N/A: MIL DESCULPAS, GALERA!!!! Nós tivemos altos problemas nesse último bimestre. O colégio massacrou a gente! Altos problemas com os simulados, avaliações indevidas e principalmente problemas com os professores. Mas, graças a Deus, terminamos o terceiro ano. Estamos livres da escola. Agora vem a Facul. Fazer o quê, não é? Bom... como sobreviventes desta tempestade tortuosa, estamos aqui para postar um novo capítulo. Espero que gostem e que se divirtam!

~*~

- Como assim escravos?- Fred foi o primeiro a sair do transe.

- Escravos, Fred... Pessoa que está sujeita a um senhor, como propriedade dele, sem direito a remuneração. Caso típico: os elfos domésticos. Aliás, ainda tem a F.A.L.E.. Não pensem que eu esqueci.

- Eu sei o que são escravos, Hermione. Só quero saber o que vocês querem com isso.

- Bom, vocês vão fazer tudo o que a gente mandar. E sem pestanejar. Vão arrumar os nossos quartos, vão fazer as nossas tarefas, enfim.. tudo o que a mamãe mandar a gente fazer, vocês é que vão fazer.- Fredelliz explicou.

- Ah, que idéia, Fredelliz! Não, nunca, jamais! Você é exageradamente má, sabia!- Jorge esperneou.

- E além do mais, nós só somos quatro e vocês são várias! Como vamos fazer o serviço de vocês?- Lino completou.

- Acho bom vocês arrumarem um jeito. Aí, a gente finge que não viu o buraco e vocês fingem que aceitaram a nossa imposição e fazem tudo direitinho. Se não for assim, nós paramos de fingir que estamos calmas e aí... chiiii... já viu né? Mamãe...- Gina falou calmamente e todas as meninas se acabaram de rir.

- Eu acho que vocês já podem começar com o servicinho de vocês. Podem arrumar os nossos quartos.- Geórgia mandou.

Todas as meninas começaram a se retirar. Hermione ficou por último e se virou para os meninos:

- Não fiquem envergonhados. Os trouxas também fazem bastante isso. Só que a diferença dos trouxas para vocês é que eles fazem um buraco discreto enquanto vocês fizeram buracos do tamanho de uma bola de tênis. E o pior, foram 3 buracos... tsk, tsk.- E se retirou também, deixando 4 meninos revoltados pra trás.

- Não acredito que vamos ter que arrumar o quarto delas! Nem o nosso a gente arruma! Que *$%@#!- Rony explodiu.

- Acho melhor você maneirar nas reclamações, maninho. Porque se a mamãe passa e escuta você falando desse jeito, além de ter que arrumar o quarto das meninas, você ainda vai ficar de castigo.- Jorge ponderou.

- Vamos parar com o falatório e fazer isso logo. Só assim a gente não perde o café da manhã.- Fred lembrou, já entrando no quarto das meninas.- Ah, seria melhor se nos dividirmos em dois. Assim vai mais rápido. Rony e Lino, vocês arrumam o quarto da Gina enquanto eu e o Jorge arrumamos os das gêmeas, ok?

Os quatro se dividiram e foram para os seus postos. Durante 10 minutos de arrumação, Fred e Jorge só fizeram reclamar. Reclamaram o porque das meninas terem tanta roupa, porque elas tinham tanta coisa pra pôr no cabelo, porque elas tinham tantos batons e mais ainda porque elas tinham que deixar tudo jogado. "E ainda falam que nós somos os bagunceiros", Fred resmungou. As coisas geralmente eram de Fredelliz e Geórgia. Fleur deixava tudo completamente arrumado, parecia até a Hermione. Alícia tinha poucas coisas jogadas, talvez uma aqui ou outra acolá. Mas Fredelliz e Geórgia pareciam que tinham feito de palhaçada. Tudo delas estava espalhado. Seria mais fácil relacionar o que estava no lugar do que o que estava fora. E foi no meio dessa bagunça que Jorge achou o que menos esperava.

