Os quadris moviam-se suavemente provocantes enquanto ela dançava sob o som das batidas eletrônicas que tocavam na varanda externa. Hipnotizado, Sasuke deixou o olhar correr por toda a pele pálida iluminada pelas cores das luzes que piscavam.

Por ele, cada mínimo detalhe, era decorado; como os cabelos dela agitando-se em ondas ou a musculatura marcada do "caminho do paraíso" dentro daquele short jeans tão curto para cobrir algo tão... precioso.

O vale entre os seios tinha a sombra bastante acentuada dado ao chamativo volume. Deus! Hinata fora abençoada com um par de seios fartos e deliciosamente tentadores. Sinceramente, Sasuke não compreendia como ela podia ter vergonha de algo tão belo.

Enquanto a Hyuuga levava o canudo aos lábios, sugando assim um coquetel rosado que ela bebida, o Uchiha apenas deliciou-se com os movimentos deles sobre o tubo, coisa que o trazia lembranças pecaminosas do que aqueles mesmos lábios eram capazes de fazer.

Virou o fole puro de whisky, largando o copo em qualquer lugar, enquanto enlaçou possessivamente aquela cintura fina novamente, tirando de Hinata um gritinho com um sorriso intenso. Rude, muito rude. Como ela simplesmente cativava-se por tais coisas? Bem, havia uma resposta longa e cheia de explicações lógicas e complexas, e existia o porquê respondido pelo seu corpo, e este dizia-lhe apenas que era porque ele a excitava.

Desinibida, ela moveu mais o corpo ao colar-se completamente ao dele, insinuando suas mais perversas intenções ou, melhor, inconscientemente ela rezava para que ele tivesse essas intenções.

A mão do uchiha, que estava livre, subiu pelo braço até o ombro e nuca dela, que se arrepiava com a provocação. Sasuke deslizou os fios negros para o outro lado enquanto aproximava perigosamente os lábios contra a pele nua da garota. Um beijo leve no ombro bastou para ela prender a respiração, somado a um bem lento e um tanto úmido próximo ao pescoço, e os olhos dela fecharam-se. Um pequeno suspiro escapou-lhe enquanto cada mísero pelo de seu corpo arrepiava-se.

Então o toque molhado e quente encostou na sensibilidade do pescoço, fazendo-a esmorecer ao mesmo tempo que se apertou mais ao corpo masculino com uma desesperada urgência. A mão de sasuke, que estava na nuca de hinata, desceu sorrateira, fazendo as pontas dos dedos tocarem a coluna feminina até à base. Então, encontrou-se com a traseira da qual ele apertou forte, enquanto pressionava os quadris dela ainda mais contra o seu, fazendo Hinata sentir que ele encontrava-se duro e excitado por ela.

Se havia tequila, vodka, whisky... Bem, naquele ponto da noite, não havia absolutamente nada entre os dois, e nada além deles, que se conectavam em um lento e intenso jogo de sedução e desejo. Os lábios de sasuke então alcançaram o ouvido dela, onde Hinata conseguia ouvir o som rouco dele, bem como a respiração inconstante e morna que soprava excitado ali, fazendo com que a Hyuuga pressionasse as coxas em uma busca alucinada de fricção e alívio. Estava ficando quente. Muito quente.

— Pequena e gostosa... — o murmúrio dele fez-a estremeceu do dedão do pé ao fio do cabelo.

As pestanas negras e cheias abriram-se revelando o par lunar, encarando, finalmente, os negros que incandesciam em desejo. Os lábios rosados curvaram-se um pouco em um sorriso que mesclava o tímido e o lascivo. Era um anjo diabólico.

A destra de Hinata deslizou pelo braço dele, em direção à nuca masculina, onde ela apertou entre os dedos os fios finos e cheios dos cabelos rebeldes do Uchiha. A garota não tinha noção de como suas ações refletiam nele, ou se sabia... Deus, aquela carinha o iludia e ele não sabia se era como céu ou inferno.

Quando Hinata ficou na ponta dos dedos, os lábios rosados alcançaram os dele, roçando lentamente enquanto os olhos conectaram-se completamente. O corpo pequeno e quente movia-se cadenciosamente contra o forte dele, que sentia cada fibra de si responder ao contato. O cheiro dela explodia doce em seu olfato, suas pupilas dilataram... Ela era como um vício de seus sentidos e aquela provocação o estava dilacerando, o transformando em um monstro faminto e alucinado por ela. Por tê-la.

Doce...

Mais doce...

Picante.

Rosnou, enfurecido, ao buscar os lábios dela e vê-la, sorrindo, afastar os seus.

— Sua. Pequena. Diaba! Se satisfaz com isso? Seduzir e iludir pobres homens bons? — Havia um tom um pouco divertido na voz do Uchiha, bem como um pequeno sorriso brincava em seus lábios.

