Card Captor Sakura é marca registrada da CLAMP.
O autor deste fanfic não recebe nada por publicar esta estória.
Se o autor for perseguido, ele vai voltar a escrever estórias da Terra Média pois Tolkien é
mais amigável a escritores de fanfic.
/Lá vem a noiva...!/
*by Misato KIKI Inverse*
Aquele seria o dia mais importante de sua vida. Pelo menos é o que diziam as propagandas de vestido
de noiva...
Mas Kaho sabia que não era assim. O dia mais importante foi há muito tempo atrás em um museu. Talvez
antes... quando revelou à Touya aquela profecia.
Sim, foi naquele dia que soube de tudo. Seria muita hipocrisia dela manter um relacionamento
frívolo com Touya e despedaçar o coração dele daquela forma, já sabendo que ele não era o homem
de sua vida. Ela gostava mesmo de Touya, e por algum tempo se enganou pensando que ele fosse o
homem de sua vida... mas sua intuição dizia a cada dia que ele não era para ela.
E foi naquele dia, no lago do templo de sua família que ela viu seu futuro. Que Touya teria alguém...
que não seria ela. Que ela também encontraria alguém em outro lugar.
Parte dela sabia, mas parte dela queria não saber. Queria aproveitar os bons momentos com Touya,
queria ter boas recordações daqueles momentos especiais.
Mas era jovem então... não entendia direito nem a si mesma e o que queria.
Ela viu naquele dia a promessa de alguém... que a compreenderia e que riria junto com ela. A promessa
de um sorriso, de um companheiro.
E ela teve fé nessa promessa. Mesmo sem jamais tê-lo visto, ela acreditou do fundo da alma que tudo
daria certo, como o sorriso lhe dizia.
- Cadê as alianças? Onde coloquei minha gravata? Sakura onde você enfiou meus sapatos?!?
- Calma, Touya - Fujitaka pediu ao filho - Sou eu quem vai ser o padrinho, lembra?
- Mas pai, se o senhor...
Fujitaka sorriu pondo as mãos nos ombros de Touya: - Filho, sei que você é muito responsável, e
que se preocupa muito comigo e com a Sakura. Mas não exagere meu filho: você também precisa viver
e nós sabemos nos cuidar. Cuide um pouco de si mesmo, está bem?
A boca de Touya abriu-se em protesto. Mas ele suspirou num sorriso derrotado: - É... está bem, pai...
você tem razão.
- Bem, eu sou seu pai, não é mesmo? - sorriu Fujitaka - Agora vamos ver... alianças...
Xiao-Lang ajeitou seu terno pela enésima vez. Seria a primeira vez que ele testemunharia um casamento
ao estilo ocidental.
- Deve ser com um vestido cheio de flu-flus - murmurou ele meio distraído.
De repente a imagem do vestido que Tomoyo fez para a peça A Bela Adormecida do Bosque voltou à sua
mente. Balançou com energia sua cabeça para se livrar dessa lembrança ruim.
- Pelo menos agora é a professora Mizuki quem vai vestir - resmungou ele meio atrapalhado com sua
gravata.
- Jovem Xiao-Lang deixe-me ajudá-lo - Wei pediu ajeitando o nó - Essas coisas são um pouco ariscas...
- Wei! Não aperta tanto! - pediu Xiao-Lang sufocando.
- Bolo! Vai ter bolo! E eu tou preso aquiiii!!!! - Kerberus reclamou frustrado.
- Como você é guloso! - Spinel retrucou - Você sabe que não podemos ir agora. Tenha paciência...
- Mas é que... heim? Por que estou dando satisfações a você?!? - Kerberus reclamou agora,
frustrado E irritado.
Spinel virou outra página do livro que lia e respondeu: - Porque você não sabe que nós vamos
para a festa... depois que certas pessoas cheias de compromissos sairem de lá.
Kerberus teve de engolir em seco... e teve de admitir que Spinel tinha razão!
- Grrrr!!! - a senhora Daidouji fumegava de raiva - O professor Kinomoto me avisa de um casamento na
família dele em cima da hora! Eu ainda mostro pra ele!!! Com que roupa que eu vou, oras?!?
- Mas é uma agradável surpresa saber que ele tem família - retrucou um velhinho de semblante simpático
e gentil.
