Lua de mel é lua de mel... Se é que me entendem. ;)
Capítulo 19
House fez o check in enquanto Cuddy usava o banheiro que ficava no lobby do luxuoso hotel. Quando ela voltou ele havia terminado a burocracia e foram para o quarto acompanhados de um rapaz que carregava as malas. Assim que estavam em frente à porta do quarto House parou.
"O que foi?".
"Espere!". House caminhou até ela e a levantou nos braços.
"O que é isso?".
"Tradição".
"E a sua perna?".
"Se a fisioterapia e a academia não me possibilitar nem te levar nos braços por alguns metros então eu desisto de tanto sofrimento e perda de tempo".
Ela sorriu.
Eles entraram e House a colocou de costas para a cama dando um leve selinho nela. Depois se virou e deu uma gorjeta para o carregador das malas e fechou a porta.
"Enfim sós! Eu, você e uma cama confortável".
Ela riu.
"Tecnicamente já fizemos sexo de núpcias". Cuddy alegou.
"Oh não... Aquilo foi um aperitivo, o prato principal vem mais tarde. Quem sabe... Guacamole venha junto...".
"Nunca mais fale isso!". Cuddy respondeu e ele riu.
"Antes de qualquer coisa preciso de um banho". Ela disse.
"Eu quero ser a pessoa que vai tirar esse vestido".
"Então venha tomar banho comigo". Ela sugeriu maliciosa e ele obedeceu com um sorriso.
House começou lentamente a despi-la enquanto a beijava. Eles ligaram o imenso chuveiro e se meteram no meio dele assim que o vestido e o terno foram completamente removidos. Os beijos intensificaram, em pouco tempo eles estavam sem roupa nenhuma. House e Cuddy se atracaram ali mesmo, mas começou a ficar escorregadio e perigoso para ambos, então eles foram para a cama entre abraços e beijos. Na cama eles terminaram o que começaram no chuveiro.
"Nós encharcamos a cama". Cuddy disse ao final.
"Valeu totalmente a pena". House respondeu ainda se recuperando.
Ela riu.
"Não ria depois de sexo ótimo que tivemos. Você desvaloriza a nossa performance". Ele a alertou.
Cuddy virou-se pra ele. "Eu te amo, mas nós estamos parecendo adolescentes desesperados e fazendo lambança em todo lugar".
"Cuddy, menos controle e mais prazer".
"Temos que trocar as roupas de cama". Cuddy não podia evitar, ela não conseguia ficar bem sobre aquela cama molhada e desconfortável.
"Você quer chamar a camareira agora?".
"Não sei... Temos que pensar em algo". Ela disse enquanto correu para o banheiro.
House pensou em uma solução. Eles tiraram os lençóis e colocaram um edredom no lugar, outro edredom sobre eles. Tiraram as fronhas dos travesseiros e enrolaram toalhas felpudas neles.
"Feliz? Se você quiser ainda pode deitar-se sobre mim". House falou.
"Obrigada!". Ela respondeu sorrindo. "Só nós dois pra fazermos isso. Nem imagino o que as camareiras vão pensar amanhã".
"Já teremos feito check out. E sim, nós somos especialistas em sair da rotina chata onde alguns casais vivem". Ele disse voltando a beijá-la no pescoço.
"Você está pronto novamente?".
"Quase...".
"Eu amei essa aliança". Cuddy falou olhando encantada para o seu dedo.
"Realmente?". Ele perguntou distraído, pois a concentração dele estava em beijá-la.
"Hum...". Logo ela também perdeu o foco.
House abaixou-se e começou a provocá-la com a língua em todas as partes próximas de sua vagina.
"Oh Deus, House!".
Ele a provocou até que finalmente deu o que ela queria. Assim que ele percebeu que ela estava em vias de gozar ele a penetrou e ambos chegaram juntos novamente ao ápice.
Dormiram abraçados até perto das 10:00. House foi acordado por alguém muito voraz o devorando por baixo do edredom.
"Oh Cuddy... Eu te amo!".
Eles fizeram sexo novamente, tomaram um banho e arrumaram as malas para partirem rumo a Atlantic City.
