Capítulo 09

No dia seguinte o anel de Cuddy foi a sensação no hospital.

Ela chegou e assinou um documento na recepção central e foi o suficiente para que a sua assistente e várias enfermeiras vissem a pedra brilhante no dedo dela.

"Obrigada Raika". Cuddy disse sorrindo e foi para a sua sala.

"Vocês viram o que eu vi?". Raika perguntou.

"Um enorme diamante no dedo dela?".

"Sim!".

"Será que ela e Dr. House estão noivos?".

"Eu não consigo imaginar Dr. House noivo de alguém". Uma enfermeira disse e todas sorriram.

"Oh ele deve ser muito bom na cama". Raika falou.

"Definitivamente!". Todas concordaram.

"Só isso explicaria". Raika falou.

"Ele é bonito, com aqueles olhos lindos". Uma enfermeira disse.

"Mas ele não é fácil".

"Talvez com ela seja diferente".

"Provavelmente. Ou Dra. Cuddy gosta de sadomasoquismo".

Todas riram.

O fato é que o assunto tomou proporções gerais em um curto espaço de tempo.

Minutos depois Wilson bateu na porta dela.

"Então é verdade?".

Cuddy sorriu. "O assunto levou quarenta minutos para se espalhar. Estou impressionada!".

"Deixe-me ver!". Ele se aproximou. "É maravilhoso!".

"É perfeito!". Cuddy concordou.

"Ele foi até Nova Iorque pra encomendar isso?".

De repente Cuddy sorriu. Aquela história mal contada de encerrar uma conta bancária, só podia ser isso.

"E esse é exclusivo hein!". Wilson disse. "O bastardo me surpreendeu".

"A mim também".

"Parabéns Cuddy!".

"Obrigada".

De fora as enfermeiras viram os dois amigos trocando um abraço.

"É real!". Raika comentou.

Durante o resto do dia Cuddy era o centro das atenções, quer dizer, a mão dela era o centro das atenções.

Mais tarde ela encontrou House para almoçar.

"O anel que você me deu fez sucesso. Todo mundo olha pra ele impressionado, é como se eu estivesse prestes a me casar com um unicórnio".

House cuspiu o suco para rir.

"Vamos deixar mais interessante então".

"O que você quer dizer?". Ela assustou. House era um perigo eminente.

Mas ele pegou a mão dela e acariciou.

Todos ao redor olharam estupefatos. A reitora e o grande gênio misantrópico em uma demonstração publica de afeto?

"Estamos no hospital em uma área pública...". Cuddy disse corando.

"Em horário de almoço, pelo amor de Deus! Eu me lembro quando você trouxe Lucas para almoçar e ele ficou te bolinando".

"Ele não ficou me bolinando, eu mal deixei ele pegar na minha mão".

"Mas ele queria".

"Sim, mas eu não deixei".

"Será porque eu estava aqui com Wilson?".

"Você saiu rápido aquele dia".

"Claro, eu não queria ficar assistindo você com outro homem".

"Desculpe por fazer você passar por isso". Então ela acariciou a mandíbula dele.

House sorriu. "Você me deve sexo pelo resto de nossas vidas".

"Eu estou bem com isso".

Alguns funcionários do hospital tiraram fotos discretamente, ninguém acreditaria nisso. Cuddy havia levado namorados para o hospital em uma ou outra ocasião. Nas festas ela até havia beijado um ou outro, mas nunca pareceu tão intima de nenhum deles. Tão... apaixonada.

"É verdade?".

O time de House perguntou quando ele entrou após o almoço.

"Que Chase é gay? Sim! Ele só fica com as mulheres para disfarçar".

"Você está mesmo noivo de Cuddy?". Taub perguntou.

"Sempre o fofoqueiro baixinho".

"Parabéns!". Treze disse. Ela estava de volta ao time há uma semana.

"Obrigado?".

"Eu fico emocionada com casamentos". Masters começou a chorar.

"Mulheres!". House disse. "Ok, voltemos ao paciente".

"Quando será o casamento?". Chase perguntou.

"Ainda não foi definido".

