Capítulo 2: Novamente, 1994
Acordei com um sentimento de profundo sono e preguiça. A luz do sol batia em meu rosto fazendo eu odiar o maldito que certamente deixou a cortina aberta. Abrindo meus olhos ainda meio sonolento, demorou vários segundos para as memorias anteriores atingirem meu celebro. No primeiro instante eu congelei, pois a conversa que tive com os tais deuses parecia um sonho, mas um segundo depois veio em minha mente todo o resto. A guerra, as mortes, o sofrimento, a minha morte, tudo.
Eu me sentei na beirada da cama do meu velho dormitório e olhei minhas próprias mãos para me convencer que tudo aquilo era real. Fui enviado de volta no tempo? Eu aceitei meio sem pensar muito, mas pensando melhor agora, parece estupides! Uma piada de mal gosto ou um sonho muito criativo. Mas considerando que a conversa com os tais deuses nunca existiu, o que estou fazendo no meu antigo dormitório? Não dá para explicar todos os meus últimos anos como sendo um sonho, pois isso faz menos sentido ainda. De qualquer forma, eu me levantei um pouco tremulo e me encarei no espelho quase tendo um ataque. Eu definitivamente estou mais jovem e por falta de palavra melhor: Conservado. O tempo que passei na caça as horcrux, me fez carecer de coisas bastante básicas. Eu nunca tinha reparado antes, mas agora olhando para uma versão minha de alguns anos antes, ficou claro a diferença. Nesse momento eu ouvir a porta do dormitório se abrindo e olhei na direção meio desesperado.
— A Harry, já acordou? Eu vim para te chamar.
Quem aparecera na minha frente era também uma versão mais nova de Neville Longbottom. Eu concordei com a cabeça meio sem saber o que disser.
— Obrigado Neville
Ele sorriu e se virou para ir embora.
— Neville — o garoto se virou novamente para mim — pode parecer uma pergunta meio estranha, eu acho que não dormir muito bem hoje! Mas que dia é hoje.
O garoto me olhou um pouco confuso
— Dia 23 Harry, amanhã é a tarefa!
— Tarefa?
Neville me olhou agora parecendo desconfiado.
— Tem certeza de que você está bem Harry? Tarefa? torneio Tribruxo? Nada disso te lembra algo?
Somente nesse momento eu entendi do que ele estava falando. Eu tinha me esquecido completamente daquele final da conversa em que a tal deusa do amor disse que me enviaria para o começo de 1994.
— Obrigado Neville, desculpa se foi uma pergunta estranha.
Ele concordou com a cabeça.
— Relaxa Harry, você irá se dar bem.
Acho que ele confundiu minha confusão com nervosismo ou medo. De qualquer forma após sua frase ele me mandou mais um sorriso e saiu lentamente do dormitório me deixando sozinho novamente. Eu voltei a me olhar no espelho ainda completamente abobado com tudo aquilo. 1994, além do torneio Tribruxo, o que mais estava acontecendo? Eu estou brigado com Rony eu acho, Voldemort está à espreita por sua oportunidade de ressurgir, Sirius está vivo! Esse final pareceu congelar meus músculos. Se bem me lembro, ele vive como um sem-teto, se alimentando de roedores, mas está vivo. Eu estava tão estatizado e perdido em pensamentos que sequer ouvir as novas pessoas entrarem, só notei quando Rony e Simas já estavam sentados em suas camas com os uniformes da Grifinória. Provavelmente eu tenho aula hoje, isso é surreal. Quando Rony me olhou e revirou os olhos eu tive a plena certeza do pensamento anterior, Rony está com raiva de mim por eu ser selecionado para o torneio. De qualquer forma achei que seria melhor tomar um banho, então me direcionei diretamente para o banheiro e em menos de 20 segundos eu já sentia a água batendo em meu rosto para quem sabe me acordar. Tem tentas perguntas a serem feitas. Eu posso fazer o que eu quiser? Porque se o único problema é a guerra causada por Tom Riddle, me parece uma solução bem simples, é só eu não ganhar o torneio e o bastardo não terá seu corpo de volta. Mas não sei, pelo que lembro do diálogo entre Cronos, Freya e Moros, parecia ser algo infinitamente mais importante do que Tom Riddle.
