boa leitura, bebês!
Capítulo Seis
Meu Vizinho Gostoso
Edward nos tirou do sofá, se levantou comigo em seu colo, minhas pernas o abraçavam e ele me carregou pelo apartamento até seu quarto sem dificuldades. Quando paramos diante da porta dele, o Masen apoiou minhas costas nela e me deu mais um beijo, suas mãos fixas na minha bunda para me sustentar e sua língua explorando minha boca.
Eu segurava seu pescoço, me remexi em seu colo, estava pegando fogo e precisava que aquele garoto fizesse algo para mudar isso. Pude sentir o pau dele ficando duro para mim e por mim. Caramba, queria logo o pau dele, ou sua mão entre minhas pernas, ou sua boca… Meu Deus, a boca… Sim!
Afastei nossos lábios e sussurrei o pedido:
— Me chupa? — Os olhos dele se encontraram com os meus, verdes e cheios de desejo. Edward me apertou mais contra seu corpo e a porta, fazendo com que eu gemesse e voltasse a colar nossos lábios.
Nos beijamos por mais um tempo, antes de Edward abrir a porta e nos fazer entrar em seu quarto. O jogador beijou minha garganta por um segundo antes de me tirar de seu colo, senti uma onda de insastifação me tomar por conta disso, mas o vi andar até a mesinha junto à sua cama e pegar seu celular ali, avisando em um tom de voz baixo que iria colocar música para tocar e tentar nos distrair da country vinda do apartamento vizinho.
Enquanto ele fazia isso, observei seu quarto melhor, o layout era parecido com o meu, mas era bem mais vazio. Paredes beges, que me davam a sensação de um escritório, uma cama de casal, coberta por lençóis brancos. A mesinha de cabeceira, com um abajur azul e uma caixinha de som pequena da mesma cor. Ele também tinha uma mesa de estudos, com uns três livros, uma mesa digitalizadora e um notebook.
Só, nenhuma decoração, nada divertido. O meu quarto era cheio de coisinhas para dar vida ao lugar, o dele era o oposto disso.
A música começou a soar pelo quarto, abafando a chatice country de vez. Eu reconheci o que estava tocando, mesmo não sendo meu estilo musical favorito. Era Arctic Monkeys, Do I Wanna Know? para ser mais exata. A canção tinha ficado muito popular na época do seu lançamento, o álbum dela também, eu deveria ter uns 12 anos quando foram lançados, mas lembrava que tinha sido a sensação entre o pessoal da escola. E mesmo todos aqueles anos depois, eu sabia que no mundinho indie roqueiro a canção e a banda continuavam sendo muito populares, apesar de que alguns chamavam o álbum em questão de básico em tom de deboche.
Edward regulou a altura do volume da caixinha de som, depois se voltou para mim, eu continuava parada perto da porta. Caminhou em minha direção, parando bem diante de mim, segurou meu rosto entre suas mãos grandes — caramba, que mãos! —, agarrei sua camiseta entre meus dedos, ele me beijou lentamente, mas não aguentei e sussurrei contra os lábios dele.
— Arctic Monkeys não é emo, você está mudando, Edward Masen?
Ele riu, ao mesmo tempo em que soltava minhas bochechas para abrir os botões em meu short, o que fez meu corpo tensionar. Aquilo estava mesmo acontecendo, iriamos transar.
— Eu não escuto só música emo, tá?
— Hum, discordo — provoquei, os dedos dele acabaram com os botões e as mãos dele voltaram para meu rosto. Abri meus olhos e vi seu rosto, parecia divertido, um sorriso perdido nos lábios e corado, estava relaxado, ainda que seu olhar fosse de alguém com fome.
— Cala a boca — ordenou, com uma nota de humor na voz e voltou a me beijar, lentamente, o que poderia ter me irritado já que estava tão ansiosa, ainda assim foi muito gostoso e eu aproveitei. Porém, levei minhas mãos para meu short, já aberto eu o empurrei para baixo, o fazendo deslizar por minhas coxas e pernas até pararem em meus pés, os levantei e o short estava fora por completo.
Edward percebeu isso, levando uma mão até minha bunda coberta apenas pela lingerie de renda azul. Algo nisso o fez parar de me beijar e soltar um palavrão, olhou para baixo, viu a calcinha e murmurou:
— Você é muito gostosa.
Meu rosto pegou fogo ao escutar aquilo e eu fiquei ainda mais vermelha quando Edward colocou seus dedos em minha bunda por dentro da peça íntima. Ele afagou minha pele ali, lentamente e voltou a me beijar, ignorando meus lábios daquela vez para dar um novo beijo em minha garganta, o que me fez sussurrar:
— Pescoço.
O garoto entendeu, levando seus beijos até meu pescoço, na hora eu gemi, era com certeza um dos pontos mais sensíveis do meu corpo. A mão dele apertou minha bunda, seu quadril se encontrou com o meu e senti mais da sua ereção.