"Vamos pedir um café da manhã completo?". House estava esfomeado. "Pois nem só de sexo vive o homem, ontem eu quase não comi nada durante a festa e eu te fodi pelo menos quatro vezes desde então".
"Ok marido romântico. Coma o quanto quiser. Você merece!".
Entregaram uma mesa gigantesca de café da manhã para eles. Os dois ficaram maravilhados. House devorou a comida como se fosse um naufrago.
"Eu acho que vou passar mal no carro a caminho do hotel, eu comi demais".
"Não ouse!".
"Era desperdício deixar comida intocada".
"E por isso você se empanturra?".
"Pelo menos não desperdicei".
Ela balançou a cabeça divertida.
"Vamos fazer sexo na limusine outra vez?".
"O motorista vai pensar que somos maníacos sexuais".
"Ele não estaria totalmente errado".
Ela riu e colocou uma uva na boca dele. House a beijou ainda com a uva na boca e a devolveu pra ela durante o beijo. Ela engoliu.
"Você é sempre tão habilidosa em engolir coisas".
Ela arregalou os olhos e beliscou o mamilo dele.
"Ai!".
"Cuidado com o que diz para a sua esposa". Ela disse provocante e logo se levantou. Cuddy vestia só um roupão de banho e o deixou cair enquanto caminhava para o banheiro.
House sorriu. A vida era boa. Bom... Pelo menos as vezes.
Minutos depois eles estavam dentro da limusine rumo ao luxuoso hotel onde passariam o final de semana juntos.
Assim que entraram na limusine House subiu a divisória que os separava do motorista.
"Ele é sério, não sorriu ou fez qualquer gesto diferente". Cuddy sussurrou.
"Ele está acostumado com casais que fazem sacanagem aqui atrás. Relaxe Cuddy".
"Será que eles higienizam bem esse carro?". Cuddy perguntou preocupada.
"Eu espero que sim, afinal nós já estivemos aqui antes. Ontem... Não me diga que se esqueceu?".
Ela sorriu. "É claro que não".
"Que alívio!".
"E mesmo se não me lembrasse, minha vagina dolorida saberia que exageramos ontem".
"Ela tem ainda muito pela frente...".
Cuddy riu. "Eu sempre quis ficar com o corpo para fora de um teto solar". Cuddy disse olhando para cima.
"Não seja por isso. Seu desejo é uma ordem". House abriu o teto solar da limusine apertando um botão.
"Uau, como você sabe tanto sobre limusines?".
"Eu li o manual antes de virmos pra cá".
Ela riu.
"É sério".
"Sério?".
"Sim. Eu queria aproveitar todos os recursos do presente de Wilson".
"Eu não acredito".
Ele deu de ombros.
"Você é muito nerd!". Ela disse acariciando o rosto dele.
"As vezes tem suas vantagens...".
Ela sorriu e se colocou em pé com parte do tronco para fora da limusine.
"AHHHHHHHH!". Cuddy gritou quando sentiu o vento bater em seu rosto. Aquilo era demais, libertador!
"Por isso eu gosto de motos". House disse e pegou duas taças de champanhe. Depois ele se colocou ao lado dela para fora do veiculo.
"Champanhe para celebrar, senhora Cuddy-House?
"Eu não posso beber, estou grávida".
"É champanhe sem álcool. Olha as coisas que eu não faço por você...".
Ela pegou uma taça e brindaram. "Obrigada!".
Ele sorriu.
"Isso é demais!".
House sorriu novamente. Ele amava vê-la se divertir. Cuddy tinha muita dificuldade de relaxar e esses momentos eram raros.
Eles ficaram bebendo e apreciando a vista.
"Eu duvido que você mostre os seios aqui fora". Ele a desafiou.
"Eu? Claro que não!".
"Eu mostraria a minha bunda se eu tivesse um equilíbrio perfeito". House falou.
"Eu duvido!".
"Sério que você duvida?".
"Acho que não!". Ela riu.
"Se você mostrar os seios eu deixo você chupar chantilly direto do meu pau".
Ela revirou os olhos. "Menos marido!".
