Diana foi convidada pela nova Senhora de Winterfell, Sansa, o herdeiro Rickon e o antigo Senhor da Patrulha da Noite, Jon Snow, para acomodar-se entre os senhores e senhoras do Norte. Mas, Robb preferiu se esconder no salão que costumava comandar. Ele se misturou aos selvagens para não chamar qualquer atenção e sentiu o pesar das palavras dos senhores que perderam entes queridos durante a sua fatídica campanha na Guerra dos Cinco Reis. Mesmo assim, Robb se contagiou com os discursos a favor do seu irmão.
O Lobo Branco. O Rei do Norte. Ele viu quando Jon visivelmente se dividiu com os apelos e se ergueu da cadeira. O meio-irmão encarou longamente Sansa até receber o sorriso de acordo e lhe procurou em seguida. Robb sorriu largamente e sinalizou positivamente com a cabeça. Apenas então, Jon mirou a multidão e aceitou a nova missão. Assim, Robb respirou aliviado, ergueu a sua nova espada e se juntou ao coro. "O Rei do Norte".
Os Senhores do Norte foram gradativamente se contagiando e gritando por copos de vinhos, cantores e música animada. Um banquete foi improvisado e o Grande Salão de Winterfell tomado por uma festividade que não se via desde a visita do Rei Robert Baratheon. Por um momento, Robb pensou que aquelas pareciam lembranças de outra vida. E, de fato, eram. Da sua primeira vida.
Então, ele viu os cantores iniciarem a apresentação e perdeu totalmente a cor de seu rosto. As recordações não se limitaram ao banquete da corte, mas saltaram para aquela maldita noite nas Gêmeas. O corpo todo estremeceu ao supor que estaria tocando as Chuvas de Cashmere novamente e o batimento cardíaco acelerou.
Atordoado, Robb esbarrou em dois ou três membros do Povo Livre até encontrar a saída do salão principal. O gelo do céu noturno não pareceu fazer efeito até aquilo. O movimento de uma mão. Ele sentiu a sua mão ser apanhada por outra quente, macia e suave. O Jovem Lobo girou a cabeça e encontrou Diana a seu lado.
_ Aconteceu alguma coisa? Você parecia perturbado. – disse a amazona ainda sustentando o entrelaçar de mãos.
_ Eu estava. Acho que a música me levou de volta à noite em que me traíram... Tudo começou com uma canção. Acho que mergulhei fundo demais nessas memórias. Eu só... Eu perdi o controle, me desculpe.
_ Não há nada para desculpar. Isso acontece... Você me viu perder o controle também. Está tudo bem agora. – ela sorri e faz com que o rapaz tenha vontade de rir de volta.
_ Você fez isso. – Diana lhe encara confusa e o jovem cavaleiro indica a atmosfera festiva dentro e fora do castelo com aldeões bebendo e dançando nos arredores da Vila de Inverno – Você me resgatou. Você salvou Rickon. Você abriu os portões para retomarmos Winterfell. Tudo está bem agora por sua causa, Diana.
_ Nós fizemos isso.
Robb abriu a boca para tentar reparar o erro, mas silenciou. Realmente, ele e todos estavam bem e em Winterfell naquela noite por causa dela. Mas, preferiu guardar a confissão para si, quiçá para mais tarde. Ao longe, ele observou um quinteto muito conhecido e puxou Diana gentilmente pela mão na mesma direção.
O tio Peixe Negro, Brienne, o escudeiro Podrick, uma animada Sansa e um jovem Rickon lutando para se reajustar. Ele achou a formação do grupo bastante inusitada, especialmente, pela satisfação visivelmente demonstrada por Sansa ao fazer parte daquela comemoração particular. Robb responde ao aceno discreto de Rickon, se aproxima do irmão caçula e é prontamente reconhecido pelo tio.
O Peixe Negro se levanta, larga o copo de vinho e lhe puxa para um caloroso abraço. O aperto do experiente guerreiro fez com que Robb soltasse alguns muxoxos pelo corpo ainda dolorido da batalha. Apesar disso, ele sorriu novamente. Permitiu-se sorrir pela felicidade em encontrar um ente querido vivo, alegre e na sua casa recém-recuperada. Todavia, o momento de contentamento não poderia encobrir as falhas do seu passado.