Os beijos dele em meu pescoço não eram afoitos, eu não acabaria marcada por eles, o que era ótimo. E sim, com certeza tudo aquilo era muito gostoso. Aproveitei para percorrer meus dedos por dentro da sua camiseta, sentindo sua barriga e peitos definidos, imaginando beijar ele ali.
Parecia que a cada beijo, cada vez que ele roçava a ponta do nariz em mim, Edward estava descobrindo um lugarzinho novo em meu corpo para me fazer sentir tesão. Como eu também descobri mais dele com meus dedos, tocando seus mamilos, o que lhe fez estremecer.
O prazer duplicou quando ele parou de afagar minha bunda para tirar a calcinha de mim, como o short tinha feito antes, a peça foi parar aos meus pés. Edward mordeu de leve meu pescoço, ao mesmo tempo que sua mão encontrou lugar entre minhas pernas.
— Meu Deus — murmurei, tremendo dos pés à cabeça quando ele esfregou o dedo sobre meu clitóris, acabei tirando minhas mãos de seu peito. Depois ele deslizou os dedos mais para baixo, estava tão molhada, foi fácil para ele meter um dedo em mim e fazer com que eu agarrasse seus braços, precisando de apoio para dar conta de continuar em pé enquanto ele começava a me foder.
No entanto, não durou muito. Edward tirou o dedo de lá, ao mesmo tempo em que parava com meu pescoço. Moveu seu rosto, de forma que sua testa se encontrasse com a minha, estávamos de olhos abertos, respirações ofegantes e a boca dele entreaberta que recebeu seu dedo marcado por meu tesão.
Meu vizinho sorriu depois de chupar seu próprio dedo e falou:
— Agora eu vou te chupar, Isabella.
Concordei com um aceno de cabeça, sem conseguir falar nada naquele momento. Ele se afastou, eu fiz menção de tirar a camiseta, mas Edward ordenou:
— Fica com a camiseta, quem vai tirar ela de você sou eu.
Mais uma vez concordei apenas com um breve movimento de cabeça. Edward andou até sua mesa de estudos, o que me confundiu, ele tirou tudo de cima e enfiou em seu armário bagunçado.
Ainda estava tocando Arctic Monkeys, ele tinha mesmo colocado para tocar o álbum AM e percebi ali como todas as músicas tinham uma sonoridade perfeita para o momento. E caramba o vocalista tinha uma voz maravilhosa.
Edward voltou para perto de mim, depois de esvaziar a mesa. Segurou minhas mãos, nossos dedos se entrelaçaram em um aperto, e me levou até lá. Eu não entendi nada, até o quarterback me carregar e fazer com que sentasse na mesa, um sorriso brincou em meus lábios quando comprendi o que estava rolando.
Minhas pernas foram abertas, ele ficou entre elas, seu olhar se voltando para onde seus dedos estiveram antes, suas mãos passeando por minhas coxas. Mas, aquilo me envergonhou um pouco, a luz do quarto estava acessa e era muito forte deixando claro qualquer imperfeição em meu corpo, e naquele instante também percebi que não estava depilada e se isso fosse um problema para o garoto? Ele iria fazer oral em mim ainda assim?
Não era como se tivesse uma peruca de pêlos lá, mas eu não gostava de me depilar toda e tinha parado de fazer depilação total quando fui chifrada por meu ex. Puxei a camiseta, dele, mas que eu considerava já ser minha para baixo, tapando qualquer coisa.
— O que foi? — perguntou, seus olhos se encontrando com os meus.
— Não me depilei, não achava que ia mesmo acabar o dia transando — sussurrei, desviei o olhar, encarando o chão.
Eu deveria ter pensado nisso antes de baixar o Tinder, era uma idiota. Os caras não gostavam daquilo, Mike não gostava e por ele mantive durante todo nosso namoro a depilação em dia.
Edward bufou, segurou meu queixo com uma mão e com a outra cobriu a mão que eu usava para manter a camiseta tapando meu colo, ele soltou meus dedos do tecido e ergueu meu rosto fazendo com que o olhasse.
— Não é um problema para mim, eu vou te chupar independente de qualquer coisa.
Ok, isso era muito, muito, muito bom de se ouvir.
— Relaxa — falou, soltou meu queixo e minha mão, voltando a segurar minhas coxas. Seus dedos subiram até me tocar onde eu mais queria, gemi e apoiei a cabeça na parede atrás da mesa, agarrei as bordas da mesa para extravasar um pouco. — Se abre bem para mim. — Obedeci, afastando mais minhas pernas. — Passei o dia inteiro pensando em te chupar — ele disse, se inclinando e sussurrando em meu ouvido. — Ontem provando aquela dose de tequila de você, enquanto estava lá deitada naquela mesinha, tudo que queria era ter tirado suas roupas e beijar, chupar e lamber cada pedaço do seu corpo. — Quando acabou de falar mordiscou minha orelha, em seguida estava tirando sua camiseta de mim.
— Você não vai tê-la de volta — avisei.
— Tudo bem — concordou. — Fica com ela pra você se lembrar da noite que te fodi.
Ele era bom, caralho, muito bom!
