Capítulo Cinqüenta e Cinco
ENFRENTANDO AS CONSEQÜÊNCIAS
Harry, ainda em sua forma animal, olhava com o máximo de atenção para o Rony, enquanto em sua cabeça passava um turbilhão de possibilidades. A pergunta que ele mais se fazia era: "E agora?". Será que finalmente Voldemort conseguiria o que queria? Será que finalmente Harry perderia mais alguém querido, só porque o Voldemort o odiava tanto? Era tão injusto! Harry sentia uma raiva imensa dentro de si, que nem sabia ser capaz de sentir. Cada vez que o Rony fraquejava era como se uma adaga afundasse mais em seu coração. Racionalmente, Harry sabia que apenas alguns segundos haviam passado desde a picada, mas naquele instante, os segundos pareciam horas, e a agonia de Rony era o suficiente para fazer com que ele próprio sentisse dor também. Inconscientemente, a visão de Harry começou a ficar obstruída por lágrimas. Ele realmente não sabia o que fazer... Não havia nada que ele, Harry, pudesse dizer que fizesse com que seu melhor amigo deixasse de ter sido picado e estivesse saudável. Harry sentiu uma lágrima escorrer, e por um momento se perguntou se uma ave era capaz de chorar... Ele com certeza era.
Foi nesse instante, com suas lágrimas escorrendo, que Harry lembrou-se de uma única ave que era sim capaz de chorar. Fênix! E lágrimas de fênix eram... Harry lembrou-se de seu segundo ano, quando um basilisco havia lhe picado, e as lágrimas de Fawkes foi o que lhe trouxe de volta. Rony se encontrava na mesma situação, e se Harry fosse uma fênix...
Harry sentiu agora suas lágrimas escorrerem de alegria! Claro que ele era uma fênix! Fazia sentido... o seu canto ter assustado os Comensais da Morte agora há pouco... O Voldemort não ter achado estranho uma fênix aparecer do nada... E agora... agora as suas lágrimas poderiam sim trazer saúde de volta ao Rony! Talvez fosse por isso que Harry se sentira obrigado a ficar em sua forma animal, como se sua própria forma Animaga não quisesse que ele voltasse a ser Harry Potter. O humano não saberia o que fazer, e talvez não tivesse nada a fazer. Mas a fênix sabia exatamente como proceder, e talvez por isso, Harry sentiu por tantas vezes esse instinto que só poderia ter sido o seu animal lhe indicando o caminho a seguir, o que fazer...
- Lágrimas de fênix? Ah... Mas nem pense nisso!
Harry teve apenas um instante para virar a sua cabeça na direção da voz e reconhecer Voldemort, empunhando a sua varinha. Era como se tudo estivesse em câmera lenta. Harry ouviu "Cruccio", e sabia o que esperar. A primeira reação de Harry foi tentar voar com o Rony para longe da direção da maldição. Mas Rony ainda estava muito debilitado, e as lágrimas de Harry ainda não tinham sido o suficiente para trazer Rony totalmente de volta. Harry tentou sozinho erguer o Rony, mas sem a ajuda do amigo era muito difícil para uma fênix movimentá-lo...
Pouco antes do imperdoável atingi-lo, foi como se o feitiço de Voldemort tivesse atingido uma parede invisível. E tudo o que Harry viu foi o feitiço voltando em uma velocidade absurda na direção do próprio Voldemort. Harry olhou à sua volta, e viu Hermione dando apoio à Gina, que segurava a sua varinha e estava de joelhos, com a respiração pesada. As duas meninas se aproximaram de Harry e correram para o lado do Rony. Hermione abraçou o namorado desesperada, tomando todo cuidado possível com o ombro ferido de Rony, que já começava a melhorar consideravelmente.
