PARA UM SORRISO FUTURO

Autora: HoneyMilkTeaS2

Sinopse: A Calamidade, um mal que superava qualquer vilão já conhecido, destruiu tudo. Em uma última esperança, a Pro-Hero N1, Deku, é enviada para o passado, muito antes de tudo acontecer. Agora, a história está prestes a ser alterada.

Notas: Boku no Hero não me pertence. Essa é uma fanfic timetravel e FemIzuku. Essa fanfic conterá cenas de sexo explícito, nudez, violência, tortura e linguagem imprópria. Se você se sente ofendido por esse conteúdo, então, por favor, pressione simultaneamente as teclas CtlrW do seu teclado. Para alegria e saúde emocional da autora, por favor, deixe seu comentário. Obrigada.


CAPITULO UM


Izumi acordou assustada, seu coração batendo rápido, enquanto tentava registrar o ambiente a sua volta. Instintos de sobrevivência, cultivados durante dez anos de luta contra a Calamidade, gritando tão forte que ela precisou respirar várias vezes, antes de conseguir se acalmar e olhar ao seu redor. Um sentimento de nostalgia inundou seu coração, ao reconheceu seu antigo quarto. Ela não tinha estado naquele quarto, desde que tinha ido para o dormitório a U.A. Ela não pode deixar de rir, ao ver seus pôsteres do All Might, bonequinhos de ação e tantos outros itens de colecionador que ela tinha juntado durante toda sua infância.

Com um pequeno sorriso em seu rosto, ela se levantou da cama e caminhou pelo quarto, antes de parar em frente de um espelho de corpo inteiro. Assim que viu seu reflexo, ela não pode deixar de rir de si mesma. Ela era tão magra, fraca e patética… ela não se parecia em nada com a mulher… com a Pro-Hero que ela se tornaria. Ela precisava colocar aquele corpo magricelo em forma, antes de começar a usar o One for All… a menos que ela quisesse que seu corpo explodisse pelo estresse… literalmente.

Ela olhou para o despertador e o pequeno calendário sobre o criado-mudo. Era pouco depois das quatro horas da manhã, sete meses antes dela conhecer All Might. Ela tinha muito tempo para se colocar em forma. Com um sorriso de lado, ela correu para seu roupeiro, vestindo uma calça de moletom cinza e uma camisa de mangas compridas azul escura.

Depois de se vestir, ela desceu para cozinha e preparou o shake de proteínas, que All Might a tinha obrigado a beber durante sua época de treinamento. Apenas pensar no gosto daquilo a fazia se sentir enjoada, mas ela ignorou sua repulsa e preparou o shake. Depois de bater todos os ingredientes, ela engoliu tudo sem se permitir parar para sentir o gosto. Ela tinha cometido esse erro da primeira vez, acabando por vomitar tudo, apenas para que All Might a obrigasse a tomar outra vez.

Tossindo um par de vezes, ela foi rápida em limpar seu paladar com dois copos de água, antes de suspirar e colocar seus tênis, se preparando para correr até a praia em que ela tinha treinado com All Might da primeira vez.

Palas próximas três horas, ela moveu o lixo da praia. O trabalho era tão pesado quanto ela se lembrava que tinha sido. Quando ela voltou para casa, suada e dolorida em lugares que ela tinha esquecido que possuía, sendo recebida pelo cheiro delicioso da comida de sua mãe.

– Izumi! – Exclamou Inko, correndo para ela, preocupação evidente em seu rosto. – Onde você estava? Quando não há vi em seu quarto, fiquei muito preocupada!

Izumi lutou contra as lágrimas, quando sua mãe parou diante dela.

Fazia tanto tempo… Izumi nunca tinha conseguido se perdoar por ter falhado em salvar sua mãe da Calamidade. Ela tinha se preparado para aquilo. Quando lhe foi dada àquela chance, Izumi se preparou para arcar com o peso de ser a única capaz de lembrar, a única que teria em seus ombros o peso das mortes e tragédias que poderia ocorrer no futuro. Ela tinha aceitado tudo isso… pelo bem do futuro de todos, ela carregaria aquele peso em seus ombros, com a cabeça erguida e o sorriso em seu rosto.

– Gomen kāchan. Eu só queria sair para correr um pouco. Vou tomar um banho, antes de comer. – Respondeu, sorrindo amplamente, antes de dar um beijo da bochecha de Inko e correr para seu quarto.

Um banho rápido e com o uniforme vestido, ela desceu para o café.