"House vai enrolar Cuddy...". Taub falou bem humorado.

"Como se ela permitisse". Foreman comentou.

"Ok, sem mais vida particular do chefe. Alguém fez os exames que pedi?". House perguntou tentando cortar o assunto.


"Dra. Cuddy, posso entrar?".

"Sim Dr. Martin".

"Eu só gostaria de dizer que acho um grande erro".

"Do que exatamente estamos falando?".

"De seu noivado com Dr. House".

Cuddy mordeu os lábios tentando não dizer algo precipitado.

"Por quê?".

"Por quê? Por tantas razões".

"E quem te deu a liberdade de questionar e opinar sobre a minha vida pessoal?".

"Desde que você é reitora desse hospital a sua vida é meio que pública".

"Minha vida pessoal não se tornaria publica nem se eu fosse a presidenta dessa nação".

"Você sabe que sim...".

"Eu sei que haveria muito mais enxeridos para bisbilhotar e opinar sobre minha vida pessoal, mas isso não daria nenhum direito a nenhum deles".

"Isso vai comprometer o hospital".

"Fique tranquilo Dr. Martin que eu cuidarei pessoalmente de evitar que isso aconteça. Você tem mais alguma coisa que precise falar comigo? E por coisa, eu me refiro a assuntos profissionais".

Ele bufou. "Eu avisei".

"Pois não se dê mais ao trabalho na próxima vez".

Ele saiu irritado e Cuddy só queria esganá-lo.


"House não... Eu tenho que dormir, amanhã acordo cedo para trabalhar".

"Pule a ioga!". Ele disse excitado beijando o pescoço dela.

"Eu já vou pular a ioga, tenho que estar no hospital às sete horas".

"Por que tão cedo?".

"Trabalho...".

Mas ele a ignorou e continuou depositando beijos pelo pescoço e orelha dela. Ele sabia que isso a deixava selvagem.

"House... Preciso dormir!".

"Eu estou com tesão".

"Amanhã...".

"E preciso agora!".

"Vá tomar um banho e se alivie então".

"Mas eu quero a sua hoo hoo".

"Eu não sou uma boneca inflável que você pega quando quer".

Ele continuou sua saga. Apalpou os seios dela enquanto um dedo deslizava pela fenda dela sobre o pijama.

"House... Por favor!".

"Você não está com tesão?".

"Acordo às cinco horas amanhã".

"É rápido!".

"Você nunca é rápido. E isso é um elogio".

Ele a ignorou e começou a abaixar-se entre as pernas dela.

"Oh Deus!". Cuddy sabia que havia perdido a batalha a essa altura.

O sexo foi lento, demorado, maravilhoso. Ele a provocava quando ela chagava perto do clímax e negava. Ela estava ficando louca e a hora passando.

Novamente ele iria se retirar quando ela estava perto, mas Cuddy o prendeu com as pernas cruzadas ao redor da bunda dele.

"Não se atreva!".

Ele sorriu e concluiu a jornada. Chegaram a um clímax devastador.

Era uma hora da manhã.

"Não reclame que eu demoro, a maioria das mulheres reclama do contrário".

"Eu não reclamo disso, nunca reclamei".

Ela dormiu imediatamente nos braços dele. Mas minutos depois ela despertou.

"Ei, eu não reclamei. Adoro que você dure, eu amo sexo com você". Ela disse sonolenta e voltou a dormir.

Ele não conseguiu dormir e ficou se revirando na cama. O que aquilo tudo queria dizer? Toda aquela felicidade? Ele merecia isso? Ele a merecia? Ele merecia Rachel?

House se levantou para não atrapalhar o sono de poucas horas que ela teria e ficou no sofá.

Quarenta minutos depois ela apareceu.

"Ei... Por que você está aqui?".

"Eu não conseguia dormir e não queria te atrapalhar".

"Dor?".

"Não mais que o normal".

"Então?".

"Insônia".

"Vamos pra cama, por favor. Eu não consigo dormir com a cama fria".

Ele sorriu e foi com ela.

Eles eram um casal dos mais fofos, House pensou, ele estava impressionado. Como isso foi acontecer pra ele?