O semblante de Sonomi também tomou linhas mais suaves e calmas: - É verdade, vovô...
- Eles vão ficar bem... - Yukito comentou sorrindo para Nakuru - Assim que a barra estiver limpa
a gente vem avisá-los.
Ele olhava para a janela do aposento onde Spinel e Kerberus esperariam o chamado. Mas na verdade,
os pensamentos de Nakuru não estavam voltados aos dois guardiões do Sol.
- Não entendo porque tenho de ficar andando com você - retrucou Nakuru embirrado - e porque tenho
de me vestir assim?!?
- A segunda pergunta é fácil de responder - Yukito falou gentilmente - você tem de se vestir conforme
a ocasião... e tecnicamente você não é uma garota.
- Não sou um rapaz também - retrucou Nakuru mais irritado - Só porque não tenho peito não significa
que seja um homem. Além disso, eu penso como menina tá?
- Se isso te consola - Yukito respondeu sorrindo - hoje em dia até meninas usam terno (meio que por
moda, claro). Mas a sua primeira pergunta é mais difícil...
O semblante de Yukito ficou mais sério e sereno por um momento antes de responder: - Talvez porque
senão você fugiria do casamento de Eriol.
- Y-Yue? Y-Yukito???
- Ai ai ai! Professora Mizuki, você está linda!
- Obrigada, Sakura! Obrigada, Tomoyo! - Kaho respondeu sorrindo - é muita gentileza de vocês me ajudar
com o vestido.
Kaho vestia um modelo especialmente desenhado por Tomoyo: - Ah... que emoção desejar um vestido
que é tão importante para a família de Sakura. E já posso treinar para quando Sakura se casar...
- Hã? - Sakura estranhou.
Tomoyo sorriu compreensiva com o tom ingênuo e sincero de Sakura, mas logo fitou a professora com
um tom de preocupação em sua voz: - Mas professora Mizuki... não vai dar problema com o Eriol e...
Kaho sorriu de forma matreira o dedinho em advertência: - Não, não se preocupem. Tudo vai dar certo.
Comentários do autor:
Vamos às explicações.
Coloquei a palavra 'mano' nos lábios de Fujitaka por dois motivos. O primeiro remete ao significado
que expliquei entre Sakura e Touya. E o segundo de reconhecimento do parentesco. Lembrem-se que Eriol
mesmo sendo... hã... gêmeo de Fujitaka era o que zelava pela família de Sakura, e claro pelo irmão
desmemoriado Fujitaka. Ou seja, no fundo ele se comporta como o irmão mais velho. Mas fiz uma pequena
alteração assim mesmo, pois concordo que a palavra soa estranha para ele... na verdade ele mesmo
acha estranho por isso a hesitação.
(para os mais novos é difícil entender isso pois a palavra 'mano' no Brasil adquiriu nova conotação
com as gírias usadas nos raps e hip-hops. Estou usando a conotação original de irmão mais velho)
A segunda explicação é sobre Ruby Moon. De acordo com ele/ela mesma "sexo e gênero" não se aplicam
a eles. Concordo que ela se veste como mulher, porta-se como mulher, é birrente feito pirralha...
mas digamos que tanto desta vez estou um pouco com influência de Spinel Sun "você devia vestir
roupas masculinas" (Spinel Sun evil face here) Sem falar que na forma de Ryby Moon nota-se claramente
que ele não tem nenhum traço de busto.
Também fiz isso porque fica vão ficar mais interessantes as situações que pensei num fanfic solo dele
mais para a frente. (ouviu, Ruby Moon?!? "quem sabe ele me deixa em paz... como Touya sofreu!!!)
De resto não sei se o final que planejei vai surpreender vocês ou vocês vão me dizer "eu sabia que
ela ia fazer isso!" Espero que surpreeenda senão não tem graça, não é? ^v^
Ah, sim! Já terminei o esboço geral dos capítulos finais. Agora só estou fazendo manha para o meu fic
não ficar jogado no fundo do baú, e para corrigir a gramática e os detalhes que esqueci... Afinal
todos querem que o casamento seja perfeito, não é mesmo?
intel+
Ruby... ups! KIKItsune
[1] Cronologia-mangá a classe de Touya nunca foi na mansão de Eriol rodar aquele filme.