Hinata levou o indicador aos lábios dele, os contornando, enquanto mantinha-se o encarando, e virara o último gole do seu coquetel. Não fora proposital, mas funcionou como uma droga quando uma pequena gota restante escorreu pelos lábios dela. Sasuke tomou o copo em suas mãos enquanto deslizou a língua, para logo sugar os lábios adocicados e macios dela.

Um beijo curto e molhado fora o que os desestabilizou completamente. Quando Hinata levou as mãos frente ao peitoral dele e se impulsionou para trás, libertando-se, ele não conseguia mais enxergar aquela garotinha tímida, angelical, imaculada... Não, ele conseguia enxergar a mulher que tinha nas mãos toda a sua sanidade, aqueles olhos rebeldes e cheios de vida e luxúria, que hipnotizavam para o pecado. Olhos capazes de fazê-lo ajoelhar sob os pés dela e venerá-la como sua soberana. Oh, Deus! Hinata era como a materialização dos seus desejos mais eróticos, insanos e complexos, todos eles reunidos em uma só pessoa.

E, quando ela sorriu mordiscando aquele dedinho, seu membro pulsou forte dentro das calças enquanto sua mente suplicou apenas para se afogar bem ali, nela... por ela. Não era como borboletas no estômago, como diziam que era o amor. Não mesmo! Era como estar na estrada em linha reta, a duzentos por hora, e sentir toda aquela adrenalina e liberdade correr por seu corpo inteiro em uma corrente elétrica.

— Nesse caso... — ela deu um passo para trás, ainda de costas, e abriu o botão do jeans, vendo-o engolir em seco — eu deveria ser uma sereia, não acha? — O tecido deslizou pela pele dela, gradualmente, até cair no chão.

Sem fôlego. Fora assim que ele ficou ao fazer seu olhar percorrer pelo biquíni indecentemente pequeno, que a deixava completamente à mostra. Travado, por um instante, ele não tivera uma reação, apenas a apreciava em cada maldito centímetro de pele exposta, pensando que não era possível desejar mais alguém… mas ela provava o contrário. Afinal, conseguiu-o fazer desejar ainda mais, fazia-o se perguntar coisas inesperadas e, logo depois, ter todo seu sangue drenado para a única parte agora funcional de seu corpo: seu pênis.

Quando Hinata virou-se, o proporcionando a visão daquela traseira redonda perfeita, que chamava pela sua mão, ele soube que estava fodido. Principalmente quando ela o olhou por sobre o ombro e piscou para, logo em seguida, mergulhar na piscina como uma nadadora nata. Ele nunca apreciou muito o erotismo em si, contudo, definitivamente, ela o fizera naquele instante mudar completamente de ideia.

Os vapores da água quente estavam por todos os lados, a luz na água alternava entre o vermelho, roxo e azul enquanto ele, hipnotizado, a via nadar para se aproximar da borda da piscina. Naquele momento já não havia mais ninguém ali além deles, porque nem mesmo as vozes externas ele dava atenção. E, então, Hinata emergiu novamente.

— Vem, Sasu, a sua sereia tá te chamando...

Ele puxou o ar, sentindo como esse estivesse denso, e ele, por si só, estava tenso e louco de tesão. Virou um gole da bebida, sorrindo, malicioso, a encarando.

— Vai logo! — Um empurrão, vindo de Obito, o jogou de roupa, copo e tudo na água quente da piscina, fazendo o Uchiha voltar à superfície com uma gama de novos palavrões pela intromissão.

— Eu vou matar você, anota no seu diário!

— Uhhh! Tô morrendo de medo! — Gesticulou, gargalhando logo em seguida, tornando a deixar o casal ali.

— Filho de uma... — Ralhou, irritado, e então virou-se para trás em busca de sua pequena atrevida, não a achando de cara. Nadou um pouco mais, não a vendo, até sentir dois braços o agarrando por trás.

O ar escapou por seus lábios em uma cortina de condensação, enquanto seu corpo todo estremeceu reagindo ao contato. Conseguia sentir os seios fartos e macios esmagados contra as suas costas, o impelindo ao pecado, pois, para sua felicidade, completamente encharcados. Os tecidos não poderiam ser chamados de barreiras e era por isso que ele sentia perfeitamente os bicos rijos dos mamilos dela roçarem em si, enquanto as duas mãos pequenas espalmavam seu peitoral. Seria um tanto piegas sentir-se reivindicado de algum modo? Bom, o ego do Uchiha conseguia superar a estratosfera para cada reação positiva da Hyuuga para si.

