Capítulo 08
Aquela noite antes de dormirem Cuddy puxou o assunto.
"Você se incomodou quando Rachel se referiu a você como o pai dela?".
"Oh, não... é que...".
"Eu sei que você não esperava por isso e que não optou pela paternidade, mas ela é uma garotinha e você é a figura paterna então isso é natural. Mas podemos corrigir isso, podemos dizer que você não é o pai dela".
"E ela vai querer saber por que todas as garotas têm um pai enquanto ela não tem".
"Explicamos pra ela. Isso não é grande coisa. Não precisa ser".
"E eu ficarei com a mãe dela sendo o que? O tio dela? O tio House?".
"Você quer ser o pai dela?". Cuddy perguntou surpresa.
"Não sei. Eu não pensei nisso. Eu não esperava por isso".
"Então tome o seu tempo para pensar. Tudo bem?".
Ele acenou com a cabeça sem saber exatamente com o que estava concordando afinal.
No dia seguinte House acordou e Cuddy estava terminando o café. "Tenho que ir, estou atrasada. Marina chegará em breve, Rachel deve dormir um pouco mais".
"Eu sei. Marina chegará às 7hs e Rachel deve acordar por volta das 7:30hs".
Ela sorriu. "Você já sabe tudo sobre a rotina dessa casa".
"E eu preciso dormir até umas 9hs".
"Vá pra cama, Marina tem a chave".
"Você está bem comigo indo pra cama ao invés de ir para o trabalho?".
Ela sorriu. "Você entra todo dia perto das 10hs, eu já sei disso".
Cuddy o beijou e saiu.
House foi ao banheiro e notou a cartela de anticoncepcionais vazia. Ele havia se esquecido completamente daquilo, foi uma insanidade em um momento de insensatez.
'Oh meu Deus!'. Ele pensou.
Agora que ele estava prestes a se casar, parecia um absurdo que ele tenha cogitado a hipótese de engravidá-la. Rachel já estava de bom tamanho, não?
Ele deixou a cartela vazia de anticoncepcional onde estava e torceu para que nada de ruim acontecesse, pois uma gravidez seria ruim, muito ruim. House deitou-se novamente e tentou adormecer, e ele conseguiu, até que às 8:50 foi despertado.
"Acorde House!".
"O que foi Rachel?".
"Eu quero brincar!".
"De que?".
"Não sei papai".
House despertou na hora em que ouviu o som daquela palavra. Ele simplesmente não sabia o que fazer.
"Marina está aqui?".
"Na cozinha".
"Uh... Você já comeu?".
"Não! Quero panqueca".
"Você só pode estar brincando...".
"Panqueca!".
A menina adorava as panquecas que House fazia. Ele sempre decorava com carinhas felizes.
"Ok, me deixe me trocar então...".
Mas a menina queria entrar no banheiro junto com ele.
"Rachel, você deve me esperar fora do banheiro".
"Por quê?".
"Porque aqui é um lugar pessoal".
"O que é isso?".
"Um lugar pessoal? É um lugar particular. Privado".
A menina continuou olhando pra ele sem entender.
"Quando você for maior vai entender. Por enquanto espere na cama. Ok?".
"Tudo bem". E a menina subiu na cama e ficou esperando.
Quando House entrou no banheiro olhou novamente para a cartela vazia de anticoncepcionais. 'Deus que nada tenha acontecido, por favor! Eu não sei como ser um pai'.
Assim que saiu Rachel correu até ele. "Panqueca!".
"Ok, vamos fazer as suas panquecas, pequena pirata má".
Ela riu.
House fez panquecas e as decorou com calda de morango e chocolate.
"Você quer alguma?". Rachel ofereceu para Marina.
"No, gracias chica!".
"Ela fala engraçado às vezes". Rachel disse.
"Ela fala outra língua". House explicou.
"Eu tenho língua". Rachel mostrou a língua para ele.
"Você está toda engraçada hoje, não é?".
"Pegue sua panqueca". Marina disse para a menina e colocou uma panqueca com calda de chocolate no prato.
"Não!". Rachel protestou.