Enquanto as meninas aproximavam-se do Rony, Harry olhou para o Voldemort e viu a maldição "Cruccio" atingi-lo em cheio. Harry esperava que Voldemort gritasse de dor, mas tudo o que viu foi o Lord das Trevas fraquejar um pouco e permanecer em silêncio por um bom tempo. O seu rosto era incapaz de transmitir emoção, mas naquele instante, Harry foi capaz de reconhecer angústia. Ele já havia sofrido "Cruccio" uma vez, e sabia bem o quanto doía. Voldemort talvez não quisesse gritar para não demonstrar fraqueza, mas com certeza sentia toda a dor do imperdoável.
Todos os olhos estavam no Lord das Trevas, e Harry voltou a tirar lágrimas sabe-se lá de onde, para continuar a ajudar o Rony. Os joelhos de Gina cederam mais uma vez, e Hermione foi ajudar a amiga. Harry não podia se distrair muito e continuou a sua missão com Rony, para aproveitar o tempo enquanto o Voldemort se recuperava da maldição Crucciatus.
Um movimento brusco atrás dele chamou a sua atenção, e todos os seus instintos o avisaram de perigo iminente, mas Harry nada pôde fazer. Quando ele deu por si, ele viu Remo Lupin entre ele e o Pedro Pettigrew, em sua forma humana. Um ferimento enorme se encontrava no braço do seu professor, e o sangue no braço de prata que Voldemort dera para Rabicho no ano anterior denunciava o culpado pelo ferimento.
- Eu queria fazer isso há muito tempo...
Não passou de um sussurro, mas Harry ouviu cada palavra. Ele nem sabia como Sirius conseguira ser tão rápido, mas o seu padrinho com certeza ferira Pedro em tempo de evitar que o dano em Remo Lupin fosse maior. Mas ainda assim, o seu professor caiu no chão inconsciente, e Sirius largou Pedro para socorrê-lo. Foi nesse instante que Pedro Pettigrew se aproveitou da escolha que Sirius fizera, e se transformou em rato, para fugir da caverna.
Ao que parecia, Rabicho tentara se aproveitar da desatenção de todos, para terminar o que Voldemort queria fazer com a maldição "Cruccio": se livrar da fênix, e deixar o Rony agonizar e morrer. Mas Remo Lupin, que também tinha seus instintos animais aguçados devido ao fato de ser um lobisomem, deve ter percebido em tempo e tentou se pôr entre o Pedro e o Harry, resultando o seu ferimento.
Todas as atenções voltaram ao Voldemort, que estranhamente estava rindo. A sua risada beirava a loucura, e Harry podia apostar que todos sentiram um frio na espinha como ele ao ouvir aquilo.
- Agora que eu já me certifiquei de que você é a feiticeira, – Voldemort olhou especialmente para a Gina, e seus olhos vermelhos pareciam duas fogueiras. – você pode contar seus dias... Não vai demorar muito, e você vai se juntar à sua antecessora...
Voldemort ergueu sua varinha e quando Harry esperava mais um ataque de alguma forma, Voldemort, ao invés disso, simplesmente sumiu numa nuvem de fumaça e poeira.
- Típico... – Harry ouviu Sirius dizer com um tom de desaprovação. – Até pra fugir e desaparatar, ele quer aparecer...
Agora que Voldemort havia recuado, Harry pôde respirar aliviado. Rony estava zonzo, mas estava voltando a si. Enquanto isso, Sirius continuava ajudando Remo. Harry olhou à sua volta, e finalmente sentiu todo o cansaço de sono não dormido, combinado com estresse e sua primeira transformação. Ele desceu do ombro do amigo, porque já sabia o que esperar. Sentia o seu corpo transfigurando, e sabia que logo voltaria a ser humano. Mas antes que pudesse chegar ao final da transformação, ele sentiu seus sentidos o deixando e caiu num sono pesado e merecido.
Quando Harry acordou, ele estava na enfermaria de Hogwarts, e notou com ironia que ele estava começando a ter por costume terminar seus anos letivos na companhia da Madame Pomfrey.
- Ele tá acordando!