O autor deste fanfic não recebe nada por publicar esta estória.
Se o autor for perseguido, ele vai voltar a escrever estórias da Terra Média pois Tolkien é
mais amigável a escritores de fanfic.
/Lá vem a noiva...!/
*by Misato KIKI Inverse*
Aquele seria o dia mais importante de sua vida. Pelo menos é o que diziam as propagandas de vestido
de noiva...
Mas Kaho sabia que não era assim. O dia mais importante foi há muito tempo atrás em um museu. Talvez
antes... quando revelou à Touya aquela profecia.
Sim, foi naquele dia que soube de tudo. Seria muita hipocrisia dela manter um relacionamento
frívolo com Touya e despedaçar o coração dele daquela forma, já sabendo que ele não era o homem
de sua vida. Ela gostava mesmo de Touya, e por algum tempo se enganou pensando que ele fosse o
homem de sua vida... mas sua intuição dizia a cada dia que ele não era para ela.
E foi naquele dia, no lago do templo de sua família que ela viu seu futuro. Que Touya teria alguém...
que não seria ela. Que ela também encontraria alguém em outro lugar.
Parte dela sabia, mas parte dela queria não saber. Queria aproveitar os bons momentos com Touya,
queria ter boas recordações daqueles momentos especiais.
Mas era jovem então... não entendia direito nem a si mesma e o que queria.
Ela viu naquele dia a promessa de alguém... que a compreenderia e que riria junto com ela. A promessa
de um sorriso, de um companheiro.
E ela teve fé nessa promessa. Mesmo sem jamais tê-lo visto, ela acreditou do fundo da alma que tudo
daria certo, como o sorriso lhe dizia.
- Cadê as alianças? Onde coloquei minha gravata? Sakura onde você enfiou meus sapatos?!?
- Calma, Touya - Fujitaka pediu ao filho - Sou eu quem vai ser o padrinho, lembra?
- Mas pai, se o senhor...
Fujitaka sorriu pondo as mãos nos ombros de Touya: - Filho, sei que você é muito responsável, e
que se preocupa muito comigo e com a Sakura. Mas não exagere meu filho: você também precisa viver
e nós sabemos nos cuidar. Cuide um pouco de si mesmo, está bem?
A boca de Touya abriu-se em protesto. Mas ele suspirou num sorriso derrotado: - É... está bem, pai...
você tem razão.
- Bem, eu sou seu pai, não é mesmo? - sorriu Fujitaka - Agora vamos ver... alianças...
Xiao-Lang ajeitou seu terno pela enésima vez. Seria a primeira vez que ele testemunharia um casamento
ao estilo ocidental.
- Deve ser com um vestido cheio de flu-flus - murmurou ele meio distraído.
De repente a imagem do vestido que Tomoyo fez para a peça A Bela Adormecida do Bosque voltou à sua
mente. Balançou com energia sua cabeça para se livrar dessa lembrança ruim.
- Pelo menos agora é a professora Mizuki quem vai vestir - resmungou ele meio atrapalhado com sua
gravata.
- Jovem Xiao-Lang deixe-me ajudá-lo - Wei pediu ajeitando o nó - Essas coisas são um pouco ariscas...
- Wei! Não aperta tanto! - pediu Xiao-Lang sufocando.
- Bolo! Vai ter bolo! E eu tou preso aquiiii!!!! - Kerberus reclamou frustrado.
- Como você é guloso! - Spinel retrucou - Você sabe que não podemos ir agora. Tenha paciência...
- Mas é que... heim? Por que estou dando satisfações a você?!? - Kerberus reclamou agora,
frustrado E irritado.
Spinel virou outra página do livro que lia e respondeu: - Porque você não sabe que nós vamos
para a festa... depois que certas pessoas cheias de compromissos sairem de lá.
Kerberus teve de engolir em seco... e teve de admitir que Spinel tinha razão!
- Grrrr!!! - a senhora Daidouji fumegava de raiva - O professor Kinomoto me avisa de um casamento na
família dele em cima da hora! Eu ainda mostro pra ele!!! Com que roupa que eu vou, oras?!?
- Mas é uma agradável surpresa saber que ele tem família - retrucou um velhinho de semblante simpático
e gentil.
