Capítulo 12

Aquela noite House fez questão de cozinhar para eles. Cuddy sabia que ele estava cozinhando para garantir que ela comeria alguma coisa com sustância. E ele fez risoto de legumes, com frango grelhado e salada. Ela se alimentou, tudo bem que ele cozinha muito bem e a comida estava divina, mas ela também comeu para que ele a deixasse em paz.

"Eu não gosto disse". Rachel falou.

"Do que filha?". Cuddy perguntou.

"Essa coisa verde".

"Ervilha?". Cuddy perguntou achando graça.

"Isso é ruim".

"A Pisum sativum L merece todo o respeito da comunidade cientifica". House disse.

"O quê?". Rachel perguntou.

"Pisum sativum L, o nome cientifico da ervilha".

Rachel riu.

"Ela é uma criança, House".

"Temos que começar a estimular a curiosidade nas crianças". Ele respondeu e ela sabia que se tratava da gravidez. Ele já estava treinando para educar o filho? Era fofo e esquisito ao mesmo tempo.

"Ok, talvez quando ela for mais velha". Cuddy falou.

"O estimulo deve começar desde muito cedo". House falou.

"Você está lendo livros de educação infantil?".

"Não, neurociência".

Cuddy balançou a cabeça. "Rachel, tire a ervilha e coma o resto então. Está muito gostosa a comida".

E a menina começou a se divertir afastando os pontinhos verdes do prato. "Eu estou tirando a satium".

"É Pisum sativum L". House a corrigiu.

Rachel riu novamente. "Engraçado".

"Na verdade não é engraçado".

Ela riu mais.

"House, deixe ela ser criança". Cuddy disse.

À noite Cuddy esperava House na cama para uma conversa enquanto ele tomava banho.

"Acho que precisamos colocar um piso antiderrapante nesse banheiro". Ele disse quando saiu do banho.

"Eu acho que precisamos mudar de casa, se essa gravidez for realmente adiante". Ela disse triste.

"Você acha que abortará?". House perguntou preocupado.

"Eu não sei, mas é possível. Se eu não consegui levar uma gravidez adiante quando tinha trinta e poucos anos, agora com mais de quarenta...".

"Vamos deixar a coisa correr, ok? Vamos cuidar da sua segurança, alimentação. É o que podemos fazer". Ele estava apavorado com a ideia de perder Cuddy por conta do aborto. Ele sabia que isso poderia ser demais para eles.

"Não precisa exagerar também House, eu tenho que levar uma vida normal. Agora eu preciso mesmo de você de outra maneira...". Ela se aproximou dele. "Eu preciso te sentir".

"Você acha que é uma boa ideia?".

"House, se você não quiser fazer sexo comigo durante toda a gestão me avise agora". Ela falou irritada.

"Calma, é claro que eu quero fazer sexo com você a cada minuto do dia, você sabe disso. Mas eu não quero colocar em risco...".

"Cale-se! Faça o seu papel de meu noivo e me deixe feliz. Sabe que a mulher satisfeita libera substancias de bem estar para o bebê...".

"Ok, você provou o seu ponto".

E eles fizeram amor. House foi muito mais cuidadoso do que o habitual.

"House… coloque tudo o que você tem para me oferecer". Cuddy pediu em certo ponto quando notou que ele estava hesitante e só havia introduzido parte de seu pênis.

"Pode machucar…".

"Oh cale-se e enfie todo o seu pau em mim agora!".

House não sabia se pela excitação ou não, mas ele não resistiu. Ao final ele estava preocupado.

"Está tudo bem?".

"Relaxa House, por favor!".

"Ok".

"Eu estou ótima. Foi tudo ótimo e eu vou querer novamente daqui a alguns minutos. Prepare-se!".


Às oito horas da manhã no dia seguinte eles estavam no consultório da Nutróloga.

"Eu fiquei feliz, muito feliz quando soube da gestação". Ela disse recebendo Cuddy.

"Pois é, foi uma surpresa". Cuddy respondeu. "Esse é Gregory House, meu noivo e pai dessa surpresa".