Harry reconheceu a voz da Hermione chamando a atenção de alguns e várias pessoas se aproximando de sua cama. Claro que enxergar essas pessoas já era outro assunto, já que Harry estava sem os seus óculos. Sirius os pegou e entregou-lhe, e Harry foi-lhe muito grato.
- Você tá bem, Harry? – Gina perguntou preocupada. – Você caiu no sono e não tinha o que te acordasse!
Harry sorriu tranqüilo para a menina, para indicar que, de fato, estava tudo bem com ele. Ele viu as expressões faciais dela relaxando, assim como as de todos que estavam à sua volta. "Todos" incluía Hermione, Gina, Rony, Sirius, e a Madame Pomfrey.
- Cadê o professor Lupin? Tá tudo bem com ele? Como é que ele tá? – Harry, notando a ausência de seu professor, começou a se preocupar profundamente.
A expressão de Sirius revelou ao Harry algo que ele não queria aceitar como verdade.
- Ele tá perdendo muito sangue, Harry. O ferimento dele não fecha, e a gente não sabe o que fazer... Até agora não se tem nenhum relato sobre lobisomens feridos à prata que tenham sobrevivido. – Sirius engoliu seco, e seus olhos se encheram de lágrimas, as quais ele tentou reprimir.
- Você quer dizer que ele vai... morrer? – Harry perguntou incerto e rezando para tudo quanto é divindade para que a resposta não fosse positiva.
- Não há nada certo, Harry. – Madame Pomfrey respondeu séria. – A gente fez, e está fazendo todo o possível. O ferimento dele não é grave, mas o fato de ter sido à prata é. Tudo vai depender do próprio Remo.
Harry sentiu uma mão na sua e, sem olhar, já sabia que essa mão pertencia à Gina. Ele olhou para a menina e encontrou um sorriso encorajador nos seus lábios. Mais uma vez, Harry foi incapaz de olhar o seu sorriso e não retribuir com um seu próprio.
- E você, Rony? – Harry perguntou, voltando sua atenção para o amigo.
- Ah, bom! – O amigo disse com um sorriso. – Achei que nem ia perguntar de mim! – O tom de voz do Rony era jovial, mas Harry foi capaz de perceber que seu sorriso era um tanto forçado, e que era como se o Rony estivesse se esforçando para esconder algo do amigo. – Eu tô bem... E por falar nisso, obrigado por...
Rony não teve que terminar. Harry entendia o que o amigo queria dizer. Harry balançou a cabeça para indicar ao amigo exatamente isso e sorriu de volta.
- Uma fênix, hein, Harry? – Sirius perguntou, sorrindo genuinamente. – Seu pai ficaria orgulhoso.
- Uma fênix que ressurge das cinzas. – Todos voltaram as suas atenções para o dono da voz que se encontrava na porta da enfermaria. – Assim como tantas vezes, desde que você tinha apenas um ano, Harry, você o fez.
As palavras de Dumbledore eram gentis, mas Harry pôde notar pela sua expressão, que ele estava furioso. Harry engoliu seco e respirou fundo. Ele já esperava por uma reação enérgica do Dumbledore, e enfrentaria o que estivesse por vir.
- Sente-se melhor, Harry? – o Diretor perguntou, aproximando-se do leito do Harry. O menino indicou que sim com a cabeça, permanecendo em silêncio, e olhando Dumbledore nos olhos. – Isso é bom, porque como você bem deve saber, eu quero falar-lhe.
Harry mais uma vez simplesmente balançou a cabeça em um sinal positivo e escolheu permanecer em silêncio.
- Bom, a gente vai indo, então... – Sirius comentou, apontando a porta.
- Eu gostaria que Hermione Granger e Ginevra Weasley ficassem. O que eu tenho a dizer cabe a elas também. – Dumbledore disse, sem olhar para nenhum deles.
As duas meninas entreolharam-se e abaixaram a cabeça, ficando para trás, enquanto Rony, Sirius e Madame Pomfrey deixavam a ala da enfermaria onde Harry se encontrava.
