Tomoyo e Eriol
Era o começo de mais um ano escolar. Na sala do terceiro colegial haviam muitos casais: Sakura e Shaoran, Chiharu e Yamazaki, Naoko e Fério Matsubara (um garoto que ela conheceu numa seção de autógrafos de seu autor preferido. Acabaram se apaixonando e Fério se mudou para a escola dela.), Rika e Terada etc... Mas havia uma linda garota ainda sozinha... Tomoyo se sentia feliz por todos seus amigos estarem felizes já que sempre a felicidade de seus amigos que a deixava feliz. Mas agora, não era o que acontecia.
***
Há alguns anos atras, um garoto de cabelos azuis veio da Inglaterra para fazer com que Sakura fizesse a mudança rápida das Cartas Clow para Cartas Sakura. Cumpriu sua missão... voltou para Inglaterra. Mas deixou um coração partido... e apaixonado...
***
Estava longe em seus pensamentos, imaginando como estaria Eriol agora, com 17 anos. Queria vê-lo... precisava...
- Tomoyo? Você está bem?
- Sakura! Ai, que susto! Sim, estou bem. Por quê?
- Você parecia tão distante...
- Ah, que isso! Nada não.
- Tá bom! - disse Sakura com seu tradicional sorriso - Qualquer problema, me chama, hein?
- Sim, obrigada!
Se sentia falsa, orgulhosa, por ter mentido para Sakura. Mas o que podia fazer? Sakura estava tão feliz, que não queria estragar a felicidade dela...
Foi andando lentamente para casa. "Queria voltar para Inglaterra e ver Eriol... ficar lá, ao seu lado, pelo resto de minha vida... mas... e meus amigos? Será que um dia ele vai voltar?"
***
Eriol estava pensativo como sempre... Mas não em magia ou problema algum. Estava pensando em uma garota de olhos violeta, cabelos longos... Como se sentia feliz ao pensar nela!
"Quero voltar por ela... preciso dela... minha vida não terá sentido sem aquele sorriso e o brilho daqueles olhos pelos quais me apaixonei... Será que ela ainda se lembra de mim? Não me importa. Vou voltar o mais rápido possÃvel. Por mais que ela não me ame, quero estar perto da garota que amo...
- Eriol, em que está pensando? - pergunta Nakuru entrando na sala.
- Nakuru, tomei uma decisão. Vamos voltar para o Japão. Avise Spinel.
- Mas por que essa decisão tão repentina?
- Você verá.
***
- Bem classe, hoje teremos um novo aluno em nossa turma. Por favor, espero que o recebam bem. Entre.
- Eriol! Você voltou! - Tomoyo não consegue conter a emoção que sentia em ver seu garoto adorado de novo. Estava tão lindo quanto antes. Aliás, mais lindo ainda... - Que bom te ver!
Eriol localizou de onde vinha a voz e encontrou aquele brilho nos olhos de Tomoyo, pelo qual tanto ansiava em ver. Sentiu seu rosto corar e seu coração quase não agüentava de tanta emoção que estava sentindo. "Ela se lembra de mim!"
- Srta. Daidouji, comporte-se, por favor...
- Desculpe...
- Bom, já que Tomoyo gosta tanto de você, sente-se atrás dela.
- Sim.
E foi andando até o lugar apontado.
- Olá, Tomoyo. Como vai?
- Bem, obrigada.
Sentou-se e não conseguiu se concentrar em outra coisa a não ser a jovem que estava em sua frente. Na hora do almoço...
- Tomoyo.
- Eriol! É muito bom ver você. - diz Tomoyo que sai correndo em direção ao garoto dando-lhe um abraço.
" Como é bom ser enlaçado por estes braços... sentir esse corpo delicado junto ao meu... Por quanto tempo esperei por isso? Por que fui tão tolo e fútil? Por que não voltei antes?"
" Ah... Por quanto esperei para me aconchegar assim nos braços deste garoto. Do meu garoto... Não quero sair daqui nunca..."
Mas, para infelicidade de Tomoyo, Eriol ficou sem graça com todos olhando e se soltou do abraço.
- E aÃ, Eriol? Tudo bem com você? - para surpresa de todos, quem foi o primeiro a cumprimentar Eriol (depois da Tomoyo, é lógico) foi Shaoran, que tanto dizia que não o iria perdoar por ter feito Sakura se esforçar tanto na troca das cartas.