Eles estenderam as mãos.

"Vejo que teremos que mudar algumas coisas na sua dieta, Lisa".

"Sobretudo porque ela insiste em ser vegetariana". House falou e Cuddy olhou feio pra ele.

"Eu estou comendo um pouco de peixe e peito de frango desde que soube da gravidez". Cuddy disse.

"Um pouco tipo: cinco gramas por dia". House falou e Cuddy mordeu o lábio para tentar conter a irritação.

"Vamos ajustar a sua dieta para a sua necessidade nutricional agora, Lisa. Você pode ficar tranquilo Gregory que adequaremos essa questão".

"Posso perguntar qual a sua experiência com grávidas vegetarianas?". House falou. Cuddy respirou fundo.

"Claro que sim. Eu realizei diversos cursos relacionados à gravidez, vegetarianismo, veganismo e também bastante experiência pratica, além de formação acadêmica adequada. Acho que 40% de meus clientes têm alguma restrição alimentar".

"Eu até entenderia restrição por conta de alguma doença, mas não por opção".

"Ok, House. Nós já entendemos o seu ponto". Cuddy falou tentando cortar o assunto.

House percebeu que ela não gostou, que preferia estar sozinha, então ele se calou e observou. No final a nutróloga parecia ter experiência, House daria um voto de confiança contrariando sua inclinação para duvidar de tudo e de todos.

Naquele dia inteiro House acompanhou Cuddy nos momentos de refeição. Inclusive ele levou sanduiches e vitaminas para ela ao longo do expediente.

No dia seguinte House insistiu para que ambos fossem juntos de carro, ele dirigiria.

"E se eu precisar ficar até mais tarde? E se você precisar ficar até mais tarde? É melhor estarmos cada um com o seu carro".

"Eu volto de táxi, ou você...".

"House, essa coisa insana tem que parar, por favor!".

"Você está reclamando porque eu me importo?".

"Não". Ela se aproximou dele e acariciou o peito do noivo por cima da camisa amassada. "Eu acho fofo que você se importe, mas você está exagerando".

Ele respirou fundo. "Você preferia que esse feto fosse fruto de uma inseminação e que não houvesse um pai presente e você pudesse fazer tudo sozinha?".

"Claro que não!". Ela falou.

Mas a impressão que House tinha era justamente a de que Cuddy estava se afastando dele.

"Eu estou indo, tenho reunião. Você vai depois". Cuddy o beijou e partiu.

"Não se estresse demais!". Ele gritou.

Ela sorriu e entrou no carro.

Cuddy estava grávida, ela sabia que estava grávida, mas era como se ainda não fosse real e ela precisava de um tempo para assimilar tudo aquilo, House não estava ajudando.

Horas depois...

"Como foi com House?".

"Meio... sufocante". Cuddy falou enquanto tomava café na companhia de Wilson.

"Por quê?".

"Ele está exagerando nos cuidados comigo".

Wilson sorriu. "É algo novo pra ele, House está dando passos de bebê".

"E ele me deixará louca no terceiro mês se continuar assim".

"Fale com ele".

"Eu já fiz isso".

"Ele está apreensivo".

"Eu também, mas não vou entrar em nenhuma paranoia. Vou seguir a minha vida e se for pra ser...".

"Você não vai abortar Lisa".

"Você não sabe disso Wilson. Ninguém sabe".

Wilson percebeu que Cuddy estava na defensiva por conta daquela gestação.

"Pega leve com House, ele só está tentando ajudar. Ele se importa...".

"Eu sei, mas... Ele está me sufocando".

"Você não é sozinha Lisa. Esse bebê é tanto seu quanto dele".

"Ele nunca quis um bebê".

"E é tão ruim ele querer um agora?".

"Ele não disse que quer um bebê, eu acho que ele está com medo".

"E você? Não é medo o que você sente?".

Ela respirou fundo.

"Pega leve Cuddy. Você pode se arrepender de afastá-lo assim".