Sem saber por onde começar, eu terminei meu banho e vesti meu uniforme. A tranquilidade poderia até ser viciante, vestindo aquilo e estando completamente protegido pelos muros do castelo. Minha única obrigação é fazer as aulas! Meias verdades no meu caso, mas a sensação era boa do mesmo jeito.
Quando eu desci para o salão comunal me sentir um pouco perdido, rever tantos rostos mais jovens e despreocupados parecia antinatural para mim. Até que vi um rosto extremamente conhecido estudando num canto isolado. Eu me aproximei receoso e ela nem parecia notar mesmo quando eu já estava a sua frente.
— Mione
Meu chamado fez a garota ergue a cabeça e sorri gentilmente.
— Bom dia Harry. Senta aí.
Eu confirmei com a cabeça e me sentei na cadeira a sua frente, analisei o livro que a garota tinha em sua mão e me recordei de que momento se tratava.
— Mione, posso te fazer uma pergunta?
Ela somente confirmou com a cabeça sem tirar os olhos do livro de feitiços.
— Qual aulas teremos hoje?
Ela levantou seu olhar um pouco confusa, mas não demorou a responder minha pergunta.
— Hoje é quarta-feira Harry. Temos história da magia no primeiro horário, feitiços no segundo e transfiguração no último.
— Por que só três aulas?
Perguntei meio sem pensar fazendo Hermione fechar o livro e me olhar desconfiada.
— Amanhã é a primeira tarefa, vão usar esse tempo para terminar de preparar tudo.
Eu tinha esquecido que ainda estou no período do torneio. Ainda me olhando desconfiada ela perguntou.
— Está tudo bem Harry? Você parece meio perdido.
Eu confirmei com a cabeça tentando um sorriso.
— Tudo sim, acho que só acordei meio confuso hoje.
Ela não parecia convencida, mas concordou com a cabeça.
— Vamos tomar café da manhã?
Eu confirmei com a cabeça e logo já estávamos saindo do salão comunal. Descemos as escadas para o corredor do sétimo andar e uma sensação de normalidade começou a percorrer por minha mente. Era quase surreal todos caminhando tranquilamente enquanto iam tomar café da manhã ou iam apresados para suas aulas. Eu pude ver várias pessoas usando o distintivo "Potter fede" e me lembrei até com certa nostalgia o quanto aquilo me incomodava na época. Hermione pareceu notar que eu reparei nos distintivos e suspirou.
— Não ligue para isso Harry. Só são um moente de idiotas.
Acho que ela entendeu errado minha atenção, de qualquer forma eu apenas confirmei com a cabeça não querendo nem pensar em tentar explicar o porquê não estou incomodado com isso agora.
Descemos para o salão principal e ele estava abarrotado de alunos tomando seu café tranquilamente. Nesse momento eu me perguntei se vou realmente me sentar e comer uma torrada fingindo que centenas de perguntas não estavam passando por minha mente. Somente uma visão me convenceu a continuar caminhando. La no fundo da sala, na mesa dos professores, se encontrava rostos que eu tinha total certeza que nunca mais veria. Sentados lá de forma quase despreocupado estavam, Alvo Dumbledore, Severus Snape e Alastor Moody. Ou melhor: Bartô Crouch Júnior, o maldito comensal responsável pelo ressurgimento de Voldemort. Essa percepção me dividiu entre vários sentimentos que parecia me preencher por completo. Fui despertado somente por Hermione puxando levemente minha capa e me cutucando.
— Ta tudo bem mesmo Harry?
Eu concordei com a cabeça voltando a realidade.
— Acho que sim, só não dormir direito.
ela deu os ombros e voltou a caminhar na direção da mesa da Grifinória. Eu corri e me sentei ao seu lado, de frente para Gina e Neville. Observei um pouco o salão e muitas pessoas estavam ao redor de Cedrico. Velo novamente também trouxe uma sensação muito estranha, mas balancei a cabeça para afastar esses pensamentos, ato esse que foi entendido completamente errado pelas pessoas ao meu redor.