- Eu poderia esperar pra dizer o que eu tenho pra falar pra vocês até estarem todos fora da enfermaria, mas eu sinto urgência no que eu tenho a dizer. – Dumbledore começou. – Sentem-se. – O Diretor disse às meninas, que puxaram cadeiras, sentando uma de cada lado da cama do Harry. Dumbledore estava de frente para os três, no pé da cama do menino. – Eu não preciso nem dizer que o que vocês fizeram foi errado. Aposto que vocês sabem bem disso.
Dumbledore fez uma pausa e continuou olhando sério para os três. Harry não podia lembrar-se de ver o Diretor tão ríspido como estava. Pelo menos não com essa rispidez direcionado a ele, Harry. Era até ligeiramente desconcertante.
- O que vocês esperavam ao saírem os três, escondidos, e no meio da noite? – Dumbledore não esperou resposta. – Depois de eu dizer que era absolutamente proibido?
- A gente foi fazer exatamente o que a gente fez. – Harry respondeu, dirigindo a palavra pela primeira vez ao Dumbledore. – O Rony precisava da gente, e a gente resolveu não ficar de braços cruzados.
Harry viu os olhos do Dumbledore estreitarem ligeiramente, e ele começou a questionar se não havia passado ainda mais do limite com o seu comentário.
- E por acaso é isso que você acha que a gente estava fazendo? Por acaso você pensa que eu iria deixar o Ronald nas mãos do Voldemort sem nem tentar fazer algo para trazê-lo de volta? – A voz do Dumbledore era baixa, contida, mas severa. – O Sirius estava fora do castelo na noite de ontem exatamente pra evitar que vocês saíssem. Até com isso eu estava contando. Mas quero dizer que a peça que vocês pregaram no Sirius custou muito. Inclusive os planos que a gente tinha.
O último comentário foi quase que inteiramente direcionado à Gina, que só pôde abaixar a cabeça e optou por não dizer nada.
- A gente tinha planos para encontrar a localização do Voldemort. O bom e velho cão farejador, com a vantagem de que o cão seria capaz de responder às nossas perguntas e ajudar-nos na provável luta que viria...
Harry já logo entendeu o esquema. Sirius seria o "cão farejador", e assim como o seu padrinho foi capaz de reconhecer que ele, Harry, estava com a Gina na noite em que eles deixaram o castelo – mesmo com Harry usando a Capa de Invisibilidade – talvez Sirius fosse capaz de encontrar o Rony. Quem suspeitaria de um cão perdido, procurando comida, no meio da noite?
- Vocês ainda não estão lidando a situação com a seriedade que lhe é cabível. Eu não vou mais tolerar atitudes infantis de vocês, porque vocês não são mais crianças. E sinto dizer, que se é assim que vocês se consideram, está na hora de crescer, porque com uma guerra em andamento, ou vocês enfrentam a luta, ou ficam de fora. E como vocês obviamente optaram por lutar, o comportamento de vocês tem que condizer com essa escolha. – Dumbledore suspirou cansado e continuou. – A Srta. Granger fez algo errado, mas não desobedeceu a uma ordem direta minha... E só por isso que você vai continuar sendo monitora. – Dumbledore voltou-se para a menina, que estava com os olhos arregalados em preocupação. – Por muito menos, qualquer um perderia essa posição. Mas você lutou muito para ser monitora, e ganhou o cargo com todo merecimento. Mas eu aconselharia mais retenção daqui pra frente se você pretende chegar a monitora-chefe.
Hermione abaixou a cabeça e também não disse nada. Harry sabia que a posição de monitora significava muito para a amiga, e começou a sentir um nó na garganta por não ter pensado nisso antes de envolver a amiga na situação.
- E você, Gina... – Dumbledore suspirou mais uma vez, e Harry pôde ver na expressão da menina, que ela estava aguardando por uma decepção do Diretor, e que esse sentimento a magoaria muito. – Eu tenho passado algumas horas por dia com você quase todos os dias... quantas vezes a gente já não conversou sobre responsabilidade? Especialmente a responsabilidade que você carrega sendo dona de um dom tão precioso. E apesar de saber que você nunca pediu por ele, nem se adaptou completamente a ele, ainda assim eu esperava mais de você. Você tem provado tanto valor pra mim...
