Observação: Todos os personagens pertencem a Warner e a JK Rowling. Essa
fic não tem fins lucrativos.
-Anda!!! Diga-me logo tudo o que você sabe!!- Uma voz sibilava, friamente. Diga-me... o que Dumbledore pretende esse ano...
NÃO IREI DIZER!!!! Pode-me torturar, mas não irei dizer!!! Não sirvo mais a você!
Você poderia sentir uma dor menor Severo... Cruccio
AHHHHHHHHHHHH!!!!!!!
E então Severo? Irá me dizer ou não?
NÃO! Já disse que não!!!
Acha que pode suportar a todas as dores??? Severo... Você já me serviu durante muitos anos. Sabe que nós poderíamos ser grandes juntos... Como nós fomos no passado... Isso não iria lhe doer nada. Só quero Harry Potter!
Não.. toque... no... garoto!!!
Pelo que fiquei sabendo, você nunca foi amiguinho do Potter. O que quer agora? Acha que você pode me deter?- Voldemort começava a caminhar por toda a sala escura, daquela casa que um dia tinha sido do seu pai.
Eu não me importo com o garoto! Só não quero que você faça mal a pessoas inocentes como tanto você fez!
Potter é inocente???Potter inocente.. .- O homem deu mais uma volta na sala, respirou profundamente e enfim, abaixou-se em frente a Severo que estava ajoelhado no chão e levantou o pescoço trêmulo de Snape com a sua varinha- Potter me tirou tudo. Eu tinha o mundo nas minhas mãos e ele me tirou tudo. TUDO! Meus amigos, que eram muito poucos, mas eram meus amigos, eu perdi. Meus verdadeiros servos, morreram. Meus poderes que demorei tanto para ter, sumiram. Tive que viver dos outros, cuidando do pouco de vida que ainda me restava. Encontrei o tolo do Quirrel e depois de onze anos, estive perto de recuperar tudo aquilo que perdi e quem me interrompeu? Potter. No outro ano, o meu maior e o meu mais engenhoso plano chegou até as mãos da aparente bobinha Weasley.Ah, como as aparências enganam... Minha sombra, minha lembrança se encontrou novamente com Potter. Estive muito perto de tirar esse estorvo da minha vida. Mas Potter matou o basilisco e destruiu mais uma coisa que eu possuía. Não tinha mais pra onde ir, não tinha mais o que fazer. Passei um ano tentando pensar em algo que pudesse fazer. Quando pensei que tudo havia se esvaído, Rabicho apareceu. Aquele que havia me traído cruelmente. Foi ele que me levou para a minha ruína. Se eu tivesse com algum tipo de força o teria matado naquele momento. Mas eu não tinha nada. Se eu tirei uma lição de todos esses anos é que você tem que se aproveitar dos seus inimigos. Tire tudo o que você puder deles. Naquele momento, eu precisava de alguém. Eu só tinha Nagini, mas nada adiantava te- la se eu não podia ordenha-la. Naquele momento, precisei de Rabicho, por isso ele ficou comigo. Eu o achava o completo inútil, mas precisava dele. Até que um dia ele chegou com Berta Jorkins. Nem ele sabia que aquilo seria esplêndido. A partir daquela intrometida eu pude bolar todo o meu plano. Soube o que o caduco do Dumbledore estava tramando. Ah, quanta ingenuidade do Dumbledore fazer um Torneio Tribruxo sabendo que eu estou livre e vivo... Assim, fiz tudo o que você está cansado de saber e tive Harry Potter a um passo de mim. Depois que usei do seu sangue, quis mata-lo. E mais uma vez aquele estorvo escapuliu de mim. Depois disso tudo, você acha que Harry Potter é inocente? Depois de tudo que sofri e passei? Sinceramente Severo...
Você deveria se envergonhar de dizer tudo isso!
Eu? Envergonhar-me? Severo, eu lutei muito pra conseguir tudo e aquele moleque tirou tudo de mim em segundos. Quero mata-lo sim e não será você a pessoa que me fará desistir.
Só você sofreu? Eu perdi o único amor que eu tive durante toda a minha vida por sua culpa. Potter tinha que ser meu filho e não dele! Mas não! Por sua culpa ele acabou sendo filho de Thiago com a mulher que eu mais amava!