_ Me alegra vê-lo vivo, tio. Mas, eu só posso pedir perdão por todos os erros cometidos... Se estamos aqui hoje...
_ Não há nada para perdoar, garoto. Nós lutamos e perdemos. Agora, recomeçamos. Eu estava decidido a morrer em vão na minha casa quando soube de sua sobrevivência. Vocês já recuperaram Winterfell, vamos libertar Correrio e nos vingar de todos! – brada o experiente guerreiro.
_ Acho que Jon tem outras prioridades, mas vamos acertar as contas no tempo certo. Tio, eu gostaria de lhe apresentar Diana, princesa de Temiscira e a responsável por me trazer de volta.
Peixe Negro olhou a jovem guerreira de cima a baixo e repetiu o abraço caloroso.
_ Então, essa é a extraordinária guerreira de quem todos estão falando? Não sei como a senhorita fez tudo isso o que estão dizendo no campo de batalha, mas terá a minha gratidão pelo que fez por minha família, princesa.
_ Por favor, me chame apenas de Diana. Mas, eu apenas estou cumprindo o meu dever sagrado. Proteger o mundo dos homens do mal e da Longa Noite é a missão das amazonas.
_ Amazona, então? Você acredita nisso, Robb? – o velho comandante fala ao pé do ouvido do sobrinho.
_ Eu acredito mais e mais a cada dia. – o homem deu de ombros, recuperou a caneca de vinho e gritou algo para alguma nortenha que dançava na multidão.
A canção passou a ser ouvida ainda mais alta e fez com que alguns casais da Vila de Inverno se animassem a dar alguns passos de dança. Tal como Sansa ao puxar o jovem escudeiro pela mão. Tímido, Podrick até tentou alegar que não estaria à altura de dançar com a Lady de Winterfell, mas o protesto foi prontamente ignorado por Sansa, que gostaria de apenas aproveitar a sua tenra idade em assuntos mais frívolos do que guerras, Exército de Mortes, vinganças e novas batalhas. Por enquanto, aquilo bastava. E pareceu bastar também para Robb Star, que deu de ombros, sorriu pela expressão confusa de Brienne, tomou mais um gole da bebida e voltou a sua atenção para a amazona ao seu lado.
_ Vocês dançam na sua ilha paraíso?
_ Nós dançamos, claro. Mas essas pessoas estão apenas se balançando. - Robb ri da comparação e se levanta novamente.
_ Certo. Se nós vamos lutar contra o Rei da Noite, ao menos eu preciso lhe ensinar a dançar corretamente. Obviamente, sem a espada... - ele se libera da longa espada e estende a mão - Se a senhorita me der o prazer.
_ Seria rude se eu recusasse o seu convite, não seria?
_ Sim, afinal, você estaria recusando a minha ajuda e precisa dela nesse momento.
_ Eu discordo. Vocês não sabem dançar. - ela ri novamente.
_ Só me deixe lhe guiar, está bem? - ela concorda - Então, você me dá a sua mão assim. E eu coloco o meu braço ao redor da sua cintura, desse jeito. E agora, nós apenas... Como você disse? Balançamos. Nós apenas nos balançamos.
_ Você está muito perto.
_ Esse é o ponto de dançar.
_ Eu entendo. É isso que as pessoas fazem quando não há mais guerras para lutas? – questiona seriamente Diana.
_ Sim, isso e outras coisas. – O Jovem Lobo responde sem quebrar a conexão com a sua parceira de dança.
_ Que outras coisas? – Robb pensa longamente antes de responder.
_ Elas tomam café da manhã. - Diana sorri largamente e lhe faz rir consequentemente. Algo que estava se tornando cada vez mais rotineiro – As pessoas realmente adoram café da manhã. Elas acordam, trabalham, casam, criam seus filhos e envelhecem juntos. Ao menos, eu acho.