Cuddy não teve mais um dia de plena paz desde que recebeu a notícia da gravidez. Preocupação e apreensão eram constantes companheiros agora. Até que ela recebeu uma mensagem no celular para completar a lista de perturbações.

Ei Lisa, quanto tempo! Eu te vi esses dias, não que eu estivesse te seguindo. Bom, talvez... Mas não foi estranho. De qualquer forma, será que podemos almoçar qualquer dia? Lucas.

'Só me faltava mais essa', ela pensou.

House não podia nem sonhar com isso. Ela não respondeu.
Mais tarde nova mensagem a convidando para o almoço. Cuddy tinha que fazer algo, Lucas era esquisito, e se ele a estivesse seguindo por toda a parte?

Por favor, me responda. Você me deve ao menos um almoço.

Cuddy respondeu:

Lucas, eu estou comprometida e ocupada. Infelizmente não vai acontecer.

Depois ela bloqueou o contato dele.

Pelo bem ou pelo mal, ela iria contar para House sobre o convite.


"House, pode falar?".

"Claro, o paciente pode esperar. Não é como se ele estivesse sufocando com a própria saliva".

"OK, mas fácil você dizer que está ocupado". Wilson falou.

"Os pupilos já irão fazer testes, você pode entrar".

"Obrigado". Wilson respondeu sarcástico.

"Bonita gravata". Masters saiu dizendo. Wilson havia derrubado café pela manhã e, apesar dos esforços, a gravata estava manchada.

"O que levou o rei da higiene pessoal vestir uma gravata manchada?".

"Cuddy".

House franziu a testa. "Eu sei que ela pode ser intensa às vezes, mas...".

"Ela derrubou café em mim hoje cedo".

"Ela não esta tomando café por conta da gravidez, ela enjoa".

"Era o meu café".

"Wow! Tenho certeza de que você mereceu".

"Ela escorregou".

Os olhos de House arregalaram. "Ela está bem?".

"Sim House, ela não caiu e nem nada assim e você precisa parar com isso".

"Ela foi reclamar para você sobre mim?".

"Não, mas nós conversamos".

"Claro que sim".

"Ela não falou nada demais, só que você está exagerando e ela tem razão com relação a isso".

"Se eu não me importasse ela reclamaria da mesma forma".

"Você tem que se importar, é seu filho. Só não exagere, Cuddy está bem".

"Ok menino de recados, você já passou o recado".

"Não é um recado".

"Eu preciso ir. Paciente". House levantou-se e saiu.

Durante todo o dia House não se aproximou de Cuddy. Se ela estava incomodada com a presença excessiva dele, ele daria espaço para ela.

Cuddy sentiu falta dele vigiando sua alimentação, perguntando se ela sentia-se bem, preocupado com o salto do sapato dela. Então no final da tarde ela resolveu subir até a sala de Diagnóstico.

"House acabou de ir embora". Chase respondeu. Era quase seis horas da tarde.

"Oh, obrigada".

Cuddy olhou o seu celular e não havia recebido nenhuma mensagem dele. Ela voltou para a sua sala e preparou as coisas para também ir.

"Ei... Final de expediente?". Wilson perguntou quando a viu saindo.

"Oi Wilson, você sabe se House está bem?".

"Ele não ficou atrás de você como uma sombra?".

"Não hoje...".

"Wow, sério?".

"E ele foi embora sem dizer nada".

"Você queria liberdade... Aliás, eu vou embora também, minha gata precisa ser alimentada".

Cuddy chegou em casa e House estava brincando com Rachel no chão da sala.

"Macaca é a sua vez!".

"Eu não sou macaca!". A menina colocou mais um bloco sobre a torre de blocos que construíam.

"Você sabe, quem derrubar a torre receberá um castigo". House a alertou.

"Eu sei".

House colocou uma peça e a torre quase caiu, mas permaneceu em pé.

Rachel pegou uma peça e a posicionou no topo da torre, mas ela não teve sucesso, todos os blocos desmoronaram. House gritou vitorioso. "E ganhei!".

Rachel colocou a mão no rosto.