Era um café típico japonês.

Inko tinha ficado muito surpresa, quando ela repetiu sua tigela de arroz sete vezes e o tamagoyaki cinco vezes, antes de pegar seu obento e se despedir com um rápido beijo na bochecha e sair correndo.

Izumi correu para a escola, parrando rapidamente em uma loja de conveniência, comprando outros cinco obento.

Izumi sabia… os próximos meses seriam infernais. Ela tinha três meses a menos, antes de seu encontro com All Might e aquele vilão. Pessoalmente, ela não queria fazer um papel tão patético, quanto tinha feito naquele dia, o que significava que ela teria de ser capaz de usar One for All… ao menos 3%. Basicamente, isso significava passar pelo treinamento do inferno outra vez.

Durante a aula, Izumi ficou em silêncio, ignorando o professor e seus colegas na maior parte do tempo, usando um novo caderno para fazer anotações sobre cada vilão que ela lembrava. Em especial anotações sobre seus pontos fracos e planos para derrotar cada um dos vilões. Ela também se focou em planos para treinar suas habilidades. Ela não poderia cometer os mesmos erros outra vezes.

Na pausa para o almoço, Izumi comeu seus obentos o mais rápido que pode, antes de fugir para o telhado da escola e começou a fazer uma serie de exercício pesados: flexões, abdominais, agachamentos… tudo o que ela podia se lembrar. No fim da aula, ela correu para a praia, parando em outra loja de conveniência, para comprar várias garrafas de isotônico e pães, antes de correr para a praia.

Pelas quatro horas seguintes, ela trabalhou na limpeza interminável, antes de voltar para casa quando já estava escuro. Depois de um banho, ela jantou, a mesma grande quantidade de comida, antes de voltar para seu quarto e realizar mais exercícios. Ela precisava comprar seus alteres, para voltar a trabalhar seus músculos.

Ela foi dormir duas horas depois, tendo precisado de um último banho. Seu corpo dolorido e pesado, mas um sorriso em seu rosto. Cada grama de dor e sofrimento que ela estava sentindo, valeria a pena.

Por um futuro em que todos poderiam sorrir!

(ㆁωㆁ)(ㆁωㆁ)(ㆁωㆁ)(ㆁωㆁ)(ㆁωㆁ)

Sete meses depois…

Izumi não conseguia deixar de sorrir, cheia de orgulho, enquanto observava seu corpo. Ela estava apenas em suas roupas íntimas, em frente a seu espelho, o que permitia que ela visse todo o progresso que tinha feito. Sim, foi o treinamento do inferno mais uma vez, mas o resultado estava diante de seus olhos. Seu corpo magro, fraco e patético, agora possuía músculos visíveis e firmes, assim como uma quantidade muito mais considerável de carne. Até mesmo seus seios tinham começavam a se formar de uma forma mais firme, e ela sabia que não demoraria muito até ter seus seios tamanho F outra vez.

Cantarolando, ela vestiu seu uniforme e desceu para tomar o café da manhã. Em resposta ao seu 'súbito' aumento de apetite, sua mãe tinha começado a servir quantidades muito maiores de comida para ela, assim como fazer um bento de cinco camadas.

Hoje era o grande dia. O dia em que o vilão do lodo iria atacar e ela sabia que encontraria All Might. Por mais que Izumi não gostasse, ela sabia que precisaria fazer papel de idiota e fazer com que All Might perdesse o vilão. Isso seria o melhor jeito. Ela precisava reacender o fogo em All Might e mostrar ao mundo o que significava ser um verdadeiro herói.

Depois de comer, ela se despediu de sua mãe e saiu para a escola. assim como ela se lembrava, um vilão gigante atacou sobre o trilho de trem. Ela não conseguiu se impedir de parar e assistir, um pouco divertida e um pouco irritada com os heróis. Competição entre os heróis era algo que tinha sido apagado quase que de imediato, quando a Calamidade apareceu. Era ridículo. Competir entre si, enquanto precisavam proteger as pessoas!

Ela bufou e revirou os olhos quando Mt. Lady apareceu. Sim, Izumi era uma mulher, e ela deveria ter se inspirado nas heroínas femininas, mas não havia muitas em que Izumi gostava de se espelhar… Mt. Lady era a que ela menos apreciava. Aquela mulher estava ali apenas pela fama e gloria. Talvez, por isso, ela tenha se inspirado em All Might desde o começo.

