Starting a Fake Life

Autora: Juliana Alves

Categoria: Major Crimes, Shandy, Romance, Angst, Drama, Humor, Fuffly

Advertências: Descrição ao sexo, Sequestro

Classificação: NC-17

Capítulos: 13

Completa: [x] Yes [ ] No

Resumo: Naquele dia um caso foi posto na mesa de Brenda: três homicídios. A Vice-Delegada começou a investigação esperando que tudo fosse resolvido rapidamente, porém quando o primeiro vestígio de tráfico humano se ligava a uma agência, ela percebe que nem tudo é o que parece. E Sharon e Andy irem disfarçados como um casal para aquela agência... era apenas um bônus.

Disclaimer: Alguns personagens desta obra são pertencentes as séries de The Closer e Major Crimes ambas sendo de James Duff, e da emissora TNT. Essa obra não possui fins lucrativos, ficando apenas no mundo das Fanfictions.

A/N: Oi gente, estou de voltaaaa... então... essa história demorou muito para sair, ela estava na minha mente desde o ano passado e durante meses não consegui seguir em frente com a história. Mas felizmente o bloqueio passou... YEAAAH... Então as atualizações serão uma vez por semana, vou postar todas as quintas. Fiquem ligados. hehehe

Espero que vocês gostem. Amo vocês!


Capítulo 1

Pope olhou o caso em mãos com um mal presságio, ele sabia que era grave o suficiente para ter a jurisdição de Brenda, era definitivamente um caso para a Major Crimes, mas ele não estava com muita vontade de entregar essa vantagem para a Vice Delegada. Era egoísta dele, ele sabia disso, mas depois que Brenda se candidatou para ser a Chefe da Polícia era como se ela o afrontasse descaradamente, e sinceramente, ele não queria que ela tivesse tanto sucesso assim.

Contudo, o Chefe Pope sabia bem que isso se agravaria ainda mais se escondesse ou passasse o caso para outro departamento. Suspirando em derrota ele pegou o arquivo e seguiu em direção ao 9º andar.

Assim que saiu do elevador deu de cara com a Capitã Raydor e ela não parecia feliz, o que não era uma novidade, Pope nunca viu aquela mulher sorrir.

"Capitã, não esperava vê-la aqui". Ele tentou puxar assunto, quem sabe assim ela não contava um pouco do que estava planejando com Brenda, já que foi ela quem recomendou a Vice Delegada para o posto que ele queria.

"Resolvendo alguns casos inacabados, Chefe". Ela disse rapidamente e entrou no elevador sem ao menos olhá-lo uma segunda vez.

"Deus, o que está acontecendo com essas mulheres?" Ele resmungou e quase pulou de sua pele quando Julio se materializou ao seu lado.

"O que houve, senhor, todas estão te odiando?"

"Mais ou menos".

O Detetive apenas sorriu e voltou para sua mesa, Pope achando que todos estavam um pouco loucos, ele se apressou até o escritório de Brenda. Como sempre ela parecia estar comendo um chocolate enquanto conversava com alguém no telefone.

"Sim, eu vou fazer isso. Não se preocupe, eu ficarei bem". Ela sorriu, mas assim que seus olhos se cruzaram, a loira perdeu a alegria que tinha e suspirou. "Olhe, eu tenho que ir, meu chefe está bem na minha frente". Com isso ela se despediu e o encarou. "O que houve?"

"O que quer dizer? Eu podia está visitando você".

"Com essa cara de luto? Eu te conheço, Will". Ela falou com um bufo sarcástico. "Você está me odiando porque me candidatei a Chefe da Polícia e não quer ver minha cara". Ela disse com sinceridade. "O que volta a minha pergunta. O que houve?"

"Eu sou tão aberto assim?"

"Não, mas eu te conheço". Ela enfatizou mais uma vez. "O que você tem?"

"O terceiro homicídio em duas semanas".

"Ok, e o por que não está com o departamento de homicídio?"

"O Comissário está respirando no meu pescoço para que seja resolvido rapidamente, os corpos foram encontrados no Griffith Park. A comunidade está aterrorizada". Ele suspirou e resolveu dar o braço a torcer. "Preciso da melhor equipe agora".