"Ela gosta de calda de morango". House explicou.
"Isso!". Rachel concordou feliz e House sorriu.
"Papai sabe!". Rachel falou e ele corou.
Marina olhou para ele surpreso.
"Ela começou com isso ontem". House tentou explicar.
"Eu acho ótimo. Toda criança precisa de um pai". Marina disse satisfeita.
"Excelente!". House falou levantando-se da mesa e indo se vestir para o trabalho.
"Eu não sou o pai dela e nem sei se eu quero ser".
House reclamou para Wilson mais tarde no hospital.
"Você é a figura masculina na vida dela. É natural".
"Obrigado pela opinião Cuddy!".
"Ela falou isso?".
"Exatamente isso, parece que vocês ensaiaram".
"Talvez falamos a mesma coisa porque isso faça sentido".
"O que eu farei?". House estava perturbado.
"Nada".
"Nada?".
"Seja o que você é e dia a dia as coisas irão se resolver".
"Você sabe que eu não sou bom com deixar a vida seguir sem me intrometer".
"Então você tem um problema".
"E se Cuddy repensar sobre o casamento por conta da minha inabilidade paternal?".
"Ela não vai".
"Não tenho tanta certeza".
"Aliás... Conte-me logo essa história sobre o pedido de casamento. Por que tanto mistério?".
"Tchau Wilson". House se levantou e saiu deixando um Wilson frustrado.
Naquela noite House não foi para a cama com Cuddy, ele estava assistindo a um jogo de futebol.
"House, você vai mesmo ficar aí?".
"Sim, até terminar".
Ela deitou-se no sofá resignada. Apoiou a cabeça no colo dele e adormeceu.
Alguns minutos depois Cuddy acordou e virou-se de lado.
"Falta muito pra acabar?".
"Uns dez minutos só. O time de azul vai se classificar".
"Se você sabe disso porque assistir?".
"Cuddy você é péssima quando o assunto é esporte".
Ela riu.
De repente o outro time fez um gol e tudo estava indefinido.
"Wow!".
"O que acontece agora?".
"Se o time de branco fizer mais um gol nos próximos cinco minutos o jogo irá para a prorrogação".
"O que é uma prorrogação?".
"Um tempo extra para desempate".
"Mais tempo?".
House ignorou, pois o jogo estava eletrizante. Tanto que até Cuddy passou a assistir.
"Você está torcendo para o time de branco?". House perguntou.
"Sim!".
"Mas você nem sabe as regras".
"Não tem problema".
O fato é que eles se divertiram nos próximos trinta minutos, pois o jogo foi para a prorrogação.
Quando foram dormir House notou uma nova cartelas de anticoncepcionais sobre a mesa de cabeceira de Cuddy. Dessa ele nem chegaria perto.
"House... Preciso de você!". Cuddy disse colocando a cabeça pra dentro da sala dele.
"Mamãe e papai precisam conversar. E eu não quero ouvir nenhuma palavra que não tenha a ver com o paciente!". House disse para o seu time antes de sair da sala.
"Por favor, não me odeie!".
"O que você fez?". House perguntou preocupado.
"Eu falei com a sua mãe".
"O quê?".
"Essa manhã ela ligou no seu celular e eu atendi sem querer. E nós conversamos".
"Você atendeu o meu celular sem querer?".
"Sim".
"E depois conversou com ela sem querer também?".
"Não... Eu sai do quarto para não te acordar".
"E sobre o que vocês falaram?".
"Sobre nós".
"Sobre nós?".
"Ela é uma mulher adorável, você nunca me apresentou, não como namorados. Falamos muito, então de um momento pra outro ela sabia sobre o nosso casamento, de que Rachel te chamou de pai e que você está se mudando pra cá".
"De uma hora pra outra?".
"Você tem a quem puxar, a mulher é persuasiva".
"Ela sabe também sobre as nossas posições sexuais favoritas?".
"Desculpe House...".
"Eu não falo com ela por uma razão. Minha mãe é perversa, vai invadir a sua mente e te hipnotizar".
"Eu não planejei nada disso. Mas ainda piora".