A peça de roupa foi parar no chão e completamente nua diante dele, os lábios de Edward se encontraram com meus seios. Arfei de puro prazer sentindo sua língua em meu mamilo direito primeiro, depois rodeando o esquerdo como fez com o outro, mas ficando mais tempo ali, enquanto tocava meu seio direito com a mão, toques leves e tranquilos, nada afoito e que acabaria me machucando. Passei uma mão por seus cabelos, ainda molhados eles pareciam menos ruivos e mais castanhos.
A mão livre dele voltou para o meio das minhas pernas, dando atenção ao meu clitóris. Estava sentindo tanto prazer que meu corpo deu um pulo da mesa como se tivesse levado um choque, isso o fez rir, isso me fez puxar seus cabelos com força. Edward ergueu o rosto dos meus peitos e perguntou:
— Quer que eu pare?
— Não!
Assentiu, voltando-se para meus peitos, mas descendo a boca por meu corpo. Mais um choque quando sua boca cruzou meu umbigo, lembrava com perfeição da noite anterior, dele tomando tequila de mim e me deixando em puro estado de excitação a madrugada inteira.
Seguiu abaixo do umbigo, sua mão ainda em meu clitóris, eu ainda mais molhada sobre sua mesa de estudos que voltei a agarrar, quando parou tudo e se levantou. Mal tive tempo de processar, suas mãos estavam em meu rosto e nuca, me beijando com urgência, eu retribui, segurei seus ombros, esfregando um pé em sua coxa por cima de sua calça, estava louca pelo pau dele, mas sabia que ganharia aquele oral primeiro.
O beijo acabou com Edward sugando meu lábio inferior com força e depois sussurrando:
— Me desculpa…
— Não peça, foi bom. — Voltei a unir nossos lábios, mordendo seu lábio inferior, antes de sugar e sentir ele levar sua mão da minha nuca até meus cabelos, os enrolando em seus dedos e segurando com firmeza. — Você prometeu me chupar, Masen.
— E vou. — Beijou o canto da minha boca e se afastou, já ordenando que eu deitasse na mesa.
Fiz aquilo, como a mesinha do meu apartamento ela não era grande o suficiente para minha altura, o que deixou minhas pernas de fora. Edward mexeu em meus cabelos, os fazendo ficarem para fora da mesa também, seu olhar luxurioso percorreu meu corpo, junto da sua mão esquerda que passeou por mim, enquanto a direita encontrava lugar dentro da sua calça para se masturbar.
Apertei meus lábios, controlando a vontade de pedir para ele me deixar chupá-lo, queria ganhar antes de dar. Era justo, eu merecia!
Edward estava quase entre minhas pernas, quando voltei a me incomodar com a luz forte.
— Você pode apagar a luz e ligar o abajur?
Não respondeu, apenas se moveu pelo quarto, desligando a luz e indo ligar o abajur. Então, voltou para mim, se posicionou perto da mesa, se ajoelhou e ainda assim ficou na altura perfeita. Me puxou pelas pernas, eu arfei outra vez, ficando com a bunda quase de fora da mesa.
Ele colocou minhas pernas sobre seus ombros, beijando minhas coxas, tocando… Era tão bom. Fechei meus olhos e me deixei mergulhar no prazer, levando minhas mãos aos meus seios, a boca dele subindo até encontrar meu clítoris, chupando, provando, me tomando para si.
Não era tão potente quanto o sugador que ganhei, mas ainda assim era ótimo. Chupava meu clitóris, enquanto metia dois dedos em mim em um ritmo perfeito. Eu rebolava em sua mão e boca, aumentando tudo que estava sentindo.
Conseguia sentir uma gota de suor deslizar por minhas costas, o coração batendo alucinadamente, o calor tomando conta de mim ainda mais e a forma como eu apertava os dedos dele. Fiz ainda mais, contraindo aquela região, aumentando meu prazer.
Edward, apertou minha coxa com a outra mão, me puxando ainda mais para si. A fome em seus olhos antes era toda sobre mim, isso me encheu de confiança, era bom estar sendo desejada depois de ser traída.
Quando a coisa toda ficou ainda mais intensa, abri meus olhos e me movi na mesa de forma que acabasse apoiada em meus cotovelos, podendo ver Edward me chupando e enfiando os dedos na minha… Porra, na minha boceta!
— Caralho — gemi baixinho, ele me olhou, mas sem parar em nenhum segundo, piscou para mim e quis beijá-lo e lhe dar um tapa, tudo ao mesmo tempo. Edward ficaria tão mais convencido e chato depois de me foder, caramba, depois de me foder como a porra de um astro do sexo.
Quanto mais perto do orgasmo eu estava, mais sentia meu corpo começar a enrijecer, fora os arrepios deliciosos tomando conta de mim. Inspirei fundo e expirei algumas vezes, acabei voltando a deitar contra a mesa, até batendo um pouco a cabeça por conta da força ao fazer isso.
Meu corpo todo se contraiu quando o orgasmo me atingiu, apertei ainda mais os dedos dele dentro de mim e gemi alto. Edward tirou a boca do meu clitóris, sua língua assumindo o lugar dos dedos, me provando, me enlouquecendo mais um pouco.