Deus... Estava sendo ridículo, no entanto, faminto por ela, como se encontrava, pouco importava qualquer meia nuance. Só importava os estímulos e as reações a ela. E fora justamente movido por isso, por essa necessidade quente que o consumia, que sasuke puxou-a, de forma rude, para si.

Os seios agora chocavam-se de frente ao seu tórax e aquela boca deliciosamente tentadora estava a centímetros de sua fome. Tudo que ele queria era saciar-se e, por isso, tratou logo de devorá-la. Um gemido baixo e arranhado escapou dos lábios dela, quando ele a pressionou mais em si, enquanto a mão pervertida tornara a apalpar sua traseira. Aquela brecha ofertada por Hinata bastou para que a língua de Sasuke adentrasse por seus lábios, compartilhando, assim, com a garota, o toque amadeirado e alcoólico do whisky que ele tomara momentos antes. Havia uma certa picância, que contrastava absolutamente com o adocicado da marguerita de blueberry e pêssego que ela bebeu.

Suas línguas encontraram-se em um choque de eletricidade excitante e estimulante de prazer por ambos os corpos, passando logo a degustar uma a outra. Hinata sentia o deslizar extremamente experiente e gostoso de Sasuke em sua boca. Seus lábios tornavam-se doloridos a cada nova mordida e chupada dele, bem como seu núcleo íntimo pulsava a cada vez que a língua dele envolvia a sua daquele modo.

Consumiam-se em algo tão simplório quanto um beijo, mas que os afogava em um desejo tão feroz e selvagem que temiam não controlar. À medida que os movimentos entre os lábios se tornaram mais ágil e veloz, a intensidade instigou por igual o casal que passou a buscar contato e alívio um no outro de forma mais eficaz. A Hyuuga, sem qualquer pudor, racionalidade ou hesitação, fora a primeira a puxar parte das roupas de Sasuke e as arremessar na água, enquanto tudo que ele queria e buscava era friccionar-se a ela, era invadi-la com todo aquele frenesi de desespero.

De repente, a água parecia mais quente, prestes a entrar em ebulição. A atmosfera parecia sufocante e o ar, rarefeito. Os tons de luz vermelha, piscando na água, tingiam a fumaça que os cercava por igual, literalmente transformando aquele espaço e instante em uma única palavra: luxúria.

As costas dela chocaram-se contra a borda da hidro, que estava a alguns passos deles, mas estavam presos e entretidos demais, um no outro, para ao menos pensar nisso, naquele instante. As mãos de Sasuke agarraram-se às coxas de Hinata, a trazendo para si, o que a fizera enlaçar os quadris dele com urgência. Sem perder um segundo sequer, o Uchiha passou a investir contra aquele eixo excitante, dela que clamava por si.

Os movimentos fortes e lânguidos sobre a peça pequena do biquíni arrastavam o corpo rijo e longo de seu membro contra a vulva feminina. As mãos dele apalpavam ora o par traseiro macio, ora os seios fartos e apetitosos, enquanto sentia hinata abraçá-lo e puxar seus cabelos molhados. Não havia qualquer resistência de nenhum dos dois ou qualquer indício de que se separariam por qualquer razão que fosse.

Os lábios dele deslizaram para fora daquele beijo, trilhando umidamente em direção ao pescoço, depositando chupões mais fortes ali, marcando a pele branca. Os dentes arranharam suavemente enquanto ele descia um pouco mais, se deliciando com os suspiros e gemidos dela, que fechou os olhos, agarrando-se aos seus cabelos, enquanto era consumida por todo aquele calor.

Ele abocanhou um dos seios dela por cima do tecido, sem importar-se, fazendo com que Hinata gemesse um tanto mais alto, enquanto movia seus quadris por igual de encontro a dureza dele. Pulsava quente e excitada, seu corpo acumulava tensão e suplicava por alívio. E, naquele momento, por mais devassa que fosse a cogitação de sua mente, seu alívio era senti-lo enfiar-se completamente dentro de si, a fazendo ver estrelas. Oh, sim!

E fora justamente por isso que os lábios femininos tocaram a pele do pescoço do Uchiha. A língua quente de Hinata deslizou provocante por ali, enquanto seus lábios fechavam-se em chupões torturante para ele. Quando chegou próxima ao ouvido, a voz doce e suave dela estava carregada apenas de desespero e desejo. Um apelo erótico e impossível de negar.

— Oh, Sasu! P-por favor, eu preciso de você em mim...

Ele rosnou, tal como um animal. Os dentes travaram-se enquanto o aperto dele ao corpo dela aumentou. As pupilas dilataram-se ao máximo e, por um mísero segundo, ele pensou onde estavam, mas o tesão era maior, muito maior...

