Notas Iniciais

Olá pessoal.

Primeira coisa que tenho que devo informar é que essa história não é somente minha, a escrevo junto de minha amiga lá de Curitiba, Carrie. Ela não tem uma conta aqui ou no Spirit, por isso não a coloquei como coautora dessa história.

Essa história está com classificação para acima de 18 anos, não planejo escrever nada demais, porém se trata de uma história de zumbis, então espere no mínimo gente morrendo ou sendo devorada.

E o mais importante, detesto spoiler, mas nesse caso é necessário para ninguém encher meu saco, essa história irá focar na maioria do tempo na construção do relacionamento entre Daniel e Yasmin que são irmãos gêmeos. Então se você não curti esse tipo de coisa, não vá adiante!

Outra coisa, essa história é um grande passatempo que Carrie e eu temos, então não tem nenhum compromisso fiel com a realidade e tudo que eu escrever aqui que tenha qualquer semelhança com a realidade que vivemos é coincidência. (e claro, chame aquilo que não faz sentido de liberdade criativa rsrsrsrs)


Capitulo 1- Explicando como tudo começou

Vou ser completamente sincero com vocês, não estou escrevendo isso com intenção que alguém leia! Não, minha intenção é somente fazer o tempo passar. Só tenho mais algumas horas antes que tudo acabe, então quero registrar tudo que aconteceu detalhadamente. Então se você tiver tempo disponível, se acomode onde quer que esteja, pois essa história será um pouco longa.

Acho que se vou contar minha história, é justo começar por antes dos ataques de 2029. No fim acredito que todo mundo sabe o que aconteceu no mundo no final de 2028 e começo de 2029, mas irei detalhar aqui o que aconteceu e como eu e minha família reagiu a tudo aquilo.