"O que você quer?".
"Por que você quer que eu mostre os seios para as pessoas? Você não está feliz em tê-los só pra você?".
"Feliz é pouco, você sabe que eu amo Patty e Selma".
"Então?".
"É um desafio e eu amo desafios também. No mais, eles só irão ver e não chegarão perto, sofrimento deles...".
Ela respirou fundo. "Ok, se eu fizer isso por quanto tempo devo exibi-los?".
"Uh... Dez segundos. Eu conto!".
"E você me dará sexo oral todos os dias pela manhã por uma semana".
"Fechado!". House sorriu. Ele amava dar-lhe sexo oral.
Cuddy respirou fundo, tomou toda a champanhe do copo, pois mesmo não tendo álcool parecia que ajudaria com a coragem, então ela levantou a blusa e gritou. "Ahhhhhhhhhhhhhh!".
House fotografou, claro!
"Você tirou uma foto?".
"Continue, ainda falta tempo".
"House!".
"4 – 3".
Um carro passou no sentido contrário buzinando.
"Eles amaram os seus seios". House disse
"2 – 1". Ela mesma contou e recolocou a blusa.
House riu. "Você me surpreendeu!".
"Sexo oral".
"Com certeza. Quer começar agora?".
"E a foto?".
"É pra mim".
"House!".
"Eu juro! Que tal sexo oral agora?".
"Pode ser".
Cuddy deitou-se no largo banco da limusine e House começou sedutoramente sua saga. Em pouco tempo Cuddy o montava e eles estavam selvagens.
"Oh meu Deus, isso foi demais!". Cuddy falou ao final. "Quero uma foto nossa".
"Assim? Pelados?".
"Você tirou uma foto de meus seios".
"Tinha um contexto envolvido".
"Aqui também tem". Mas ela tirou foto apenas do rosto deles extasiados pelo orgasmo recente.
"Você vai se lembrar de que minutos antes dessa foto nós fodemos que nem coelhos". House disse.
"Sim". Ela sorriu e o acariciou no peito. "Será que o motorista nos ouviu?".
"Com certeza. Até Wilson nos ouviu lá de Princeton, aliás, eu compartilhei a sua foto com Wilson".
Ela arregalou os olhos.
"Relaxe Cuddy. A essa altura Wilson e o motorista já sabem que somos insaciáveis".
"House você não fez isso".
House entregou lenços de papeis para ela. "Eu estou brincando, eu não mandei a foto para Wilson, mas ele sabe que somos insaciáveis".
"Onde você arrumou esses lenços de papeis?".
"Eu os trouxe para essa ocasião".
"Um marido atencioso...".
"Esse sou eu!".
"Oh meu Deus!".
"O que foi?", House perguntou assustado.
"Eu senti".
"Sentiu o quê?".
Ela pegou a mão dele e colocou sobre o abdômen dela. "Eu senti os bebês se movimentando".
"Os fetos? Oh... Eu senti também".
Cuddy sorriu.
"Mas você só completou catorze semanas". House disse chocado.
"São gêmeos, menos espaço, mais fácil de sentir".
"Faz sentido".
House arregalou os olhos, ele não conseguia tirar a mão de lá. "Oi pra vocês também".
Ela sorriu e lágrimas escorreram por seus olhos.
"O que foi? Você está bem?". House não entendeu. Um minuto atrás ela estava feliz.
"House eu não posso perdê-los. Eu não posso!".
Ele a abraçou e ficaram assim o restante do caminho.
Quando chegaram Cuddy até se alegrou novamente. O hotel era muito luxuoso e enorme. Havia um cassino exclusivo.
"House, você não vai passar as noites jogando no cassino".
"Vou sim".
"House!".
"Eu vou passar a noite jogando. Aguarde e verá!".
"O que você está aprontando?".
"Surpresa!".
"House, você sabe que eu odeio surpresas".
Ele riu.
"Diga-me!".
"Relaxa Cuddy".
"Não vou relaxar. Eu estou grávida, eu não posso passar ansiedade".
"Sério? Onde você leu sobre isso?".
