Olá pessoal! Aqui estamos mais uma vez! Quero agradecer a todos que me mandaram e-mails, muito obrigada! Boa leitura a todos!

Capítulo cinco: A descoberta de Tomoyo

Pietra estava deitada em seu quarto. Não conseguira dormir direito todos aqueles dias com tudo que acontecera. Melchior viu esse último pensamento e sorriu. "Será fácil", pensou. E com isso começou a usar seu poder. Pietra começou a ouvir vozes na sua cabeça.
– "Você não merece sofrer assim."
– Quem é?
– "Apenas estou te alertando"
– Como?
– "Você devia acabar com esse sofrimento, sabia?"
– Como assim?
– "Acho que devia acabar com seus poderes.
– Não sei como posso fazer isso.
– "Você sabe sim"
– Jamais farei isso!

Melchior viu que ela não estava dominada o suficiente. Resolveu apelar.
– Irá sim!
Pietra começou a gritar de dor. Toda sua tristeza, raiva, decepção vieram à tona. Ela começou a ficar desesperada. A magia foi tão forte que ela desmaiou. Melchior sorriu.
– Agora, quando acordar, me poupará todo o trabalho! Ahaahahahahahaha!


Na faculdade...

Todos se encontraram na saída. Iriam dali para a casa de Pietra. Mas algo os forçou a ir mais tarde: Prova! (ahahahaa! Peguei vocês!). No final da tarde, eles estavam indo para lá quando sentiram uma forte energia. Ela não era estranha...
– Pietra! - disse Eriol - É a energia dela!
E começou a correr. Todos foram atrás dele. Tomoyo, que ia mais atrás, levava um triste sorriso no rosto. E pensava: "Será possível?"
Eles chegaram em frente a um prédio que já estava todo iluminado com a chegada da noite. Eriol parou.
– É aqui!
– Aqui?
– A energia vem daqui. Não conseguem senti-la?
– Não... - disseram Shaoran e Sakura ao mesmo tempo.
– Mas como isso é possível?

Ele parou de falar. Olhou para o topo do prédio e viu um vulto. Resolveu subir. Os quatro flutuaram até lá e viram quem era. Pietra estava com um vestido azul escuro que ia até o joelho. Seus olhos estavam parados, fixos num ponto distante. Parecia hipnotizada.
– Pietra que bom que te encontramos! - disse Sakura muito feliz.
Ela não respondeu. Seu rosto se permanecia sério e impassível. Sakura começou a ficar preocupada.
– O que foi?

Ela não respondeu de novo. Começou então a caminhar para a borda do edifício. Eles tentaram impedi-la, mas uma forte energia os empurrava para trás. Ela então subiu no parapeito do prédio e sussurrou, num lapso de consciência.
– Uma maldição...

E se jogou do prédio. Melchior sorriu satisfeito. Parou de usar seus poderes e pensou: "Missão cumprida". E desapareceu.
O que ele não contava é que alguém fosse impedi-la. E esse alguém foi Eriol. Quando ela se jogou, ele pulou atrás. Sakura gritou:
– Eriol!
– Não se preocupe, ele está bem. - disse Tomoyo calmamente.

Então eles desceram atrás dele e o encontraram em pé com Pietra no colo desmaiada. Ele disse:
– Alguém estava controlando seus pensamentos, eu acho. Quando consegui pega- la, ela já estava desmaiada.
Tomoyo observava a cena com um triste olhar para Eriol. " Serÿ" pensou. Depois esboçou um leve sorriso. "Você descobrirá sozinho". Eles trataram de leva-la para a casa de Eriol. Quando eles chegaram com Pietra no colo, Nakuru se assustou.
– O que aconteceu?
– Alguém tentou mata-la.
– Vamos leva-la para o quarto.

Depois de coloca-la na cama, Todos se sentaram. Sakura quebrou o silêncio:
– Como ela deixou controlarem ela?
– Acho que seu estado emocional estava abalado depois daquele acontecimento.
– Mas mesmo assim, o que ou quem a controlou?
– É isso que temos que descobrir. - Eriol pegou a mão de Pietra e sussurrou - Como pôde deixar que eles a dominassem?

Tomoyo olhou Eriol com tristeza. Não agüentando mais, levantou-se e disse:
– Vou pegar chá para todos. - e saiu depressa do quarto. Todos nem ligaram, mas Eriol sentiu que havia alguma coisa estranha.
Foi com lágrimas nos olhos que Tomoyo chegou a cozinha. Enquanto preparava um ch� pensava: "Porque? Porque isso está acontecendo?". Aquela imagem não saía da sua cabeça. Não agüentou e começou a chorar. Nesse momento, Nakuru entrou na cozinha. Ao ver Tomoyo chorando, disse:
– O que houve? Porque está chorando?
– Hã? Não foi nada. - disse Tomoyo secando os olhos.
– Você não confia em mim? Me conta!
Tomoyo sentiu que podia confiar nela. Sentou na cadeira e contou-lhe tudo. Nakuru ouviu sem falar nada (que milagre!). Quando ela terminou, Nakuru disse:
– E você não sabe o que fazer certo?
– Uma parte de mim se sente triste, mas a outra está feliz por ele.
– Feliz?
– Sim feliz. Feliz porque sinto que é o que deve acontecer. É um pressentimento...
– Talvez...devesse ouvir a sua parte que está feliz.
– Como assim?
– Deixe as coisas acontecerem. Quando toda essa confusão acabar, você vê o que irá resolver.
– Tem razão. Obrigada pelo conselho Nakuru. - dizendo isso a abraçou.

