O vôo de Edwiges
Em meio ao habitual "fog" londrino, uma coruja branca e corpulenta voava agilmente. Era Edwiges, tradicional companheira de Harry Potter. Em sua jornada de volta à casa dos Dursley, na Rua dos Alfeneiros, Edwiges trazia uma carta.
Pousando no parapeito, algumas bicadas no vidro da janela foram suficientes para acordar Harry, que mais que rapidamente, a abriu. O ritual se repetia: enquanto ele soltava a carta, Edwiges dava bicadinhas ansiosas e amigáveis nas costas de sua mão, esperando sua recompensa. Harry lhe entregou um biscoito, abriu a gaiola e a coruja voou imediatamente para seu poleiro.
Ao abrir a carta, uma surpresa: Alvo Dumbledore assinava, o que só podia significar duas coisas - mensagem oficial da escola ou perigo iminente. Preocupado, Harry começou a ler a mensagem bem baixinho.
Caro Harry,
Recebi sua carta, muito obrigado pela ajuda oferecida. Você, melhor que ninguém, deve saber que agora precisamos de toda força que pudermos conseguir.
Mas não é isso que espero de você. Aproveitei sua simpática coruja para lhe pedir que passe suas férias com os Dursley. Doloroso, eu sei, mas é o melhor a se fazer - acredite!
Mais do que nunca, você precisará deles e eles de você. Ninguém está totalmente seguro com Voldemort à solta, seja bruxo, trouxa ou qualquer criatura mágica.
Até o começo do semestre! Se cuide!
Sinceramente,
Alvo Dumbledore
Não, não era uma mensagem oficial. Era uma resposta, bem rápida, até, à carta que Harry havia enviado no começo das férias. Preocupado, Harry quis afirmar à seu tutor-mor que está disposto à oferecer toda ajuda que puder no combate às forças de Dumbledore.
A resposta, no entanto, foi um pouco diferente do que imaginava. Dumbledore havia sido sincero, como sempre, mas seu tom de preocupação e até mesmo medo era evidente. Harry nunca tinha pensado que o velho bruxo poderia ter medo de algo.
E porque Dumbledore queria que Harry passasse as férias todas com os Dursley? Será que isso o impediria de visitar Rony e Hermione? As perguntas não paravam de surgir, então, Harry decidiu que era melhor descansar a cabeça primeiro - e sua coruja também - antes de enviar outra carta à Dumbledore.
Então Harry se deitou, confuso e preocupado, mas disposto a ir até o fim. Claro, ele não conseguiu dormir. Mas conseguiu pensar em outras coisas, devanear. Quadribol, o novo período letivo, seus amigos, Cho... Ah, Cho, como Harry gostava dela. Só de pensar em seu rosto, seus olhinhos puxados, um sorriso voltava a se abrir no rosto do menino. Esse ano Harry não ia deixar passar...
Em meio ao habitual "fog" londrino, uma coruja branca e corpulenta voava agilmente. Era Edwiges, tradicional companheira de Harry Potter. Em sua jornada de volta à casa dos Dursley, na Rua dos Alfeneiros, Edwiges trazia uma carta.
Pousando no parapeito, algumas bicadas no vidro da janela foram suficientes para acordar Harry, que mais que rapidamente, a abriu. O ritual se repetia: enquanto ele soltava a carta, Edwiges dava bicadinhas ansiosas e amigáveis nas costas de sua mão, esperando sua recompensa. Harry lhe entregou um biscoito, abriu a gaiola e a coruja voou imediatamente para seu poleiro.
Ao abrir a carta, uma surpresa: Alvo Dumbledore assinava, o que só podia significar duas coisas - mensagem oficial da escola ou perigo iminente. Preocupado, Harry começou a ler a mensagem bem baixinho.
Recebi sua carta, muito obrigado pela ajuda oferecida. Você, melhor que ninguém, deve saber que agora precisamos de toda força que pudermos conseguir.
Mas não é isso que espero de você. Aproveitei sua simpática coruja para lhe pedir que passe suas férias com os Dursley. Doloroso, eu sei, mas é o melhor a se fazer - acredite!
Mais do que nunca, você precisará deles e eles de você. Ninguém está totalmente seguro com Voldemort à solta, seja bruxo, trouxa ou qualquer criatura mágica.
Até o começo do semestre! Se cuide!
Sinceramente,
Alvo Dumbledore
Não, não era uma mensagem oficial. Era uma resposta, bem rápida, até, à carta que Harry havia enviado no começo das férias. Preocupado, Harry quis afirmar à seu tutor-mor que está disposto à oferecer toda ajuda que puder no combate às forças de Dumbledore.
A resposta, no entanto, foi um pouco diferente do que imaginava. Dumbledore havia sido sincero, como sempre, mas seu tom de preocupação e até mesmo medo era evidente. Harry nunca tinha pensado que o velho bruxo poderia ter medo de algo.
E porque Dumbledore queria que Harry passasse as férias todas com os Dursley? Será que isso o impediria de visitar Rony e Hermione? As perguntas não paravam de surgir, então, Harry decidiu que era melhor descansar a cabeça primeiro - e sua coruja também - antes de enviar outra carta à Dumbledore.
Então Harry se deitou, confuso e preocupado, mas disposto a ir até o fim. Claro, ele não conseguiu dormir. Mas conseguiu pensar em outras coisas, devanear. Quadribol, o novo período letivo, seus amigos, Cho... Ah, Cho, como Harry gostava dela. Só de pensar em seu rosto, seus olhinhos puxados, um sorriso voltava a se abrir no rosto do menino. Esse ano Harry não ia deixar passar...