"Qualquer sentimento não equilibrado prejudica o bebê. No caso seria duplo: os bebês".
"Você vai me chantagear com isso agora?".
"Se funcionar...".
"Mulher perversa".
Ela sorriu.
Eles deixaram as coisas no quarto, tomaram banho e seguiram para conhecer o hotel gigantesco. Depois almoçaram em um restaurante elegante que ficava nas dependências do hotel e sentaram-se a beira de uma piscina aquecida e coberta.
"Oh você está grávida! Meus parabéns!". A funcionaria do hotel que os serviu disse para Cuddy.
"Obrigada!".
Era a primeira vez que alguém notava sua barriga crescente. Ela se orgulhou.
Cuddy bebia suco enquanto House bebia algo alcoólico.
Eles ficaram entre a água e a espreguiçadeira durante toda a tarde.
"Nesse clima frio e estamos na piscina, quem diria?".
"As maravilhas da vida moderna". House disse com pose de rico.
"Você tem pose para ser rico".
"E você tem tudo... Você deveria ser milionária. Exceto quando você grita com a voz de harpia, isso não é elegante".
Ela jogou o chinelo nele.
"Isso também te faz parecer pobre".
Ela riu.
"Eu... Eu fiquei emocionada com o que Rachel te disse antes de sairmos".
House sentiu-se corar, mas tentou disfarçar.
"E também com a sua resposta. Eu... Eu nunca pensei em ter uma família. Imaginei que minha vida seria com Rachel, nós duas sozinhas. Agora eu tenho você e esses dois bebês". Cuddy dizia acariciando a barriga. "Na verdade eu e Rachel ganhamos três membros para a nossa família".
"Rachel é fácil... Ela é... legal".
Cuddy sorriu com a falta de jeito do marido. "Você é bom com ela. Você é bom com crianças".
"Eu não sei, é natural. Eles são honestos. Rachel não é chata como algumas crianças. Você foi bem com ela".
"Ela é tão pequena que nunca vai se lembrar de como era a vida antes de você, House. Você será sempre o pai dela. Você é o pai dela".
"Ela não sentia isso com Lucas?".
"Ela era ainda mais jovem, e não, ela nunca disse que o amava. Nunca o chamou de papai. Vocês dois têm uma conexão especial".
"Bom...". Era tudo o que ele era capaz de dizer.
Cuddy acariciou o peito dele, ela sabia que essa conversa era desconfortável para ele, mas seu marido estava progredindo. Passos de bebê.
Nesse momento uma pessoa conhecida passou por eles.
"Essa é a Beyoncé?". Cuddy perguntou.
"Parece que sim".
"Oh meu Deus! Nós estamos no mesmo hotel da Beyoncé".
Ele riu e balançou a cabeça. Ele não ligava para essas coisas de celebridades, exceto algumas, ok, ele tinha que admitir.
"Você não acha que ela é bonita?". Cuddy perguntou quando viu o descaso dele.
"Sim, mas você é mais". House esperava ter dado a resposta certa.
"Você continua lendo o livro sobre como agradar a sua esposa".
"Fiz um upgrade".
Ela balançou a cabeça sorrindo e se derreteu toda.
"House...".
"O quê?".
"Posso te fazer uma pergunta? Você não ficará bravo?".
"Tem certeza de que você quer me perguntar isso então?".
"Não, mas vou perguntar mesmo assim".
"Tenho escolha?".
"Não".
"Ótimo. Eu só penso que devemos parar de ter essas conversas quando estamos viajando e tentando nos divertir. Não é divertido e já está virando tradição". Ele nem sabia o que era, mas já imaginava o pior.
"Eu concordo".
"E mesmo assim você irá me perguntar?".
"Sim".
"Pergunte logo então".
"Você e Stacy falaram sobre casamento?".
"Agora é você quem está trazendo uma ex-namorada a tona". Ele a alertou.
"Eu sei, só responda".
Ele respirou fundo. "E o que isso vai mudar? Você não será a única com quem eu cogitei me casar?".
"Talvez algo assim...".
"Não".
"Não o que?".