— Hinata... – Silabou, como um aviso insano, que fora totalmente dispensado pela garota, que fizera aquele par luminescente e claríssimos, encarar os negros e obscuros olhos dele.

Ofegantes, havia apenas as respirações atingindo os rostos muito próximos. Bom, Hinata funcionava perfeitamente bem livre de sua timidez; fosse ela movida por álcool ou pelo desejo, mas quando era pelos dois juntos, ela ficava de parabéns. Sasuke sabia muito bem disso, porque ela segurou seu rosto de forma um pouco bruta e ansiosa. Havia uma pontada de domínio e confiança que o excitava em diversos graus e escalas à medida que ela se colocava à mostra.

— Me fode agora, Sasuke Uchiha!

Como dizer não?

A boca masculina tornou a buscar carnivoramente a inocência adocicada da pequena Hyuuga, ao mesmo tempo que a indecência lhe subia à cabeça, esquecendo-se completamente de onde estavam e cercados por quem estavam... Talvez fosse a loucura misturada ao desejo, talvez fosse o álcool falando mais alto nas mentes deturpadas pelo tesão cru, que gritava para consumar aquela atração carnal. Os fins justificavam os meios, afinal.

Sasuke apenas tivera o trabalho de deslizar aquela pequena peça de banho que ela usava mais para o lado, enquanto libertou-se, duro, já encaixando-se naquela entrada pequena demais para acomodá-lo. Com um impulso único e bruto, ele penetrou-a, fazendo ambos afastarem os lábios para gemer.

— Caralho! — Praguejou, encostando a testa na dela. — Caralho! Caralho! Por que você é tão viciante? — Arremeteu o quadril mais forte, a estocando fundo. Sentiu as unhas dela arranhando sua carne enquanto ela grudava-se mais em si.

— Ohhh, Sasuke! — Choramingou, sentindo-se ser completamente preenchida pelo membro do uchiha. Esse, a cada nova estocada profunda em si, a maltratava dolorosamente excitante, a fazendo revirar os olhos.

Sentia-o tão fundo quanto seu comprimento o permitia, e, para sorte ou azar da dela, era longo.

A água ao redor deles moviam-se, quebrando em pequenas ondulações na superfície à medida que o quadril masculino se movia cada vez mais rápido e forte contra o dela. Sasuke era torturado pelos gemidos sôfregos dela em seu ouvido, ao mesmo tempo que sentia aquela bocetinha tão apertada e quente esmagá-lo e engoli-lo, faminta.

As paredes internas ao passo que eram hostis, esganavam-o, o alucinando; também o acolhia, molhada e doce, massageando toda a sua extensão. Nada importava nem o tempo. Seu lugar era ali, fundindo-se a ela, consumindo-a, devorando-a com fome e intensidade enquanto sentia todo o resto da sua razão ser tragada em um vórtex de prazer.

Hinata apertou-se mais ainda — se possível — ao corpo masculino, sentindo esse duro, tenso. Os músculos estavam cada vez mais marcados, fazendo com que ela o desejasse mais e mais, enquanto ele satisfazia cada apelo do seu próprio corpo ao fodê-la. Simples assim.

A Hyuuga não pensava muito além — e nem conseguia — sua mente ocupava-se em uma metamorfose de si mesma, entendendo como era tão bom senti-lo a atingir tão profundamente. No quanto adorava aquela boca grosseira dele, que falava sujeiras obscenas ao passo que a marcava; ou da forma como ele era tão rude ao tratar seus seios e sua traseira e como, de repente, ela só gostava disso.

Todas as suas idealizações românticas se fundiam à idealização de satisfação pura. Era como se ele deturpasse sua ideia de romance, mas, ironicamente, cada nuance traga por Sasuke, até aquele exato momento, só provava como ela pouco se conhecia ou realmente sabia do que gostava... Ele abria uma incógnita de si mesma e isso a assustava, porque subitamente carecia de mais dele em seu ser.

Hinata sentiu os espasmos espalhando-se rapidamente por todo o seu corpo em uma precipitação lógica de que seu orgasmo estava chegando veloz. Ela pode senti-lo aumentando dentro de si. Tão quente, tão grosso, tão veloz e fundo… A Hyuuga podia sentir suas próprias paredes agarrando aquele pau, o pressionando em cada fibra. Estavam no limite da sensibilidade um com o outro.

Bastou, assim, apenas mais algumas estocadas para que os jatos de sêmen fluíssem para dentro dela, ao mesmo tempo que o líquido do gozo feminino escorresse, envolvendo todo o comprimento masculino. Ficaram agarrados um contra o outro naqueles segundos em que apenas as fortes lufadas de ar prevaleciam ali. Apenas esperavam os corpos acalmarem-se um pouco mais.