"Oh Deus...".
"Ela virá semana que vem pra nos visitar".
"Você está brincando?".
"Não".
Foreman e Taub que estavam espiando a conversa relataram para o resto do time. "Acho que temos problemas no paraíso".
Naquela noite Cuddy estava incontrolável na cama.
"Você tem que entender que eu preciso de uma pausa entre os rounds".
"Eu quero você!". E ela continuava a beijá-lo enlouquecidamente.
"Diga-me o que eu te fiz para você ter esse ataque de ninfomaníaca que eu preciso fazer mais vezes".
"Eu sou sexualmente muito disposta normalmente".
"Sim, graças a Deus! Mas hoje você está especialmente ninfomaníaca".
"Você me deixa assim. Seu cheiro, seu corpo, sua voz, seus olhos, sua boca, sua inteligência, tudo sobre você. Eu sou completamente apaixonada por você".
"Wow! Eu me amo então". Ele disse e ela continuou o beijando como se não houvesse amanhã.
Ao final de mais um round eles estavam exaustos e adormeceram.
No dia seguinte Cuddy levantou feliz. Tomou um banho e colocou na bolsa alguns absorventes, pois hoje ou amanhã a sua menstruação viria, seguindo o ciclo natural. Ela se aproximou da cama e beijou o noivo.
"Eu vou para o hospital".
Nada de House acordar.
"Não se atrase muito, hoje farei um comunicado para todos os chefes de departamento".
Ele ainda continuava sem se mover.
"Hoje tenho duas demissões importantes para fazer".
"Quem?". Ele acordou rapidamente.
"Eu sabia". Ela disse rindo. "Você é um fofoqueiro de primeira. Deve ter aprendido com Wilson".
"É verdade sobre as demissões?".
"Sim".
"Quem?".
"Não posso dizer".
"Vamos Cuddy!".
"É sigiloso".
"Eu já estou bravo por você não ter me dito nada até agora".
Ela sorriu.
"Eu sou o seu noivo!".
"E meu funcionário. Assinamos um contrato de amor, lembra-se? Lá existem clausulas que precisamos cumprir para garantir a boa pratica...".
"Oh deixe essa merda de lado e me diga".
"Você promete que não falará pra ninguém? Muito menos para Wilson?".
"Sim".
Cuddy olhou desconfiada.
"Prometo pela vida de Rachel".
"House!". Ela arregalou os olhos.
"Quer dizer. Pela minha vida. Prometo pela potencia do meu pênis".
"Ah, agora acredito em você". Ela disse. House jamais brincaria com isso. "Donavan Sullivan e Patrick Hurt".
House riu alto. "O chefe de departamento de Reumatologia e seu subordinado?".
"Sim".
"Vocês pegaram eles transando dentro do hospital?".
"Não". Ela fez cara de nojo.
"Então...".
"Eles desviaram dinheiro de um plano de saúde em um esquema de corrupção".
"Oh!". House arregalou os olhos interessados.
"House é um assunto confidencial e você não pode sonhar em falar pra ninguém sobre isso".
"Eu já prometi pelo meu pau... O que você quer mais?".
Cuddy se levantou e terminou de se arrumar.
"Desde quando vocês estão investigando?".
"O hospital em conjunto com a policia. Há uns dois meses".
"E você não me disse nada até agora?".
"É confidencial".
"E, no entanto está me dizendo agora".
"A investigação foi concluída, eles serão demitidos e a policia os esperara para que prestem depoimento em seguida".
"Wow! Haverá repórteres?".
"Espero que não".
"Você é fodona, sabia?".
Ela sorriu.
"Eu queria tanto te foder agora!".
Ela arregalou os olhos. "Não posso, estou atrasada",
"Você me deixou excitado com essa história toda".
"Guarde essa energia para mais tarde. Então eu vou simular alguns eventos e você vai ficar louco".
"Oh Deus!".
Cuddy saiu do quarto o quanto antes, caso contraria ela também não resistiria a ele.
Durante o dia House precisou lembrar-se de sua promessa para não falar com ninguém sobre o que sabia. Às duas horas todos os chefes de departamento foram convocados para uma reunião com a reitora no auditório do hospital.
