Era sábado pela tarde e Hinata havia almoçado na companhia de Tenten e Neji, mas, agora, as coisas tomaram um rumo completamente diferente. Agarrada ao corpo do Uchiha e em cima daquela moto, ela encostou a cabeça contra as costas largas e fechou os olhos por um instante, deixando um sorrisinho se desenhar nos lábios, sentindo o cheiro do perfume dele tão penetrante em seu olfato. Era uma pena estar de capacete, senão, até poderia sentir o calor dele.
Considerou-se boba demais. Tragou o ar, voltando a se deliciar com a vista proporcionada por aquele pequeno passeio. Diferente dos dias que andavam no centro, dessa vez, Sasuke pegou a expressa que cortava a parte marítima de Konoha.
Era perfeito ver o mar naquele momento e o cheiro marinho. Uma sensação boa fora enchendo seu peito. Desde que Sasuke a ligou cedo, a convidando para uma saída às cegas, ela sentiu-se assim: eufórica. E, por mais que tenha insistido absurdamente para que ele a falasse para onde, ele apenas a disse para usar calça ou short para facilitar.
Suspeito, muito suspeito.
Quando finalmente começaram a se aproximar do local, a motocicleta foi diminuindo a velocidade e ela pôde ler finalmente o letreiro do lugar que ficava bem longe do centro e mais próximo do nada. Era um camping de paintball e por isso os lábios dela se abriram completamente. Nunca tinha ido a um lugar como aquele, na verdade, nunca havia nem ao menos cogitado. Já havia visto em série, filmes, ouviu algumas pessoas falarem, mas ir por suas próprias pernas? Nunquinha.
Hinata despertou de seus devaneios e do pânico do que vinha a seguir quando a moto parou completamente no estacionamento; não foi difícil ver que tinha vários carros e motos ali também. Ela desceu e tirou imediatamente o capacete, Sasuke pôde ver as bochechas vermelhas e os lábios abrindo-se e fechando querendo falar.
— O que significa isso? – Perguntou finalmente. Ele deu um meio sorriso, se aproximando dela, colocou os cabelos dela para trás, e com aquela voz rouca, baixa, grave e incrivelmente sexy, respondeu:
— Significa, princesa, que você vai extravasar.
Ela riu, nervosa, e negou. Sentia as pernas bambas e uma pulsação vergonhosa crescente em seu baixo ventre.
— Extravasar?
— Hm... Isso, bom... — Ele se aproximou mais e enlaçou a cintura dela, a fazendo corar ainda mais e levar as mãos pequenas ao peitoral dele. Como estava de tênis, ela precisou erguer a cabeça para encará-lo. — Tem outras formas de extravasar também. — A voz tornou-se maliciosa e ele aproximou os lábios do ouvido dela, que fechou os olhos imediatamente, sentindo a onda de calor tomar conta de si. — Essas envolvem uma dinâmica mais quente, corpos nus, e muito, muito movimento forte. Prefere assim?
Hinata pressionou as coxas e mordeu os lábios; os olhos estavam tão fechados que nenhuma luz entrava.
— Hm, princesa gostosa? — Ele ronronou, depositando um beijo molhado na pele do pescoço dela.
—S-Sa-su-ke...
Tão logo o clima do casal fora quebrado por sons de passos, conversas e risos, dos quais o Uchiha conhecia cada um deles. Virou-se de frente, sem largar a cintura miúda, tomando com uma possessividade impressionante para quem o conhecia bem, e alguns ali o conhecia. Movida pela timidez, Hinata encolheu-se bastante contra o Uchiha. Não imaginava que o tal programa contaria com outras pessoas, mas, quando reconheceu uma em especial, suas bochechas ficaram além do carmesim.
— Cunhadinha! — Sasuke sentiu ela afundar o rosto em si.
— Itachi! — Sasuke repreendeu o irmão mais velho, que ergueu as mãos em rendição. Então ele baixou um pouco a cabeça, aproximando os lábios do ouvido dela e sussurrou: — Hina, vou te apresentar alguns amigos, eles vão jogar com a gente. Tudo bem?
Mesmo com a cara afundada contra o peito dele, ela balançou a cabeça afirmativamente e ele acabou deixando um pequeno sorriso escapar dos lábios. Acariciou ligeiramente os cabelos dela e pensou em quantas facetas daquela mulher ainda conseguia ser apaixonante? Talvez porque ele fosse bruto, seco, hostil, bastante fechado e limitado a emoções e sentimentos. Ela era uma espécie de contrapartida, o seu gatilho emocional que, além de despertar coisas irritantes e vergonhosas para si mesmo, ela conseguia despertar-lhe um imenso instinto protetor.
Hinata, mesmo coradinha, afastou o rosto dele e o olhou nos olhos, buscando segurança e conforto e no lugar. Achou os olhos negros intensos, olhando-a com uma profundidade tão expressiva e ao mesmo tempo indecifrável.
— Bom, esses idiotas aqui talvez você se lembre da Gedo Mazo. — Sasuke começou a apresentação. — Yahiko, Sasori, Deidara e o ovelha negra da família Uchiha, Obito, meu primo. — Esse realmente parecia bem animado ao ver de Hinata, que apertava a mão de cada um com expressa timidez. – Essa é a Mei, Konan, Suigetsu, Nagato e, por fim, a escandalosa irmã gêmea dele, Karin.
— Ei! Me esparrou?! — Protestou Itachi, arrancando um sorriso ladino do irmão. Mas, tomando a frente, o mais velho, por si mesmo, segurou a mão de Hinata – Você é quase uma santa por suportar meu irmão.