— Edward — gemi seu nome. — Porra, tão bom!
Percorri uma mão por meus cabelos, me sentia bêbada de prazer, era melhor do que toda a cerveja da noite anterior. Eu ainda estava naquele estado de puro êxtase, quando ele infelizmente tirou a língua de mim, beijou minhas coxas, depois minha barriga e subiu até estar dando beijos em meu pescoço.
Comecei a tirar sua camiseta, ele parou de me beijar e colaborou para que a peça de roupa fosse tirada. Seus cabelos ficaram uma bagunça gigante, e eu poderia ter rido da sua situação capilar, mas como rir quando ele tinha acabado de me proporcionar um orgasmo? Como rir vendo as pupilas dele dilatadas e sabendo que isso era por conta do que estávamos fazendo? De novo fui invadida pela sensação de bem estar por ser desejada.
Toquei em seu rosto, estava vermelho, e o puxei para mim. Trocamos um beijo, o meu gosto na sua língua. Eu enrolei minhas pernas ao redor dele, querendo que sua calça sumisse, mas antes que pudesse fazer aquela mágica acontecer, ele interrompeu o beijo e disse:
— Vamos pra cama.
Concordei, Edward saiu de cima de mim. O pau dele estava tão duro que eu conseguia vê-lo marcado contra a calça. O jogador me ajudou a sair da mesa, minhas pernas ainda estavam um pouco bambas, mas mal precisei delas.
Edward agarrou minha cintura, sua boca e a minha voltando a se unirem no instante seguinte, seu pau pressionado entre nós dois. Nos guiou para a cama, me segurando contra si, praticamente me carregando até lá.
Deitei em sua cama, o colchão era meio duro para meu gosto, mas era a última coisa a dar importância no momento. Ele continuava em pé, junto da cama, imenso, a porra de um cara grande, musculoso, gostoso… Caralho, ele tinha mesmo me chupado? Talvez ele fosse o garoto mais gostoso que já tinha passado por mim, sexualmente falando.
Edward começou a tirar sua calça e cueca, revelando seu pau. Era grosso, não muito comprido, mas nada pequeno, um excelente tamanho. O quarterback, diferente de mim, era completamente depilado.
Eu sentei na cama, me aproximei dele e peguei seu pau em minhas mãos ansiosas, suas bolas também. Edward afagou meu rosto, antes de o guiar para que minha boca se aproximasse dele também. Não precisei de mais incentivo, começando a chupá-lo.
— Porra, Bella! — exclamou. — Sua boca é tão gostosa quanto a sua boceta. — Moveu um pouco seus quadris, entendemos o ritmo um do outro e logo estávamos em sintonia, comigo o chupando e ele metendo na minha boca.
As mãos dele estavam em meus cabelos, que também deveriam estar uma completa bagunça, mas eu não me importava e ele não parecia estar ligando para isso.
— Para — pediu, do nada, tirando seu pau da minha boca. Aquilo me confundiu completamente, ele não estava gostando? Parecia estar dois segundos antes de interromper. — Quero foder sua boceta, posso gozar na sua boca outra hora — explicou, com um polegar passeando por meu lábio inferior, não me aguentei e chupei o dedo dele, fazendo Edward gemer novamente. — Isabella…
— Vem, me fode — pedi, se ele queria pular o boquete, eu estava pronta para tê-lo entre minhas pernas. — Tem camisinha no bolso do meu short, pode pegar.
— Eu tenho aqui. — Abriu a gaveta da mesa de cabeceira, tirando de lá camisinha e lubrificante, me entregou o segundo e checou se estava tudo certo com o preservativo para então colocá-lo.
Olhei tudo atentamente, sedenta por aquele cara dentro de mim. Quando já estava com a camisinha, tirou o lubrificante das minhas mãos e colocou sobre seu pau coberto e ereto.
Voltei a deitar na cama, ele se juntou a mim, entre minhas pernas. Colocou lubrificante em minha mão e deixou com que eu colocasse em mim também, ainda estava sensível, mas já me sentia realmente pronta para mais.
O frasco de lubrificante foi ignorado quando acabamos com ele. Mais uma vez abracei o corpo dele com minhas pernas, sorri para Edward e ele me beijou, se encaixando em mim por completo, engolindo meus gemidos quando seu pau estava todo dentro, me fazendo ficar preenchida e novamente extasiada.
Nossos peitos se tocavam, ainda me beijando começamos a nos mover juntos. Quadris, peitos se esfregando, ele apoiado em um braço, o outro perdido embaixo de mim, com a mão em minha nuca.
Minhas mãos se dividiram entre o peito e barriga dele, aquele maldito tanquinho que o jogador tinha. Eu ainda iria perder um tempo da minha noite provando dele ali, talvez conseguisse uma dose de tequila para tornar tudo melhor.
Os lábios dele foram para meu pescoço e sussurrou mais uma vez em meu ouvido quanto era gostosa, retribuí gemendo o nome dele. Como fiz antes, contraí mais, apertando-o contra mim.