"Eu não cogitei realmente me casar com Stacy. Eu pensei nisso, sim. Mas nunca cogitei realmente essa possibilidade".
"Por quê?".
"Você agora vai defender a honra de Stacy?".
"Não, curiosidade apenas".
"Não sei. Até acontecer o problema com a minha perna nós estávamos bem daquela maneira. Depois... Depois de tudo não havia razão para mais nada".
"Stacy se casou depois, ela pensava em casamento então".
"Ela insinuava que queria passar a lua de mel em Paris, mas eu nunca entendi isso como uma indireta. Ela sabia que eu não era adepto a casamentos".
"E no entanto você se casou comigo...".
"Você estava lá, você sabe a coisa toda".
"Eu te forcei?".
"Não Cuddy, por favor!".
"Você queria se casar comigo?".
"Eu quero tudo com você, tudo!".
Ela sorriu.
"O que te faça feliz eu vou querer".
"Esse livro tem feito bem a você". Cuddy disse sentando-se na mesma cadeira que ele. Eles se abraçaram e trocaram alguns beijos. "Continue a leitura".
Mais tarde ela viu algumas pessoas cercando Beyoncé.
"Será que eu devo ir até lá?".
"Pra que?".
"Sei lá... Tirar uma foto".
"Você quer? Se quiser vá lá".
"A minha sobrinha ama ela. As enfermeiras também".
"Você quer se exibir?".
"Não!".
House riu. "Vai lá Cuddy".
"Será que ela vai me achar abusada?".
"Bom, se você for uma abusada, você será uma abusada luxuosa, pois está em um hotel cinco estrelas".
Cuddy respirou fundo, colocou uma saída de banho e foi até lá.
House ficou só observando a distancia.
Ela se aproximou. "Desculpe atrapalhar senhora Beyoncé, mas será que eu poderia ter uma foto?".
"Oh, claro. Ah... Você está grávida. Posso sentir o bebê?".
Cuddy corou. "Oh, sim".
E Beyoncé colocou a mão na barriga dela.
"São gêmeos".
"Wow! Parabéns!".
Cuddy sorriu. "Obrigada".
Tiraram a foto e Cuddy voltou radiante.
"Eu tirei uma foto com ela, Beyoncé sentiu os bebês e me parabenizou".
"Eu vi tudo. Esse menino já tem jeito com as mulheres".
"Menino?".
"Na verdade... Meninos".
"Por que você acha que são meninos?".
"Porque eu sou tão macho que só produzo espermatozoides Y".
Cuddy riu alto. "Machista!".
Ele riu. House só estava brincando com ela, na verdade ele preferia duas meninas. Ele já tinha prática em lidar com meninas, ele se dava bem com Rachel e achava que meninas eram mais fáceis de lidar.
"De todo o sexo que eu te dei o seu ponto alto da lua de mel será uma mulher famosa?". House disse frustrado.
"Não seu bobo, isso não é o meu ponto alto". Ela o abraçou.
Naquela noite House disse que iria jogar no cassino.
"Não! Por favor!".
Ele sorriu. "O fato é que eu trouxe o cassino pra cá".
"O quê?".
"Vamos jantar depois eu te mostro".
"House!".
"Contenha a ansiedade para não prejudicar os bebês".
"Você falou bebês?".
"É... Esses fetos em desenvolvimento que produzimos".
Ela balançou a cabeça.
Jantaram, deram uma volta no cassino. Por diversão trocaram 100 dólares em fichas para jogar e perderam tudo.
"Tá vendo?".
"Ok, isso foi só aquecimento".
"O que você está aprontando?".
"Vamos para o nosso quarto e você verá".
Ela subiu desconfiada.
House tinha uma roleta com ele.
"O que é isso?".
"Uma roleta".
Cuddy começou a ler as casas. "Isso é uma roleta pornográfica".
"O que você esperava?".
"Onde você conseguiu isso?".
"Em uma loja muito interessante".
"Você já usou isso com alguém?". Ela perguntou enciumada.
"Não Cuddy, eu comprei para nós dois".
Ela respirou aliviada. "Oh meu Deus! Eu não vou jogar isso".