— Não ligue para isso Harry, eles irão ver após a primeira tarefa.
Tentou me animar Gina, eu só pude negar com a cabeça.
— Não estou preocupado com isso!
Ninguém ao meu redor parecia acreditar em minhas palavras, mas eu não estava muito preocupado com isso agora. Eu continuei a deixar meus olhos vagarem por todos os lugares do salão. Todos pareciam exatamente da forma que eu me lembrava, e isso é até um pouco assustador para mim, pois a cada segundo isso parece mais real. De qualquer forma acabei me deixando levar por suco de abóbora e torradas, fazia muito tempo que eu não tinha esse tipo de regalia. Olhar para a mesa dos professores me causava sentimentos diversos, então eu simplesmente evitei aquela direção e fiz uma nota mental que era melhor pensar sobre cada um deles, principalmente sobre os três citados anteriormente.
Terminei meu café e seguir Hermione que caminhou direito na direção do segundo andar para a aula de história de magia. Eu estava sem meu material, mas definitivamente eu não acho que preciso dele para uma aula de história da magia. Na verdade, eu sequer era o único ali sem material, gerando uma pequena carranca de Hermione, mas só. Junto de Hermione fui um dos primeiros a entra na sala e de forma quase automática me direcionei no lugar ao fundo que eu sempre me sentava durante essa aula. Eu vi os alunos entrando e se instalando, prontos para tirar uma boa soneca perante a voz monologa do professor Binns. Eu não fui diferente, afundei minha cabeça entre meus braços que encostavam na mesa pronto para encarar o escuro e pensar em tudo que estava acontecendo, mas algo surpreendente aconteceu.
"Olá, Harry"
Uma voz literalmente atingiu meus ouvidos? Não, atingiu meu celebro, parecia interno. Eu rapidamente levantei a cabeça para verificar se alguém tinha falado comigo, mas não parecia ser o caso, os alunos continuavam a se instalar nas mesas para a aula começar.
"Relaxa, ninguém além de você pode me escultar. Pode parecer estranho, mas estou dentro da sua cabeça"
Agora eu reconheci a voz. Era Freya, a tal deusa do amor. Isso é loucura.
"Não é não Harry. Eu disse que poderíamos contactá-lo, e como você ouviu, você é de minha responsabilidade, por isso estou aqui! Você só precisa pensar numa resposta e eu ouvirei"
Isso é loucura
"Discordo! Acho que você voltar no tempo do jeito que aconteceu é muito pior para os padrões bruxos"
Era meio irritante ela responder pensamentos que não foram direcionados a ela, então resolvi me render à loucura e isolar minha cabeça entre meus braços na carteira novamente.
"Eu estou mesmo falando com a tal deusa do amor?"
Eu pude ouvir uma pequena risada antes da resposta.
"Exatamente Harry, mas pode me chamar de Freya"
"Ok Freya, pode me explicar tudo isso?"
Ela demorou uns seguidinhos antes de responder
"A maioria das coisas já foram explicadas, estou aqui somente para te auxiliar e te ajudar caso necessário"
"E como exatamente você irá fazer isso?"
"Meu trabalho aqui é tentar sempre te mostra o caminho mais benéfico para você e para os deuses. Isso sem contar que sou uma enciclopédia, posso ajudar a você se encontrar novamente, pois sei que voltar tantos anos pode fazer você se sentir meio nervoso e perdido. Por exemplo, nesse exato momento você e o Weasley ainda estão brigados, mas após a tarefa de amanhã você aceitou as desculpas dele e reataram a amizade."
Embora eu lembrasse desse momento descrito por ela, seria útil ter alguém para me lembrar ou me mostra os detalhes que perdi.
"Então você ficara em meus pensamentos o tempo inteiro?"
Perguntei e a resposta veio bem rápido.