- Sim. E com você, tudo bem? Como vai seu namoro?
- Tudo ótimo nos dois sentidos. Como não poderia estar feliz com Sakura ao meu lado?
- Pára, Shaoran. - disse Sakura ficando corada.
Nisso, todos deram risada, pois normalmente a Sakura é extrovertida e Shaoran tÃmido. Parecia que haviam trocado de papéis. Tiveram um almoço muito agradável. E assim foi por muito tempo...
***
Três meses depois...
- Tomoyo, preciso falar com você.
- O que houve?
- Venha comigo por favor...
Foram até um lugarzinho do jardim do colégio. Eriol disse:
- Tomoyo, há muito quero lhe falar, mas só agora criei coragem. Tenho um motivo muito especial para ter voltado para o Japão.
- E qual é?
- Voltei por você, Tomoyo. Pelo seu sorriso, seu olhar... Morreria de tristeza sem você ao meu lado. Isso foi algo que não pude prever com minha magia. Mas há três anos, descobri o que realmente sinto por você. Eu te amo. Mas, se você não...
Tomoyo tocou os lábios de Eriol com dois dedos, dizendo que nada mais precisava ser dito. E tudo o que os dois sentiam, foi revelado com um beijo... Ali, foi selado um compromisso...
- Tomoyo, quer se casar comigo? Prometo te fazer muito...
- Não me faça promessas. Sei que qualquer uma que tiver em mente que achar que vai me fazer feliz, será feita. Quero me casar com você sim. Se você iria prometer que vai fazer o impossÃvel para me fazer feliz, saiba que estar ao meu lado, todos esses meses, já foi o impossÃvel. Estou feliz por estar ao seu lado e ser sua futura esposa. Quero te fazer muito feliz também, meu amor.
- Então, nunca tire desse lindo rosto, o sorriso verdadeiro que me fez voltar e nunca mais ir embora...
***
No dia do casamento...
Foram feitas as promessas conjugais... foi realizada a troca da alianças. E ali, em frente a Deus, e a todos os presentes, foi dado um beijo, em que duas pessoas se uniam... em um só corpo... em um só coração...
Era o começo de mais um ano escolar. Na sala do terceiro colegial haviam muitos casais: Sakura e Shaoran, Chiharu e Yamazaki, Naoko e Fério Matsubara (um garoto que ela conheceu numa seção de autógrafos de seu autor preferido. Acabaram se apaixonando e Fério se mudou para a escola dela.), Rika e Terada etc... Mas havia uma linda garota ainda sozinha... Tomoyo se sentia feliz por todos seus amigos estarem felizes já que sempre a felicidade de seus amigos que a deixava feliz. Mas agora, não era o que acontecia.
***
Há alguns anos atras, um garoto de cabelos azuis veio da Inglaterra para fazer com que Sakura fizesse a mudança rápida das Cartas Clow para Cartas Sakura. Cumpriu sua missão... voltou para Inglaterra. Mas deixou um coração partido... e apaixonado...
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Estava longe em seus pensamentos, imaginando como estaria Eriol agora, com 17 anos. Queria vê-lo... precisava...
- Tomoyo? Você está bem?
- Sakura! Ai, que susto! Sim, estou bem. Por quê?
- Você parecia tão distante...
- Ah, que isso! Nada não.
- Tá bom! - disse Sakura com seu tradicional sorriso - Qualquer problema, me chama, hein?
- Sim, obrigada!
Se sentia falsa, orgulhosa, por ter mentido para Sakura. Mas o que podia fazer? Sakura estava tão feliz, que não queria estragar a felicidade dela...
Foi andando lentamente para casa. "Queria voltar para Inglaterra e ver Eriol... ficar lá, ao seu lado, pelo resto de minha vida... mas... e meus amigos? Será que um dia ele vai voltar?"
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Eriol estava pensativo como sempre... Mas não em magia ou problema algum. Estava pensando em uma garota de olhos violeta, cabelos longos... Como se sentia feliz ao pensar nela!
"Quero voltar por ela... preciso dela... minha vida não terá sentido sem aquele sorriso e o brilho daqueles olhos pelos quais me apaixonei... Será que ela ainda se lembra de mim? Não me importa. Vou voltar o mais rápido possÃvel. Por mais que ela não me ame, quero estar perto da garota que amo...