— Caralho, Bella.
— Eu sei — falei com um tom de convencimento.
Tirou a mão da minha nuca, a colocando entre nós dois para alcançar meu clitóris. Soltei um gritinho, ele riu, metendo, esfregando, chupando o lóbulo da minha orelha.
Agarrei suas costas, ele também estava começando a suar um pouco, mas ainda cheirava a sabonete e shampoo. Eu o arranhei de leve, Edward estremeceu contra mim, fiz de novo e consegui um suspiro alto de satisfação.
Um tempo depois, perdi a batalha primeiro. O segundo orgasmo da noite caiu sobre mim, era uma benção, eu deveria ser grata por estar me dando bem. Gemi, o apertei com pernas e braços, beijei seu ombro, implorei para ele continuar metendo, tremi e sorri.
— Caralho, eu sou muito bom — falou a ver a satisfação em meu rosto, não consegui retrucar, afinal ele estava certo. Mas, eu sabia que também estava sendo ótima, o garoto também estava cada vez mais satisfeito, e me fodia como se sua vida dependesse disso. Forte, rápido, me beijando, me tocando, necessitando de mim.
Quando ele gozou, gemendo meu nome — o que era excitante pra caramba —, atacando meu pescoço com beijos. Segurando minha cintura e deixando seu corpo mais apoiado ao meu, mal se sustentando em seu braço, me senti ainda mais satisfeita.
— Porra, Bella — gemeu mais, meteu mais, beijou mais, praticamente rosnou de tanto tesão.
Aos poucos fomos nos acalmando, ele saiu de dentro de mim, com cuidado para nada dar errado referente à camisinha. Fechei os olhos, exausta, me aconchegando aos seus travesseiros e colchão ruim.
Senti ele deixar a cama, ouvi a porta ser aberta. Não dormi, mas queria, tinha sido um longo final de semana. Quando Edward voltou, mexeu em meus cabelos e falou:
— Te trouxe água.
Abri os olhos e sentei, peguei o copo da mão dele e bebi toda a água, enquanto Edward pegava sua cueca e vestia. Acabei de me hidratar e murmurei:
— Preciso ir ao banheiro.
— Você sabe onde fica, quer uma toalha?
— Duas. — Depois de tudo, estava começando a me sentir meio envergonhada pelo que tinha rolado, como seria depois daquela noite?
Edward ficou confuso, mas pegou duas toalhas pretas do seu armário e me entregou, enrolei uma ao redor do meu corpo e deixei o quarto. No banheiro, enrolei meus cabelos na toalha sobressalente, fiz xixi e me lavei rapidamente no chuveiro, tirando o suor e o cheiro de sexo de mim, mas sem molhar a cabeça, não voltaria para casa com a prova do que tinha rolado.
Bom, se eu já fosse voltar para casa. Não sabia como iria se desenrolar.
Acabei no banheiro e retornei para o quarto, enrolada nas toalhas. Edward estava deitado em sua cama, de olhos fechados, ainda vestindo só sua cueca, mas olhou para mim quando me ouviu fechar a porta.
— Vem cá — chamou e eu fui, sentando ao seu lado, ele iria falar algo, mas fui distraída por seu tanquinho. Percorri meus dedos por ele e quando me dei conta estava debruçada sobre ele, beijando sua barriga. — Espera, a gente precisa conversar. — Edward me afastou, olhei para a cara dele e o vi vermelho e claramente com tesão pelo o que eu estava fazendo, mas parecia mesmo querer bater papo antes. — Não vamos deixar isso se espalhar, tá? Se vai ser só sexo, ninguém mais precisa saber, especialmente o Treinador. — Gargalhei quando o ouvi falar do Charlie.
— Eu amo meus pais, Edward, me dou super bem com eles, mas não saio contando para os dois sobre cada cara que pego. Relaxa que seu treinador não vai ficar sabendo que transamos. Pra ser franca, não sei se vamos fazer isso depois de hoje — provoquei. — Talvez só uma noite seja suficiente.
Ele sentou e concordou com um aceno de cabeça.
— É, tá certa, só hoje.
— Isso, uma noite pra foder e matar todo o tesão que estava consumindo a gente. Agora vou voltar ao que estava fazendo, aliás, você tem tequila aqui?
— Não, mas… — Foi interrompido pela música parando de tocar, olhamos para seu celular e vimos que estava vibrando e a tela indicava que recebendo uma chamada de Emmett. Edward recusou e resmungou:
— Caralho, por que as pessoas insistem em ligar? Estamos em 2022, manda uma mensagem.
— Meu Deus, sim! — concordei. — Odeio que me liguem.
Emmett ligou de novo, Edward recusou outra vez e em seguida o McCarty enviou mensagem como alguém sensato. O jogador leu e xingou:
— Puta merda!
— O que foi?
— Você precisa ir embora, agora. — Edward saiu da cama pelo outro lado.
— Por quê? — questionei sem entender nada.