— Puta merda, Itachi! — Rosnou Sasuke, naquele instante Hinata deu um sorrisinho, começava a sentir-se ligeiramente mais tranquila e um pouquinho só mais à vontade.
— Ele, às vezes, é bonzinho. — Disse, tímida, e Sasuke a olhou indignado.
— Às vezes? A sua... — Ele a apertou contra si e beijou com força a franja grossa dela. — Vai ter volta, princesinha Hyuuga.
— Apresentações à parte, eu preciso mesmo atirar em alguém. — Pronunciou-se Mei, de forma divertida.
— Pega leve dessa vez. Da última vez, eu fiquei com um puta roxo na lombar. Humpf! — Reclamou Deidara, de forma azeda, enquanto o grupo se dirigia para dentro do lugar.
...
Hinata estava vestida com um tipo de macacão protetor sobre a roupa que cobria tudo; tinha mangas longas e gola alta. Ela havia trocado algumas palavras com as garotas enquanto se trocava e, embora todas elas fossem mais velhas, não era grande a diferença de idade. Karin, por exemplo, era apenas um ano mais velha que ela. Dona de um temperamento explosivo, mas protetor. A ruiva era engraçada, cheia de sacadas e zero pudor, fazendo o rosto de Hinata o reflexo do vermelho dos cabelos dela.
Pegando o capacete e o colete, Hinata saiu do vestiário, dando de cara com Sasuke, que segurou o capacete enquanto ela vestia o colete vermelho. Ele, então, aproximou-se dela e fechou as travas do protetor.
— Vai se divertir, eu prometo. — Finalizou. Hinata virou para si e, mesmo que não intencional, ela mordeu o lábio, afinal, estava bem nervosa e ansiosa. Havia tido uma rápida instrução quanto aos equipamentos e tudo, mas, bem internamente, sentia aquela euforia de como seria a emoção do jogo. Era aquilo, havia uma primeira vez para tudo.
— Porra... — O quase rosnado de Sasuke, que foi baixo, intenso, rouco e tentadoramente excitante, a fez estremecer e, ao mesmo tempo, corar, se perguntando que fizera de errado.
— Tô estranha, né? — Olhou-se com o rosto ainda corado e o coração disparado. – E-eu sou desajeitada e...
Ele a segurou pelos ombros e ela o olhou um pouco espantada com a intensidade daqueles olhos dele. Sentiu algo borbulhar e pulsar no seu baixo ventre, quando ele umedeceu os lábios.
— Hinata, você fica sexy até vestida de tomate.
Ela sorriu, constrangida, e arrumou os cabelos de forma nervosa por trás da orelha.
— Ai! Credo, Sasuke!
Ele levou os lábios até o ouvido dela e terminou sua fala:
— Sabia que eu adoro comer tomates? — Ela saiu do carmesim para o rubro completo, aquilo o fez sentir o arrepio no corpo.
Há dois ou três dias estava com uma vontade insana de ver novamente aquela mulher vermelhinha assim na sua cama, gemendo seu nome. E pensar nisso era péssimo, porque o reflexo era uma ereção indesejada, tal como se ele fosse um maldito adolescente descontrolado. Então afastou-se dela, suspirando pesado, ou corria o risco de se trancar com Hinata em alguma cabine de vestiário; e não ia ser bonito.
— Prende o cabelo, pra... Cê sabe, facilitar. — Ele disse, um pouco nervoso, e com isso corou-se bem sutilmente; por dentro praguejou. Observou a garota fazê-lo e, em seguida, ajeitaram o capacete nela. Ele por fim pegou o seu, colocando por igual.
Eles haviam se dividido em dois times: azul e vermelho. Hinata e Sasuke haviam ficado do lado vermelho e o Uchiha se incumbiu de explicar cuidadosamente para a garota o uso das armas de pressão de tinta. E algo que realmente o surpreendeu, foi a facilidade da garota em absorver informações rapidamente e assimilá-las. Ocuparam assim campos opostos, fazendo uma reunião de time antes de começarem.
O objetivo: pegar a bandeira rival e não ser atingido "fatalmente". Havia os pontos da qual um tiro era considerado letal e logo o indivíduo era eliminado do jogo. Com o plano simples de Itachi, que estava no mesmo time do irmão, eles seguiram pelo campo de obstáculos com um único objetivo: vencer.
Por alguma razão engraçada, a Hyuuga percebeu como aquele pessoal era realmente competitivo. Em meio aos gritos, bombas de fumaça colorida, corridas e disparos de tintas, ela se pegou rindo e se divertindo de uma forma que nunca imaginara. Era a mistura de algumas coisas que ela gostava e uma que ela descobriu que era muito boa: atirar. Santo Deus, como tinha uma mira boa. Fora que Sasuke não ficava para trás.
Quando estavam bem entranhados no território inimigo, estavam próximos e escorados em proteção, ela acocorada atrás de uma mureta parcialmente destruída, e Sasuke abaixado como um sniper, por trás de vários objetos destruídos e jogados aleatoriamente.
Era literalmente como um campo de guerra, enquanto ambos analisavam a situação à frente, conseguiam ver a bandeira do inimigo próxima, mas essa era protegida fortemente. Então chegaram à mesma conclusão: alguém precisava ser sacrificado.
Os olhos brancos encaravam as obsidiana, à curta distância, enquanto conversavam por sinais mudos, com as mãos. Pareciam ter subido o nível da brincadeira e ela fora contagiada pelo mesmo bichinho daquele grupo: competitividade.
