os dedos dela buscaram os dele e então os enlaçaram. Era a primeira vez que ele tinha aquele tipo de contato em um pós sexo, era estranho, novo, fora do seu cotidiano, mas impressionantemente, seu corpo apenas reagia ao dela aceitando tais atos como se fossem comuns aos dois, uma intimidade de casal da qual ele nunca provara, e percebeu que mesmo desinibida, ela ainda carregava os traços de seu romantismo.
Do lado de fora era possível ouvir os trovões altos e o som da tempestade que caia sem miséria, mas ali estavam tão quentes...
E então os olhos dela encontraram-se com os dele completamente em silencio, ele levou a outra mão ajeitando a franja úmida dela. Sentiu seu coração, que já havia se normalizado, voltar a disparar. Como explicar aquilo para si mesmo? Ele sentia com aquela garotinha pequena e problemática uma incrível e forte química que ele nem saberia dizer como ou quando... Jurava que era físico, mas as vezes, como naquele momento que encarava os olhos prateados, ele percebia que talvez e só talvez extrapolasse tal limite...
Corada pelo esforço, ela sentia apenas e divagava perdida nos traços dele, numa beleza séria demais, bruta e direta. Deus, ela havia acabado de transar com Sasuke Uchiha, com o garoto mais popular de todo o seu ensino médio e o cara que ela jamais, nem nos seus mais estranhos e obscuros sonhos imaginou ter qualquer coisa, e o pior? Tinha aquela coisa correndo em si a perturbando. Era inegável que houve uma puta química ali, química que fora além até do Uzumaki quando eles transavam, no entanto, ela questionou-se se era efeito do álcool.
não sabia e não queria pensar mais. O dia de hoje era hoje e o amanhã pertencia ao futuro, havia aprendido que não valia apegar-se a sentimento algum e deveria parar de ser uma bobinha romântica, afinal, se apaixonar era uma droga, a pior delas. Causava tantos efeitos adversos que no seu caso, não valia o risco. talvez devesse curtir mais, como naquele momento.
Mas que era inusitado, ainda era... Sasuke Uchiha...
Tremulou os lábios como se ponderasse o que ia falar, ele arqueou o cenho esperando e sem resistir, ela achou graça dizendo:
—Quer saber? Pode postar no twitter: Sasuke Uchiha é muito bom de cama.
Os olhos dele abriram-se, se negasse que não sentiu seu ego inflar absurdamente seria um mentiroso.
Gargalhou gostosamente, e Hinata se dera conta que de fato, ele tinha um sorriso lindo, pena que pouco explorado por ele.
—E você, Hinata Hyuuga – disse virando-se sobre ela e apoiou as mãos suportando o peso do corpo másculo e a olhando nos olhos – é a coisinha mais gostosa dessa porra de mundo!
Avançou novamente. Só a deixaria em paz quando os dois não aguentasse mais mover um único músculo sequer.
...
Havia um som bem baixinho e reconfortante que a despertava lentamente. Parecia pássaros cantando do lado de fora. A sua cama estava tão fofa, quentinha e gostosa. Até mesmo aquele peso em si que parecia a agarrar contra algo duro, bem duro...
Espera, peso, duro? A mente alarmou-se
Ela abriu os olhos de uma vez encarando uma parede da qual ela reconheceu que não era o seu quarto, pior, sentiu o agarro mais forte.
—Por favor, não! – murmurou desesperada sentindo as bochechas queimarem, levou a mão ao lençol levantando um tanto ao ponto de ver-se nua e o braço firmemente envolto em si. Fechou os olhos e contou até dez enquanto a memória ajustava-se quanto a noite anterior e talvez por isso a face como um todo agora estava vermelha. Jurou para si mesma que se saísse daquela situação com o mínimo de dignidade, jamais voltaria a beber em sua miserável vida. – Puta que pariu! – exclamou baixinho ao levar a mão a testa. Logo depois a boca por ter falado tamanho palavrão. Mal se reconhecia. Como sair dali sem acordar o Uchiha?
—Pensa, Hina, pensa... – murmurou mais, e muito, mais muito suave foi se virando e o braço dele parecia acompanhar tal ato no automático. Ela ficou completamente de barriga para cima, mordeu o lábio sutilmente e olhou de esgueira para o homem de feições serenas. Bom, pelo menos não foi pra cama com um total estranho, né?
A quem ela queria enganar, tirando o fato de conhecer o Uchiha de vista, ele era um total estranho em sua vida. Internamente ela chorava e repreendia-se se chamando de vadia.