— Emmett tá vindo pra cá e falou que o Benjamin também tá vindo com outros caras do time para comermos pizza. O McCarty e Rosalie já estão estacionando o carro e…
Não precisei ouvir mais nada, precisava cair fora daquele apartamento antes dos nossos amigos nos verem juntos, ou eles iriam infernizar nossas vidas. Recolhi minhas roupas e as vesti rapidamente, enquanto Edward fazia o mesmo com as suas. Atirei as toalhas para ele e tentei dar um jeito em meus cabelos, mas estavam impossíveis, precisava de algo para prender em um coque.
— Me empresta uma caneta — implorei, se Alice estivesse acordada em nosso apartamento não poderia me ver descabelada, não teria como explicar que sair com meus pais resultou em meus cabelos naquele caos completo.
— Pega no armário. — Indicou, saindo do quarto, provavelmente para se livrar das toalhas que usei.
Abri o armário, e entre os livros que ele tinha guardado lá peguei uma caneta. Porém, parei por um instante para observar o desenho que caiu de dentro do primeiro livro da pilha.
Edward, eu deduzi, tinha desenhado o Phil Dunphy de Modern Family. O desenho era incrível, ele mandava mesmo bem naquilo.
— Bella?
Fechei o armário e comecei a prender meus cabelos em um coque, com o auxílio da caneta. Edward entrou no quarto, tenso.
— Você precisa ir.
— Eu sei, tô indo. — Andei em direção à porta, mas ele bloqueou a passagem e me pegou de surpresa, segurando minha cintura e me beijando. Retribui, mas não durou muito, ele xingou e disse:
— Não vamos repetir.
— É, não vamos — concordei, ainda extasiada pelo beijo que reacendeu todo meu tesão.
Porém, seria melhor só aquela noite. Assim não correríamos riscos de sermos descobertos, Rosalie e Emmett iriam levantar o papo de nos tornarmos um casal e não era o que queríamos. Porra, não, era só sexo de uma noite e ponto.
Edward correu uma mão por meu braço, nossas mãos se encostaram, mas não demos as mãos. Bom, só envolvemos nossos dedos mindinhos e ele me levou até a porta do apartamento.
Lá, mais uma parada, botei uma mão em sua barriga coberta pela camiseta e falei:
— Adeus, tanquinho.
Edward riu e quando me dei conta, estávamos nos beijando de novo. Não durou muito, mas foi bom. Nossos dedos se soltaram e ele abriu a porta, do outro lado estavam Emmett e Rosalie.
— Bella! — exclamaram juntos, em choque.
— O que você está fazendo aqui? — Rose questionou, um sorriso travesso surgindo em seu rosto.
— E-Eu — gaguejei.
— Pedi ajuda dela para revisar um trabalho da faculdade — Edward falou enquanto eu ainda pensava numa boa desculpa.
— Sim! — falei um pouco alto demais. — Ele me pagou pela revisão, mais um emprego pra minha conta, muito bom. — Levantei uma mão em comemoração, Emmett riu e Rosalie balançou a cabeça em negação.
— Você mandou mensagem falando que ia sair com seus pais.
De novo, Edward conseguiu pensar em algo antes de mim.
— Ela ia, mas eles acabaram cancelando e aí Bella veio me ajudar com a revisão. Íamos fazer isso durante a semana, então eles cancelando foi uma forma de adiantar tudo.
— Você tá tão vermelha, Bella — Rosalie observou.
— Comi uns camarões na rua com Renata, talvez seja uma reação alérgica tardia. Melhor ir pra casa dormir. — Passei por ela e Emmett para ir até nosso apartamento, tirando a chave do bolso que estava meu celular, no outro a camisinha que levei, temi o pior, sei lá, o preservativo se jogando do meu bolso, mas não aconteceu. — Boa noite, gente! — Saudei e entrei em casa.
Alice estava na sala ainda, mas acordada e comendo um miojo.
— Ei, como foi com seus pais?
— Não rolou, mas a gente conversa melhor amanhã, preciso dormir, tô tão cansada! — Corri para meu quarto.
Alice, para minha sorte, não foi atrás de mim entender porque eu estava agitada daquela forma. Tirei minhas roupas e me vesti em um pijama bem confortável, ainda era cedo para dormir, mas ficaria trancada no meu quarto até o outro dia, precisava fugir de Rosalie. Ou ela iria…
— Bella, abre essa porta. — Minha amiga surgiu, batendo na porta do meu quarto, que sabiamente tinha trancado. Não respondi, ela bateu de novo. — Sei que você não tá dormindo coisa nenhuma, abre isso, Volturi!
Xinguei baixinho, me levantei e fui abrir a porta. Ela entrou em meu quarto, fechando a porta e perguntando em um tom de voz baixo:
— Você transou com ele, não foi?
— Claro que não! — exclamei um pouco alto demais, Rose riu.
— Transou sim, dá pra ver na sua cara.
— Você não tem nada melhor para fazer? — perguntei, saindo do meu próprio quarto, fui até a cozinha e peguei um pouco de água. Alice estava por ali, lavando sua louça suja.
— O que tá rolando, gente?