Discutiam avidamente sobre o que fazer e em um gesto rebelde dela, ele negou veemente com a cabeça, mas ela já havia decidido. Não, ele não era o mais cabeça dura dos dois, pelo visto. Hinata tinha um mal terrível de demorar a tomar uma decisão, ela ponderava e calculava, mas, quando a tomava, era drástica e irrevogável. Seguindo a linha de raciocínio, então Sasuke moveu-se a fim de colocar-se na reta da atenção de Deidara e Nagato que guardavam a bandeira. O som alto do rojão de fumaça explodindo instaurou o caos ali, sob a cortina de fumaça vermelha, os tiros foram ouvidos para todos os lados, junto aos gritos e gemidos de dor pelo impacto das dolorosas bolinhas de tinta. Quando dissipou no ar, havia uma miúda de cabelos presos em um rabo de cavalo baixo, balançando a bandeira azul freneticamente com um sorriso marcante nos lábios.
Embora houvesse uma bela marca de tinta azul na coxa esquerda, denunciando, assim, que ela fora atingida, mas não vitalmente. Orgulhoso, mas sinceramente dolorido, Sasuke esboçou um sorriso, sentando-se no chão de terra. Tinha tanta marca de tinta em si que ele tinha medo de olhar como estaria por baixo do macacão.
—Essa é a minha cunhada! — A voz de Itachi ecoara animada demais enquanto ia de encontro a garota de cabelos negros-azulados.
—Tsc... Eu colaborei, sabe? Soldado abatido e morto no chão?
— Mortos não falam, Sasu. — Provocou Itachi, erguendo Hinata do chão, pegando-a desprevenida e fazendo-a corar ao ser girada tão animadamente. — Ai! Seu puto! — Gritou Itachi, largando-a quando sentiu o irmão disparar contra si. Os olhos assassinos e semicerrados de Sasuke o denunciavam. — Controle seu lado ciumento, irmãozinho.
E ele corou enquanto, inaudível, resmungava algo, deixando junto uma Hinata completamente rubra.
...
Bastou um pouco mais de ênfase e logo as meninas se entrosaram com Hinata, conseguindo fazer com que ela se sentisse parte do grupo ou como um tipo de mascote, porque, dentre todas, ela era adorável diante de personalidades intensas demais. Depois de saírem do campo de paintball, o grupo foi para uma hamburgueria bastante conhecida e frequentada pelo público jovem. As mesas foram juntadas para que o grupo se acomodasse mais intimamente. Havia tanta comida ali que a Hyuuga pressupôs alimentar um batalhão. Junto com os sanduíches e porções, havia também cerveja – bastante dela —, mas, durante o pedido, não foi algo que ela só quis fazer.
Hesitou bastante vendo que todos iriam beber algo alcoólico. As bochechas coradas indicavam um tanto do constrangimento que sentia. Parecia estranhamente careta agora, ou... Só uma menininha idiota. Tinha a impressão de que se falasse idiotamente que não bebia, iriam rir de sua cara ou reprová-la. Então sentiu a mão masculina apertar um pouco forte sua coxa sob a mesa enquanto a olhava, ignorando a baderna da mesa. Sasuke parecia ter realmente se atentado ao desconforto dela e a alguns minutos observava a garota de olhos perolados.
— Tem cerveja sem álcool, suco, refrigerante. Não precisa beber.
Ela sentiu os lábios tremular ligeiramente, enquanto os olhos abriram-se, mais brilhosos. Esse era um dos grandes motivos de ela quase nunca sair com Naruto, pois desde a primeira vez que saíram e ela não "participou" da rodada de bebida, ficou o clima extremamente chato e cheio de insinuações e, depois disso, ela evitava. Os programas caseiros se tornaram mais uma rotina constante para o casal.
Ele viu as bochechas ficarem ainda mais coradas enquanto ela mordia sutilmente o lábio.
— N-não acha ruim? O-ou... Eles.
Baixinho, próximo ao ouvido dela, ele falou:
— Fodam-se eles. O que você quer fazer, Hyuuga?
Ela abriu o sorriso ainda maior, sentindo o coração acelerar-se.
— E-eu não... — Negou, parecendo uma garotinha acanhada, o que fizera o cenho dele franzir ligeiramente.
— O que foi? — A voz de Mei chamou a atenção dos dois.
— N-nada. — Hinata hesitou.
— Ela não gosta de bebidas alcoólicas.
— Não é que eu não goste, só que... — Mordeu o lábio novamente, sentindo a face arder. O tom de voz baixou-se. — A minha primeira experiência foi...
— Oh, perdeu o controle? — Mei sorriu cúmplice — Bem-vinda ao clube, lindinha. Todos têm dias de porre. Mas não se preocupe, é por isso que existe o beber social. — Piscou para ela. — Olha, essa hamburgueria tem uma cerveja artesanal que é muito gostosa. Você pode provar, tenho certeza que o Sasuke cuida direitinho de você.
Hinata corou-se ainda mais.
— Não precisa, se não quiser. — Ele reforçou, olhando-a nos olhos. — Eu peço um refrigerante para nós.
Sorriu, mas não havia bem uma alegria, porque sorriu de mais lembranças, de comparativos idiotas que inundavam sua memória, então negou um tanto.
— Q-quero... Experimentar a... A cerveja artesanal. Só não vou beber muito.
Como prometido, ela bebeu, Sasuke também, só que bem pouco por ter que pilotar. Para a Hyuuga, aquele dia fora uma completa surpresa e entrou para o seu top de dias legais e não só pelo Uchiha, mas por tudo. Principalmente por ela ter feito coisas fora da sua caixinha, quebrando suas próprias regras e ainda assim, no final, dele estava com a dignidade intacta.
Quando eles começaram a se despedir, já na porta do lugar, ele não se fez de rogado, passava das oito e ele achava bastante justo querer ficar mais próximo dela; aliás, querer mais dela, afinal durante a semana o tempo era quase sempre corrido demais. Justiça fosse feita, mas ele estava sedento daquela miúda.