Que bom que ele é filho de Thiago... Acho que seria doentio demais um homem matar o seu próprio neto. Apesar que eu matei o meu pai e meus avós... Pensando bem, matar o meu neto não seria algo tão difícil...
Você não tem coração. Essa é a verdade.
Você que me traiu Severo. Agora, estou vendo que você está me enrolando. Já conversamos bastante. Geralmente não sou de conversar muito com as pessoas. Mas pra você, abri uma exceção. Vamos voltar ao assunto inicial... O que Dumbledore pretende?
Já disse que não irei falar....
Você está pedindo... Cruccio!
AHHHHHHHH!!!!
Nesse momento, uma outra pessoa acordou gritando. Harry Potter sentia sua cicatriz latejar mais uma vez. Tateou no escuro à procura dos seus óculos, levantou da sua cama e foi olhar no espelho a sua cicatriz. Estava normal, embora doesse insistentemente. Harry já sonhava com Voldemort antes, mas depois que ele utilizou o seu sangue para ressurgir, os sonhos eram mais constantes e sua cicatriz doía com mais freqüência, já que Voldemort, desde que recuperara seu corpo, não parava de exercitar toda a sua maldade, mesmo que esta seja sem nenhuma razão aparente. Harry então pôs- se a lembrar do seu sonho. Haviam duas pessoas. Voldemort e Snape, seu professor de Poções. Estava sendo torturado. Voldemort talvez o matasse, pois queria uma informação sobre Dumbledore. Tinha que fazer algo, mas nada vinha a sua mente. Mandar uma coruja para Dumbledore seria inútil. Não sabia aonde Dumbledore passava as férias. " Vou perguntar para ele nesse ano para não ter mais problemas". Mas mandar uma coruja seria um método muito demorado. Se ao menos soubesse onde Voldemort estava, talvez fosse atrás. Harry viu- se com as mãos atadas. Nada poderia fazer a não ser elevar todos os seus pensamentos e toda as suas forças para Snape. Mas, mesmo assim, resolveu mandar um bilhete para Sirius. Não poderia deixar passar isso. Não sabia também onde seu padrinho estava, mas Edwiges o encontraria já que ela nunca deixou de entregar uma carta. Foi até a sua escrivaninha, pegou uma pena e um pergaminho e começou a escrever.
Caro Sirius,
Espero que você esteja bem. Eu, como já deve saber, não estou tão bem. Todos os acontecimentos continuam na minha mente e não consigo me livrar deles. Os meus pesadelos estão sendo constantes e a minha cicatriz anda doendo bastante. Essa noite tive um pesadelo que me intrigou. Esse é o motivo o qual lhe escrevo. Eu vi Voldemort torturando Snape para que ele contasse o que Dumbledore planeja fazer nesse ano. Pra variar, ele quer me matar. O problema não é esse até porque isso não é novidade. A questão é que Snape está nas mãos de Voldemort e está sofrendo por isso, pois ele não quer contar o que Dumbledore tem planejado. Pelo que vi no meu sonho, ele atingiu Snape com a maldição Cruccio duas vezes. Temos que fazer algo. Me mande notícia.
1 Harry
Harry releu o bilhete e achou que estava bom. Não pretendia contar ao Sirius o diálogo entre Voldemort e Snape. Estava também bastante intrigado com isso, mas agora isso não é o mais importante.
Harry caminhou até a porta e encostou o seu ouvido nela. Escutou os roncos do Tio Valter e do Duda e percebeu que não teria problema algum em enviar Edwiges nesse momento. Foi até a gaiola da sua coruja, abriu-a, amarrou o pergaminho na pata de Edwiges, acariciou-a e disse
" entregue isso a Sirius pra mim, por favor". Abriu a janela e soltou sua coruja. Viu aquele ponto branco ir sumindo aos poucos e foi se perdendo nos seus pensamentos. Não conseguia parar de pensar no que Voldemort e Snape conversavam. Snape disse que ele tinha que ser filho dele e que só não tinha sido por culpa do Voldemort; Este por sua vez havia insinuado que Snape era seu filho... Harry ia ficando cada vez mais confuso. E assim, perdido nos seus pensamentos que Harry adormeceu.