"Claro que vai Cuddy, será divertido".
"Será depravado, isso sim".
"Que seja! Somos casados e podemos praticar atos depravados um com o outro de acordo com Abraão".
Ela balançou a cabeça. "Alguns mais ortodoxos dizem que sexo tem apenas a finalidade reprodutiva".
"São homens e mulheres frustrados sexualmente, com certeza".
Ela riu.
"Ok, eu começo". House jogou a bola e girou a roleta. "Atenção!".
"Sua parceira deve lamber o seu órgão genital". Ele disse sorridente.
Então House tirou o pênis para fora da calça, ainda estava flácido, mas ele sabia que não por muito tempo.
Cuddy balançou a cabeça e se abaixou dando algumas lambidas no pênis dele. House gemeu com o contato.
"Pronto!".
"Você deve continuar".
"Aqui diz: Lamba! Não diz quantas vezes e está no singular".
"Estraga prazer!". Ele reclamou colocando o pênis semiereto para dentro da calça.
"Agora é a minha vez". Cuddy rolou a roleta. "Seu parceiro deve dançar para você". Ela riu. "Eu amei isso!".
"Não é justo, eu não tenho uma perna boa".
"Dance pra mim homem!". Cuddy exigiu.
House se levantou e colocou uma música no celular, então ele começou a dançar rebolando sensualmente. Cuddy se surpreendeu.
"Você é bom nisso".
Ele continuou e Cuddy só queria beijá-lo, mas era contra as regras do jogo.
"Pronto!".
"Você pode fazer isso mais vezes pra mim". Ela disse.
"Que bom que gosto, pois agora é a minha vez". Ele rolou a roleta. "Sua parceira deve tirar toda a roupa e ficar só de lingerie". House sorriu vitorioso.
Cuddy obedeceu.
"Uh...".
"Não se anime tão cedo...". Cuddy disse notando a protuberância crescente nas calças dele.
Cuddy girou a roleta. "Massageie as genitálias de seu parceiro".
House abriu o sorriso. Cuddy se aproximou sedutoramente e começou a massageá-lo por cima da boxer, depois de algum tempo ela retirou o pênis semiduro de House e começou a dar-lhe uma punheta. Em alguns segundos ele estava totalmente rígido e então, ela parou.
"Isso é maldade".
"Seu jogo". Ela falou rindo.
House havia se arrependido de começar aquilo. "Podemos parar".
"Não, não... Vamos continuar". Ela fez isso só de pirraça.
"Seu parceiro deve colocar um gelo na sua boca e beijá-la de língua até que o gelo derreta".
House sorriu, ele iria se vingar. Ele levantou e pegou um gelo no frigobar. Ele procurou pelo maior.
"Aqui!".
Cuddy mordeu o lábio inferior.
House levou o cubo de gelo até a boca dela e introduziu.
"Uhhh... gelado". Ela reclamou, mas ele a beijou em seguida.
House sabia exatamente como fazê-la ficar louca só com um beijo. Ele sabia os movimentos da boca e da língua que a excitavam e ele usou todos eles. Cada um. Lentamente, mas profundamente. Ela já estava totalmente pronta na metade daquele beijo. Ela sentia uma necessidade intensa de roçar as suas partes femininas nas partes masculinas dele, House notou que ela estava a ponto de perder o controle, então o gelo derreteu por completo e ele se afastou.
"Não ouse!". Ela o puxou de volta no meio do caminho e o devorou em um novo beijo. Em pouco tempo eles abandonaram o jogo e estavam transando como loucos na cama ao lado.
"Oh Deus, eu odeio esse jogo". Cuddy disse quando terminaram.
"Eu amo esse jogo". House falou sorrindo.
"Mas você queria parar...".
"Mas foi você quem parou no final das contas".
"Nós dois paramos em consenso".
"Não, você perdeu".
"Eu não te ouvi reclamando segundos atrás".
"Quem pode reclamar por gozar?".
Ela riu. "Eu te amo!".
"Eu também, mesmo você sendo trapaceira".
Ela jogou o travesseiro nele antes de pegarem no sono.
Continua...