Definitivamente um animal carnívoro e faminto e Hinata podia ver isso refletido na penumbra das írises dele. Ridiculamente, sentia-se como uma mariposa atraída para a luz, aquela pulsação ansiosa no baixo ventre acompanhada da boca seca que buscava umidade desesperada. Era literalmente como estivesse aumentando a cada instante mais aquele magnetismo entre eles. A face oculta do seu lobo mau era bem mais tentadora que a máscara perfeita de um príncipe encantado.
Sentiu ele enlaçar sua cintura sem qualquer pudor ou vergonha por estarem em público e logo uma mordida bastante quente e sexy no lóbulo de sua orelha a fez desmanchar-se nos braços grandes e audaciosos.
— Que tal passar a noite comigo, na minha casa, na minha cama? — Ele perguntou, com um tom baixo, perturbadoramente aliciador, sexy e rouco. Cada vibração do tom percorria o corpo dela, arrepiando a pele e certamente refletindo na libido da garota.
— E-eu nem tenho roupas lá? — Era uma desculpa? Talvez sim. Estava mais assustada consigo mesma por estar tão desesperada e envergonhada em só dizer sim de uma vez. Seria muito ousada? Talvez ele pensasse mal, talvez ela não devesse, mas por Deus, queria tanto.
Rogou para que ele insistisse uma vez mais, só mais uma.
— Então usa algo meu. — A voz masculina quebrou a resistência e ela o olhava sentindo vergonha dele ser capaz de ler seus pensamentos íntimos. Por Deus, ela se sentia mesmo uma tarada simplesmente porque estava ansiosa para agarrá-lo, para beijá-lo, para... "nem guindaste, amiga!"
Céus, Tenten havia entrado em sua mente pra valer!
— Tá pensando em quê? — Sasuke a cortou, parecia mortificada e ele se preocupou, mas viu o rosto tornar-se vermelho rouge com ela sacudindo rapidamente, enquanto ergueu as mãos pequenas, balançando-as em negativa por igual.
— Nada, juro que não tem nada de... De... Maquinários de construção... – Murmurou, quase dando um tapa na própria testa. Diante daquilo, Sasuke franziu o cenho, confuso.
— Ok... Nada de maquinários de construção. — Ela conseguiu se enrolar sozinha, ela sabia. — Vamos.
— Tá bem... Eu... Eu só... Vou ligar pra Tenten e avisar.
(...)
Aquilo fugiu completamente do controle de ambos, principalmente dele que estava em um looping de sensações e emoções. Tudo havia começado com um jantar perfeito no Tenseigan cozinha mediterrânea. Um bom vinho para começar, conversas aleatórias e bastante tensão. Agora ele estava bem ali, algemado às cabeceira da sua cama, completamente duro e enlouquecido com uma loira bruta e muito gostosa rebolando e cavalgando em si. Gemeu quase rosnando ao sentir as unhas de Temari arranhando seu peito.
— Porra! — Gemeu ao sentir a pedra de gelo que ela colocou contra a pele quente do seu peito. Uma mistura indecorosa de morde e assopra, e, fora justamente pensando nesse eixo, que ele sentiu os lábios carnudos e ordinários da loira esmagando-se contra os seus, enquanto aquela pedrinha de gelo era deslizada por sua pele em direção ao pescoço.
Toneri só pode chegar à conclusão de que a Sabaku era tentadoramente perversa e isso insanamente o excitava cada instante mais. O pressionar da pélvis dela contra os seus quadris era extremamente dominadora. Literalmente uma amazona que o cavalgava com selvageria, sentia-se ser mais que engolido, era literalmente devorado por aquela boceta quente e molhada. Os gemidos e obscenidades misturavam-se aos apelos e insultos verbais sexualizados. O platinado sentiu os lábios serem mordidos e quase feridos, quando ela se afastou ligeiramente. Os olhos verdes encaravam os azuis, ambos estavam ofegantes.
— Muito bom! — Ouviu-a dizer, dando um sorriso sacana. E logo o toque gélido do gelo estava contra os lábios dele, enquanto os movimentos do quadril tornavam-se lentos e tortuosos.
—T-Tema... Ri. — Ele gemeu, estremecendo-se. Os dedos dos pés contorceram-se drasticamente e os pulsos forçaram a algema, desesperados pela liberdade de tocá-la.
Ouviu-a gargalhar intensa. Os olhos brilhavam em uma perversidade sexual que o intimidava e o fascinava.
Deixando o gelo sobre o peito dele, ela tocou com as duas mãos sobre os seios cheios, atiçando a visão espectadora de olhos azuis. Os movimentos lânguidos do quadril faziam as batidas dos sexos doerem e serem profanamente boas.
Sim, ela amava torturar, mas as expressões dele tornavam isso ainda mais gostoso. Tão polido, cavalheiro, certinho... Agora profanado, exaltando-a, suplicando, servil… submisso a seu fogo, desejo e vontade. Ela conseguia ver nos olhos azuis o brilho insano de desejo e excitação. Oh céus! Ele gostava daquilo.
Ela nunca errava. Quando seus olhos bateram nos dele, ela sabia que tipo de cara era Toneri. Aquele joguinho de gato e rato era delicioso e provocá-lo à distância era compensador.
Aumentou os movimentos de seu corpo sentando e rebolando com volúpia, preocupando-se apenas em tornar tudo ainda mais forte e intenso. Sentia seu corpo engolindo o membro masculino cada vez mais rápido, cada vez mais apertada e quente. Apertou os seios enquanto mantinha o contato visual com seu amante. Observava os olhos masculinos semicerrados e nublados de prazer, os traços marcantes, o maxilar trincado... Ele estava quase lá e ela sabia, mas ela estava mais perto. Suas pernas o comprimiam mais, seu núcleo sugou-o forte e apertando os próprios seios, ela deixou a cabeça pender para trás, gemendo alto, gozando.