Os lábios de Hinata curvaram-se um pouco enquanto ela abria lentamente os olhos, então o som da voz de Sasuke acariciou sua pele, ainda arrepiada, próxima ao pescoço.

— Acho que a gente subiu um degrau no nível de perversão... Tsk! Sexo público, Hyuuga?

Os dedos de Hinata acariciaram levemente os fios negros de Sasuke, os tirando do rosto do moreno enquanto ela o olhava profundamente. O Uchiha engoliu em seco por um instante, pensando se aqueles olhos tão puros e genuinamente bonitos tinham o poder de varrer sua mente, alma e coração. Se o pudesse, o que eles seriam capazes de ver? Talvez a visse ali...

"Tsc... patético!"

— Pensei que gostasse disso. Como era mesmo...? — Aquela carinha dela... Oh, Deus! Aquela carinha era o passaporte carimbado e assinado de Sasuke para o inferno. — Oh, sim! "Adrenalina, Hina. Tudo fica mais intenso".

Ele piscou algumas vezes. Então, contrariando a personalidade ruvinhosa, gargalhou, mas recompôs-se rapidamente. Sem dar muito tempo de reação à garota, que ainda absorvia o som consideravelmente gostoso do riso do Uchiha, fora agarrada e jogada sobre o ombro dele, que lhe desferiu um bom tapa na traseira já grafada por suas mãos safadas. O gesto fizera ela gritar imediatamente.

— Puta merda! Hyuuga, já sei exatamente o que fazer com essa sua impertinência e safadeza.

Era tão ruim assim se sentir tentada e excitada com um homem grande como ele a segurando como um bruto das cavernas, falando tais coisas ameaçadoras? Deus, ela estava virando algum tipo de maníaca sexual e a culpa era toda dele e daquele... hum… pau grande.

Se havia alguém ainda perdido ali — e certamente havia —, esse deveria estar bêbado como um maldito gambá. Não que importasse muito para Sasuke se estavam vendo ou não. Os lances das escadas eram poucos, se comparados à obstinação do Uchiha, pois só o interessava, na verdade, chegar ao quarto e nada mais. E qual seria o dito cujo?

Uma apertada forte na traseira arrebitada branca de Hinata, e ela misturou o riso com o grito, lhe cedendo tal informação.

— Boa menina! — Com um meio sorriso malicioso, o Uchiha invadira a suíte apontada pela Hyuuga. Mal atravessaram a porta, Hinata ouviu o click metálico da tranca, enquanto sentia aquela excitação reverberar por todo o seu corpo ansioso.

Quando Sasuke a colocou no chão, sobre os seus pés, ela viu-se acuada entre aquele homem todo e a madeira da porta. Sentia-se queimada apenas com a intensidade daquele olhar. Era como a força de mil sóis sobre si, a encarando. As costas tocaram a madeira enquanto era aprisionada entre os dois braços masculinos, o que a fizera engolir o pequeno acúmulo de saliva que continha em sua boca. Como se encarasse o próprio diabo em pessoa, a Hyuuga viu o canto do lábio dele arquear minimamente em um sorriso perverso e sexy, o que ironicamente fora respondido por sua intimidade que atrevidamente pulsou em tesão.

— Pronta pra isso? — A voz dele quebrou o curto silêncio que havia ali de maneira tão provocante, que, como diria Tenten, fora capaz de abalar todas suas placas bucetônicas.

Deus, a Mitsashi não prestava! E Hinata até achou graça daquilo, pena que não teve tempo para rir, porque teve sua boca reclamada de forma bastante exigente por um Uchiha muito rude, que a prensou sem demora a porta.

Quando Hinata achou que o ar faltaria nos pulmões, passou a sentir os lábios dele em seu pescoço, que, dolorosamente, sugava a pele, tirando gemidos cada vez mais altos da garota. Ela fora virada com rudez e teve suas mãos espalmadas contra a madeira, ao passo que seu corpo fora agarrado e amassado eroticamente. Parecia-lhe que Sasuke possuía quatro braços, pois estava em todos os lugares de si, sem lhe dar sossego. Um deles era dentro de sua calcinha do biquíni, deslizando aqueles dedos em sua boceta. Quando Hinata dera por si, a parte de cima do seu traje de banho jazia no chão.

— Ahhh... Hmmm... Sa-Sa... — Gemeu longamente, de forma sôfrega, quando sentiu o seu mamilo sendo provocado e o bico de seu seio sendo puxado entre os dedos do Uchiha.

A voz densa e rouca dele fora de encontro à sua pele, enquanto ela contorcia-se sob aqueles estímulos em seu corpo.