_ Como elas se sentem?
_ Eu não tenho ideia.
Genuinamente, Robb não sabia como seria envelhecer com a pessoa amada. Ele achou que teria essa oportunidade com Talysa em sua outra vida, mas não poderia estar mais enganado. A memória da falecida esposa lhe trouxe uma forte de sensação de culpa por estar vivendo e sentindo tudo aquilo.
Ele já começava a acreditar que os Deuses agiam de maneiras estranhas, só que não lhe deram um tempo extra eterno. Por isso, o antigo Rei do Norte seguiu a dança. As danças. Aos poucos, a música, os brindes e os festejos foram minguando até encerrar por completo. Rickon passou acompanhado de Peixe Negro e o casal ri largamente pela visível embriaguez do adolescente e do velho guerreiro.
Já Sansa se despediu de Podrick e Brienne carinhosamente e fez questão de repetir a demonstração de afeto ao se aproximar do irmão mais velho e de sua companheira de viagem. Com um sorriso nada discreto, a Senhora de Winterfell sugeriu que Robb seria a melhor pessoa para guiar Diana até os seus novos aposentos, uma vez que costumavam pertencer a ele. Pela vermelhidão nas bochechas, o Jovem Lobo notou que a irmã também deveria estar mais alegre por influência do vinho, mas retribuiu ao longo abraço e prometeu que mostraria o caminho para a mais querida hospede de Winterfell.
Quando o pátio do castelo parecia vazio e o silêncio já imperava no salão, Robb considerou seguro para cumprir a promessa boba que fizera a irmã. Ele ofereceu o braço a Diana, que aceitou a gentileza e rumaram para o labirinto de corredores, salas e cômodos de Winterfell. O nortenho parou diante da porta de seu antigo quarto e encarou a princesa de Temiscira silenciosamente. Ele abriu porta do recinto e cedeu espaço para a passagem dela, que não quebrou o entrelace das mãos. Robb mirou as mãos dadas longamente, suspirou mais uma vez e deixou que a decisão fosse tomada unicamente por aquela que lhe trouxe a vida de todas as maneiras possíveis.
_ Você tem certeza, Diana?
Diana se limita a gesticular positivamente com a cabeça e lhe conduz para dentro do quarto gentilmente. Ele leva a mão livre ao rosto dela, que rompe a distância com um singelo beijo. Robb despertou silenciosamente e observou a companhia ao seu lado e se permitiu sorrir. E, ele se sentiu bem ao descobrir que a boa sensação de sorrir não tinha lhe abandonado permanentemente. Com extremo zelo, o Stark se desvencilhou do abraço dela, se vestiu e deixou o quarto. Afinal, tinha outra promessa a cumprir naquela manhã.
Com a manhã ainda ensaiando os seus primeiros momentos, ele achou que não encontraria rostos conhecidos ao perambular pelo castelo que costumava comandar. De maneira discreta, ele se encaminhou até a cozinha e gostou de passar despercebido diante dos poucos serviçais que tentavam limpar os resquícios da noite de festa em homenagem ao novo Rei do Norte. Ele apanha uma bandeja de prata, começa a vasculhar os armários e recolher algumas guloseimas até ser flagrado.
_ O que você está fazendo?
Por um momento, ele se viu de volta a sua infância e apanhado pela mãe ao cometer alguma travessura. Robb se virou e encarou a irmã com os braços cruzados e uma expressão divertida no rosto.
_ Você soou exatamente como a nossa mãe. Café da manhã? – o irmão mais velho tenta se explicar miseravelmente.
_ E porque você está levando toda a comida do castelo embora? Você sabia que o Inverno está aqui! – Sansa segura novamente as risadas diante do irmão totalmente contrariado.
_ Eu pretendia fazer uma surpresa... – admitir certas particularidades de sua vida adulta ainda era uma dificuldade, sobretudo, na frente de sua irmãzinha – Queria surpreender Diana ao acordar.
_ Ah...Entendo... Então, você dois...
_ Não sei exatamente o que lhe dizer... Apenas aconteceu.