No dia seguinte Cuddy estava se vestindo às seis horas da manhã.

"Você está com muito sono?".

"Sim. Tanto sono que estou com dores no corpo. Acho que vou gripar".

"Fique e descanse".

"Não posso House. Eu tenho responsabilidades".

"Você também pode ficar doente as vezes, sabia disso?".

"Não é assim...".

"Claro que é. Você tem um corpo humanoide, sabia disso?".

Ela riu. "Estamos noivos, se eu começar a me ausentar de reuniões e compromissos as pessoas vão falar. Eu não quero dar motivos".

"Então agora você vai virar uma escrava do hospital? A robô de Plainsboro?".

"Não! Eu era uma escrava antes. Trabalhava de domingo a domingo. Agora eu tento sair no horário e ter um final de semana com você e Rachel, minha vida mudou nos últimos tempos".

"E seu laptop as vezes vem pra casa com você...".

"Eu tenho trazido trabalhos pra casa cada vez menos".

"Cuddy... Eu me preocupo com você".

"Eu sei". Ela se aproximou e o beijou. "É fofo isso. Mas hoje eu tenho que ir".

E ela foi.


Cuddy correu a manhã toda e pulou o café. Perto das dez horas ela sentiu-se mal.

"Dra. Cuddy, você está bem?". Raika perguntou preocupada.

"Só... Uma tontura. Eu não tomei café hoje".

"Oh, eu posso ajudar com isso".

Wilson que estava perto as ajudou a colocar Cuddy no sofá. Raika trouxe um pão e café com leite para ela.

"Obrigada".

"Cuddy, você não pode continuar assim". Wilson disse.

"Por favor, não fale pra House. Ele já estava preocupado hoje cedo".

"Por quê?".

"Eu estava me sentindo baqueada. Mas eu dormi pouco essa noite".

"O que é isso aqui?". House entrou na sala dela assim que chegou e viu o tumulto.

"Não é nada!". Cuddy desconversou.

"O que houve?". House a ignorou.

"Ela não tomou café e sentiu-se mal". Wilson explicou.

"Cuddy!".

"Eu sei... eu sei... Já aprendi a lição".

Wilson deu alguns tapas camaradas nas costas de House e saiu com Raika.

"Eu estou errado aqui?".

"Não House. Você está certo".

"Você está exagerando".

"Sim".

Ele se sentou ao lado dela. Cuddy pegou a mão dele. "Desculpe te preocupar".

Ele riu. "Eu fiz tanto disso... Você tem créditos".

Ela deitou a cabeça no peito dele.

"Você se alimentou?".

"Sim".

"Ótimo. Eu acho que você deveria ir pra casa. Eu te levo...".

"Não! Eu estou melhor, foi só uma queda de pressão arterial e glicemia".

"Tem certeza?".

"Absoluta. Eu estou muito melhor".

House saiu desconfiado.

Cuddy continuou seu trabalho e a tarde vomitou. Ela escondeu isso de House.


Blythe viria jantar com eles. House estava descontente, mas não havia o que fazer a não ser torcer para ser rápido e indolor, bem, poderia ser pior se John ainda estivesse vivo.

Ele e Cuddy compraram os ingredientes e prepararam o jantar.

Rachel ficou se divertindo com a televisão enquanto isso.

"Bom, você é o especialista, vou seguir suas ordens chef". Cuddy falou.

"Uh... Vai ser bom mandar em você mesmo que só por uma hora".

Ela riu.

O menu seria: uma salada crocante de entrada, magret de pato ao forno e cheesecake de frutas vermelhas. Também haviam pensado em uma opção vegetariana para o prato de Cuddy: linguini a moda do chef, afinal, Cuddy queria que House a ensinasse a receita maravilhosa.

"Ok. Pegue 200 ml de água". House orientou.

"Aqui".

"Obrigado. Agora faça um Roux pra mim, por favor".

Cuddy ficou olhando com cara de dúvida.

"Você não sabe o que é um Roux?".

"Não faço ideia. Alguma coisa relacionado a Harry Potter?".

House caiu na gargalhada.