Depois de um tempo, Tomoyo voltou com o chá para o quarto. Estava com o velho sorriso no rosto novamente.


Melchior entrou correndo no aposento do chefe. Ele o tinha chamado e não gostava de esperar. Quem sabe fosse para recompensa-lo por ter matado a encantada? Talvez fosse isso mesmo.
Quando entrou nos aposentos, o chefe olhou para ele. E não estava sorrindo, ao contrário, parecia furioso.
– Melchior, você completou sua missão?
– Sim, milord.
– Ficou lá até ela se jogar do prédio?
– Sim, milord.
– E depois?
– Depois vim para cá.
Oraculus gritou. Um grito que nem o mais infeliz dos mortais desejava ouvir em sua vida.
– SEU IDIOTA! E NÃO SE CERTIFICOU QUE ELA ESPATIFOU NO CHÃO?
– Não milord, mas eu...
– SEU DEMÔNIO IDIOTA! AQUELES BRUXOS INTROMETIDOS SALVARAM AQUELA MALDITA PIETRA! COMO PODE SER TÃO INCOMPETENTE?
– Milord, perdão! Juro que não sabia que eles iam salva-la, eu não tinha idéia...
– POIS NÃO VAI TER MAIS NENHUMA MESMO!
Dizendo isso jogou uma bola de fogo no infeliz Melchior. Ele queimou até virar cinzas. Depois disso, chamou um outro demônio subalterno.
– Escute! Quero saber se ele está pronto!
– Prontíssimo milord. O feitiço foi completamente feito. Foi um sucesso.

Oraculus ficou mais calmo. Depois disse ao demônio:
– Quero que o traga aqui agora mesmo!
– Sim milord.
Depois de alguns minutos, o demônio voltou com um outro que estava envolto num capuz negro.
– Muito bem. Agora saia daqui!
O demônio saiu depressa. Oraculus se virou para o outro.
– Está me ouvindo?
– Sim...milord.
Oraculus sorriu satisfeito. Perfeito.Simplesmente perfeito.
– Agora me escute: tenho uma missão para você.
– O que o milord mandar.

Oraculus o pôs a par de tudo.


Enquanto isso, na sala de justiça... (Ops! Casa do Eriol! Ehehehehe!)

Aos poucos, Pietra começou a recuperar a consciência. Quando seus olhos começaram a entrar no foco, viu o rosto de Eriol preocupado. Depois de abrir os olhos completamente, disse numa voz fraca:
– On-onde estou?
– Aqui na minha casa. Você está bem?
– Sim...
– Estávamos tão preocupados com você! - disse Sakura toda feliz - O que houve? Porque sumiu todos esses dias?
– Vamos esperar ela ficar melhor Sakura. Ela ainda está muito fraca pelo controle mental que sofreu.
– Controle...mental?
– Sim. Hoje você tentou se matar.

Então toda a sua memória dos últimos dias veio em sua mente. Ela se levantou bruscamente.
– Me desculpem! Todos esses dias eu tenho pensado no que aconteceu e...
– Calma. - foi Shaoran quem disse - Não precisa ficar tão agitada, afinal não aconteceu nada.
– Como não? Eu...você...
– Eu estou bem. O que quer que tenha acontecido, não foi tão grave assim.
Pietra ficou muda. Eriol se virou para ela.
– A propósito, o que foi que aconteceu pra você ter ficado tão angustiada daquele jeito?
– Eu...
Não deu tempo de responder. Todos ouviram um grito da sala.
– Nakuru! - disse Eriol se levantando e saindo correndo. Todos os seguiram até Pietra, que foi amparada por Tomoyo.

Quando eles chegaram na sala, viram que Nakuru estava desacordada na parede enquanto um demônio ia ataca-la. Eriol gritou:
– NÃO TÃO RÁPIDO! - e dizendo isso atirou uma bola de energia do seu báculo mágico. Sakura o seguiu:
– Carta Sakura! Ataque esse inimigo com seus poderes! TROVÃO!
Mas o demônio desviou facilmente dos ataques e lançou uma energia neles. Sakura gritou em tempo:
– ESCUDO!
Pietra acompanhou isso tudo com o olhar meio confuso. Quando observou o rosto do demônio, assustou-se. Eriol e Sakura preparavam-se para um segundo ataque, quando ela gritou:
– PAREM!
– Porque?
– Não o machuquem, por favor!

Continua...

E agora? Porque ela não quer que eles o machuquem? Quem será esse demônio misterioso? Vejam no próximo capítulo!

Olá a todos! Espero que estejam gostando! Só quero dizer que qualquer coisa, me mandem um e-mail. Podem mandar quantos quiserem, a opinião de vocês é muito importante pra mim ta? Beijinho!

Mystik