Cantarolando, ela foi para a escola e aguentou o discurso preconceituoso de seu professor, assim como o discurso de Katsuki. Na verdade, ver Katsuki tinha sido um misto de diversão e saudade para ela. Depois dos dois terem crescido tanto, ela quase tinha esquecido a personalidade narcisista e egocêntrica que Katsuki possuía quando mais jovem. E, mesmo com sua conturbada relação na infância, Izumi nunca deixou de olhar para Katsuki com carinho e admiração, mas também como um rival que ela desejava superar e que a reconhecesse.

Sem surpresa, Katsuki a encurralou depois da aula e aquela mesma situação infeliz, em que seu caderno de anotações foi explodido e jogado pela janela, aconteceu. Porém, em nenhum momento, ela respondeu as padras cruéis e duras do loiro, apenas o observou ir embora, antes de descer para recuperar suas anotações.

Ela tomou a mesma rota de antes, para ir para casa, apenas para parar por um segundo, quando chegou na ponte, em que ela deveria ser encurralada pelo vilão. Inspirando devagar, controlando seus batimentos cardíacos e seus instintos, ela entrou na ponte. Não foi preciso esperar muito, foi logo o vilão de logo surgiu e a agarrou. Izumi lutou, forçando seu corpo a não mostrar sua individualidade.

" Se acalme… não está na hora… mantenha-se calma…" Ela repetiu uma e outra vez em sua mente, antes de conseguir relaxar, quando escutou um 'Texas Smash' sendo gritado atrás dela.

Izumi caiu no chão, lutando para respirar, enquanto olhava para All Might, seu ídolo, lutando contra o vilão de lodo e o prendendo dentro de uma garrafa de refrigerante. Quando terminou, All Might se virou em sua direção, aquele imenso sorriso em seu rosto.

– Daijōbu ka, shōjo? Sinto muito por envolvê-la nessa luta.

Izumi sorriu, levantando-se do chão.

– Daijōbu, All Might! Muito obrigado por ter me salvado! – Exclamou feliz, fazendo uma reverencia para seu herói. – Oh, eu gostaria de pedir um auto… – ela começou, puxando seu caderno todo surrado e explodido, apenas para rir ao ver o autografo do Pro-Hero. Ela ainda não sabia como ele era capaz de fazer isso. – Muito obrigado.

Agradeceu outra vez, fechando o caderno e o guardando em segurança em sua mochila.

– Não precisa me agradecer, shōjo! Eu preciso ir entregar esse vilão para as autoridades! Adeus!

Esse foi o momento.

No segundo em que All Might pulou, Izumi agarrou sua perna, assustando o herói. No pânico, ela propositalmente o fez derrubar a garrada com o vilão. Sendo pego de surpresa, All Might não percebeu que tinha perdido a garrafa com o vilão. Rapidamente, eles pousaram em cima do mesmo telhado.

Assim que ela botou os pés no chão, Izumi soltou um suspiro de alívio. Erguendo os olhos, ela viu All Might de costas. Ela sabia que ele deveria estar no limite.

– All Might... – Chamou, enquanto se endireitava.

– Se falar com as pessoas do prédio, tenho certeza de que te deixaram descer. Estou mesmo sem tempo, então tenho de ir! – Falou, enquanto tentava se afastar.

Mentalmente, Izumi se desculpou com seu ídolo.

– Matte! Ano...!

– Não , não espero!

– Demo yo...! Mesmo sem uma individualidade, posso ser uma super-heroína?

Assim como da primeira vez, suas palavras fizeram All Might pararem.

Ocultando sua felicidade por fazer All Might parar, ela forçou sua voz a soar tensa e desesperada, da mesma forma como tinha soado daquela vez.

– Alguém sem uma individualidade pode ser como você?! Eu quero me tornar uma heroína que protege as pessoas com um sorriso destemido!

Izumi pode sentir a tensão no ar, assim como no próprio All Might, que se virou lentamente para encará-la com aquele mesmo sorriso tão característico em seu rosto.

Aquele sorriso... o sorriso que inspirou a tantas pessoas. Foi aquele sorriso que a inspirou a ser uma Pro-Hero. Ela precisava salvar All Might! E, graças a ele, ela tinha o poder para fazê-lo.

– Sem individualidade? – Perguntou All Might, segundos antes de ser atingido pela dor de exceder o limite de seus poderes.

Ao invés de ficar balbuciando como antes, Izumi assistiu enquanto All Might perdia a capacidade de usar seus poderes, retornando a sua forma muito menor e muito mais magro. As roupas largas faziam com que ele aparecesse ainda menor e mais fraco.