"Sou uma deusa ocupada Harry. Se você me chamar provavelmente eu irei aparecer, principalmente em momentos importantes, mas pode acontecer de alguns momentos eu me ausentar, nesses casos espere um pouco e me chame novamente que devo aparecer"
"E como exatamente eu devo chamá-la?"
"É só você pensar que eu ouvirei"
Repediu ela.
"Vocês me mandaram de voltar para derrotar Tom Riddle ou para refazer a tal linha do tempo que foi perdida? Porque acho que é meio tarde para eu ir pra Sonserina."
Freya riu fortemente.
"Você está certo Harry! Para nós é irrelevante se você derrota ou não Tom Riddle, não foi por isso que te mandamos de volta. Te mandamos de volta para tentar construir uma nova linha do tempo que seja um pouco melhor do que a anterior. E sobre a Sonserina, Moros se comprometeu de não intervi no seu destino para retornar seu plano inicial e eu me comprometi de não intervi em sua alma gêmea. Você é livre para construir essa história da forma que quiser"
Eu levantei minha cabeça desfazendo o escuro agradável e expus uma cara confusa, embora não tenha certeza de que Freya possa ver.
"A minha alma gêmea é da Sonserina?"
Freya gemeu em frustração.
"Acho que deixei essa passar certo? desculpa Harry, eu não deveria ter falado disso. De qualquer forma saiba que Tom Riddle é mais problema seu do que nosso. Se o objetivo fosse somente acabar com o desgraçado teríamos mandado você de volta para o tempo atual e pronto, Tom Riddle morto. Nosso objetivo é traçar uma nova linha do tempo em que você está imune as manipulações de Dumbledore."
Eu não tinha pensado ainda em Dumbledore. A deusa do amor fez um excelente trabalho desviando minha atenção da minha alma gêmea. Mesmo sabendo que se trata de uma variante que nunca aconteceu, eu estava bastante curioso sobre a tal garota que representaria o "amor verdadeiro" para mim. Mas agora a deusa trouxe um assunto um pouco mais urgente, os objetivos deles é somente traçar uma linha do tempo sem as interrupções de Dumbledore, então Voldemort ganhar ou perder não faz diferença para eles! Ou seja, não fara diferença nenhuma para Freya se eu fracassar contra o maldito, mas todos que eu amo morrera.
"E é por isso que você é livre para tentar derrotá-lo! Se você pedir posso te dar conselhos sobre o assunto, mas jamais iria mentir dizendo que esse é nosso objetivo."
Para resumir, assim como os deuses das mitologias trouxas, esses também são um bando de filhos da pu...
"Eu posso ouvir seus pensamentos Harry"
Eu franzi levemente a boca. Tinha esquecido completamente desse detalhe.
"Desculpe"
A deusa riu divertidamente.
"Não tem problema Harry. Da sua percepção você tem razão! Só saiba que temos noções completamente diferentes de bem e mal! Os deuses em sua maioria, tem interesses, não causas."
Eu engoli em seco sabendo que eu faço parte desses interesses, mas não tendo certeza se isso é bom.
"Bom, acho que isso você irá descobrir" respondeu ela acompanhado de uma pequena risada "de qualquer forma, eu só estou aqui para te desejar boa sorte e para dizer que estarei sempre à disposição! Os outros deuses sempre dizem que eu falo demais, que é difícil me fazer calar a boca, então espere que as vezes eu fique tagarelando com você sem nenhum objetivo prático. Somente falando mal das pessoas ao seu redor."
Ela deu outra risada divertida que acabou fazendo eu rir baixinho também.
"Porque me mandou para esse tempo exatamente?"
Ela demorou uns três segundos antes de responder
"Para os deuses esse período representa o meio de tudo. Já estava dando errado, mas daí adiante começou a se tornar irreversível, então não era viável para nós! Também sabemos o quanto sua luta com Tom Riddle é importante, então decidimos por esse ano por se tratar do período antes dele recuperar seu corpo e reacender a guerra. Assim você poderia simplesmente não permitir que isso acontecesse caso queira. Mas lembre-se, isso irá gerar um futuro completamente inserto a você.
"Ahn?"