— Bella transou com o Edward — Rosalie contou, fazendo Alice arregalar os olhos, eu resmunguei, bebendo mais água.
— Você tá brincando?
— Não, Emm e eu flagramos ela saindo do apartamento dele agorinha.
— Eu estava ajudando o Masen a revisar um trabalho — dei a desculpa que ele tinha inventado.
— Corta essa, Isabella. — Rosalie gargalhou. — Vocês transaram!
— Não, isso não aconteceu e nunca acontecerá. — Mexi na geladeira atrás de algo para comer, pegando coisinhas para fazer um sanduíche.
— E como surgiu essa de você ir revisar um trabalho dele?
— Não é da sua conta, Rosalie, deixa de ser intrometida.
— Larga isso. — Apontou para o sanduíche que eu montava. — Vamos para o apartamento do seu novo namorado comer pizza com os meninos.
— Rose, morra! — gritei, ela riu, Alice suspirou.
— Vocês duas gritam muito, vamos acabar recebendo outra multa por conta de gritos.
— Tanto faz — Rose e eu falamos juntas. — É sério, Bella — ela insistiu. — Conta tudo!
— Não tem nada para contar.
— Sobre o que era o trabalho dele que você revisou? — Alice quis saber.
— Sobre o pau dele — Rosalie falou, Alice não aguentou e soltou uma risadinha.
— O trabalho dele não é da conta de vocês.
— Você ainda irá me contar toda a verdade — Rosalie declarou. — E eu vou dizer: sabia que você e Edward iriam acabar juntos numa cama.
— Aham, espere sentada por isso. — Dei uma mordida em meu sanduíche, percebendo ali como estava morta de fome.
— Meu Deus, como você é irritante, Bella. Vou lá na casa do seu namorado, vamos ver ser Emmett arrancou algo dele. — Ela seguiu para fora do nosso apartamento, quando estava longe, Alice perguntou para mim.
— Você transou com Edward?
— Não!
— Ok, amiga, calma. — Riu e deixou a cozinha. — Se quiser conversar é só chamar.
Eu não chamei, terminei de comer, escovei os dentes e voltei para meu quarto. Peguei meu celular, mexi um pouco no Twitter, li algumas páginas de um livro pelo aplicativo do Kindle, mas não conseguia me concentrar em nada.
Encontrei meus fones de ouvido e coloquei Lady Gaga para tocar, porém, surpreendentemente, não era o que queria escutar naquele momento. Me vi procurando pelo álbum que Edward colocou em seu apartamento e foi escutando este que dormi.
Uma noite de sono muito bem dormida, depois de finalmente recarregar minhas energias.
X
Alice e Rosalie ainda estavam dormindo quando saí para a academia na manhã seguinte, estava me sentindo muito bem aquela manhã, nem reclamei por descer as escadas com a mochila pesada nas costas e o capacete em mãos. Segui para o estacionamento sorridente, sentindo o Sol fraco do começo da manhã abraçar minha pele.
No estacionamento, estava colocando o capacete quando Edward apareceu. Bebendo algo de uma garrafinha térmica, mochila grande nas costas e celular na mão. O jogador me viu quando parou perto de seu carro, que não estava próximo da minha moto.
Ele acenou com a cabeça e meio idiota, fiz um sinal positivo com a mão. Terminei com o capacete e rapidamente subi na moto para sair dali, era meio estranho estar perto dele depois do que tinha rolado, afinal horas antes o garoto estava me chupando, mas só isso, era apenas sexo, não precisávamos manter proximidade nenhuma.
Fui para a academia, logo comecei meus exercícios. Estava na bicicleta quando Edward apareceu, indo para uma esteira que era quase de frente para onde eu estava. Nós dois usávamos fones de ouvido, me perguntei se ele estava escutando Arctic Monkeys como escutei antes de dormir, mas naquela manhã minha amada Lady Gaga era quem me motivava na academia.
Eu já estava na cadeira flexora e vi Edward perto do bebedouro, olhando para Isaac Halls, um garoto que estudou em uma matéria comigo e estava sofrendo na esteira. O Masen riu de Isaac e aquilo me irritou, ele se achava tão gostoso assim para ficar achando graça dos outros? Babaca do caralho, eu tinha transado com mais um idiota.
Deixei a cadeira, passos firmes e disposta a mandar ele tomar no cu por estar rindo dos outros, quando cheguei perto dele e me notou, Edward parou de rir. Limpou a garganta, tirou seus fones de ouvido e falou:
— Oi.
— Você não presta — acusei, tirando meus fones também, ele me olhou confuso.
— O quê? Por que estou sendo atacado? Não fiz nada.
— Você está rindo do Isaac.
— Quem?
Apontei com a cabeça para o garoto, Edward riu de novo.
— Eu não estava rindo dele.
— Estava sim!
— Isabella, eu estava só olhando na direção dele, tá? Tô rindo do podcast que estou ouvindo — resmungou. — Nem conheço o cara, por que iria rir dele? Caralho, você adora encrencar comigo, Ratinha.