No meio dos preparos House e Cuddy estavam discutindo como faziam no hospital.

"Eu fiz praticamente tudo, você fico sentada com a sua linda bunda enquanto eu cozinhava". House falou suando.

"Eu fiquei sentada com a minha linda bunda? Eu descasquei todos os legumes sozinha".

"Isso não é cozinhar".

"É parte do processo".

"Então você só fez o Mise em place". House falou.

"Vá se lascar!".

House a pegou e a levantou.

"Solte-me já!".

Ele a colocou em cima do armário da cozinha.

"Você é muito ruim na cozinha".

"Cale-se!".

"Você pode ser boa em muitas coisas: administrar um hospital, fazer sexo comigo, mas aqui...".

"Cale-se!". Ela disse rindo.

Ele a beijou.

"Eu estou irritada com você".

"Não parece". E ele voltou a beijá-la até que sentiu algo quente em seu cabelo.

"Toma o seu Roux".

"Eu te mato...".

Ela fugiu e ele saiu correndo atrás de Cuddy pela casa.

Rachel gargalhava vendo aquela cena entre os adultos.

House eventualmente a pegou e a lambuzou com o Roux que estava em seu cabelo.

"House não! Sua mãe virá e a casa ficará uma bagunça".

"Foi você quem começou madame".

Ela sorriu. Ele também.

"Ajude-me, precisamos limpar tudo".

"Agora eu vou me limpar, afinal, eu trabalhei praticamente sozinho".

Ela jogou a tigela nele, mas House foi para o banho rindo.

Uma hora e meia depois Blythe chegou e foi recebida por Cuddy.

"Blythe, é um prazer vê-la!".

"Oh querida, o prazer é todo meu".

"Oi!". Rachel correu para se apresentar.

"Você deve ser Rachel".

"Sim!".

"Você é linda!".

"Eu sei".

"Quanta humildade". House chegou dizendo enquanto as mulheres riam da criança.

"Ei filho!". Ela correu para abraçá-lo.

"Estou tão feliz por vocês!". Blythe falou.

"Eu também". Cuddy disse pegando o braço de House que se acanhou. Cuddy achou graça, ele parecia um garoto que estava apresentando a primeira namorada para a mãe.

"Oh Deus! Você ganhou um anel?".

"Sim". Cuddy estendeu a mão.

"É lindo! Sempre soube que meu filho teria bom gosto, tanto para escolher sua esposa, quanto para escolher o anel".

House revirou os olhos.

"Eu espero que você goste do jantar, pois nós mesmos fizemos". Cuddy disse e House riu.

"O que foi?". Ela perguntou séria.

"Nada".

Cuddy sabia que ele estava referindo-se a falta de habilidades dela na cozinha. Quer dizer, ela se saia bem, mas ele tinha que ser um gênio em tudo?

"Meu filho cozinhou?".

"Oh você se surpreenderia". Cuddy disse.

"Eu estou me surpreendendo com muitas coisas atualmente". Ela respondeu.

Conversaram sobre aleatoriedades, sobre o hospital, sobre a carreira de Cuddy, sobre Rachel. Em todos os momentos Blythe percebeu que o filho e Cuddy tinham uma intimidade diferente de tudo o que ele teve com Stacy ou com qualquer outra pessoa. Ele parecia feliz, eles pareciam felizes.

"Vocês sabem quando será o casamento?".

House tossiu.

"Oh, ainda não conversamos sobre isso". Cuddy a informou.

"Por favo me avisem".

"Claro que sim". Cuddy respondeu gentil.

"Eu posso ir?". Rachel perguntou.

"Ao nosso casamento?". Cuddy perguntou carinhosa para a filha.

"Sim".

"Claro que você irá Rachel".

"Você irá vestida de pirata". House disse.

"Eba!".

"Nunca!". Cuddy disse rindo.

Blythe riu.

"A comida estava maravilhosa". A mãe de House falou ao final da refeição. "E eu não gostaria de ficar tanto tempo sem vê-los".

"Oh, você é bem vinda quando quiser". Cuddy falou.

"Eu não quero perturbar vocês a toda hora".

House respirou aliviado.