— N-não para! — Ele suplicou quando ela usurpou o prazer todo para si.
O corpo dele estava desesperado. O membro, duro, urrava insano por alívio, mas ela retirou-se completamente, sorrindo má. Ele parecia um animal enjaulado que queria sair. Os lábios de Temari encostaram contra os dele.
— Você quer gozar, hm? — Os olhos dele fecharam-se com força quando sentiu a ponta dos dedos dela deslizando de forma provocante sobre a glande. — Quer, Toneri?
— Q-quero... Preciso, na verdade.
Os lábios dela deslizaram pelo maxilar dele de forma provocante, enquanto continuava a instigar a ereção rija. Apertou-a contra os dedos, sentindo as vibrações que pulsava fortes, as veias salientes da excitação esplêndida que escorria pré-gozo cada vez mais.
— Preciso que me mostre o quanto precisa. Consegue fazer isso? — A voz dela era baixa e havia um forte, o tom autoritário fazia uma vibração percorrer pelo corpo masculino. — Hm?
— Eu preciso só te foder, Tema! — Rosnou, já ensandecido.
Os olhos azuis, agora abertos, tinham apenas selvageria estampada e era essa que ela queria. Dois clicks metálicos e com os pulsos soltos, ele não hesitou um segundo sequer ao jogá-la na cama e puxar a traseira branca enfiando-se com força até afundar completamente no interior quente e apertado.
Os gemidos tornaram-se gritos escandalosos. As mãos dele prensavam com força o quadril feminino enquanto a fodia forte e cru. Os sons estalados das estocadas eram altos e ele só se afundava mais forte e mais rápido. Como um animal adestrado, ele fazia aquilo que foi instigado a buscar como um louco por ela. Fora assim que puxou o corpo menor contra o seu e esmagou os seios fartos em suas mãos, com os olhos fechados e urrando, estocou-a profundamente uma última vez, finalmente despejando seu gozo. Uma liberdade e prazer jamais provado.
Quando finalmente a largou, mal se reconhecia naquela explosão e surto. Estremeceu. Ofegante demais, ele deixou que ambos os corpos finalmente caíssem sobre o macio colchão.
Suados, marcados, cansados e extasiados. Era assim que ambos se encontravam. Ele ainda encarava o teto do quarto, acalmando a respiração, quando sentiu a garota aconchegar-se a si, deitando finalmente em seu peito. Seus dedos enroscaram-se nos fios loiros dela e permitiu-se esboçar um pequeno sorriso.
Que raios haviam sido aquilo? E o pior, como ele havia gostado tanto daquilo? Pelo visto Hinata tinha toda razão, porque naquela altura ele pensava até na cor da coleira que usaria com o nome dela.
(...)
O cheiro fresco meio mentolado estava por todo o lugar depois de Sasuke enxaguar os cabelos negros, mas diferente da calmaria, o box do banheiro estava agitado. Misturando-se aos vapores da água quente havia a condensação da própria respiração ofegante do casal que estava ali, banhando juntos.
O beijo tornara-se lento, muito lento e molhado. O toque calmo e picante ao mesmo tempo, instigava-os à medida que as línguas se envolviam intimamente, provocando-se. Os lábios brutos do Uchiha puxavam e chupavam os pequenos e macios de Hinata, que se encontrava presa em uma armadilha entre a parede do box e a parede rígida de músculos que era o corpo masculino.
Àquela altura, mesmo com imensa timidez, ela lutou para estar bem ali, completamente nua e banhando junto de Sasuke depois de uma intensa primeira rodada de sexo.
Sozinhos no apartamento do Uchiha, as coisas fugiram do controle e tornaram-se acaloradas rapidamente. Hinata ainda tinha as bochechas quentes, as pernas um pouco trêmulas, mas as sensações de hesitação ou insegurança rapidamente foram dando lugar às outras e sabia que diretamente envolvido em tal ele se encontrava. Afinal, ele a instigava a confiar em si mesma, ainda que da sua forma bruta.
Sasuke pecava por ser direto e objetivo demais, e talvez Hinata ainda demorasse a se acostumar com esse jeitinho rude dele de ser, mas sem perceber que isso a afetava de forma positiva. Era como se ela fosse doce demais e ele azedo o bastante. Mas juntos? A mistura ficava deliciosamente no ponto.
Quando ele se afastou ligeiramente, Hinata ainda sentiu a pressão da ereção majestosa dele, que parecia mais do que pronto para, contra a sua barriga. Um tanto envergonhada, ela observou o membro roliço, grosso, comprido e rosado e cheio de veias. Seria tão pervertido assim pensar que Sasuke tinha um pênis bem bonito?
Pervertida era ela que, sem dar conta, salivou diante de tal observação, e talvez por isso ela corou ainda mais. Talvez porque sabia o que queria, mas a vergonha era muito, muito maior que tudo.
Pensava em todo aquele tempo em que esteve com Naruto e na sua busca de romper a timidez e fazer algo "diferente" para o namorado e para estimular mais a intimidade a dois – já que ele sempre reclamou do excesso de timidez dela –. Ela se viu pesquisando como se fazia um boquete satisfatório, afinal, ela era pra lá de inexperiente, e, nessa busca, ela viu vídeos.
