A Cúpula Negra
Agora eles eram poucos. Sentados ao longo da mesa de madeira escura, Lúcio Malfoy conversava nervosamente com Crabbe e Goyle. Assim como eles, seus filhos também estavam sempre juntos. Draco, Crabbe e Goyle não perdiam uma oportunidade da fazer a vida de Harry e seus amigos um inferno. Agora, com todas as implicações dos últimos acontecimentos no mundo mágico, a aura de incerteza era evidente.
A porta de acesso à sala, gigantesca e também escura - como tudo naquela mansão - se abriu, deixando uma lufada de ar frio entrar. Em seguida, esgueirando-se pelo canto, veio Rabicho. Todos à mesa se levantaram: já sabiam o que esperar. E a porta se escancarou de supetão. Lorde Voldemort, o bruxo mais temido nesse mundo entrava de volta à vida e às atividades. Iniciava-se a primeira Cúpula Negra, quase quatorze anos após o momento em que sua varinha tocava a fronte do bebê que lhe extinguiu quase toda a energia vital.
Seus súditos se inclinaram e, com um gesto de desdém, Voldemort sentou e fez com que todos repetissem seu gesto.
- Não temos tempo pra cerimônia. Vocês todos presenciaram minha ascensão e minha decadência. E vocês viram minha força ressurgir. Claro que me constrangi com os resultados dos meus devaneios de superioridade. Mas aqui estou, mais forte do que nunca. Harry Potter finalmente conhecerá o destino que lhe foi reservado: morrerá como seus pais.
A sala irrompeu em aplausos e reverências. Mas Voldemort estava acima de tudo aquilo. A única coisa em sua cabeça era sua sede de vingança. E continuou:
- Quero saber o que vocês andaram planejando nesse tempo em que... ahm... estive fora. Lúcio, soube que você manteve reuniões anuais por aqui.
- Sim, meu lorde! - respondeu Malfoy. - Mas realmente estávamos perdidos sem você aqui. Nunca sabíamos de onde começar...
- Mas agora eu sei! - interrompeu MacNair. - Nesse último ano tivemos um problema com escorpiões amaldiçoados lá no Comitê. Eles vinham da Iugoslávia e estavam carregados de uma magia muito popular entre nossos aliados por lá: a maldição do escorpião.
- Interessante... - interviu Voldemort. - Continue, MacNair. Como essa maldição funciona?
- Bom... Ao que parece, o bruxo atacado pelo escorpião enfeitiçado perde seus poderes por alguns dias. Como se seu sangue não respondesse mais à seu lado bruxo.
- Ótimo! Mas como podemos usar isso à nosso favor?
- Não é só isso, milorde. O mais importante ainda está por vir...
- Conte-me tudo, Macnair.
Agora eles eram poucos. Sentados ao longo da mesa de madeira escura, Lúcio Malfoy conversava nervosamente com Crabbe e Goyle. Assim como eles, seus filhos também estavam sempre juntos. Draco, Crabbe e Goyle não perdiam uma oportunidade da fazer a vida de Harry e seus amigos um inferno. Agora, com todas as implicações dos últimos acontecimentos no mundo mágico, a aura de incerteza era evidente.
A porta de acesso à sala, gigantesca e também escura - como tudo naquela mansão - se abriu, deixando uma lufada de ar frio entrar. Em seguida, esgueirando-se pelo canto, veio Rabicho. Todos à mesa se levantaram: já sabiam o que esperar. E a porta se escancarou de supetão. Lorde Voldemort, o bruxo mais temido nesse mundo entrava de volta à vida e às atividades. Iniciava-se a primeira Cúpula Negra, quase quatorze anos após o momento em que sua varinha tocava a fronte do bebê que lhe extinguiu quase toda a energia vital.
Seus súditos se inclinaram e, com um gesto de desdém, Voldemort sentou e fez com que todos repetissem seu gesto.
- Não temos tempo pra cerimônia. Vocês todos presenciaram minha ascensão e minha decadência. E vocês viram minha força ressurgir. Claro que me constrangi com os resultados dos meus devaneios de superioridade. Mas aqui estou, mais forte do que nunca. Harry Potter finalmente conhecerá o destino que lhe foi reservado: morrerá como seus pais.
A sala irrompeu em aplausos e reverências. Mas Voldemort estava acima de tudo aquilo. A única coisa em sua cabeça era sua sede de vingança. E continuou:
- Quero saber o que vocês andaram planejando nesse tempo em que... ahm... estive fora. Lúcio, soube que você manteve reuniões anuais por aqui.
- Sim, meu lorde! - respondeu Malfoy. - Mas realmente estávamos perdidos sem você aqui. Nunca sabíamos de onde começar...
- Mas agora eu sei! - interrompeu MacNair. - Nesse último ano tivemos um problema com escorpiões amaldiçoados lá no Comitê. Eles vinham da Iugoslávia e estavam carregados de uma magia muito popular entre nossos aliados por lá: a maldição do escorpião.
- Interessante... - interviu Voldemort. - Continue, MacNair. Como essa maldição funciona?
- Bom... Ao que parece, o bruxo atacado pelo escorpião enfeitiçado perde seus poderes por alguns dias. Como se seu sangue não respondesse mais à seu lado bruxo.
- Ótimo! Mas como podemos usar isso à nosso favor?
- Não é só isso, milorde. O mais importante ainda está por vir...
- Conte-me tudo, Macnair.