-Anda!!! Diga-me logo tudo o que você sabe!!- Uma voz sibilava, friamente. Diga-me... o que Dumbledore pretende esse ano...
NÃO IREI DIZER!!!! Pode-me torturar, mas não irei dizer!!! Não sirvo mais a você!
Você poderia sentir uma dor menor Severo... Cruccio
AHHHHHHHHHHHH!!!!!!!
E então Severo? Irá me dizer ou não?
NÃO! Já disse que não!!!
Acha que pode suportar a todas as dores??? Severo... Você já me serviu durante muitos anos. Sabe que nós poderíamos ser grandes juntos... Como nós fomos no passado... Isso não iria lhe doer nada. Só quero Harry Potter!
Não.. toque... no... garoto!!!
Pelo que fiquei sabendo, você nunca foi amiguinho do Potter. O que quer agora? Acha que você pode me deter?- Voldemort começava a caminhar por toda a sala escura, daquela casa que um dia tinha sido do seu pai.
Eu não me importo com o garoto! Só não quero que você faça mal a pessoas inocentes como tanto você fez!
Potter é inocente???Potter inocente.. .- O homem deu mais uma volta na sala, respirou profundamente e enfim, abaixou-se em frente a Severo que estava ajoelhado no chão e levantou o pescoço trêmulo de Snape com a sua varinha- Potter me tirou tudo. Eu tinha o mundo nas minhas mãos e ele me tirou tudo. TUDO! Meus amigos, que eram muito poucos, mas eram meus amigos, eu perdi. Meus verdadeiros servos, morreram. Meus poderes que demorei tanto para ter, sumiram. Tive que viver dos outros, cuidando do pouco de vida que ainda me restava. Encontrei o tolo do Quirrel e depois de onze anos, estive perto de recuperar tudo aquilo que perdi e quem me interrompeu? Potter. No outro ano, o meu maior e o meu mais engenhoso plano chegou até as mãos da aparente bobinha Weasley.Ah, como as aparências enganam... Minha sombra, minha lembrança se encontrou novamente com Potter. Estive muito perto de tirar esse estorvo da minha vida. Mas Potter matou o basilisco e destruiu mais uma coisa que eu possuía. Não tinha mais pra onde ir, não tinha mais o que fazer. Passei um ano tentando pensar em algo que pudesse fazer. Quando pensei que tudo havia se esvaído, Rabicho apareceu. Aquele que havia me traído cruelmente. Foi ele que me levou para a minha ruína. Se eu tivesse com algum tipo de força o teria matado naquele momento. Mas eu não tinha nada. Se eu tirei uma lição de todos esses anos é que você tem que se aproveitar dos seus inimigos. Tire tudo o que você puder deles. Naquele momento, eu precisava de alguém. Eu só tinha Nagini, mas nada adiantava te- la se eu não podia ordenha-la. Naquele momento, precisei de Rabicho, por isso ele ficou comigo. Eu o achava o completo inútil, mas precisava dele. Até que um dia ele chegou com Berta Jorkins. Nem ele sabia que aquilo seria esplêndido. A partir daquela intrometida eu pude bolar todo o meu plano. Soube o que o caduco do Dumbledore estava tramando. Ah, quanta ingenuidade do Dumbledore fazer um Torneio Tribruxo sabendo que eu estou livre e vivo... Assim, fiz tudo o que você está cansado de saber e tive Harry Potter a um passo de mim. Depois que usei do seu sangue, quis mata-lo. E mais uma vez aquele estorvo escapuliu de mim. Depois disso tudo, você acha que Harry Potter é inocente? Depois de tudo que sofri e passei? Sinceramente Severo...
Você deveria se envergonhar de dizer tudo isso!
Eu? Envergonhar-me? Severo, eu lutei muito pra conseguir tudo e aquele moleque tirou tudo de mim em segundos. Quero mata-lo sim e não será você a pessoa que me fará desistir.
Só você sofreu? Eu perdi o único amor que eu tive durante toda a minha vida por sua culpa. Potter tinha que ser meu filho e não dele! Mas não! Por sua culpa ele acabou sendo filho de Thiago com a mulher que eu mais amava!