"Agora você paga o castigo. Você precisará imitar um macaco o resto da noite. Até ir dormir!".

"Eu não sei como um macaco faz".

"Ele pula e ele faz assim...". House imitou o som. Rachel riu alto e começou a imitar.

"Isso, continue assim até a hora de dormir".

"Ei... Rachel". Cuddy, que estava observando a tudo da porta, se movimentou em direção a eles.

Rachel imitou um macaco para ela.

"House, ela não vai conseguir ficar assim o tempo todo até a hora de dormir".

"Ela pode parar às vezes... Mas não por muito tempo".

Rachel estava achando graça da situação.

"House... Você não me avisou que estava saindo do hospital".

"Eu pensei que você não me queria no seu pé".

"Você sempre leva tudo ao extremo".

"Ué... Eu deixei você e o feto livres de mim".

"Eu não quero estar livre de você, eu só não quero que você fique paranoico sobre isso". Ela apontou para a barriga.

"Você me conhece? Porque eu sou intenso sobre tudo".

"Eu sei, mas eu não sou nenhuma adolescente insana. Eu sei me cuidar, eu sei meu limite".

"Realmente? Porque você pula refeições, exagera no trabalho, trás atividades pra casa, se estressa o tempo todo".

Ela abaixou a cabeça, ele estava certo em muitas coisas. "Você está certo, eu preciso equilibrar meus afazeres. Melhorar a minha alimentação. Eu prometo que vou tentar fazer isso".

"Tentar?".

"Eu vou fazer isso". Ela corrigiu. "Mas eu não quero você longe de mim". Cuddy se aproximou e deixou-se jogar no colo dele.

"Eu também vou tentar não ficar tão obcecado com esse assunto".

Rachel estava distraída com a televisão.

"Você... Você está bem com essa gestação?". Cuddy falou com a voz baixa.

House não tinha como dizer nada diferente, afinal, foi ele quem procurou por aquilo quando trocou os anticoncepcionais dela. "Eu estou".

"Sério? Pensei que você não queria filhos".

"Eu não queria me casar também, no entanto...".

Ela sorriu. "Vamos nos casar logo? Eu não queria que a barriga crescesse muito".

"Wow. Isso que é pressão".

"Não House...".

"Ok, eu entendo. O que você pretende?".

"Algo simples, só os mais próximos".

"Então eu só convidarei Wilson".

"E a sua mãe".

"Você disse os mais próximos".

"Sem negociação".

Ele fez cara de choro e ela o beijou.

"House eu... Não quero que você crie muitas expectativas".

Ele a olhou sem entender.

"Com esse bebê... Meu histórico de aborto me diz pra não relaxar. Ainda mais que já passei dos quarenta".

"Cuddy, eu só quero que você fique bem".

Ela sorriu e o beijou novamente.

Rachel se levantou do sofá para imitar um macaco.

Eles riram.

Horas depois...

"House você está proibido de brincar novamente disso com Rachel". Cuddy reclamou, pois a menina não queria dormir de jeito nenhum, e toda vez que Cuddy ia falar algo ela começava a gritar como um macaco.

"Eu não tenho culpa que Rachel incorporou tão bem o personagem". Ele disse sarcástico.

"Se você brincar outra vez disso com ela, eu prometo que vou arrancar a sua banana fora, se é que me entende".

House arregalou os olhos. "Entendido, mas isso seria um problema pra você também, se é que me entende".

"Há muitas bananas na floresta". Ela respondeu.

House franziu a testa. "Isso é maldade".

Ela riu.

"Eu preciso te dizer algo". Cuddy começou mansa e House sabia que havia algum assunto desconfortável.

"Fala logo Cuddy".

"Recebi uma mensagem hoje de Lucas".

"Lucas, Lucas o investigador particular?". House arregalou os olhos.

"Esse mesmo".

"O que ele queria?".

"Almoçar comigo".

"Pra quê?".

"Não sei".

"O que você respondeu?".

"Que não e bloqueei o contato dele".

"E se ele quiser dar a notícia de que tem.. Sífilis".