O semblante de Sonomi também tomou linhas mais suaves e calmas: - É verdade, vovô...
- Eles vão ficar bem... - Yukito comentou sorrindo para Nakuru - Assim que a barra estiver limpa
a gente vem avisá-los.
Ele olhava para a janela do aposento onde Spinel e Kerberus esperariam o chamado. Mas na verdade,
os pensamentos de Nakuru não estavam voltados aos dois guardiões do Sol.
- Não entendo porque tenho de ficar andando com você - retrucou Nakuru embirrado - e porque tenho
de me vestir assim?!?
- A segunda pergunta é fácil de responder - Yukito falou gentilmente - você tem de se vestir conforme
a ocasião... e tecnicamente você não é uma garota.
- Não sou um rapaz também - retrucou Nakuru mais irritado - Só porque não tenho peito não significa
que seja um homem. Além disso, eu penso como menina tá?
- Se isso te consola - Yukito respondeu sorrindo - hoje em dia até meninas usam terno (meio que por
moda, claro). Mas a sua primeira pergunta é mais difícil...
O semblante de Yukito ficou mais sério e sereno por um momento antes de responder: - Talvez porque
senão você fugiria do casamento de Eriol.
- Y-Yue? Y-Yukito???
- Ai ai ai! Professora Mizuki, você está linda!
- Obrigada, Sakura! Obrigada, Tomoyo! - Kaho respondeu sorrindo - é muita gentileza de vocês me ajudar
com o vestido.
Kaho vestia um modelo especialmente desenhado por Tomoyo: - Ah... que emoção desejar um vestido
que é tão importante para a família de Sakura. E já posso treinar para quando Sakura se casar...
- Hã? - Sakura estranhou.
Tomoyo sorriu compreensiva com o tom ingênuo e sincero de Sakura, mas logo fitou a professora com
um tom de preocupação em sua voz: - Mas professora Mizuki... não vai dar problema com o Eriol e...
Kaho sorriu de forma matreira o dedinho em advertência: - Não, não se preocupem. Tudo vai dar certo.
Comentários do autor:
Vamos às explicações.
Coloquei a palavra 'mano' nos lábios de Fujitaka por dois motivos. O primeiro remete ao significado
que expliquei entre Sakura e Touya. E o segundo de reconhecimento do parentesco. Lembrem-se que Eriol
mesmo sendo... hã... gêmeo de Fujitaka era o que zelava pela família de Sakura, e claro pelo irmão
desmemoriado Fujitaka. Ou seja, no fundo ele se comporta como o irmão mais velho. Mas fiz uma pequena
alteração assim mesmo, pois concordo que a palavra soa estranha para ele... na verdade ele mesmo
acha estranho por isso a hesitação.
(para os mais novos é difícil entender isso pois a palavra 'mano' no Brasil adquiriu nova conotação
com as gírias usadas nos raps e hip-hops. Estou usando a conotação original de irmão mais velho)
A segunda explicação é sobre Ruby Moon. De acordo com ele/ela mesma "sexo e gênero" não se aplicam
a eles. Concordo que ela se veste como mulher, porta-se como mulher, é birrente feito pirralha...
mas digamos que tanto desta vez estou um pouco com influência de Spinel Sun "você devia vestir
roupas masculinas" (Spinel Sun evil face here) Sem falar que na forma de Ryby Moon nota-se claramente
que ele não tem nenhum traço de busto.
Também fiz isso porque fica vão ficar mais interessantes as situações que pensei num fanfic solo dele
mais para a frente. (ouviu, Ruby Moon?!? "quem sabe ele me deixa em paz... como Touya sofreu!!!)
De resto não sei se o final que planejei vai surpreender vocês ou vocês vão me dizer "eu sabia que
ela ia fazer isso!" Espero que surpreeenda senão não tem graça, não é? ^v^
Ah, sim! Já terminei o esboço geral dos capítulos finais. Agora só estou fazendo manha para o meu fic
não ficar jogado no fundo do baú, e para corrigir a gramática e os detalhes que esqueci... Afinal
todos querem que o casamento seja perfeito, não é mesmo?
intel+
Ruby... ups! KIKItsune
[1] Cronologia-mangá a classe de Touya nunca foi na mansão de Eriol rodar aquele filme.