Que bom que ele é filho de Thiago... Acho que seria doentio demais um homem matar o seu próprio neto. Apesar que eu matei o meu pai e meus avós... Pensando bem, matar o meu neto não seria algo tão difícil...
Você não tem coração. Essa é a verdade.
Você que me traiu Severo. Agora, estou vendo que você está me enrolando. Já conversamos bastante. Geralmente não sou de conversar muito com as pessoas. Mas pra você, abri uma exceção. Vamos voltar ao assunto inicial... O que Dumbledore pretende?
Já disse que não irei falar....
Você está pedindo... Cruccio!
AHHHHHHHH!!!!
Nesse momento, uma outra pessoa acordou gritando. Harry Potter sentia sua cicatriz latejar mais uma vez. Tateou no escuro à procura dos seus óculos, levantou da sua cama e foi olhar no espelho a sua cicatriz. Estava normal, embora doesse insistentemente. Harry já sonhava com Voldemort antes, mas depois que ele utilizou o seu sangue para ressurgir, os sonhos eram mais constantes e sua cicatriz doía com mais freqüência, já que Voldemort, desde que recuperara seu corpo, não parava de exercitar toda a sua maldade, mesmo que esta seja sem nenhuma razão aparente. Harry então pôs- se a lembrar do seu sonho. Haviam duas pessoas. Voldemort e Snape, seu professor de Poções. Estava sendo torturado. Voldemort talvez o matasse, pois queria uma informação sobre Dumbledore. Tinha que fazer algo, mas nada vinha a sua mente. Mandar uma coruja para Dumbledore seria inútil. Não sabia aonde Dumbledore passava as férias. " Vou perguntar para ele nesse ano para não ter mais problemas". Mas mandar uma coruja seria um método muito demorado. Se ao menos soubesse onde Voldemort estava, talvez fosse atrás. Harry viu- se com as mãos atadas. Nada poderia fazer a não ser elevar todos os seus pensamentos e toda as suas forças para Snape. Mas, mesmo assim, resolveu mandar um bilhete para Sirius. Não poderia deixar passar isso. Não sabia também onde seu padrinho estava, mas Edwiges o encontraria já que ela nunca deixou de entregar uma carta. Foi até a sua escrivaninha, pegou uma pena e um pergaminho e começou a escrever.
Caro Sirius,
Espero que você esteja bem. Eu, como já deve saber, não estou tão bem. Todos os acontecimentos continuam na minha mente e não consigo me livrar deles. Os meus pesadelos estão sendo constantes e a minha cicatriz anda doendo bastante. Essa noite tive um pesadelo que me intrigou. Esse é o motivo o qual lhe escrevo. Eu vi Voldemort torturando Snape para que ele contasse o que Dumbledore planeja fazer nesse ano. Pra variar, ele quer me matar. O problema não é esse até porque isso não é novidade. A questão é que Snape está nas mãos de Voldemort e está sofrendo por isso, pois ele não quer contar o que Dumbledore tem planejado. Pelo que vi no meu sonho, ele atingiu Snape com a maldição Cruccio duas vezes. Temos que fazer algo. Me mande notícia.
1 Harry
Harry releu o bilhete e achou que estava bom. Não pretendia contar ao Sirius o diálogo entre Voldemort e Snape. Estava também bastante intrigado com isso, mas agora isso não é o mais importante.
Harry caminhou até a porta e encostou o seu ouvido nela. Escutou os roncos do Tio Valter e do Duda e percebeu que não teria problema algum em enviar Edwiges nesse momento. Foi até a gaiola da sua coruja, abriu-a, amarrou o pergaminho na pata de Edwiges, acariciou-a e disse
" entregue isso a Sirius pra mim, por favor". Abriu a janela e soltou sua coruja. Viu aquele ponto branco ir sumindo aos poucos e foi se perdendo nos seus pensamentos. Não conseguia parar de pensar no que Voldemort e Snape conversavam. Snape disse que ele tinha que ser filho dele e que só não tinha sido por culpa do Voldemort; Este por sua vez havia insinuado que Snape era seu filho... Harry ia ficando cada vez mais confuso. E assim, perdido nos seus pensamentos que Harry adormeceu.