- Ei, Fred! Pára de resmungar e vir ver o que eu tenho aqui.

- O quê que foi?

- Vem cá, cara.

- Se eu conseguir me desenrolar deste cobertor, eu vou!

Jorge se levantou e foi ajudar o irmão. Depois o amostrou o que queria.

- Olha só isso maninho...- Jorge sorriu maléficamente, enquanto o mesmo sorriso brotava no rosto de Fred.

- Hum... parece que as gêmeas Weasley andam escondendo algumas coisitas do papai e da mamãe.

- Ah, com certeza. E eu tenho mais certeza ainda de que nem o papai e nem a mamãe vai gostar nadinha de ver isso que nós temos em mãos... hehehe

- Pode acreditar nisso.

- Agora, Fredelliz e Geórgia vão ver que são as escravas.

Fred e Jorge sorriram e foram até o quarto de Gina para chamar Rony e Lino.

- Podem parar de arrumar o quarto, meninos.

- Ué, por quê? Nós não estamos nem na metade ainda.- Lino falou enquanto terminava de dobrar o cobertor da Katie.

- Olha só o que nós achamos no quarto das gêmeas.

Rony e Lino se aproximaram e viram aquilo que tornou o dia deles muito mais feliz.

- Vamos descer para o café!- Rony comemorou e os três obedeceram prontamente. Ao chegar em baixo, todos já estavam reunidos na sala, mas ainda não haviam começado a tomar café. Fred, com um grande sorriso no rosto, cumprimentou:

- Bom-dia a todos! Bom... bom-dia pra quem eu ainda não vi até agora. E pra quem eu já encontrei no corredor, eu espero que tenha um péssimo dia.

Todas as meninas fizeram uma careta.

- Com exceção de você, ferinha.- Fred mandou um beijinho para Angelina, que não retribuiu.

- Fred, você é tão patético quando está apaixonado.

- Não quero papo com você, Fredelliz.- disse Fred, se sentando.

- Tá legal. Eu espero que você já tenha arrumado o meu quarto.- Todos que estavam à volta e que não estavam presentes no incidente matutino, nada entendiam. Harry se virou para Rony e perguntou o que estava acontecendo. Este falou que depois explicaria. O que foi repassado para Lupin e Sirius.

- Eu? Arrumado o seu quarto? Nunca, Fredelliz.

- Aliás... o seu quarto está um pouco mais bagunçado do que estava antes.- Rony completou.

Fredelliz abriu e fechou a boca várias vezes, mas foi Geórgia quem começou a falar.

- Mamãe não vai gostar nadinha do que eu tenho pra falar com ela.

- Eu acho..- Jorge começou- que a mamãe não vai gostar nadinha do que nós temos pra falar pra ela.

- Do que você está falando, Jorge?- Fredelliz parecia insegura, mas manteve o olhar fixo em Jorge.

- Acho melhor nós termos uma conversinha em particular. Nós quatro. Eu, você, Fred e Geórgia.

Fredelliz e Geórgia se entreolharam e seguiram para um canto afastado da sala. Fredelliz, pra não perder a pose, murmurou em um tom que deu pra todos que estavam na sala escutar:

- Poxa... vou ser obrigada a dar um corretivo nesse povo.

Geórgia sorriu. Fred e Jorge permaneceram sérios e seguiram as irmãs.

- E então... o que é?- Geórgia começou.

- Estão curiosas agora?- Fred sorriu.

- Não... mas se você não falar em 1 minuto eu vou voar no seu pescoço e fazer picadinho de você.- Fredelliz falou bem devagar, pois sabia que isso deixava Fred com medo.

- Não precisamos partir para a violência. Sei que vamos resolver essa pendência amigavelmente, não é Fred?- Jorge perguntou e Fred concordou com a cabeça.

- Bom... estávamos arrumando o quarto das senhoritas. Quando eu digo estávamos, quer dizer que eu e o Fred estávamos. E quer dizer também que nós estávamos, não estamos mais, aliás o que é lógico, já que estamos aqui e...