Viu-se igual uma idiota com treinos com banana e picolés e, depois de tudo, ainda tinha aquela coisa que vergonhosamente ela escondia bem no fundo de sua gaveta de calcinhas, seu consolo. Mais envergonhada ainda, Hinata balançou a cabeça, estava tão vermelha que Sasuke achou que ela desmaiaria.
— Ei, está tudo bem? — Ele acariciou o rosto dela e ela o olhou, as pérolas brilhavam. Ele não sabia se ela queria chorar ou algo do tipo, e isso o assustou ligeiramente. Estaria indo rápido demais?
Mas sua sobrancelha arqueou ao ver Hinata balançar a cabeça positivamente, dizendo que sim, estava tudo bem. E, logo depois, negar. Aqueles indicadores começarem a bater um contra o outro. Ali tinha coisa.
Bom, se ela nunca teve oportunidade de "experimentar" aquilo com Naruto, eis a sua chance. Mas estava nervosa em como só... Fazer. Ela deveria pedir? Céus, isso seria tão... Vergonhoso.
— Quer falar algo?
— E-eu... É que... Assim, eu... — Sasuke a viu tão vermelhinha, molhada e fofa. A imagem de ninfeta que ela possuía era de enlouquecer qualquer um.
A sobrancelha dele arqueou ainda mais, sem resistir, agarrou a cintura miúda e puxou para si, colando os corpos. Seus lábios roçaram contra a pele do pescoço alvo e seu objetivo concluiu no ouvido dela ao sussurrar.
— Fala. Não tenha medo de falar nunca.
Ela engoliu em seco e afundando o rosto no peito dele para não perder a coragem. Não olhou nos olhos dele com medo de ser julgada como uma completa tarada maluca. Ela falou de uma vez:
— Euqueriatentarsexooral.
Sasuke, sem querer a apertou mais quando sentiu aquela pontada elétrica percorrer seu corpo de uma só vez. Ouviu direito? Ou melhor, estava interpretando direito? Sem perceber, sua respiração estava contida. E dos lábios escapou:
— Em você? — Sorriu então, malicioso, ao ofegar, liberando o ar dos pulmões. Ao mesmo tempo que afastou de Hinata, para olhar nos olhos dela. Sentia que estariam carregados de desejo e aquilo seria lindo de olhar. A carinha de anjo com olhos de diaba.
— E-em... Você.
Os olhos dele arregalaram, mas o sorriso nos lábios aumentou, ao mesmo tempo que estremeceu.
— Hinata, não precisa fazer algo que...
Ela ergueu a cabeça e o encarou com uma determinação interessante e empolgante, ao mesmo tempo que estava adoravelmente constrangida de ter aquele tipo de discussão.
— Não entendeu, eu quero fazer isso. — Falou tão firme que se assustou consigo mesma, levando a mão à boca e os olhos arregalaram, o que o fez sorrir abertamente e ela tampar o rosto agora.
Ele levou as mãos às dela, puxando e a beijou enquanto segurava o rosto.
— Não precisa ter vergonha. É o que quer? Estou ansioso agora. Vai em frente, é todo seu.
Ela se corou até as orelhas com o último comentário.
— É que... Que é a minha... Primeira tentativa.
— Oh... Bem... Vamos começar com um cuidado com os dentes.
Ela sorriu com o pequeno medo que passou nos olhos dele.
Ele tornou a aproximar seu corpo com o pequeno e curvilíneo, ao reclamar a boca macia e cheinha dela, com a intenção de retomar o clima mais picante entre os dois. A tensão que havia sobre o corpo de Hinata, ele podia sentir dissipando-se lentamente.
Os lábios quentes dela separaram-se do seus e ela começou a deixar pequenos e tímidos beijos descendo pelo queixo e pescoço de Sasuke, que fechou os olhos apenas, deixando as sensações prazerosas do toque dela incendiar ainda mais seu corpo.
Seu maxilar travou-se ligeiramente à medida que sentiu as mãos dela tocando mais seu tórax e abdômen, contraiu-se um tanto mais quando elas tocaram timidamente seu pau. Puxou o ar mais intensamente, deixando-se encostar contra a parede.
Sentiu as mãos pequenas e macias envolver seu comprimento espesso, movendo-o lentamente para cima e para baixo e isso fez seus lábios abrirem-se um mínimo, deixando o ar expelir-se lentamente. Talvez porque nos seus sonhos obscenos aquela era uma coisa já desejava, aliás, muito desejada.
Sentiu a boquinha saliente deslizar úmida sobre seu peito e descendo provocantemente sobre seus músculos enquanto desenhava seus pequenos gomos e entradas cada vez mais perto do paraíso e de enlouquecê-lo lento e tortuosamente.
Ofegou mais alto e Hinata sorriu contra a pele branca do Uchiha. Sentiu uma pontada crescente de excitação em si mesma ao vê-lo ficando evidentemente mais excitado e saber que ela que causava tais reações. Ainda se sentia devassa demais e bastante constrangida com a própria audácia, mas tinha de admitir que as sensações se tornavam cada instante mais prazerosas e viciantes, ao mesmo tempo que havia uma pontada de adrenalina de ir contra suas convicções pessoais.
A Hyuuga sentia a boca encher-se em saliva e expectativa para cada vez que massageava entre as mãos aquele sexo veiúdo que dava pequenas pulsadas, reagindo ao seu contato. A mente entrou num looping. Qual seria o sabor? Saberia o satisfazer? Faria certo? Ele ia gostar? E se ele odiasse?
Lentamente, ela deixou-se deslizar de encontro ao chão, ficando de joelhos e finalmente encarando o seu objeto de fascínio, desejo e medo. Com a mão esquerda ela segurou a base, apertando-a ligeiramente. Os olhos lunares ergueram-se, encontrando os olhos ônix dele predatórios de uma forma quase insana.Não foi intencional em ser erótica, mas ela levou a língua aos lábios os umedecendo para aquilo.