"Tudo bem, Will". Ela suspirou e pegou o arquivo dele. "Eu assumo daqui".

O Chefe abriu a boca para falar, mas Brenda já estava se dirigindo para a sala de assassinato e começou a delegar funções para sua equipe, sem ser mais necessário, Pope foi embora.


Três relatórios preliminares da autópsia, quatro relatórios de entrevistas malsucedidas com potenciais testemunhas e mais algumas xícaras de café depois, Brenda estava pensando em gritar um pouco.

Quem quer que tenha começado a investigação não tinha feito um bom trabalho, as notas preliminares estavam confusas, as provas pareciam não existir e para piorar um dos Detetives que tinha assinado como o primeiro em cena foi afastado pela Capitã Raydor por causa de insubordinação e aceitar propina. Uma confusão dos infernos.

"O que temos até agora?" Brenda suspirou e fechou os olhos cansada.

"Três vítimas encontradas no Griffith Park, todas mulheres". Começou Julio. "Sem abuso de violência sexual, mas todas apresentam sinais de ter dado à luz recentemente".

"Todos os corpos possuíam sinais de estrangulamento, o relatório preliminar da autópsia afirmou que essa era a causa da morte". Continuou Andy. "Duas das vítimas não foram encontradas nos bancos de dados, sugerindo que não tinham fichas criminais, ou por causa de suas características étnicas, talvez entraram no país ilegalmente".

"A terceira vítima era Chloe Beauchamp, francesa de 21 anos e estava num intercâmbio de um ano na UCLA. Os Detetives anteriores não tiveram tempo de ligar ou começar a investigar a vida dela na França". Tao falou apontando para os papeis bagunçados.

"Contudo, ela foi dada como desaparecida há duas semanas". Provenza olhou em seu bloquinho de nota. "Então deve ter alguém preocupado".

"E quem foi que sentiu a falta dela?" A Vice Delegada quis saber ansiosa. Talvez ainda tivesse alguma pista.

"Aqui diz que um John Doe fez a ligação".

"Isso só pode ser brincadeira". Ela gemeu frustrada. "Precisamos ligar para a UCLA, alguém de lá provavelmente a conhecia".

"Eu faço isso, Chefe". Tao pegou o telefone e começou a ligação que seria ainda mais frustrante.

"Certo, então precisamos começar tudo novamente". A loira esfregou os olhos fadigada. "Julio e Gabriel, preciso que vocês voltem a cena do crime. Estamos três dias atrasados, mas talvez ainda tenha alguma coisa lá, uma testemunha, quem sabe? Depois falem com Morales". Os dois Detetives afirmaram e saíram da sala.

"Andy, preciso que você investigue Chloe desde o momento que ela entrou nos EUA até sua última aparição". Brenda se sentiu um pouco mais animada agora. "Tenente Provenza, tente descobrir com a imigração se existe alguma denúncia de imigrantes com a descrição dessas duas Jane Doe".


Duas horas depois todos estavam com novas pistas, novas respostas e mais perguntas, o que não era surpreendente para Brenda, parecia que todos os seus casos eram mais complicados que qualquer outro departamento.

"O que vocês encontraram?" Questionou a loira.

"Voltamos para a cena do crime, mas não encontramos muita coisa. O local era longe da trilha então não temos testemunhas; passamos no departamento de Homicídio, mas nenhum deles encontrou nada de estranho durante a chamada". Gabriel bufou irritado, era claro que os dois departamentos não eram muito calorosos um com o outro. "Como a última vítima foi encontrada há três dias, Mackenzie afirmou que Dr. Morales não tinha entregado nenhum arquivo. Então fomos para lá como o combinado".

"Dr. Morales entregou todos os arquivos, senhora. E ele pareceu feliz que assumimos". Julio continuou com um sorriso debochado. "Como os arquivos preliminares, as três vítimas apresentavam sinais de estrangulamentos, sendo esse a causa da morte. Dr. Morales informou que as três pareciam estarem um pouco desnutridas, mas o exame toxicológico mostra altos níveis de algumas vitaminas como ácido fólico, ferro e cálcio. Ele acredita que todas foram ingeridas, provavelmente por causa da gestação".

"Ok, mas estavam grávidas, isso seria normal, não é?" Andy questionou enquanto voltava a atenção para Julio.