— Como minha hyuuga é gostosa e muito gulosa. — Mordiscou o lóbulo da orelha, a fazendo bambear as pernas tremulamente. — Que tesão nessa sua boceta pequena engolindo meus dedos assim. Ohh! — Gemeu baixinho e arrastado ao pé do ouvido dela, ao mesmo tempo seus dedos deslizavam para dentro da cavidade úmida e quente dela, que apertava os dígitos, movida unicamente pela excitação.

— Sa-su-ke... — Choramingou manhosa, sentindo os dedos grossos adentrarem-se fundo em si, enquanto a língua dele deslizava por seu ombro, até deixar os dentes travarem na pele pálida e macia de Hinata.

Ela, instintivamente, empinou mais a traseira, para logo sentir o encoxar duro ofertado pelo Uchiha, que esmagou seu quadril contra as fartas nádegas da Hyuuga, que parecia provocá-lo.

O Uchiha sentia seus dedos serem completamente lambuzados pelos sulcos da garota de olhos perolados. Quanto mais a sentia apertá-lo, mais seu pau latejava, louco, e mais ele empurrava-se contra aquela traseira, simulando as estocadas. Quando os gemidos dela tornaram-se mais intensos e a respiração descompassada, ele parou, retirando completamente os dedos de dentro dela.

Pôde ouvir claramente o bufar irritado dela pela interrupção. Motivado a tê-la ainda mais, em um movimento rápido, Sasuke a virou de frente, tomando os lábios novamente, mas não permaneceu neles; apenas provou mais da suculência deles, os chupando e mordendo longamente, para trilhar pelo corpo de Hinata.

Os dedos encostaram-se nos nós da amarra da calcinha do biquíni e, enquanto ele deslizava sua língua pelos mamilos dela, a peça íntima era arrancada. As mãos prenderam com força a curva do quadril feminino, à medida que a boca carnívora e dominadora dele descia pela pele lisa de Hinata, que se contorcia languidamente. Dos lábios dela, somente palavras desconexas escapavam. Então seu mundo parou em fração de segundos.

Os olhos perolados arregalaram-se, enquanto os dedos apertaram-se contra a madeira da porta, quando Sasuke afastou suas pernas e deslizou a língua por seu sexo, contornado seu clitóris e o prendendo entre os dentes. Hinata sentiu um fluxo de prazer percorrer todo o seu corpo completamente, conforme o ar escapava de seus pulmões, junto com um gemido.

As mãos dele deslizaram, lentas, até os montes macios da traseira dela, onde ele agarrou-se com força, pressionando-a ainda mais contra o contato com sua boca e lábios. O músculo rosado do Uchiha percorria toda a boceta de Hinata, dominando cada milímetro, explorando cada pedaço dela. Beijava-lhe a vulva enquanto provava dos lábios íntimos, que eram tão macios quanto os da boca dela.

Quando sentiu os cabelos serem agarrados com força por ela, o olhar negro ergueu-se, encontrando os olhos de lua o encarando no mais profundo êxtase e desespero. Hinata havia se descabelado e tornando-se a imagem da selvageria. Lentamente, sua língua percorreu a fenda dela, contornando enquanto ele mantinha o contato olho a olho. Naquele instante, Hinata só sentia seu corpo entrar em combustão. Não havia nada além daquilo, daquele homem deliciosamente perverso e daquele olhar tão penetrador quanto... bem... Ela não sabia nem o quê.

Quando a língua dele deslizou molhada e quente, contornando seu clitóris novamente, ela gemeu, fazendo algo desinibido, da qual jamais faria sóbria: ainda agarrada aos cabelos do Uchiha, ela pressionou seu quadril de encontro à boca masculina e, com todo o desespero do seu corpo e do seu núcleo, ela esfregou-se nela. Movia-se languidamente, querendo desesperadamente aquele contato, querendo ser comida, ser devorada, deflorada, ser tudo! Hinata queria tocar o céu e gritar: foda-me!

A língua de Sasuke deslizava sobre o ponto sensível de maneira cada vez mais hábil, enquanto as mãos firmes pressionavam a traseira branca da Hyuuga. Sua saliva misturava-se aos sulcos de prazer dela. Não se contentava apenas em instigá-la com o músculo rosado, ele lhe sugava com sede e devoção, como se alimentado direto da fonte.

Prazer. Sentia e dava enquanto fazia sua língua adentrar na cavidade quente de Hinata, que puxava cada vez mais seus cabelos e movia-se mais veemente contra sua boca. Louco de tesão, ele via a garota praticamente querer foder com sua língua. Deliciosa e doce. Ele precisava ouvi-la gritar o desespero do seu corpo, ouvir as palavras mágicas que instigavam o seu prazer...