Eu sou de uma família extremamente humilde da zona de sul de São Paulo. Embora sempre fomos pobres, também éramos numerosos, o que tornava as coisas ainda mais complicadas. Éramos em 6 pessoas. Eu, minha irmã gêmea Yasmin, meu irmão e irmã mais velhos Beatriz e Felipe, meu irmãozinho mais novo, João, e minha mãe. Quando o acidente aconteceu em 2028 no Estados Unidos, eu e minha irmã gêmea tínhamos acabado de fazer 20 anos e trabalhávamos na mesma empresa como atendentes de telemarketing. Bem patético, eu sei. Acredito que todo mundo saiba o que aconteceu no Estados Unidos, então não preciso entrar em detalhes, até porque os detalhes sempre foi algo extremamente incerto. Ninguém tem total certeza do que realmente aconteceu na madrugada do dia 24 de novembro. Mas aí vai a versão que saiu na mídia Brasileira. Foi anunciaram que ocorreu um enorme acidente dentro de um laboratório em Nova York. A notícia na época é que eles estavam testando um vírus de serpentes de forma obviamente ilegal em cobaias humanas, assim descobriram que causava um resultado bastante intrigante. Ninguém sabe como exatamente aconteceu, muito teorizam que foi sabotagem interna, acredito que nunca saberemos ao certo! Mas no caso o vírus acabou vazando para a população nova-iorquina através dos insetos que também estavam contaminados. Assim a cidade caiu quase completamente! O vírus espalhado causava um efeito bastante curioso. O primeiro sintoma era a perda de paladar e a pupila dos olhos irem escurecendo, esse efeito ocorria literalmente na primeira hora após a contaminação! Não demora muito para o vírus começar a causar febre, vomito, náuseas e dor por todo corpo, como uma gripe violenta! O último sintoma acontece mais ou menos cinco horas após a infecção! Dês que os olhos começam a escurecer na primeira hora, o infectado já está perdendo aos poucos a visão, então o último sintoma antes da morte se trata exatamente da perda total da visão. Após isso não demora muito para a pessoa acabar falecendo. Aí é que mora o problema, a pessoa não morre de verdade, só perde profundamente a consciência enquanto o vírus parece alterar alguma parte de seu celebro que mexe com a lógica e o sentimento de autodefesa. A pessoa volta a consciência extremamente agressiva e sem quase nenhuma consciência do que estava fazendo. As pessoas continuavam vivas, era possível ouvir elas sussurrando coisas de sua antiga vida! Ou seja, definitivamente essas pessoas não estavam mortas, estavam doentes! Mas infelizmente essa doença se provou ser extremamente contagiosa, sendo transmitida através de insetos, pela água dos escotos e pelas próprias pessoas infectadas! A cidade de Nova York praticamente caiu por completo. Me lembro de assistir na televisão que os americanos construíram muralhas enormes ao redor da cidade para tentar impedir que a doença se espalhasse para o resto do país. Eu nem sabia bem o que pensar sobre tudo aquilo que acontecia do outro lado do continente, mas com toda certeza o dia 28 de dezembro, alguns poucos dias após o Natal do ano 2028, acordamos com a notícia que o governo do Estados Unidos da América, tinha bombardeado Nova York e Vermont, cidade que também estava condenada pelo vírus. A reação foi de revolta por todo planeta! As nações ainda debatiam se os infectados ainda estavam vivos, a ciência já havia provado que sim. No fim eram somente pessoas doentes que eles mataram. Isso sem contar que nem todo mundo na cidade estava infectado, devia ter milhares de pessoas tentando sobreviver na cidade entre os infectados. Acabaram todos morrendo no ato bastante covarde do governo americano. Mas embora tenha sido uma verdadeira catástrofe, eu me lembro de pensar que pelo menos isso colocava um fim naquela história surreal. Pessoas atacando outras pessoas sem nenhum motivo, agindo somente com bases em impulsos que são gerados pela fome e pelo sentido de se defender. Esse tipo de coisa não pode sair dos filmes e livros! Lembro de pensar que pelo menos o USA botou um fim nessa história. Como talvez uma resposta do universo aos meus pensamentos mesquinhos, essa história resolveu retornar em maio de 2029 de uma forma tão inesperada que nem deu tempo de fazer muita coisa. Não se sabe exatamente como isso aconteceu, cansei de debater com minha família o que teria causado tamanha merda. Talvez bioterrorismo, talvez um acidente, não tenho ideia! Mas o mesmo vírus que devastou Nova York, apareceu inesperadamente em São Paulo.

Eu não sei se você que está lendo isso é um gringo que veio verificar os restos do que um dia foi meu país, então talvez você não saiba como era o Brasil! Acho que a melhor forma de descrever aquele mês de maio, era pânico em massa! Não só no Brasil, mas em todos os países da américa do sul. Todos sabiam que o Brasil não conseguiria criar uma barreira para conter a infecção igual os americanos fizeram, então havia enormes chances do maior país da américa do sul ser completamente tomado por um vírus altamente mutável, altamente agressivo e insanamente contagioso. Países atras de países passaram a fechar as fronteiras com o Brasil imediatamente. Rolou uma verdadeira união entre os países vizinhos e os países da Europa para tentar parar o vírus, afinal ninguém queria que isso se espalhasse para a américa do sul inteira.

Mas essa é a visão do resto do mundo do que estava acontecendo, ou pelo menos o que falava na TV nos primeiros dias. Acho que está na hora de passar a visão de alguém que estava literalmente a algumas dezenas de quilometro de onde tudo começou.