Mais um esforço e ela tirou a mão dele de si, e automaticamente o jovem virou-se ficando de bruços, o lençol escorregou um pouco e ela corou até o ultimo fio de cabelo enquanto mordia o lábio inferior.
—Cacete, como ele é bonito! – disse e tampou a boca novamente. Embora devesse fugir, os olhos não largavam os músculos das costas, os ombros largos e nem aquela bunda. – Eu sou uma tarada! – admitiu baixinho em tom choroso.
Precisava fugir!
Olhou ao redor e levantou procurando suas roupas. Havia uma trilha de peças e não apenas isso, todas aquelas camisinhas usadas... O que eles eram, coelhos no cio? Constrangida até a décima geração, se levantou procurando suas roupas e ali nem havia sinal de seu vestido, mas quando abriu a porta para olhar ao redor, viu a peça pendurada na maçaneta da porta. Olhou pelo corredor pensando quem morava ali com ele, e por deus, rezava pra ou estar dormindo ou ter saído, imagina a vergonha alheia cruzar com alguém assim? Depois dos gritos, e gemidos e... A droga das suas roupas estava pela casa, por deus, onde ela estava com a cabeça?
Envergonhada, ainda pegou a peça e vestiu achando o celular no bolso junto de sua pequena carteira. Havia desligado o aparelho felizmente, mas aquilo a lembrava as razões para tal e sentiu-se estupida. Ajeitou rapidamente os cabelos, voltou a procurar pelo lugar sua droga de calcinha, revirou o que deu, mas a maldita havia tomado chá de sumiço. Era o cumulo da vergonha, ela fechou os olhos com força e respirou fundo. Era realmente o fim, fugir da cena de promiscuidade largando para trás a prova de sua vadiagem. Então buscou pelos sapatos e sua jaqueta. Foi seguindo pelo lugar e logo perto da escada achou os sapatos e os calçou rapidamente, o cheiro de comida atingiu o seu olfato e logo um pavor pelo corpo, cruzaria com alguém, mas talvez se fosse silenciosa o bastante ela conseguiria nem ser notada e fugiria com sucesso.
Primeiro passo, ok! Tudo estava bem, segundo... Terceiro e quando estava próximo ao final da escada curta, uma figura alta de cabelos tão negros quando o do seu amante da noite anterior surgira na sala segurando uma caneca de café e usando nada além de uma calça moletom escura.
Hinata travou e sentiu o coração quase saindo na boca, encarou em total silencio e constrangimento o homem parado e encostado no arco que dividia a cozinha americana da sala de estar do lugar. Viu ele levar a caneca a boca e beber sem tirar os olhos dela. Ambos se encaravam em silencio e embora ela estivesse em pânico, ele achava certa graça, mas também a analisava. Finalmente ele quebrou o silencio constrangedor antes que ela desmaiasse.
—Conheço você!
Era uma afirmação, e ela sentiu as pernas tremerem mesmo. Ela ia apagar ali.
—N-não conhece não. – disse descendo os últimos degraus e vendo sua jaqueta dobrada e deitada no encosto do sofá.
—Ah, conheço sim! – um sorrisinho travesso surgira nos lábios dele – definitivamente meu maninho tem bom gosto.
Ela fitou o homem atenta aos traços familiares, maldita genética Uchiha!
—Não fale assim – disse desviando o olhar e pegando a jaqueta para vesti-la.
—Hyuuga! – ele estalou os dedos como se finalmente tivesse se lembrado do que o atormentava – você é Hinata Hyuuga! – oh deus, ela estava hiper ventilando em pânico. De onde ele a conhecia? Seria da faculdade? De algum lugar? Será que ela estava encrencada? E o pior, se fosse conhecido do seu pai?
Os lábios abriram-se em um "o" e os olhos perolado arregalaram-se, mas ele apenas sorria convencido e orgulhoso pela memoria boa.
—Fica pra o café, cunhadinha!
Pânico, pânico, pânico...
—Por favor... Eu só... Só quero... – ela desviou o olhar completamente roxa de vergonha. Ele pareceu compreender e mesmo que a vontade de prolongar aquilo gritasse, ele falou:
— Tá... Entendi. Eu aviso para o Sasuke que... – ele a olhou de baixo para cima até parar nos olhos – o sexo casual dele, fugiu a francesa.
Ela abriu a boca mais não conseguia falar nada, nem argumentar ou justificar, respondendo ao pânico, fugiu mesmo batendo a porta da frente.