A cabeça de Sasuke estava quase prestes a explodir com as intenções perversas que se formavam ali, e só então percebeu como o coração batia mais rápido e forte no próprio peito. Travou o maxilar ao sentir a língua dela tocá-lo, deslizando por seu comprimento. Fechou os olhos, praguejando-se mentalmente.
Ela não era experiente, muito pelo contrário, mas era uma ótima autodidata e, nesse caso, ela repassava mentalmente tudo aquilo que treinou e aprendeu. Sua língua tinha um toque aveludado e percorria toda a extensão do sexo dele até envolver a cabeça rosada que começava a melar-se com a lubrificação.
Ela sentiu o leve sabor do líquido que era ligeiramente salino. E então a boca envolveu-o, enquanto ela sugava lentamente. Com isso, ouviu um gemido mais audível dele que agarrou seus cabelos. Os olhos dela abriram-se e ela o olhou, vendo o peito descompassado que subia e descia mais rápido. Começou a engoli-lo enquanto a língua percorria, lubrificando e aumentando o correr em sua boca. Levou o membro até onde aguentava, sentindo os olhos arderem ligeiramente ao atingir o fundo da sua garganta. O que não fora capaz de entrar, ela movia em um aperto da mão, masturbando-o.
— Puta merda! — Apertou os cabelos dela com força entre os dedos. Seus músculos tornaram-se tensos enquanto seu corpo ficava mais quente ainda.
Rosnou como um animal e os olhos obsidiana devoraram a garota dos olhos de pérolas. Os lábios masculinos deixavam gemidos arfantes escaparem. Se aquela era a primeira vez dela fazendo algo assim, santo Deus o ajudasse quando ficasse expert!
Respirar era algo quase impossível, principalmente com aquela boca tão pequena e apertada quanto a boceta da Hyuuga o engolindo. Era perverso e inescrupuloso ele desejar foder forte a boca dela? Estava enlouquecendo e subindo pelas paredes.
Em um ato impaciente e ensandecido, ele segurou forte os cabelos azulados e arremeteu o quadril mais em direção à boca dela, que lutou o acomodando. Um dos olhos dela fechou-se à medida que sentiu-o assumindo o controle daquilo e estocando com média velocidade sua boca. A saliva escorria entre seus lábios rosados enquanto os sons das estocadas dele em sua boca misturavam-se aos gemidos roucos e palavrões que ele falava.
Sasuke era tão obsceno que constrangeria qualquer um, mas, naquele contexto em especial, ela estava sentindo sua boceta pulsar, excitando-se. Estava ficando molhada. Vê-lo derreter em prazer a estava causando o mesmo.
As mãos quentes dela envolveram os testículos e ela começou a acariciá-lo.
Sentiu o pau de Sasuke em sua boca pulsar enquanto um som alto e enguiçado escapou dos lábios dele. Ele, literalmente, fodeu com sua boca ao ponto de ela engasgar-se. Puxava o ar com força entre as brechas, mas não conseguia parar, o sabor dele misturava-se em sua boca, sentindo o pré-gozo misturar à saliva. Deus, ele era delicioso e ela estava ficando viciada naquilo, no pau dele.
Àquela altura, ele agarrava seus cabelos com as duas mãos ao mesmo tempo que segurava seu rosto. Os olhos se encontraram e ela pensou que ele estivesse mais para um demônio possuído do que um homem. Os dentes travados e um ar sôfrego no rosto, parou tudo, mas ela não queria parar. Talvez por não entender que aquele era o limite do homem à sua frente.
A mão delicada pressionou os testículos enquanto a outra agarrou-se a coxa masculina, empurrou a cabeça em direção ao membro dele, engolindo sem dó ou hesitação, ignorando os cabelos presos e puxados. Fora aí que sentiu aquela pulsação dura e inflexível dele dentro da sua boca. Ele latejou descontrolado e ela sentiu os jatos mornos e salgados inundarem sua boca. O Uchiha havia pendido a cabeça contra a parede, fechando os olhos e urrando em prazer.
Ele estava gozando em sua boca e ela não havia se preparado exatamente para essa parte e tudo que ela acarretava, e na dúvida do que fazer, ela o engoliu e tudo que fora ofertado.
Sasuke respirava com dificuldades, rápido demais. Quando finalmente conseguiu abrir os olhos, à medida que a onda orgástica se suavizava em seu corpo, vislumbrou com imenso erotismo a garota de joelhos a sua frente que havia acabado de chupá-lo intensamente, o feito gozar e ainda havia engolido tudo.
Ele ainda sentia o corpo ligeiramente entorpecido, as pernas ligeiramente moles, mas a olhava com uma devoção além do desejo carnal. Como ela conseguia ser perfeita nas imperfeições?
Um meio sorriso formou-se em seus lábios enquanto ele acariciava o rostinho pequeno e bonito.
— A-acabou comigo.
Tímida, ela ficou sem jeito.
— V-você... Gostou?
— Se gostei? — Ele gargalhou, parecendo um louco e a puxou para si a erguendo em seu colo. Apertou a bunda macia como um bruto. Tomou os lábios dela com uma urgência animalesca e afastou quando o fôlego esvaiu-se. — Eu gozei igual um louco, Hinata!
Os olhos dela arregalaram-se ao mesmo tempo que as bochechas ficaram rubras.
— E agora preciso mesmo retribuir isso. — Disse, malicioso, saindo dali, a levando completamente nua e úmida ainda pelo corredor e em direção ao seu quarto.