"Dr. Morales, não acredita nisso". Gabriel falou e começou a ler seu bloquinho de notas. "Ele afirma que os nutrientes que elas ingeriam era totalmente focado na gestação".

"Apenas para os bebês?" Provenza apontou.

"Exato, e isso nem é o pior". Gabriel disse.

"O que quer dizer?"

"As duas primeiras vítimas tinham entre 23 e 28 anos, e de acordo com as cicatrizes em seus abdomens, Dr. Morales acredita que elas passaram por pelo menos 3 ou 4 gestações. E pode ter havido mais se o parto foi natural. E isso para cada uma das vítimas".

Provenza encarou Andy e os dois Tenentes suspiraram, isso parecia muito com um antigo caso deles e isso não era bom, pois esse caso nunca havia sido resolvido.

"Deus! E como ninguém descobriu sobre suas identidades? Alguém tem que saber onde essas crianças estão". Brenda falou irritada.

"Chefe, isso pode ser ainda pior". Gabriel falou e foi até o quadro branco onde Brenda tinha colocado os poucos dados que tinham das vítimas. E embaixo de cada um dos nomes ele colocou uma numeração. "No calcanhar de cada vítima havia esses números, não sabemos para que serve ou se realmente tem algum significado".

"Mas que diabos..." Brenda encarou os números completamente confusa.

"Chefe, o tutor de Chloe está sendo escoltado agora". Tao falou desligando o telefone e direcionando a atenção para mais uma peça do quebra cabeça.

Pouco depois um homem entrou na sala de assassinato com os olhos um pouco assustados, ele parecia tão jovem quanto as vítimas e Brenda esperou que ele os liderasse para alguma pista.

"Olá, Sr. Rushman, sou a Vice Delegada Brenda Leigh Johnson. Muito obrigada por comparecer". Ela começa e estendeu a mão, suspirando aliviada por ter lido o nome dele nos papéis de Tao.

"Olá, pode me chamar de Francis". O jovem respondeu hesitante, ele parecia surpreso e confuso. "O que eu estou fazendo aqui?"

Brenda pretendia levá-lo a sala de interrogatório, mas ele parecia tão nervoso que ela preferiu conversar ali mesmo. Instruindo-o a sentar ela se acomodou na cadeira de Julio. Pelo canto do olho ela viu Buzz ligando uma câmera.

"Não se preocupe, Francis, você não está com problemas". Ela começou. "Só precisamos que responda algumas perguntas".

"Tudo bem". Ele falou e passou as mãos suadas nas calça jeans.

"Segundo os registros da UCLA você era o tutor de Chloe Beauchamp, estou certa?"

"Sim, eu-eu precisava de alguns créditos e um dos meus professores me falou que isso ajudaria".

"Muito bem, você parece um jovem inteligente e esforçado". Elogiou a loira e viu Francis se acalmar. "Mas me conte um pouco sobre Chloe, por que você decidiu ser o tutor dela?"

"Bem... eu nasci na França e meus pais se mudaram para cá quando eu tinha 10 anos, eu sei como é ser um estrangeiro aqui". Ele deu de ombros.

"Você não parece tão velho, como não tem sotaque?" Questionou Julio.

"Minha mãe é americana, então aprendi os dois idiomas".

"Então ficou amigo de Chloe rapidamente?"

"Na verdade, ela era bem reclusa. Nunca falando sobre sua vida na França, ou porque escolheu a UCLA como intercâmbio, suas notas poderiam levá-la até Harvard". Ele afirmou um pouco impressionado. "Mas nunca disse porque escolheu Los Angeles. Ah... e ela falava sobre uma amiga as vezes".

"Você lembra o nome dela?"

"Não lembro bem, acho que era Louise ou Lucile, não sei".

"Tudo bem". Brenda o tranquilizou. "Quando a viu pela última vez?"

"Duas semanas atrás". Ele suspirou. "Ela não foi ao nosso encontro, ela precisava fazer um ensaio sobre a revolução francesa e sua influência na literatura e no cinema".

Todos se entreolharam um pouco confusos, eles não esperavam que tivessem uma aula sobre literatura enquanto tentavam descobrir um homicídio.