Perguntei sinalizando que não entendi, logo a deusa explicou
"Por hora você sabe tudo que irá acontecer. O dragão amanhã, o baile de inverno, a segunda tarefa, a morte de Crouch e por fim o labirinto. Conforme você mudar algo tem que tentar prever o que isso irá alterar no futuro, tornando seu conhecimento sobre o mesmo, cada vez mais impreciso"
Aquilo fazia sentido! Por mais que provavelmente Hermione conseguiria entender bem melhor.
"verdade, mas não aconselho você a contar para ela." Respondeu ela meu questionamento interno "Você pode, claro! Mas ela possivelmente não irá acreditar em você. Lembre-se que ela só tem 14 anos durante esse período, você mal consegue acreditar e tem muito mais idade e maturidade que ela. Na percepção dela você terá enlouquecido! Na verdade, na percepção de 99% das pessoas do planeta você seria considerado mais pirado do que em seu quinto ano. Eu acredito que somente duas pessoas acreditaria em você"
"Que são?"
Ela riu
"Por hora é segredo"
Eu bufei um pouco frustrado e ela riu novamente.
"Eu prometi não falar sobre sua outra vida, então vou guardar segredo sobre isso! É irrelevante para você de qualquer forma."
Eu não estava completamente certo disso. Afinal pessoas confiáveis não se acha em arvores, se tiver alguma chance de tentar conversar com esse pessoal seria algo a pelo menos se pensar.
"Eu fiz promessas que literalmente me impedem de responder isso, nessa se ta sozinho Harry"
Eu suspirei enquanto concordava com a cabeça para o nada, mas sutilmente para meus amigos não pensarem que enlouqueci. Daí em diante a deusa do amor não voltou a falar comigo até o fim da aula. Se eu disser que ouvir uma palavra dita pelo professor Binns eu estaria mentindo. Se as longas e tediosas aulas do velho não atraia minha atenção na época, imagina agora que literalmente estou as revivendo. Mas isso não se aplicou somente as aulas do professor Binns, na verdade eu não conseguir me concentrar em aula nenhuma. Dez mil ideias passavam por minha cabeça, junto delas também passavam as possíveis consequências de tais ideias e eu acabava me perdendo em minha própria linha de raciocínio. Uma dessas vezes no final da aula de Flitwick, eu me confundi entre os pensamentos e ouvir uma pequena risada da deusa.
"Você não tem nada melhor pra fazer? Pensei que ia me ajudar"
ela riu novamente antes de responder
"E vou, mas por hora está muito engraçado! Eu começo a te dar dicas amanhã após a primeira tarefa, imagino que você não irá conseguir evitá-la."
Eu concordei com a cabeça novamente para o vazio, mas bufei a perceber que anteriormente ela relatava que meu sofrimento era sua atual fonte de entretenimento.
Hermione pareceu perceber que eu não estava ouvindo os professores, mas não disse nada. Acho que ela acredita só estou ansioso ou nervoso para a suposta tarefa de amanhã. Na verdade, isso foi bem benéfico para mim, eu poderia surtar a vontade que ninguém iria achar estranho. Afinal eu estou prestes a enfrentar uma situação de provável morte com 14 anos de idade! É justificável que eu esteja surtando.
Quando a última aula terminou eu estava tão concentrado em minha mente que sequer reparei! Mesmo com vários alunos saído empolgados e eu só me dei conta quando fui cutucado por Hermione. Ela ralou um pouco comigo por não está prestando atenção e me convenceu a ir almoçar. Teríamos o horário da tarde completamente livre.
O almoço foi estranho para dizer o mínimo. foi um pouco desconfortável responder se eu estava nervoso com o torneio a cada 5 minutos. Ou frases motivacionais para fazer eu esquecer que atualmente a escola inteira me odiava. A verdade era que nada daquilo me importa naquele momento, mas eles não sabiam disso e classificaram minha desatenção com nervosismo e meu mau humor com raiva de tudo que estava acontecendo. O bom é que não durou muito! Logo eu já terminava de comer e saia a passos largos para meu dormitório, eu tinha muito o que pensar e dessa vez: anotar