- Eriol, em que está pensando? - pergunta Nakuru entrando na sala.
- Nakuru, tomei uma decisão. Vamos voltar para o Japão. Avise Spinel.
- Mas por que essa decisão tão repentina?
- Você verá.
***
- Bem classe, hoje teremos um novo aluno em nossa turma. Por favor, espero que o recebam bem. Entre.
- Eriol! Você voltou! - Tomoyo não consegue conter a emoção que sentia em ver seu garoto adorado de novo. Estava tão lindo quanto antes. Aliás, mais lindo ainda... - Que bom te ver!
Eriol localizou de onde vinha a voz e encontrou aquele brilho nos olhos de Tomoyo, pelo qual tanto ansiava em ver. Sentiu seu rosto corar e seu coração quase não agüentava de tanta emoção que estava sentindo. "Ela se lembra de mim!"
- Srta. Daidouji, comporte-se, por favor...
- Desculpe...
- Bom, já que Tomoyo gosta tanto de você, sente-se atrás dela.
- Sim.
E foi andando até o lugar apontado.
- Olá, Tomoyo. Como vai?
- Bem, obrigada.
Sentou-se e não conseguiu se concentrar em outra coisa a não ser a jovem que estava em sua frente. Na hora do almoço...
- Tomoyo.
- Eriol! É muito bom ver você. - diz Tomoyo que sai correndo em direção ao garoto dando-lhe um abraço.
" Como é bom ser enlaçado por estes braços... sentir esse corpo delicado junto ao meu... Por quanto tempo esperei por isso? Por que fui tão tolo e fútil? Por que não voltei antes?"
" Ah... Por quanto esperei para me aconchegar assim nos braços deste garoto. Do meu garoto... Não quero sair daqui nunca..."
Mas, para infelicidade de Tomoyo, Eriol ficou sem graça com todos olhando e se soltou do abraço.
- E aÃ, Eriol? Tudo bem com você? - para surpresa de todos, quem foi o primeiro a cumprimentar Eriol (depois da Tomoyo, é lógico) foi Shaoran, que tanto dizia que não o iria perdoar por ter feito Sakura se esforçar tanto na troca das cartas.
- Sim. E com você, tudo bem? Como vai seu namoro?
- Tudo ótimo nos dois sentidos. Como não poderia estar feliz com Sakura ao meu lado?
- Pára, Shaoran. - disse Sakura ficando corada.
Nisso, todos deram risada, pois normalmente a Sakura é extrovertida e Shaoran tÃmido. Parecia que haviam trocado de papéis. Tiveram um almoço muito agradável. E assim foi por muito tempo...
***
Três meses depois...
- Tomoyo, preciso falar com você.
- O que houve?
- Venha comigo por favor...
Foram até um lugarzinho do jardim do colégio. Eriol disse:
- Tomoyo, há muito quero lhe falar, mas só agora criei coragem. Tenho um motivo muito especial para ter voltado para o Japão.
- E qual é?
- Voltei por você, Tomoyo. Pelo seu sorriso, seu olhar... Morreria de tristeza sem você ao meu lado. Isso foi algo que não pude prever com minha magia. Mas há três anos, descobri o que realmente sinto por você. Eu te amo. Mas, se você não...
Tomoyo tocou os lábios de Eriol com dois dedos, dizendo que nada mais precisava ser dito. E tudo o que os dois sentiam, foi revelado com um beijo... Ali, foi selado um compromisso...
- Tomoyo, quer se casar comigo? Prometo te fazer muito...
- Não me faça promessas. Sei que qualquer uma que tiver em mente que achar que vai me fazer feliz, será feita. Quero me casar com você sim. Se você iria prometer que vai fazer o impossÃvel para me fazer feliz, saiba que estar ao meu lado, todos esses meses, já foi o impossÃvel. Estou feliz por estar ao seu lado e ser sua futura esposa. Quero te fazer muito feliz também, meu amor.
- Então, nunca tire desse lindo rosto, o sorriso verdadeiro que me fez voltar e nunca mais ir embora...
***
No dia do casamento...
Foram feitas as promessas conjugais... foi realizada a troca da alianças. E ali, em frente a Deus, e a todos os presentes, foi dado um beijo, em que duas pessoas se uniam... em um só corpo... em um só coração...