Fredelliz segurou na garganta de Jorge. E foi apertando... Quando viu que Jorge estava na iminência de ficar sem ar, era só ela apertar um pouco mais, ela se virou para Fred.

- Agora, você conta. E quanto mais você enrolar mais eu aperto a garganta do seu irmão.

- Que crueldade, Fredelliz.- Fred resmungou. Geórgia sorriu.

- Duvida?

- Não.. tá legal... eu conto. Bom, estávamos no quarto das senhoritas, que estava bem bagunçado,por sinal. Aliás, o que vocês fazem pra...- Fredelliz apertou um pouco mais. Jorge bateu no Fred.

- Tá bom, tá bom! Desculpa. Agora, desaperta um pouco aí, vai.- Fredelliz soltou um pouco e Fred prosseguiu.- Bom, e aí que nós descobrimos o segredo de vocês.

- Que segredo?- Geórgia perguntou.

- Vocês sabem muito bem que segredo. Estava caído, embaixo da cama da Fredelliz.

- FREDELLIZ! Quantas vezes eu já te falei pra ter cuidado com isso aqui??? Tá pensando que a gente continua viajando com as Esquisitonas? Nós estamos em casa! Ah... se papai e mamãe souberem estamos ferradas! E SOLTA JORGE!

Fredelliz soltou o menino que colocou uma mão na parede, ofegante, desesperado por ar.

- Desculpa, Geórgia! Foi sem querer! Devo ter deixado cair durante a noite!

- Eu não acredito nisso, Fredelliz. Não acredito mesmo!

Depois de um tempo em silêncio, Geórgia tornou a falar.

- Onde está o nosso negócio, Fred?

- Está conosco.

- Nos devolve.

- Nem mortos! Agora ele vai ficar conosco. Pra podermos usar contra vocês toda vez que vocês tiverem uma idéia absurda como essa de hoje.

- Bom...é justo. A questão é: vocês vão mostrar pra mamãe?- Geórgia perguntou como se suplicasse que eles não contassem.- Porque... se vocês contarem, é bem capaz de eles expulsarem nós duas de casa.

- Mamãe não é disso. Nós já fizemos tanta coisa e ela nem ao menos ameaçou...- Jorge tentou acalmá-la.

- Vocês não vão mostrar, não é?- Fredelliz pediu.

- Não. Não vamos. Mas será que a partir de agora nós podemos ter uma relação harmoniosa dentro desta casa? Afinal, nós somos gêmeos e parece que nós vivemos em uma constante briga. Nós quatro deveríamos ser bastante unidos. A união que tem entre vocês duas e entre nós dois deveria se aplicar a nós quatro.- Jorge falou, sendo apoiado por Fred.

- Tá, vamos tentar. Vamos fazer o possível.

- Que pena que isso tenha que acontecer sobre pressão. Pois se a gente não tivesse achado aquilo no quarto de vocês, nós não íamos nos juntar contra os opressores.

- Na realidade, Fred, nós sempre tentamos nos juntar com vocês, mas parecia que vocês sempre queriam fazer as besteiras sozinhos. Quer dizer, vocês e o Lino Jordan. Nunca chamaram a gente pra nada.

- É porque a gente achava que vocês não iam topar, Geórgia.

- Mas a gente ia. Até parece que não nos conhece. Ou esquece que somos gêmeos.

- É bom saber disso.- Fred terminou.

E como um desfecho inesperado para a cena, os quatro se abraçaram. E voltaram sorridentes para a sala.

- O que aconteceu,Fredelliz?- Angelina perguntou.

- Parece que nós temos que desistir da história de escravos.- Fredelliz respondeu e sorriu para Fred e Jorge. Logo depois olhou para Sirius, que parecia pedir por uma explicação. Ela fez um sinal dizendo que depois iria contar.

- VENHAM TOMAR O CAFÉ, PESSOAL!!!!

E todos foram tomar o café, sorridentes.