"Você é uma pessoa muito gentil, linda e inteligente, Lisa". Blythe disse. "Estou muito feliz com a escolha de meu filho".

Cuddy corou.

"Você esqueceu de falar 'gostosa'".

"House!". Cuddy falou sem jeito.

Blythe riu. "Meu filho sempre foi assim...".

"O que é 'gostosa'?". Rachel perguntou.

"Agora explique!". Cuddy disse olhando séria para ele.

"É uma mulher muito linda e com atributos...".

"Ok... Paramos por aqui". Cuddy interrompeu.

"Mamãe é gostosa sim". Rachel concluiu.

Todos riram e Cuddy corou. "Não fale isso por aí filha".

"Por quê?".

"Porque é algo que só falamos para a sua mãe". House explicou.

"Ow...". Rachel entendeu.

"Ok, melhor mudarmos de assunto". Cuddy disse tentando desconversar.

"Vocês fizeram uma velha senhora muito feliz. Saibam disso". Blythe disse antes de sair.

House respirou fundo quando ela se foi.

"Não foi tão ruim". Cuddy disse pra ele.

"Não. Ainda bem que John não estava presente".

Ela o abraçou.

"Mamãe gostosa, vamos brincar?".

Cuddy olhou pra ele e estreitou os olhos. "Eu te mato!".

House riu.


No dia seguinte Cuddy estava em seu escritório quando sentiu uma dor de cabeça súbita.

"Oh Deus!". Ela reclamou. Então se lembrou de que não havia comido nada substancial naquele dia. Ela se dirigiu para a cafeteria do hospital.

"Lisa?".

Ela se virou e arregalou os olhos surpresa. "Mike?".

"Ei, é bom te ver. Você continua sendo a reitora desse hospital?".

"Aparentemente sim".

"Podemos pegar um café?".

"Eu estou um pouco ocupada, mas tenho dez minutos".

"Ótimo".

Eles se sentaram e Cuddy estava preocupada. Olhou para o relógio e ainda era nove e meia da manhã, House não deveria chegar antes das dez.

"O que você tem feito? Oh não! Esse diamante me cegou".

Cuddy sorriu. "Sim, eu estou noiva". Ela mostrou o anel.

"Isso destruiu todas as minhas esperanças".

"Desculpe por isso". Ela tentou parecer casual, mas se tinha algo que Cuddy não sabia, era como se comportar em situações assim. O único homem com quem Cuddy conseguiu ser ela mesma foi House, com o resto tudo parecia tão artificial.

"Eu sinto falta de nós". Mike disse pegando a mão dela. Cuddy puxou rapidamente.

"Mike, não vamos misturar as coisas, ok?".

"Eu vim aqui porque eu precisava saber se você ainda estava nos arredores".

"Sim, eu estou. Também estou noiva e feliz".

"Ele é tão bom assim? Porque você nunca me deu uma chance real".

"Nós ficamos juntos por dois anos".

"Mas eu nunca consegui entrar de verdade no seu coração".

"Isso foi há muito tempo". Ela disse se levantando.

"Espere!". Ele pegou novamente na mão dela.

"Mike, eu realmente preciso ir. Foi bom te ver, mas nós não teremos nada além de um coleguismo".

Ele ficou ali frustrado.

Lógico que o boato de que Lisa Cuddy estava na cafeteria com outro homem se espalhou.

House chegou para trabalhar sonolento e impaciente, ele não havia dormido bem.

"Vocês são inúteis ou o quê? Como assim perderam o sangue que coletaram do paciente?".

"Calma House, nós vamos coletar mais sangue". Masters tentou contornar a situação.

"O chifre torna os homens menos pacientes". Taub disse.

"O quê?".

"Todos viram Cuddy hoje cedo...".

"Taub!". Chase disse.

"Sobre o que você está falando Hobbit calvo?".

"Cuddy estava com outro homem na cafeteria". Taub encheu a boca para falar.

House parecia surpreso.

"Não há de ser nada House, as pessoas adoram falar". Treze disse.

"Eu preciso ir...".

House saiu apressado em direção ao andar térreo.

Continua...