Não se sabe ao certo aonde começou, mas o boato mais aceito e o que passou na televisão inicialmente, que uma garota no centro de São Paulo estava infectada e se transformou em casa, um familiar dessa garota foi visitá-la e além de ser atacada, também acabou libertando a garota que literalmente mordeu uma quantidade considerável de pessoas até ser contida. Se não me falha a memória, o jornal disse que foram seis pessoas mordidas inicialmente. No caso, embora estivesse todo mundo ainda estivesse um pouco de luto pelo que aconteceu no Estados Unidos, mas ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo e certamente ninguém acreditou que sem nenhum motivo aparente, esse vírus tinha vindo parar no Brasil. Alguns que foram mordidos foram levados para o hospital, enquanto outros que pareciam bem, foram mandados voltar para casa. O fim dessa história vocês sabem, tivemos um hospital e alguns pontos isolados cheio de infectados e nosso país não tinha o menor prepara para algo parecido! Pois em questão de 12 horas, já tinha infectados aos milhares se espalhando para todos os lados de São Paulo. O que rolou nas regiões mais afastadas do centro foi o mesmo que rolou nos estados vizinhos, verdadeiro pânico! Pânico em massa mesmo. Todos juntando suas coisas, pegando seus carros e tentando deixar o país, pois sabíamos que nenhuma ação de contenção seria tomada pelo governo brasileiro. O resultado foram avenidas simplesmente lotadas de imbecis tentando fugir, o que no futuro ajudou muito o vírus se espalhar ainda mais. Teve também as pessoas um pouco mais inteligentes que tentaram fugir a pé até a fronteira de algum pais, mas os resultados não foram muito melhores. Não demorou muito para a televisão deixar de funcionar, mas o velho sinal analógico do rádio se manteve em tacto, nos mantendo informado do que estava acontecendo nas fronteiras e tentado avisar os sobreviventes para não tentarem esse caminho, pois rapidamente aquilo se transformou num massacre. Aparentemente os países vizinhos estavam receberam os refugiados brasileiros a tiros. Nesse momento pelo menos pude ficar um pouco aliviado que minha família não decidiu nenhuma das duas soluções que acredito que a maioria dos brasileiros tentaram. Não, minha família escolheu a solução aonde a gente se esconde em casa e espera a morte chegar. Seja por infectados nos ouvindo do lado de fora e invadindo a casa, ou por fome e sede! Ou até mesmo por bombardeiro dos países vizinhos.

Eu e meus irmãos junto de uma maça considerável de pessoas tão desesperadas quanto nós, saqueamos diversos mercados com intenção de estocar o máximo de comida e água. Já que sabíamos que não demoraria muito para o vírus chegar na zona sul, já que tudo começou no centro e estava indo para todos os lados. Não me orgulho de ter roubado os supermercados, mas não tínhamos muitas ideias melhores. Como eu disse anteriormente, éramos uma família bastante numerosa, problemática e com toda certeza, pobres. Mal tínhamos o que comer, imagina comida em estoque para vários dias.

Então para resumir, minha família tomou a decisão mais inteligente na minha opinião, a decisão dos covardes! Sentar e aguardar a morte pelo máximo de tempo possível. A grande verdade é que não tinha uma escolha inteligente. Não tinha jeito, todas as opções nos morríamos sem quase nenhuma chance de sobrevivência, então escolhemos a que íamos pelo menos tentar viver um pouco mais.

Não demorou muito para os infectados atingirem a área próxima de onde eu morava. Os barulhos que ouvi foram com toda certeza os mais aterrorizantes que já ouvir na vida. Tiros, bombas, pessoas gritando de terror, isso sem contar nos próprios gritos que os infectados fazem quanto estão perseguindo alguém. Tudo aquilo soava como o som do fim. O fim do meu país, o fim das pessoas e a vida que eu conhecia anteriormente, e claro, o futuro muito provável, fim da minha vida.

Mas minha família resistiu mantendo o total silencio. Como consequência de termos saqueado alguns mercados, tínhamos comida suficiente por alguns dias, mas quando cortaram a eletricidade uma semana após os infectados chegarem, muitas coisas que necessitavam de uma geladeira, acabaram estragando. Na verdade, estragaria, já que minha mãe percebendo que aqueles alimentos acabariam no lixo, acabou fazendo uma grande quantidade de comida num único dia, evitando que vá para lixo e dando um dia quase de luxo no meio do caos.