Ela bufou. "Ele não tem sífilis e usávamos preservativos".

"Oh, é verdade. Sempre, sempre".

"É mais fácil eu pegar alguma DST de você".

"O quê?". Ele se ofendeu.

"Já que meu noivo costumava sair com um desfile de prostitutas".

"Ei, de onde isso vem?".

"Não sei...".

"Eu sempre me cuidava, ok?".

"Camisinhas estouram".

"Estouraram com você e Lucas?".

"Não".

"O mesmo pra mim".

"Nenhuma vez?". Cuddy perguntou.

"Não, nenhuma vez. Eu sei bem como encapar a coisa...".

"Desculpe, eu... Eu estou com um corrimento esquisito e pensei que...".

"Que eu podia ter te dado uma DST?".

"Não sei o que eu pensei".

"Pois eu estou limpo, muito limpo. E você deve estar com algum efeito colateral da gestação".

"Provável".

"Então, voltando ao que realmente interessa, o seu ex boneco de gente. Me diga se ele te procurar novamente, Lucas tem os meios dele".

"Que você conhece bem".

"Ele era meu quase amigo e detetive particular. Passado!".

"Eu te direi!".

"Por favor!".

"Ok".

"E cuide-se!".

"Ok, tigrão. Agora eu acho que quero comer banana…".


Nos próximos dias House encontrou Cuddy em algumas ocasiões para almoçarem juntos. Em outros momentos ele levou sanduiches durante o dia, ou alguma salada de frutas. Mas as vezes ele se esforçava para dar espaço pra ela. Cuddy começou a se acostumar e a gostar da atenção e cuidados do noivo, e ela estranhava e sentia falta quando ele não aparecia. Mas ela jamais admitiria isso com medo de que House exagerasse novamente nos cuidados com ela.

Cuddy tinha se esforçado para sair no horário e não se estressar tanto com assuntos profissionais, mas era difícil dada a profissão de reitora, sempre havia um incêndio para apagar, um problema para cuidar.

Naquela manhã eles estavam na sala de Dra. Sara para o primeiro ultrassom transvaginal. House chegou dez minutos adiantado, Cuddy sorriu consigo mesma, se fosse em outros tempos...

Cuddy mal dormiu nas noites que antecederam o ultrassom. House dormiu como uma pedra.

"Vamos dar uma olhada nesse bebê?". Dra. Sara perguntou ansiosa. Afinal, ela era a reitora e ele era simplesmente Gregory House.

Cuddy respirou fundo. Até aquele momento a gravidez parecia surreal, ela não podia acreditar que carregava um bebê saudável. O medo que sentia era enorme, ela não poderia lidar com uma nova falha. E se as noticias não fossem boas?

"Eu espero que esteja tudo bem!". Ela disse.

"Vai estar". House falou pegando a mão dela.

Cuddy estranhou aquele comportamento otimista e carinhoso do noivo. House era carinhoso com ela, mas, desde que soube da gravidez, ele era o zelo em pessoa.

Cuddy estava preparava, com as pernas abertas. Dra. Sara embrulhou o transdutor do ultrassom em um preservativo, aplicou uma quantidade razoável de gel e introduziu na vagina de Cuddy.

"Nunca imaginei ver outra pessoa introduzindo algo em você". House falou para desanuviar o clima.

Ela apertou a mão dele em sinal de protesto.

"Tudo bem que é muito mais fino que...".

"House!".

Dra. Sara riu.

"O embrião está devidamente implantado dentro do útero".

Cuddy respirou um pouco depois dessa informação.

"Mas... Olha isso!". Dra. Sara falou.

O coração de House e Cuddy foi parar na garganta.

"O que foi? Pelo amor de Deus!". Cuddy estava quase chorando.

"Vocês estão vendo?". Dra. Sara perguntou.

"Oh Deus!". House falou.

"O que é? Pelo amor de Deus!". Cuddy não enxergava nada a essa altura. A tela o ultrassom era um incógnita. A capacidade médica que tinha desapareceu completamente.

"Lisa... é uma gravidez gemelar".

Continua...