_ Não foi algo que aconteceu. Qualquer pessoa poderia ver que algo já estava acontecendo entre vocês. Mas, eu fico feliz com a sua felicidade, Robb. E Diana... Bom, eu gosto dela mais a cada dia.
_ Isso significa muito para mim, Sansa. Mas, eu poderia dizer que também reparei em você e no escudeiro. Podrick?
_ Sim, ele é escudeiro de Brienne. Ela jurou a nossa mãe que resgataria a mim e Arya e, agora, jurou me proteger. Já salvaram a minha vida algumas vezes... E Podrick, bom... Ele é bondoso, gentil e honrado. Mas, só foi uma dança, Robb. Eu não desejo mais nada disso na minha vida após tudo.
A conversa que beirava a comedia entre dois irmãos muda drasticamente e Robb se envergonha por despertar tais sentimentos na sua irmã caçula logo nas primeiras horas de um novo dia. Afinal, Sansa sofrera tudo o que sofrera por sua causa, por seus caprichos e suas falhas. Ele nunca pediria perdão o bastante para os seus.
_ Eu sinto muito, muito mesmo por tudo Sansa. Eu sou seu irmão mais velho e era minha responsabilidade lhe livrar de tudo isso. E eu falhei tanto.
_ Já disse que não há nada a perdoar, Mas em algum ponto você terá de fazer isso por você mesmo, Robb. Tudo isso fica no passado. Nós estamos em casa. Você está aqui e ainda trouxe Diana para nos ajudar nas guerras que virão.
_ Eu não a trouxe aqui. Ela que me fez voltar.
_ Por isso, temos que lhe preparar um extraordinário café da manhã. Vem, eu te ajudo. Não pode faltar bolo de limão.
_ Claro, o seu doce favorito, não é?
Ela confirma e termina de encher a bandeja com o improvisado café da manhã. Com o aumento da circulação de pessoas no castelo, Robb se esforça para chegar rapidamente com tudo intacto ao quarto da amazona. Ele abre a porta, coloca a bandeja mais próxima e comemora por ainda encontra-la adormecida.
Ele se senta na cama, leva a mão carinhosamente a face dela e observa-a acordar. Não era a primeira vez que despertavam juntos. Afinal, eles desenvolveram essa rotina na viagem de barco até a Muralha, todavia a intimidade era totalmente nova e apaixonante.
_ Já é um novo dia? – fala preguiçosamente a amazona.
_ Sim. Bom dia, Diana. – ele responde de maneira calma e baixa.
_ O que é tudo isso? – questiona a princesa ao se levantar minimamente.
_ Café da manhã. Eu lhe disse que todo mundo adora café da manhã. Então, tinha que lhe apresentar, não é?
_ Mas, é muita coisa! Você não precisava, Robb.
_ Não ache que eu fiz tudo isso sozinho. Sansa fez questão de me ajudar. Espero que goste!
_ Tenho certeza que sim. Mas, é muita coisa, eu nem sei por onde começar.
_ Eu posso sugerir o bolo de limão? É o doce favorito da minha irmã.
_ Que sabor... Diferente e... Tão maravilhoso.
_ Vocês não tem limões na sua ilha Paraíso?
_ Não, eu me lembraria desse sabor.
Os dois acabavam de desfrutar do improvisado café da manhã quando são interrompidos por batidas na porta.
_ Sou eu, Jon. Sansa contou que poderia encontrá-los aqui. Posso entrar? – Robb se apressa a abrir a porta para o irmão.
_ Entre, Vossa Majestade. – Robb usa de ironia ao utilizar o termo real.
_ Cale a boca, Robb. Eu precisei encontrá-los antes da reunião com os senhores do Norte porque recebi um corvo de Porto Real. Cersei se tornou rainha de Westeros.
_ O que? Como essa maldita conseguiu a coroa? – pragueja Robb, intrigando Diana. – Ela foi uma das responsáveis pela ruína de nossa família no passado e atormentou Sansa por anos na capital. Agora, essa mulher se senta no Trono de Ferro...