– Murchou todo.

All Might tossiu sangue, antes de suspirar e sentar no chão, fazendo um gesto para que ela fizesse o mesmo.

– Você é mesmo All Might?

– Aa, eu sou All Might. – Respondeu, antes de olhar para ela. Seus olhos azuis a analisaram por vários segundos. – Proteger a todos com um sorriso destemido, não é?

Izumi endureceu. Ela sabia o que escutaria, e ainda era difícil lembrar daquela palavras. Durantes anos, ela sempre escutou a mesma coisas. Ela precisou lidar com as palavras duras e o deboche de todos. Ninguém nunca acreditando que ela seria capaz de conseguir. E quando seu ídolo lhe disse aquelas palavras, foi como se seu próprio coração fosse esmagado.

Lentamente, All Might levantou a camisa, mostrando a terrível cicatriz em seu corpo.

– Isso é um ferimento que ganhei há cinco anos atrás, em um ataque de um vilão. Resultado: semidestruição do meu sistema respiratório, e a remoção total do meu estômago. Meu rosto magro e meus olhos desfigurados são efeitos colaterais das repetidas cirurgias. Atualmente, eu consigo trabalhar como herói por cerca de três horas por dia. Esse é o meu limite. – All Might soltou a camisa, escondendo a terrível cicatriz. – Isso é algo que ninguém pode saber, então peço que você nunca conte isso a ninguém, shōjo. O 'Símbolo da Paz' que salva as pessoas com um sorriso... não pode, de forma alguma, se inclinar para as forças do mal. Se eu rio, é para afastar meu próprio medo e a forte pressão que sinto, como um herói. Os profissionais devem sempre colocar suas vidas em risco. Assim, eu não posso dizer abertamente que se tornar um herói, é 'possível mesmo sem uma individualidade '. Porque isso pode não ser viável, simplesmente isso.

Izumi abaixou a cabeça, lutando para não mostrar a dor que aquelas palavras tinham lhe causado. Ela não registrou as palavras seguintes. Sinceramente, ela nunca tinha sido capaz de se lembrar do que tinha sido dito depois daquele choque.

Em algum momento, All Might tinha ido embora, e Izumi só despertou quando escutou a explosão.

Mentalmente, ela calculou o tempo, enquanto começava a se alongar. Ela iria se desculpar depois. Ela sabia o quão imprudente era permitir que um vilão escapasse e fizesse o que bem entendesse.

" Eu me desculpo por todos esses problemas. Prometo arcar com a responsabilidade por tudo que acontecerá a partir de agora. Contudo... para o futuro... para que esses heróis acordem mais uma vez!" Pensou, antes de ativar seu poder.

Ela pode sentir, o poder eletrizante percorrendo seu corpo, o calor se espalhando por seus músculos e nervos. Com cuidado, ela manteve o controle apertado sobre One for All, mantendo o fluxo de energia em 3%, antes de pular do telhado. Com agilidade, ela saltou e girou, pousando no chão sem se ferir. Agradecendo por não haver ninguém por perto, ela acelerou.

Em pouco tempo ela chegou na área onde o vilão do lodo estava atacando. Desligando seu poder, ela caminhou devagar, conseguindo passar pela multidão lentamente. Uma expressão apática em seu rosto, enquanto seus olhos verdes encaravam a cena diante dela.

Heróis. Os melhores heróis da atualidade. Todos eles... parados. Apenas observando uma criança ser sufocada por aquele vilão. Eles eram...

– Patéticos. – Ela falou, alto o bastante para atrair a atenção de todos.

Ela viu os olhares chocados do heróis, assim como o silêncio pesado dos civis.

– Vocês são mesmo heróis? – Questionou, sua voz estava muito tensa e fria, e o silêncio no ambiente caótico a fazia soar muito mais alto do que realmente era. – Heróis... HERÓIS DE VERDADE NÃO FICAM PARADOS ENQUANTO PESSOAS INOCENTES SÃO FERIDAS!

Ela gritou a plenos pulmões, antes de ativar One for All e correr em direção ao vilão.

Os heróis gritaram, tentaram pará-la, mas mesmo que ela pudesse usar apenas 3% de sua individualidade, ela era muito mais rápida do que eles. Uma agilidade construída por sete meses de treinamento infernal e um instinto de batalha cultivado por vinte anos em sua psique. Comparados a ela... a futura Pro-Hero N1, aqueles heróis não eram nada!