"Ei, você sabe do que se trata?". Wilson perguntou no almoço.
"Não faço ideia". House mentiu.
"Vocês não se falam?".
"Wilson, quando estamos juntos temos muita coisa mais interessante do que o hospital para falar, se é que você me entende".
"É, faz sentido".
O fato é que às duas da tarde todos estavam lá ansiosos e amedrontados com o comunicado que Cuddy daria.
Ela subiu no pequeno palco, ela estava sexy como inferno, House pensou.
"Obrigada pela presença de vocês. Não vou tomar muito tempo, serei breve. Hoje pela manhã dois funcionários desse hospital foram desligados: Donavan Sullivan e Patrick Hurt".
Os burburinhos começaram imediatamente, pois quase ninguém sabia sobre isso.
"O meu Deus, House!". Wilson disse e House permaneceu impassível.
"Você sabia sobre isso. Seu filho da puta!".
"Por favor, silêncio! Depois vocês terão tempo para falar a respeito, agora eu ainda tenho algumas palavras para dizer". Cuddy atraiu a atenção dos presentes. Ela se sentia como a professora do ensino médio. "Há algumas evidencias de corrupção nas ações de nossos dois colegas, então a policia estava aqui hoje pela manhã justamente para averiguações. Vocês saberão pela imprensa então eu achei melhor antecipar o assunto".
Novo burburinho alto.
"Eu quero que saibam que o hospital está cooperando completamente com a investigação e que se algum dos senhores ou funcionários de vocês forem chamados para depor a nossa recomendação é de total transparência e cooperação. Por isso estamos colocando a disposição nosso time jurídico".
Dr. Martin levantou a mão. House odiava aquele homem.
"E qual é a evidência?".
"Não posso entrar em detalhes, Dr. Martin. No tempo apropriado vocês saberão. Por ora é o que posso dizer e conto com a compreensão e cooperação de vocês".
"É isso?". O senhor continuou.
House estava ficando irritado.
"Sim, por enquanto é isso. Não estamos autorizados a informar detalhes, pois é sigilo policial por conta da investigação em andamento".
"Então pode ser que eles nem sejam culpados e o hospital queimou a bunda deles a toa?".
"Ou pode ser que você esteja no esquema deles?". House levantou a voz e Cuddy arregalou os olhos. Tudo o que ela não precisava era de que House complicasse as coisas.
"Você está louco! Mas você é House. O que esperar?". Dr. Martin disse e alguns riram.
"Na certa esperam que eu faça meu trabalho e salve vidas enquanto você passará a tarde toda procurando noticias no Google e deixando pacientes de lado".
Muitas risadas.
"Olha quem fala. No mínimo você já sabe de todos os detalhes já que você tem fácil acesso a reitora".
Ninguém riu agora, todos olharam para Cuddy esperando pela reação.
House se sentou com um sorriso vitorioso no rosto. Wilson estava com olhos esbugalhados.
"Dr. Martin, me encontre na minha sala em dez minutos. E Dr. House, me encontre em trinta minutos. Eu não admito esse tipo de discussão acalorada entre dois colegas de trabalho e muito menos que minha vida pessoal tenha qualquer relação com um comunicado profissional que eu faça".
Ela saiu batendo o pé.
"Você se ferrou!". Wilson disse.
"Ele é um idiota".
"Sim, mas você podia tê-lo deixado se ferrar sozinho, não precisava se ferrar junto. Essa sua tendência autodestrutiva vai acabar com você ainda".
House respirou fundo.
Em trinta minutos ele estava na sala dela.
"Escuta, me desculpe...".
"Por favor, se controle da próxima vez. Não é como se eu não soubesse lidar com idiotas, fiz isso a vida toda".
"Isso é uma indireta?".
Ela sorriu. "Você é o idiota de estimação".
"Puxa, obrigado. Pode começar".
"O quê?".
"O sermão que você vai me dar".
"Não há sermão".
"O quê?".
"Eu tinha que dizer aquilo para não parecer parcial".