Assim eu chego no dia que quero realmente começar essa história. O dia que fui obrigado a verificar com meus próprios olhos o caos que o lugar que eu tinha crescido se tornou. Ou para ser mais preciso, o dia que fui obrigado a sair de casa pela primeira vez após o colapso.

Nesse dia acordei sendo balançado bruscamente por meu irmão mais velho, então sua cara cansada foi a primeira visão do meu dia. Em silencio ele gesticulou para mim me levantar e ir pra cozinha tomar café. Eu bocejei e me espreguicei logo após ele sair. "Yasmin já deve estar tomando café" pensei enquanto me levantava e colocava a mesma calça jeans que usava no dia anterior. Assim que cheguei na cozinha encontrei o esperado. Minha família inteira sentava a mesa num sufocante silencio que se mantinha constante dês que tudo começou. Eu me sentei no único lugar disponível, que no caso era do lado de Yasmin que sorriu pra mim como comprimento. Assim que sentei notei que minha família comia um pão caseiro que geralmente minha mãe fazia pela manhã. Fiquei surpreso com isso, pensei que os ingredientes necessários já tinham acabado. Minha família comia enquanto encarava o alimento e parecia em enormes discussões internas. O motivo disso é algo claro, chagamos num momento em que nossa comida está acabando, teremos que sair para procurar mais! O fato é hoje deve estar completando mais ou menos um mês dês que o colapso começou. Quando saqueamos os mercados, pensamos que o alimento ia durar pelo menos o dobro do que durou, agora estamos completamente perdidos, pois sair lá fora era praticamente morte certa. Então essa última semana foi dedicada a somente tentar discutir como faríamos isso, tentamos a todo custo planejar um plano com maior chance possível de sobrevivência.

Acho que a palavra "tentamos" é um pouco exagerada. Eu mesmo não tive voz nenhuma nisso, as únicas pessoas que verdadeiramente decidiram o que seria feito eram os mais velhos. Minha mãe, Felipe e a Beatriz. Yasmim, Lucas e eu não tivemos nossas ideias ouvidas, tão pouco consideradas. Os cabeças da minha família decidiram que nos partiríamos hoje, e por isso que a família inteira estava reunida tão cedo. Não existia exatamente um plano bolado, tínhamos um improviso, ou como Yasmin chamava, um "passeio da morte". Essa frase fazia bastante sentido, praticamente não tínhamos um plano. Estava decidido que todos iam com exceção da Beatriz e da minha mãe. Primeiro ponto que já discordei. Quanto mais pessoas irem, maior a chance de alguém fazer barulho e atrair aquelas coisas. Segundo ponto, com toda certeza não temos como nos defender direito. Minha mãe conseguiu encontrar e afiar um facão que vai ficar com Felipe, mas definitivamente ele não sabe usar aquilo direito, nenhum de nós sabemos! Felipe e Lucas pelo menos são fortes fisicamente, mas eu e Yasmin somos magros e bastante desajeitados. Meu medo não é somente morrer por consequência da minha própria estupidez, é também matar minha família. Meu terceiro ponto de discordância está exatamente na minha irmã gêmea. Não vou ser hipócrita e nem mentir para mim mesmo, eu definitivamente não queria que ela fosse! Não tem por que ela se arriscar junto. O certo seria ela ficar e se precisa de mais uma pessoa para dar a sensação que esse plano patético pode funcionar, Beatriz que deveria ir no lugar de Yasmin, já que ela é a mais velha e uma das pessoas que decidiu o que será feito. É extremamente fácil palpitar naquilo que você não está arriscando porra nenhuma.

De qualquer forma, embora minha discussão interna e egoísta, eu comi meu pão calado igual cada membro sentado naquela mesa.