– KACCHAN! – Ela chamou seu amigo de infância, enquanto estendia a mão, mergulhando no corpo lodoso do vilão.

Um segundo... demorou apenas um segundo.

Ela agarrou Bakugou pelo braço e o puxou com força. O vilão gritou e praguejou alto, enquanto os dois caiam e rolavam pelo chão. Bakugou caiu de bruços, tossindo e ofegando, enquanto Izumi girou e se fez cair de joelhos, braço direito pronto para desferir um golpe, no vilão que se aproximava deles.

Contudo, o vilão nunca conseguiu alcançá-los.

All Might apareceu entre eles, segurando o vilão e impedindo de avançar.

– Ótimas palavras shōjo! Heróis de verdade colocam sua vida em risco! Obrigada por me lembrar disso! – Exclamou o Pro-Hero, antes de erguer o próprio punho. – DETROIT SMASH!

Izumi respirou devagar, a adrenalina de seu corpo diminuindo, enquanto um sorriso se formava devagar em seu rosto.

O ataque de All Might não apenas derrotou o vilão, mas aparou todo o fogo e mudou a própria pressão atmosférica, fazendo com que chovesse.

Pouco tempo, o vilão foi colocado sob custódia, enquanto os heróis ajudavam Izumi e Bakugou. Dessa vez foi diferentes de antes. Mesmo sendo repreendida sobre ir de encontro a um vilão, ela também foi elogiada por sua individualidade. Era impossível para eles dizerem que ela não possuía uma individualidade, quando seu corpo foi coberto pela aura verde. Mesmo que ela não tivesse feito uso de sua força elevada, todos tinham visto que ela possuía uma individualidade. Alguns pareciam acreditar que era algo referente a eletricidade, porém.

Durante tudo aquilo, Bakugou ficou em silêncio, mas Izumi conseguiu sentir o olhar feroz que lhe era enviado. Ela deveria esperar um ataque de Bakugou sobre 'enganá-lo', muito mais cedo do que antes. Bem... um chute forte em seu ego poderia ser o melhor. Não foi até que Bakugou engoliu todo aquele ego gigante, que ele Realmente amadureceu e se tornou um grande Pro-Hero.

Enquanto voltava para casa, Izumi não foi abordada por Bakugou, o que a fez pensar que o garoto deveria estar remoendo os eventos daquele dia, assim como os últimos anos de sua infância, desde que ela foi declarada 'sem individualidade'.

Ela estava quase em casa, quando All Might apareceu de repente, assustando-a.

– All Might! Como... você estava cercado por repórteres!

– Escapar de repórteres é muito fácil para mim! – Exclamou cheio de confiança, antes de tossir sangue e voltar a sua forma muito mais fraca. – De qualquer forma, shōjo. Eu queria me desculpar. Mesmo depois de dar aquele sermão sobre heróis, eu mesmo tinha esquecido sobre como verdadeiros heróis agem. Obrigada por ter me lembrando disso.

Izumi sorriu.

Um sorriso amplo e brilhante.

– E eu retiro o que eu disse. Você pode ser uma super-heroína! Eu não estou dizendo isso, por ter visto que você possuí uma individualidade. Estou dizendo isso, porque você tem a determinação e coragem, dignas de se tornar a Heroína N1!

Izumi não conteve as lágrimas cheia de emoção que escorreram por seu rosto. Era tão bom ouvir aquilo. All Might foi a primeira pessoa que acreditou nela. A primeira pessoa a dizer que ela podia ser uma Pro-Hero. Não importasse quantos anos se passassem, aquele momento sempre seria o mais precioso para ela.

– Por isso, tornasse a herdeira do meu poder!

Izumi limpou as lágrimas de seus olhos, antes de sorrir abertamente.

– Arigatō, All Might. Mas... eu já o herdei. Eu sou a nona detentora de One for All!


Oi queridinhos!

Err... eu sei que tem gente esperando o próximo capítulo de Star's Rise, mas bem... o que posso dizer? Eu estava com essa fanfic com metade desse capítulo semipronto, pegando poeira no PC, então... bem... eu meio que retomei a inspiração para essa ideia.

Eu realmente adora fazer a versão feminina dos personagens () eu meio que ando pensando em fanfics assim. Juro que estou até remoendo em uma femBakugou e femTodoroki.

Espero muito que todos tenham gostado e estejam ansiosos por mais

Beijinhos e até a próxima!(ノヮ)ノ*.