_ Ela exige que alguém do Norte vá se ajoelhar em Porto Real para provar a sua lealdade. Mas, não me importo... O exército Lannister está aos pedaços e jamais veio tão ao Norte. Eles não vieram após a Rebelião de Ramsay e não virão agora que o inverno chegou finalmente.
_ O inverno chegou agora? Não sei como vocês podem dizer isso com todo esse frio e neve desde que pisei na sua terra. – os irmãos se entreolham pelo questionamento da amazona e desatam a rir.
_ Me deixe explicar, Diana. O Norte é sempre uma região fria, mas tem períodos menos agressivos e amenos conhecidos como verão. Mas, sempre sabemos que o inverno acaba retornando e devemos nos preparar para os dias cada vez mais curtos e nevascas intermináveis.
_ Os sábios da Cidadela dizem que esse será o inverno mais poderoso de todos, mas nós sabemos o verdadeiro motivo disso. – admite Jon voltando ao tom sereno.
_ O Rei da Noite. – responde a amazona.
_ Sim, e é por causa dele que não estou preocupado com os planos de Cersei Lannister. Ela tem outros reinos para cuidar antes de sequer pensar em cavalgar para o Norte.
_ Como você pode saber disso, Jon?
_ Mindinho contou a Sansa que Dorne, as Campinas e as Ilhas de Ferro estão rebeladas contra a Coroa.
_ E você confia em Mindinho agora?
_ Não, Sansa desconfia de suas intenções, mas garante que suas informações são verdadeiras.
_ Eu não gosto desse sujeito perto de nossa irmã. Não acabamos com Ramsay para que ela caia nas mãos de Mindinho.
_ Nós vamos garantir que isso não aconteça. Mas, essa também é razão que nos leva a essa conversa. Eu sei que você prometeu levar a princesa Diana para enfrentar o Rei da Noite, mas eu gostaria que esses planos mudassem novamente.
_ Você não pode me pedir isso, Vossa Majestade. Esse é o dever sagrado das amazonas.
_ Apenas Jon, Diana. Mas, eu peço que você lembre que esse também é o meu dever, embora eu não seja mais um homem da Patrulha da Noite. Eu enfrentei e fui derrotado pelo Rei da Noite em Durolar. E não ousaria pedir que você abrisse mão de sua missão. Só peço que tenha paciência e nos ajude a lhe ajudar.
_ O que você está pedindo, Jon?
_ Seria tolice e uma sentença de morte desafiar o Rei da Noite por conta própria. O seu exército é formado por milhares e cresce a cada dia. Então, vamos deixar que ele traga a batalha até nós.
_ Não é uma má ideia, Diana.
_ Nós recuperamos Winterfell e temos a Muralha para nos proteger por algum tempo. Por isso, devemos começar a nos organizar e preparar para o embate. E quando isso acontecer, eu ficarei ainda mais esperançoso de vencer se contar com vocês ao meu lado. Enquanto isso, eu peço ajuda de vocês para fortalecer o nosso povo.
_ E como eu poderia lhe ajudar nisso?
_ Eu não posso proteger o Norte do Exército da Morte se apenas metade da população souber se defender. Nesse ponto, o Povo Livre tem muito a nos ensinar. Vocês viram o que as mulheres livres fizeram na Batalha dos Bastardos, não é?
_ Claro. Mas, você não precisa me convencer disso, irmão. Eu contei com ajuda das mulheres Mormont durante o meu reino e só puder lamentar por não ter mais algumas no meu próprio exército.
_ Exato. Vou ordenar que todos os Nortenhos entre 10 e 60 anos sejam treinados diariamente. Mas acredito que os Senhores sejam menos resistentes a ideia se uma mulher estiver a frente da preparação das nortenhas. Eu e Sansa pensamos que Diana nos honraria se aceitasse nos ajudar com essa tarefa.
_ A honra é minha. Quando devemos começar? – Robb sorri pela empolgação, mas sente-se ainda mais reconforto pela certeza de ter mais tempo ao lado dela. A Princesa das Amazonas.