Não demorou muito para as pessoas começarem a se levantar da mesa e irem fazer suas coisas antes de saímos. Visto que fui o último a chegar na mesa, também fui o último a sair, na verdade logo após Yasmin sair da mesa me dando outro sorriso, eu me levantei e seguir para o banheiro para fazer minha "higiene" pessoal. A verdade é que não existia mais isso de higiene como existia antes. A água foi o primeiro recurso a ficar escassa, até saia água das torneiras, mas não temos como saber se é confiável beber ou se banhar nessa água, afinal algum infectado pode ter ido fazer um passeio nos reservatórios, infectando a água e por consequência, qualquer pessoa que tente bebe-la. Então não existia banhos com água, no máximo banhos a seco usando alguns produtos que conseguimos arranchar, mas na real eu me sentia sujo o tempo inteiro. Minha higiene pela manhã, geralmente se tratava de escovar os dentes, mas hoje no máximo que fazemos é passar um restinho de pasta que sobrou e beber meio copo d'água para tudo descer. limpamos nossa boca com um pano que já começa a ficar encardido.

Assim que regressei ao quarto que dividia com Lucas, já encontrei o garoto vestindo uma reforçada jaqueta preta que usava pra ir a faculdade antes disso tudo. Ele sorriu pra mim enquanto fechava a porta do guarda-roupa que tampava a passagem da porta de entrada. Eu me troquei num silencio um pouco sufocante. O fato é que nos acostumamos a só falar quando necessário, ou aos sussurros. Estávamos com tanto medo de alguma coisa nos ouvir que tão pouco tentávamos. A única voz que eu continuava a ouvir diariamente era de Yasmin, mas já chego nessa parte. Eu peguei uma blusa verde limão que geralmente costumava usar no inverno. Está muito frio lá fora, mas não é pra menos. Estamos na metade de junho, começo do inverno. vamos congelar lá fora. Péssimo tempo pra morrer atacado por uma multidão. Eu vestir duas calças jeans e também coloquei minha blusa verde. pelo menos a blusa é bonita. João me sinalizou que já tinha terminado e que ia me espera lá fora, eu somente confirmei com a cabeça. Não demorou muito para que eu termine também, só fui em busca de um colar prata que guardava na primeira gaveta e costuma usar toda vez que saia de casa. foi um presente, algo especial. Ele era pequeno, bem discreto e na sua ponta tinha uma chave que era a arma de um personagem de um jogo antigo. Coloquei no pescoço e guardei para dentro de minha camisa.

Sai de meu quarto e ignorei minha família praticamente toda reunida na porta de saída, eu somente olhei buscando por Yasmin, quando não a encontrei fui em direção ao quarto que ela dividia com Beatriz. Assim que cheguei Yasmim já vestia sua aparente segunda calça. Ela prendeu o cabelo e usava um veredeiro cassaco, acho que a última vez que a vi usando isso foi na época da faculdade. Seu rosto demonstrava bastante medo, mas também mostrava um pouquinho de ansiedade. Assim que me viu abriu um pequeno sorriso. Eu fui até ela lentamente e a abracei o mais apertado que conseguir. Talvez essa seja a última vez que eu a abrace. Tenho que manter ela viva, mesmo que isso significar que ela não consiga me agradecer ou me bater pela minha estupides.

Ela retribuiu meu abraço no mesmo instante. Aparentemente eu não sou uma pessoa muito difícil de prever.

— Vai ficar tudo bem Dan — sussurro ela no meu ouvido — sabe que voltearemos bem.

Eu desfiz o abraço e encarei seus olhos castanhos claros.

— Eu sei que vamos — falei voltado a abraçá-la — eu só precisava te abraçar antes de sairmos.

Yasmim desfez o abraço e me deu um pequeno beijo no rosto como sempre fazia.

— Vamos logo antes que tenha um esquadrão atras de nós.

Sussurrou ela sorrindo e indo na direção da porta. acho que chegou a hora de encarar de perto o que minha realidade tinha se tornado realmente.