Meu rosto ficou vermelho, e fiquei ainda mais constrangida quando ele tirou o celular da faixa em seu braço e me mostrou a tela, deixando com que eu visse que estava mesmo escutando um podcast famosinho que contava sobre casos divertidos da vida dos ouvintes.
— Satisfeita?
— Desculpa — murmurei.
— Tchau! — exclamou irritado e se afastou de mim.
Bom, talvez a idiota fosse eu.
X
Na terça-feira, eu estava no trabalho, cansada e querendo minha cama mais do que tudo. Ficaria na lanchonete até às 10 da noite, quando ela fecharia, às 9 o ritmo estava diminuindo, mas para meu pavor metade do time de futebol americano apareceu e isso incluía Emmett e o melhor amigo dele.
Edward entrou por último, tirando sua jaqueta do time, gostoso pra caralho com uma camiseta por baixo que marcava muito seus braços e peito. Soltei um suspiro baixo, lembrando com perfeição de estar entre os braços dele, de tê-lo entre minhas pernas.
Porra, eu queria de novo transar com ele. A noite passada não tinha sido legal, eu estava novamente precisando recarregar minhas energias e mesmo que o sugador tenha feito o trabalho dele, queria mais, queria transar com Edward.
No entanto, ele estava com raiva de mim pelo lance da academia na segunda. Naquela manhã, quando mais uma vez nos vimos no estacionamento, eu tinha acenado e dado bom dia, ele me ignorou por completo.
Os garotos caminharam até a maior mesa do lugar, sentaram, começaram a pegar os cardápios e não tive escolha. A mesa deles estava no meu setor, precisaria atender. Esfreguei minhas mãos suadas no meu uniforme, calça preta e camiseta vermelha com o logo do lugar.
— Oi, gente — saudei, parando perto da mesa, Edward e Emmett estavam nas cadeiras das pontas, as mais próximas de mim.
Tirando o Masen, todos me cumprimentaram falando meu nome, afinal era a filha do treinador deles e todos aqueles caras me conheciam.
— O que posso trazer para vocês? — questionei, ignorando o sorrisinho e olhares que Emmett lançava de Edward para mim.
O Masen, como eu, estava sustentando a versão de que nós encontramos para eu lhe ajudar com um trabalho. Mas Emmett, assim como Rose, continuava batendo na tecla de que estávamos ficando.
Jasper também estava lotando minhas mensagens, querendo saber a verdade sobre a fofoca que sua irmã contou para ele. Eu amava e odiava aqueles dois na mesma proporção.
— Toda a comida da casa, seu pai pegou pesado hoje — Collin disse, era um garoto de 19 anos, cabelos escuros cacheados e olhos azuis.
Eles começaram a fazer os pedidos, eu anotei tudo, por último o de Edward, que nem se deu ao trabalho de olhar na minha cara. Levei para a cozinha as anotações do que eles queriam e fui limpar as mesas já vazias e atender os outros dois clientes que chegaram.
Eu estava lá, atendendo eles, perto da jukebox¹ da lanchonete, quando vi Edward se levantar. Ele pegou algo com Emmett e caminhou até o aparelho de música, engoli em seco, tentando não ficar olhando para o jogador, enquanto dava dicas para o casal indeciso que atendia.
Meu corpo enrijeceu quando ouvi a canção escolhida por Edward começar a tocar, era You Shook Me All Night Long do AC/DC. Não aguentei e olhei para Edward, que já estava olhando para mim e cantou junto à música.
— Knockin me out with those American thighs.²
Com toda certeza aquela música era puro sexo e obviamente ele sabia bem disso. Se afastou da máquina, ainda cantarolando a canção e voltou para sua mesa.
Eu estava pegando fogo com isso, apertando minhas pernas para controlar tudo que estava sentindo. Me movi pela lanchonete fazendo meu trabalho, o que incluía levar os pedidos do time, com a cabeça perdida em lembranças de domingo à noite.
Também estava fervilhando em dúvidas… Edward ainda estava com raiva? Ele queria transar de novo?
Quando o time estava indo embora pensei em parar Edward e conversar com ele, mas eu não poderia ter aquele tipo de conversa no trabalho e os colegas de equipe dele, especialmente Emmett, iriam ficar fofocando sobre. Os deixei ir, trocando um longo olhar com meu vizinho antes dele fechar a porta e deixar a lanchonete.
Longos minutos depois, quando já estava no vestiário da lanchonete, terminando de calçar meus sapatos para ir embora, decidi mandar uma mensagem para Edward. Abri o Instagram em meu celular, mãos trêmulas de ansiedade e desejo.
Isabella Volturi: A música foi um sinal? Você quer repetir?
Estava esperando a resposta dele quando recebi a notificação de uma mensagem de texto, não pelo Instagram, de um número que não conhecia.
Número desconhecido: Oi, Bella!
Bella: Oi? Quem é?
Número desconhecido: Demetri Ducan, lembra de mim?
— Puta que pariu!
¹máquina de música geralmente acionada por moedas.
²Me derrubou com aquelas coxas americanas.
Beijos!
Lola Royal.
20.10.22