Insano, Sasuke apenas o fez, moveu as duas pernas de Hinata de uma só vez sobre seus ombros e sentiu ela enlaçar as mesmas em seu pescoço, enquanto os músculos da Hyuuga agiam contra si, denunciando que ela estava prestes a gozar. Com as costas pressionadas contra a porta, ela estava com a boceta completamente à mercê do seu Uchiha faminto, e esse a fazia de sorvete, a lambia e chupava como o alívio do verão mais quente do ano. Aquela língua era a oitava maravilha do mundo para a garota de olhos perolados. Àquela altura, Hinata não tinha mais controle algum de sua voz, de sua boca ou de seu corpo. Sentia-se arrebatada com o calor que a percorria como o mais devastador dos incêndios. Seu estômago parecia flutuar, sua pélvis friccionava ansiosa, enquanto seu núcleo pulsava forte, gritando desesperado para que o fluxo finalmente saísse. E fora assim, sentada sobre os ombros dele e agarrada aos cabelos negrumes do Uchiha, que ela gritou enquanto seus olhos reviraram na cavidade ocular.

— Sasukeeee! — Arrastado, sôfrego, apaixonado, quente... Orgástico.

O Uchiha era capaz de sentir os espasmos dela em seu corpo, desde o ventre, barriga e tórax, que se moviam frenéticos. A respiração estava descompassada, e todo aquele gozo, agora, escorria em seus lábios. Oh, sim! Seu ego foi à lua ao ver a face de prazer da Hyuuga.

Sorriu com certa prepotência, enquanto ainda tinha os lábios colados naquela pequena fenda encharcada. Sua respiração ainda a tocava e, provocando-a, deixou a língua deslizar mais uma vez pelo clitóris, já extremamente sensível devido ao gozo recém provado, podendo vê-la contorcer-se em si, resmungando. Sasuke sentia seu pau latejando tão duro e dolorido naquela boxer, que pensava apenas em maldades, mas pela a sua própria urgência, só queria se afundar nela.

Hinata estava em um ponto entorpecido de prazer, mole e completamente entregue, e por isso, com a facilidade do seu tamanho e força em relação a ela, que ainda com a garota miúda entorno de si, ele levantou-se, a fazendo gritar novamente e agarrar-se a si. Carregou-a para cama, a deixando cair de si sobre a mesma.

Não iria para o meio, e muito menos ajeitaria-se, ainda na beirada dela, com hinata ainda com as pernas para fora, ele apenas as ergueu ao ombro e, livrando-se da boxer, deixou a mão deslizar pela extensão roliça, apenas para posicioná-la outra vez naquela entrada pequena. Antes de empurrar-se todo, porém, ele deixou os olhos felinos encontrarem os dela. Uma miragem erótica de cabelos negros espalhados por todos os lados, bochechas rosadas e pele suada e marcada por si.

Tenso... Ogramente, pensando como um animal que reivindicava sua fêmea, que morreria antes de deixar que qualquer outro sequer a tocasse, que queria toda ela para si; em cada mísero aspecto, cada mínima nuance... Ela era sua!

Movido por tal desejo desesperado, ele enterrou-se fundo de uma só vez em Hinata, tirando do fundo da garganta dela um grito gutural de prazer. O joelho direto do Uchiha firmou-se na cama, enquanto seu corpo se curvou em um encaixe perfeito ao dela, alcançando os lábios rosados.

O seu quadril movia-se firme e bruto contra o eixo dela, esticando com vigor e força em um ritmo acelerado. O cheiro do sexo já se espalhava por todo o quarto, tal como os sons dos estalos do choque dos corpos, dos gemidos, das respirações e das palavras chulas que inevitavelmente saiam.

Forte.

Duro.

Fundo.

Afastou-se apenas o bastante para perderem-se no olhar um do outro, enquanto ele lhe fodia, excitando-se apenas em saber que era ele o responsável por fazê-la gemer, que era o nome dele que escapava dos lábios rosados e que não havia mais nada além dos dois e do prazer. Sasuke sentiu as unhas de Hinata afundar em sua carne, sabendo que a maltratava prazerosamente. Queria muito ser um cara romântico, mas não era.

Suas mãos apoiaram-se, então, uma de cada lado dela, enquanto seus braços sustentavam o peso de seu corpo, porque suas investidas contra o corpo pequeno se tornaram mais fundas e lentas. Segurava-se na beira do precipício, porque queria muito se jogar sabendo que ela estava junto nessa. Mais uma vez naquela noite, os corpos ansiavam pelo prazer. Não havia mais palavras, só as respirações inconstantes e o desejo cru.

— Não aguento mais! — Ralhou ele, com urgência faminta, dando fim ao martírio dos dois quando passou a fodê-la rápido e fundo.

Seu pau era completamente engolido, deslizando facilmente por todo o interior quente e convidativo dela, e esse interior gritava claramente em sua mente: jorre!

