Weird - Parte 2
FAN FICTION
ESCRITA POR: Bellefleur X (bellefleur_x@hotmail.com)
DISCLAIMER: Os personagens desta est¢ria pertencem a seus
criadores. (Embora eu creia que, no caso espec¡fico de X-
Files, os criadores ‚ que passaram a pertencer a seus
personagens!)
CATEGORIA: Shipper (ma non troppo)
CLASSIFICA€AO: Censura livre (aqui nao tem nada que nao se
veja igual ou pior na novela das 6)
SPOILER: Mais uma p¢s-R‚quiem, com uma pincelada de Redux.
SINOPSE: Continua‡ao de Weird. A vida segue rumos
aparentemente divergentes para Scully e Weird/Mulder. Mas
como a autora gosta de finais felizes e segundo a geometria
duas paralelas necessariamente se encontram no infinito,
esses rumos nao sao tao divergentes assim...
ADVERTENCIA: Essa fic continua nao recomendada para
diab‚ticos e pacientes em dieta de restri‡ao de a‡£cares.
Embora dessa vez eu tenha tentado ser mais rigorosa no uso do
a‡ucareiro.
AGRADECIMENTO: Diferentemente do Agamenon Mendes Pedreira, eu
ainda nao tenho dezessete leitores. Mas agrade‡o, ainda
assim, a todas as minhas sete leitoras (a¡, gente, s¢ faltam
dez para eu alcan‡ar a marca do Agamenon...) pelos feedbacks
que me incentivaram a continuar essa est¢ria.
AGRADECIMENTO ESPECIAL: A Gra‡a, pelas id‚ias que continua me
dando e pela paciˆncia de ler e opinar sobre essa tralha.
NOTA: Feedbacks (positivos ou negativos) sao sempre bem
vindos.
MAIS NOTA: Aten‡ao. Nessa segunda parte, a informa‡ao sobre
locais, datas e horas que consta do in¡cio de cada segmento ‚
importante para a compreensao da est¢ria. Depois nao digam
que eu nao avisei...
Weird - Parte 2
Motel Super 8 - Sacramento, Calif¢rnia
12/08/2005 - 08:30 AM
Sentada no carro parado no estacionamento do motel, Dana
Scully sorria, enquanto dava a sua filha Amy as £ltimas
instru‡oes sobre como se comportar durante o dia. Weird as
observava parado de p‚ ao lado do carro a apenas um passo de
distƒncia, o corpo ligeiramente inclinado em sua dire‡ao.
- Este homem a est incomodando, senhora? - perguntou o
policial que se aproximava a p‚, indicando Weird com a
cabe‡a, a mao direita j estrategicamente colocada sobre o
coldre.
O "em absoluto" da resposta morrera antes de sair da garganta
juntamente com o sorriso, enquanto Scully, desviando o olhar
da filha, via Mulder fugindo em disparada pelo estacionamento
do motel e atravessando a larga avenida em frente, sem se
preocupar com os ve¡culos que por ali cruzavam em alta
velocidade.
- Policial... NAO! - ela conseguiu gritar para o homem que
iniciava sua corrida em persegui‡ao ao fugitivo, j com a
arma em punho. - Deixe-o ir. - acrescentou, vendo Mulder
desaparecer em um beco do outro lado da rua.
O policial estacou e voltou-se para ela, sua expressao
aturdida e contrariada, a mao lentamente recolocando a arma
no coldre enquanto caminhava em dire‡ao … mulher de cabelos
de fogo.
- Eu pensei que... - disse o homem, confuso.
- Nao pense! FBI. - atalhou Scully, rispidamente, exibindo a
ins¡gnia. - O fugitivo era meu... amigo. Um tanto quanto
perturbado e assustadi‡o. Mas nao oferecia perigo algum. -
sibilou por entre os dentes, os olhos azuis faiscando de
raiva.
- Me de-desculpe, se-senhora... - gaguejava o policial
subitamente sentindo-se min£sculo diante daquela mulher.
Apesar de ser muitos cent¡metros mais alto que ela, sentia-se
como que olhando de baixo para cima para a ruiva baixinha
que, em sua f£ria, agigantava-se diante dele como uma deusa
pr‚-colombiana de pedra.
Examinando-o melhor agora que estava mais pr¢ximo, Scully
p"de perceber que o assustado policial era muito, muito
jovem, provavelmente rec‚m sa¡do da academia e talvez em sua
primeira ronda. Com os olhos castanhos arregalados, o pobre
rapaz fitava Scully quase que com pavor, uma expressao
est£pida estampada em seu rosto. A cena toda era tao
disparatada, ver um representante oficial da lei em seu
uniforme tremendo como um garoto de escola que foi flagrado
espiando o banheiro das meninas, que Scully teve de conter a
vontade de rir que tomou conta dela, a despeito da gravidade
da situa‡ao.
- Tudo bem. - disse ela, suavizando o tom. - Pode ir agora.
Muito provavelmente aquilo era tudo o que o rapaz desejava
ouvir naquele momento. Sem mais uma palavra, ele afastou-se
rapidamente, quase que a correr, do cen rio daquele epis¢dio
pat‚tico e desapareceu dobrando a primeira esquina.