"Quer dizer que você está bem comigo?".
"Claro que sim, Martin é um arrogante insuportável".
House sorriu. "É por isso que eu te amo! Podemos fazer algo útil nos próximos minutos".
"Não House. Eu tenho muito que fazer. Você ficará no meu sofá pensando sobre tudo o que você fez hoje".
"Tipo, cantinho do castigo".
"Você pode dormir se quiser".
"Ótimo".
E assim foi feito. Ele passou os próximos minutos tirando um cochilo no sofá dela enquanto Cuddy trabalhava.
Naquela noite House estava fazendo o jantar.
"Eu adoro quando você cozinha". Ela disse apertando a bunda dele.
"Ei, temos crianças na sala".
"Vai bancar o puritano agora?".
"Se você quiser eu te coloco em cima dessa mesa e te levo agora".
"Ei, temos crianças na sala".
House balançou a cabeça e riu.
"O que teremos para jantar doutor?".
"Linguini a moda do chef".
"Uh... Eu amo linguini!".
"Eu sei".
"É uma ocasião especial?".
"Sim. Nós estamos juntos".
"Uh... Que romântico o meu namorado".
O fato é que o anel de noivado havia chegado naquele dia.
House cozinhou, arrumou um bom vinho e fez a mesa.
"Mamãe, estamos no restaurante?".
"Sim filha. House cozinhou pra nós".
"Uh... panquecas?".
Os dois adultos riram. "Quase Rachel...". House respondeu os servindo.
"Meu Deus House! Está maravilhoso".
"Que bom que gostou".
"Eu não gostei, eu amei!".
"Esse macarrão está bom".
"Não é qualquer macarrão Rachel, é linguini a moda do chef".
"Linguini?". Rachel riu.
"Engraçado?".
"Muito!".
Depois House tinha mais surpresas. "Eu não sou bom com confeitaria, mas eu tentei".
Ele havia feito panna cotta de frutas vermelhas.
"Oh Deus! Eu te amo tanto!". Cuddy falou quando deu a primeira colherada na sobremesa.
"Eu também". Rachel imitou a mãe.
House riu. "Que bom ter duas Cuddies aos seus pés".
"Eu estou muito aos seus pés agora". Cuddy falou maravilhada com a sobremesa.
Ao final de tudo Cuddy agradeceu.
"Foi um dos jantares mais maravilhosos que eu já tive. Com certeza o mais maravilhoso que um homem cozinhou pra mim".
"Você nunca teve namorados bons cozinheiros?".
"Bom sim, divino não".
House sorriu orgulhoso.
"Ah, tem mais uma coisa".
Cuddy arregalou os olhos, o que poderia ser.
Ele então trouxe uma bandeja de prata e no centro havia uma caixa de veludo azul.
"O que é isso?".
"Sinto muito senhorita Rachel, mas isso é só para a Cuddy mais velha".
"O que é isso House?".
"Abra e veja".
Ela pegou a caixa com cuidado e quando abriu Cuddy ficou sem reação. Era um diamante maior cercado de pequenos diamantes, tudo em torno de um ouro branco brilhante.
"Oh meu Deus!".
"Você gostou? Pois Deus não teve nada a ver com isso. Fui eu quem tive que encomendar e pagar por ele".
"House! É lindo!".
Ele sorriu satisfeito.
Ela pegou o anel e ficou venerando cada pequeno detalhe. E sorriu com a inscrição no interior: Sempre foi você!
"Oh meu Deus! Eu amei cada pedaço disso".
"Posso colocar em seu dedo apropriadamente?".
"Claro!".
House pegou o anel e o colocou no dedo dela.
"Eu te amo muito!".
Ela o agarrou e o beijou intensamente.
Rachel começou a aplaudir.
Eles pararam sorrindo.
"Eu quero um também papai". Rachel disse e os dois riram.
"Um dia. Quando você tiver uns cinquenta anos de idade um cara vai te dar um desses". Ele disse e Cuddy riu.
Aquela noite eles fizeram amor com tudo o que tinham, afinal, eles estavam felizes. E isso apavorava House.
Continua...