Como um cavalheiro nada romântico que era, ele deixou-a cair na cama macia, a fazendo gargalhar pelos péssimos modos quando teve a boca reivindicada – essa estava já tão maltratada por ele –, mas ela não cansava. A boca dele deslizou por seu corpo, a instigando violentamente, até abocanhar seu seio direito ao mesmo tempo que apertou forte seu mamilo esquerdo e o massageou.
Ela sentia a língua dele contornar seu bico, a fazendo contorcer-se em prazer sobre a cama. As mãos grandes e fortes pressionaram seu corpo, deslizando pela cintura até as coxas onde ele apertou, a marcando, deixando seus dedos impressos ali.
A língua trilhou úmida pelo ventre e contornou o umbigo feminino, deixando-a ainda mais quente se possível. E então ela sentiu as pernas sendo abertas lentamente, à medida que ele alcançava sua região erógena. Os dentes rasparam na sua perna e ela gemeu ao sentir a mordida ali, seguida do chupão.
Assim Sasuke seguiu, marcando internamente as coxas, a torturando lentamente até alcançar sua vulva, essa estava tão, mais tão molhada que ela morreria de vergonha e tesão ao mesmo tempo. Estremeceu ao sentir a língua masculina percorrer seus lábios íntimos os contornando e os chupando como se beijasse seu sexo, fazendo com a excitação dela atingisse completamente a racionalidade.
Ela apenas o queria, suplicava por tal, por ser preenchida por ele, tomada, metida, socada... Devassamente, pensando, impura, em coisas cada vez mais profanas que ele pudesse fazer com ela; como se o Uchiha tivesse engatado a chave que abria a porta para sua safadeza interna.
Quando ele mordiscou seu clitóris, ela arqueou o corpo e apoiou-se nos cotovelos ao gemer mais alto. Os seus olhos contemplavam o sorriso sacana nos lábios dele, que chuparam seu ponto de tensão e prazer. A língua circundava habilmente, movendo-se para cima e para baixo, fazendo Hinata jogar o corpo contra a cama novamente e agarrar-se aos lençóis.
Seu quadril remexia-se em busca de contato com a boca dele. Ofegava tanto, mas tanto,nsentindo a língua dele a penetrar à medida que o polegar deslizou sobre o ponto inchado do seu prazer. Suas coxas estremeceram-se e apertaram. Aquilo era muito insano e delicioso.
Sentiu quando a língua do Uchiha voltou para o clitóris enquanto ele começou penetrando-a com dois dedos de uma vez, fazendo-a agarrar-se aos cabelos negros de fios grossos. Os olhos encararam-se instantes, apenas para que ele visse um vulcão oculto por trás dos brancos puros dela. Aumentou então a velocidade dos dedos, a estocando enquanto chupou com vigor o clitóris, sentindo-a se contorcer cada vez mais e gemer frenética.
Aquilo era como uma sinfonia pré-orgasmo e era deliciosa de ouvir, principalmente com a voz macia e gostosa dela, clamando por ele… mais dele. E então o gozo dela veio. Sentiu os dedos completamente melados na lubrificação e prazer dela, enquanto ela recuperava-se.
Ele os levou à boca, saboreando da doçura que apenas ela tinha; a outra mão desceu ao membro, o pressionando forte. Este já estava novamente duro e doido para enterrar-se com força e fundo dentro dela.
—Ah Hinatinha... Você é um pecado em forma de gente!
Ele viu os olhos dela, brancos, em nuances incandescentes. Sem esperar mais, encaixou-se entre as pernas dela, que se abriram tão convidativas para ele. Os braços de Hinata envolveram o seu pescoço e ela o beijou forte e rápido.
Ofegante, ele encarou-a, louco com a expressão dela desesperada por si. E, assim meteu-se de uma vez, invadindo-a e sendo engolido pelo núcleo apertado e molhado. Precisava tanto daquilo que a mente quase cantou em coro.O gemido quase gritado dela o encheu de ego.
Saiu e voltou a enterrar-se novamente e outra vez, até que começou a estocar com força, com raiva e tesão. Os sexos chocavam-se com a intensidade de um prazer mais bruto. Os gritos, gemidos e resfolego tomavam conta do quarto enquanto ela o ouvia ainda mais obsceno.
As pernas torneadas envolveram o quadril masculino e ele, querendo aprofundar-se ainda mais dentro dela, a puxou para si, ficando de joelhos sobre a cama. O corpo pequeno encaixou-se, perfeito, ao seu; suas mãos seguravam e apertavam a traseira rechonchuda que amava.
Sentiu os seios fartos pressionados contra o seu peitoral e a boca dela que tomou a sua com desejo. Beijavam-se quando precisavam respirar, queria gritar quando os corpos se fundiam a cada instante mais fundo e forte. O corpo de Hinata balançava no vai e vem forte, enquanto engolia mais e mais o membro espesso, até que mutuamente apertaram-se em um abraço forte.
Quando não pensando em mais nada, deixaram o orgasmo os abraçar intensamente, as testas encostaram-se enquanto as respirações densas chocavam-se mais e mais.
Quando finalmente aquietaram-se o suficiente, deixaram os corpos repousar sobre a cama. Estavam literalmente exaustos, mas, ainda assim, Sasuke estava são o bastante para se tocar que havia esquecido do principal, ao ser completamente movido pelo desejo: a camisinha.
Hinata era outra que quando voltou mais a si se lembrou de tal fator, mas antes de se pronunciar, Sasuke falou:
— Acho que precisamos da pílula do dia seguinte.
Os olhos negros viraram-se para ela, que riu com as bochechas coradas, encolhendo-se no abrigo do corpo dele.
— Hm... Amanhã cedo eu compro.
Então tudo estava bem.