Agarrado com força aos lençóis, ele impulsionou uma, duas, três... algumas vezes, até enterrar uma última vez, sentindo seus jatos de gozo explodirem dentro dela, enquanto ele urrava de forma bastante erótica e prazerosa aos sentidos dela. Ofegante, naqueles pequenos segundos, Hinata apenas mirava o tórax nu, suado, arranhado e de musculatura marcada. Cada gomo, cada entrada... Cacete! Sasuke era muito, muito excitante e sexy. Oh sim, ele era... sempre foi.

Sorriu, e ainda ofegante e de braços abertos, ela recebeu o corpo dele sobre o seu. Exausto, ele deixou-se ceder nela, com o rosto apoiado sobre os macios e fartos seios. Ambos apenas buscavam normalizar os corpos. Estavam tão quentes e úmidos ainda. À medida que isso diminuía, os dedos de Hinata penetraram os cabelos lisos e rebeldes dele, os acariciando, arrastando como se os penteasse e ficaram assim ainda por algum tempo inexato.

De repente, não havia mais tanta bagunça do lado de fora, o pensamentos pareciam se organizar lentamente e, mantendo ainda aquele carinho, a Hyuuga, que divagava em qualquer ponto da mente, murmurou sonolenta demais, com o corpo exaurido, já que fora consumida até a gota por ele:

— A gente deveria banhar. — Sasuke pouco moveu-se da sua confortável posição, que se estivesse um pouco mais para cima a sufocaria com todo aquele peso. — Ei! – Ela sussurrou novamente e ouviu um resmungo de resposta, o que a fizera sorrir. — Um banho quente. Vamos.

— Incrível. — A voz dele saíra rouca, arrastada e uma pontinha sarcástica.

— Vamos, Sasu. Eu tenho que tirar o cloro dos cabelos. — Alegou, enquanto tinha um sorrisinho nos lábios, mas era incapaz de abrir completamente os olhos naquele momento.

— Shiii! — Os dedos dele tocaram os lábios dela de forma preguiçosa e desajeitada, claramente ele estava morrendo de sono. — Se eu entrar no banheiro, vai ser pra te foder mais.

Os olhos dela abriram um tanto mais, enquanto ela sorria largamente. Sentia-se eufórica em ser desejada daquela forma. Sim, no fundo não passava de uma boba com anseios romantizados, e esses seriam sua ruína, ela tinha certeza.

— Mal aguenta com os olhos abertos, meu enfezadinho... — Ela ronronou, acariciando ainda os cabelos úmidos de suor, sem saber que acabara de provocar uma nova onda de palpitação no coração masculino, que não era acostumado com tais sentimentos; mas ciente de que aqueles o arrastavam de uma forma estranhamente boa.

— Isso é um desafio, minha lua? — Bom, pelo visto eram dois jovens adultos com aspirações sentimentais e expectativas.

Diziam sempre que quando surgem apelidos fofos, a paixão está a meio passo.

— Uma constatação.

Ele sorriu minimamente, mas não se moveu. É... talvez dessa vez ela tivesse vencido. Ponto para a Hyuuga. Sentiu a garota o empurrar, tentando acordá-lo novamente.

— Vai, Sasu...

— Hm. — Tornou a resmungar.

— Banho.

— Você é chata, só pra constar. — Levantou-se, emburrado e completamente nu, e caminhou para o banheiro sob o olhar dela, que fora arrastada por Sasuke.

Assim que entraram, Hinata pôde sentir-se ainda mais animada com a banheira espaçosa que tinha ali e, enquanto o uchiha preocupou-se em enchê-la, Hinata estava entretida com todas aquelas opções de sais de banho, espuma e efervescentes aromáticos.

Tão logo com a hidro ligada, ela estava pronto para acomodar os dois lá dentro, sendo ele o primeiro a entrar e relaxar, para logo, em seguida, puxá-la, a acomodando entre suas pernas e aconchegando o corpo feminino ao seu.

— Oh, Deus! Isso é bom. — Ela resmungou, fechando os olhos, sem ver o sorriso um pouco mais aperto e complacente nos lábios dele.

— Nem tanto. — Ele resmungou, fechando os olhos por igual.

Passado alguns minutos, com os vapores já tomando todo o lugar, Hinata, com a voz ligeiramente mais rouca e sonolenta, balbuciou:

— A gente não pode dormir...

— Hmm? — O resmungo dele a fez querer rir... e o faria se não estivesse tão cansada.

— Dormir na banheira... é comprovado cientificamente… podemos nos afogar.

— Hyuuga?! — Ele abriu apenas um dos olhos e encontrou-a olhando sua face.

— Hum?

— Você pensa demais. — Desenhou um pequeno sorriso, tornando a fechar os olhos.