"Oh... entendo, então ela nunca apareceu?" Com a negativa de Francis, a Vice Delegada viu a oportunidade para chegar em seu objetivo. "Foi você quem fez a ligação para o 911?"

"Sim". Ele parecia envergonhado.

"Por que não se identificou?" Andy questionou.

"Eu pensei que ela ficaria chateada se descobrisse que foi eu quem fez a ligação".

"Mas porquê? Você só estava preocupado".

"É que...". Era visível o receio no rosto do jovem, ele estava escondendo alguma coisa importante.

"Você pode dizer, prometo que não terá problema".

"Tudo bem, só... posso tomar um pouco de água?"

Buzz se apressou para a cozinha e voltou rapidamente com duas garrafas de água, Francis bebeu com as mãos um pouco trêmulas e respirou fundo antes de encarar Brenda.

"Chloe estava grávida". Ele começou. "Ela me disse na segunda vez que nos encontramos, ela não estava muito feliz, pois não era uma gravidez planejada". Ele explicou rapidamente. "Ela precisava de dinheiro, as consultas com a obstetra eram muito caras e ela parecia um pouco desesperada".

Francis parecia muito desconfortável enquanto relatava isso. Mas pareceu tomar a decisão de seguir em frente com seu relato.

"Ela não gostava de se sentir vulnerável e eu fiquei preocupado que se ela descobrisse que foi eu quem ligou para o 911 ela se afastaria".

"Você parece muito preocupado. Você era apenas um tutor, certo? Como um professor?" Comentou Andy.

"No começo sim, mas então viramos amigos, depois que percebi que ela precisava de algum dinheiro resolvi ajudar. Eu trabalho em um buffet em alguns finais de semanas, o que não interfere nas minhas aulas e é um dinheiro extra, então sugeri que ela fizesse isso. Conversei com minha chefe e ela concordou". Ele explicou um pouco intrigado. "E mais ou menos nesse período que ela conheceu uma senhora. A mulher era a organizadora de uma festa muito chique, elas conversaram por um tempo e depois disso Chloe não voltou a trabalhar no buffet".

"O que você acha que aconteceu?" Quis saber Provenza, era sempre nessas horas que as pistas mais importantes apareciam.

"Chloe, na verdade, me contou um pouco do que aconteceu. Essa senhora a abordou porque percebeu que ela estava grávida, e entre uma conversa e outra Chloe disse que era mãe solteira ou alguma coisa assim. Ela se ofereceu para ajudar e a Chloe apenas concordou".

"Isso é realmente estranho". Julio falou.

"Foi o que eu pensei, mas Chloe nunca me disse porque confiou nessa mulher". Francis então se mexeu inquieto como se tivesse levado um choque. "Ela me dar arrepios".

"Por que?" Gabriel perguntou desconfiado.

"Ela parece simpática demais, ansiosa demais para ajudar. Participei de dois eventos que ela organizava e todas aquelas pessoas..."

"O que quer dizer?"

"Ela trabalha numa agência de adoção, não sei muito sobre isso só que as pessoas que participam desse evento têm muito dinheiro". Francis comentou com uma pequena careta. "São todos mais velhos, você sabe? Como se ali fosse suas últimas chances de serem pais. E por isso que fiquei meio desconfiado quando ela quis ajudar Chloe".

"E você sabe disso tudo como?"

"Eu trabalho como garçom, somos invisíveis". Ele revirou os olhos. "Escutamos coisas, sem contar que aqueles casais pareciam participar de algum tipo de ranking".

"Então era uma competição?"

"Sim. Os que eu tinha contato eram ricos, mas os ricos dos ricos? Eles ficavam em outra sala". O jovem se aproximou de Brenda como se fosse um segredo. "Lá era onde as coisas aconteciam, não tínhamos permissão para entrar lá. A própria Judith empurrava o carrinho".

"O que tinha no carrinho?" Tao perguntou enquanto anotava toda a conversa.

"Bebidas, alguns petiscos, mas o suficiente para um pequeno grupo. Eu não podia ficar observando nem nada disso, mas só alguns casais entravam lá e sempre tinha um segurança parado na porta". Ele bufou e revirou os olhos. "Um mal-educado, sempre rude com as meninas".