Olhando novamente na dire‡ao em que Mulder desaparecera, a
compreensao do que acabara de ocorrer e de suas conseq
FAN FICTION
ESCRITA POR: Bellefleur X (bellefleur_x@hotmail.com)
DISCLAIMER: Os personagens desta est¢ria pertencem a seus
criadores. (Embora eu creia que, no caso espec¡fico de X-
Files, os criadores ‚ que passaram a pertencer a seus
personagens!)
CATEGORIA: Shipper (ma non troppo)
CLASSIFICA€AO: Censura livre (aqui nao tem nada que nao se
veja igual ou pior na novela das 6)
SPOILER: Mais uma p¢s-R‚quiem, com uma pincelada de Redux.
SINOPSE: Continua‡ao de Weird. A vida segue rumos
aparentemente divergentes para Scully e Weird/Mulder. Mas
como a autora gosta de finais felizes e segundo a geometria
duas paralelas necessariamente se encontram no infinito,
esses rumos nao sao tao divergentes assim...
ADVERTENCIA: Essa fic continua nao recomendada para
diab‚ticos e pacientes em dieta de restri‡ao de a‡£cares.
Embora dessa vez eu tenha tentado ser mais rigorosa no uso do
a‡ucareiro.
AGRADECIMENTO: Diferentemente do Agamenon Mendes Pedreira, eu
ainda nao tenho dezessete leitores. Mas agrade‡o, ainda
assim, a todas as minhas sete leitoras (a¡, gente, s¢ faltam
dez para eu alcan‡ar a marca do Agamenon...) pelos feedbacks
que me incentivaram a continuar essa est¢ria.
AGRADECIMENTO ESPECIAL: A Gra‡a, pelas id‚ias que continua me
dando e pela paciˆncia de ler e opinar sobre essa tralha.
NOTA: Feedbacks (positivos ou negativos) sao sempre bem
vindos.
MAIS NOTA: Aten‡ao. Nessa segunda parte, a informa‡ao sobre
locais, datas e horas que consta do in¡cio de cada segmento ‚
importante para a compreensao da est¢ria. Depois nao digam
que eu nao avisei...
Weird - Parte 2
Motel Super 8 - Sacramento, Calif¢rnia
12/08/2005 - 08:30 AM
Sentada no carro parado no estacionamento do motel, Dana
Scully sorria, enquanto dava a sua filha Amy as £ltimas
instru‡oes sobre como se comportar durante o dia. Weird as
observava parado de p‚ ao lado do carro a apenas um passo de
distƒncia, o corpo ligeiramente inclinado em sua dire‡ao.
- Este homem a est incomodando, senhora? - perguntou o
policial que se aproximava a p‚, indicando Weird com a
cabe‡a, a mao direita j estrategicamente colocada sobre o
coldre.
O "em absoluto" da resposta morrera antes de sair da garganta
juntamente com o sorriso, enquanto Scully, desviando o olhar
da filha, via Mulder fugindo em disparada pelo estacionamento
do motel e atravessando a larga avenida em frente, sem se
preocupar com os ve¡culos que por ali cruzavam em alta
velocidade.
- Policial... NAO! - ela conseguiu gritar para o homem que
iniciava sua corrida em persegui‡ao ao fugitivo, j com a
arma em punho. - Deixe-o ir. - acrescentou, vendo Mulder
desaparecer em um beco do outro lado da rua.
O policial estacou e voltou-se para ela, sua expressao
aturdida e contrariada, a mao lentamente recolocando a arma
no coldre enquanto caminhava em dire‡ao … mulher de cabelos
de fogo.
- Eu pensei que... - disse o homem, confuso.
- Nao pense! FBI. - atalhou Scully, rispidamente, exibindo a
ins¡gnia. - O fugitivo era meu... amigo. Um tanto quanto
perturbado e assustadi‡o. Mas nao oferecia perigo algum. -
sibilou por entre os dentes, os olhos azuis faiscando de
raiva.
- Me de-desculpe, se-senhora... - gaguejava o policial
subitamente sentindo-se min£sculo diante daquela mulher.
Apesar de ser muitos cent¡metros mais alto que ela, sentia-se
como que olhando de baixo para cima para a ruiva baixinha
que, em sua f£ria, agigantava-se diante dele como uma deusa
pr‚-colombiana de pedra.
Examinando-o melhor agora que estava mais pr¢ximo, Scully
p"de perceber que o assustado policial era muito, muito
jovem, provavelmente rec‚m sa¡do da academia e talvez em sua
primeira ronda. Com os olhos castanhos arregalados, o pobre
rapaz fitava Scully quase que com pavor, uma expressao
est£pida estampada em seu rosto. A cena toda era tao
disparatada, ver um representante oficial da lei em seu
uniforme tremendo como um garoto de escola que foi flagrado
espiando o banheiro das meninas, que Scully teve de conter a
vontade de rir que tomou conta dela, a despeito da gravidade
da situa‡ao.
- Tudo bem. - disse ela, suavizando o tom. - Pode ir agora.
Muito provavelmente aquilo era tudo o que o rapaz desejava
ouvir naquele momento. Sem mais uma palavra, ele afastou-se
rapidamente, quase que a correr, do cen rio daquele epis¢dio
pat‚tico e desapareceu dobrando a primeira esquina.
Olhando novamente na dire‡ao em que Mulder desaparecera, a
compreensao do que acabara de ocorrer e de suas conseq