Os olhos de Dumbledore ganharam um tom saudoso, que Harry via cada vez que Dumbledore mencionava a querida amiga Arabella Figg. Talvez fosse exatamente nela que o Diretor estivesse pensando naquele momento. Enquanto isso, os olhos de Gina encheram-se de lágrimas, e Harry viu uma única lágrima escorrer quando a menina, também, abaixou a cabeça.
- Ninguém garante que os meus planos fossem dar certo. – Dumbledore continuou depois de respirar fundo. – E vocês não sabem o quanto me alivia saber que os de vocês deram. Mas apesar disso, talvez pela imprudência de vocês, um querido amigo talvez não sobreviva. Remo Lupin sabia dos riscos que corria, mas mesmo assim resolveu sair atrás do Sirius quando ele acordou. Deixou um breve bilhete antes de sair, para avisar-nos do que se passava, e foi atrás do Sirius, que por sua vez, estava atrás de vocês. O resto vocês sabem.
Harry começou a se sentir ainda mais culpado. Era provável que o caso fosse exatamente esse: em troca da vida do Rony, talvez eles perdessem a vida do Remo.
- Vocês já têm bastante no que pensar, e bastante o que fazer para manter limpa as consciências de vocês. Acredito que vocês já tenham um nível de maturidade elevado o suficiente para ouvirem as minhas palavras e pensarem nelas numa próxima escolha difícil. Apesar de suas últimas ações irem de encontro ao que eu acabei de dizer... – Dumbledore, pela primeira vez, deixou um sorriso transparecer. – E num tom mais agradável, eu quero enfim parabenizá-los.
Harry, Gina e Hermione ergueram suas cabeças surpresos e olharam para o Diretor como se ele tivesse crescido mais duas cabeças, ou algo do gênero.
- Não precisam me olhar assim... – Dumbledore disse, seu sorriso aumentando. – Eu sei dar bronca quando alunos agem de forma errada, mas também sei reconhecer brilhantismo e elogiar quando se é de direito.
Como ele próprio, Harry pôde perceber que Gina e Hermione respiravam aliviadas.
- Quero parabenizar Harry e Hermione por suas transformações, e a Gina por seu escudo, que com certeza fez Voldemort sentir um pouco de seu próprio veneno. Já é de meu conhecimento tudo o que se passou, como além do Sirius, a própria Hermione me deu seu relato, e dessa vez eu quero garantir que mais ninguém na escola ou fora dela saiba. Seria um risco grande demais para o Harry e para a Hermione se descobrissem que vocês são animagos, além claro do risco que a Gina correria se viesse a público que ela é a feiticeira.
Os três balançaram a cabeça em um sinal positivo, e até o Dumbledore parecia mais aliviado aos olhos do Harry.
- Ainda há alguns detalhes que vocês com certeza irão descobrir pela manhã. Por enquanto, deixarei vocês terem uma noite tranqüila, ou pelo menos, assim espero. – Dumbledore sorriu mais uma vez e deixou a enfermaria.
Até o momento, estava tudo certo com os três, e nada de mais grave resultaria de sua ações. Faltava agora esperar pelo estado de saúde de Remo Lupin e aguardar às próximas ações de Voldemort, que com certeza, não seriam tímidas.
- Só agora eu lembrei! – Hermione disse alarmada.
- O que foi, Mione? – Gina perguntou preocupada, e Harry também voltou sua atenção à amiga.
- Semana que vem tem os N.O.M.s!
A expressão da Hermione era apreensiva, e Harry balançou a cabeça de um lado para o outro. Claro que seria a Hermione a pensar no calendário acadêmico logo depois de garantir que algumas outras áreas estavam asseguradas.
Continua no Capítulo Cinqüenta e Seis...