"Você parece bem protetor". Observou Andy.

"Tenho três irmãs, todas mais jovens que eu, e imaginar qualquer coisa acontecer com elas... eu só tento ser respeitoso". Ele deu de ombros e todos ali perceberam que o jovem tinha um bom coração.

"Então você acha que Judith entrou em contato com Chloe por interesse?" Tao perguntou enquanto olhava para o bloquinho de notas.

"Talvez?" Francis parecia tão intrigados quanto eles. "Eu não sei o que essa mulher faz, mas a gente sempre brincava que ela roubava bebês para continuar com a agência".

Provenza encarou Andy e os dois Tenentes se remexeram inquietos, Brenda trocou um rápido olhar com sua equipe e Francis arregalou os olhos em terror.

"Oh Deus... Chloe está bem? Eu pensei que ela tivesse voltado para França, ela deixou uma mensagem e eu pensei..."

"O que?" Brenda o encarou estupefata. "Como assim você tem uma mensagem dela?"

"Por que não nos disse que tinha entrado em contato com ela?"

Francis parecia completamente inseguro agora, ele não sabia o que fazer e tentou não se aterrorizar. Brenda o encarava com uma carranca no rosto, ela não estava muito feliz agora.

"Eu não entrei em contato com ela. Sempre que eu ligava dava desligado. Mas então recebi uma mensagem há três dias". Ele sussurrou e puxou o celular do bolso. "Eu não pude atender na hora, mas ela deixou na caixa postal".

Andy, Buzz e Gabriel que estavam mais distantes deles, se aproximaram. O caso estava indo por um rumo estranho agora e eles precisavam de todos os detalhes, pois três dias atrás a menina estava sendo morta.

Com os dedos trêmulos e com medo de ser preso por Deus sabe o que, Francis deu play no celular e a voz suave da jovem saiu do aparelho.

'Oi, Francis, desculpa por não me despedir'. Era possível ouvir uma fungada. 'Advinha quem já está aqui comigo? Eu-eu não queria importuná-lo, mas estamos bem e eu percebi que quero a Lila comigo, então estamos voltando para casa. Vou seguir seu conselho e dizer a Henry que ele é um pai agora'. Uma pequena risada chorosa se seguiu e logo depois um ruído pareceu a assustar. 'Preciso ir agora, muito obrigada por ser meu amigo, amo você'.

A linha ficou muda assim como todos ali, isso era ainda mais confuso. O que aconteceu entre esse momento e a hora do assassinato? E que ruído era aquele? Como ela considerava esse jovem seu amigo, mas ficou sumida por duas semanas?

Tantas perguntas apenas para confundi-los ainda mais, Brenda tinha várias teorias agora, não apenas um homicídio passional, mas um possível tráficos de bebê? Não seria a primeira vez, é claro, mas não com tantas possíveis pistas nessa direção.

Suspirando ela sabia que deveria contar as más notícias, o pobre rapaz não merecia ficar no escuro. E ele poderia ser um aliado se eles forem sinceros agora.

"Francis, eu sinto muito informar...". Ela começou.

"Não..." Ele sabia onde isso iria e ficou completamente arrasado. "Por favor".

"O corpo de Chloe foi encontrado três dias atrás...". Brenda tentou terminar mesmo sentindo os olhos lacrimejaram. "no Griffith Park. Eu sinto muito".

"Oh meu Deus...". Francis sussurrou enquanto as lágrimas escorriam de seus olhos. "Mas e a bebê? Lila? Como... vocês a encontraram?"

"Infelizmente não". Tao falou.

"Foi ela, foi Judith, ela quem fez isso". Ele gritou e pulou da cadeira.

Julio e Gabriel foram os primeiros a agirem, ambos tentando acalmar o rapaz e o consolar. Brenda percebeu então que talvez o jovem Francis estivesse apaixonado por Chloe, mas infelizmente essa paixão não aconteceria. Com um suspirou ela fechou os olhos e começou a se recompor, era sempre difícil informar a morte de alguém.

"Chefe?" Começou Andy. "O que fazemos agora?"

"Investigaremos Judith e sua agência, algo me diz que acabamos de esbarrar num vespeiro".

Brenda não poderia estar mais certa.

Continua...