POV Jon
Jon passou semanas viajando com seus companheiros de patas e asas, ele não foi num caminho direto para a muralha. Ele basicamente passou por muitas fazendas e transformou suas terras em mais fértil para 100% de aproveitamento se predadores não atacassem as colheitas, no entanto suas plantações seriem sempre fértil e não seriam destruídas por falta de nutriente ou pela temperatura rigorosa do Norte.
As pessoas que notaram suas colheitas prosperarem logo espalhando ainda mais rumores que a criança abençoada do sul do norte passou por suas fazendas, Jon não tinha ideia ainda dos rumores, já que tinha nenhum contato humano e ia as escondidas nos campos, ele queria ajudar conforme Lucas disse para ele no dia do ataque, e estava ajudando o máximo que podia onde passava. Jon tinha adquirido um grau de conhecimento sobre agricultura pelos Deus Antigos. Ele também nunca passaria fome graças aos seus poderes, com as sementes que carregava, ele poderia gerar qualquer fruto que tinha e mais sementes junto com a arvore, ele poderia criar uma floresta num deserto assim que se torna-se forte o suficiente, começou se imaginando criando inúmeras arvores do chão, ele sonha com isso todas as noites, mas não é apenas com arvores que o menino sonha, ele sonha com Arya e seu pai, sente a falta deles. No entendo, ele não pode negar que nunca foi tão feliz em sua vida como é agora, diferente de estar num castelo protegido, com comida, água e uma cama para dormir, ele se sentiu preso e infeliz e agora está exposto ao mundo, dormindo no chão e entre animais, mas estava livre e feliz, seus animais tinham sentimentos de amor incondicional por ele, uma coisa que ele tinha em apenas 2 pessoas entre centenas no castelo sede dos Starks.
Jon estava numa floresta enquanto pensava em todo conhecimento que tinha em sua mente agora, uma área que ele estava muito interessado em aprender e praticar, era alquimia, ele lembra de mestre Luwin que algumas vezes comentava que era usada para fazer remédios e venenos. Dorne tinham muitos mestres em veneno financiados pela própria família Martell e os estudos sobre os remédios em Westeros eram feitos quase todos na cidadela, que Jon um dia pretende conhecer o lugar. Mas o que Jon tinha em mente, era mais que remédios ou venenos, depois da sua luta e não morrer por sorte, ele precisava mais do que sorte quando ele é só uma criança lutando contra adultos, Jon não poderia vencer nenhum no confronto direto.
Ele começou a reformular as construções químicas e genéticas de plantas em sua mente para construir misturas mais poderosas e com efeitos colaterais mínimos ou inexistentes, então mudou seus planos para que a viajem para a muralha atrasasse um pouco mais.
Jon se estabeleceu em um lugar na wolfwood depois de algumas semanas de viajem, próximo a uma cidade onde ele queria estabelecer seu laboratório em algum bom lugar por algum tempo e próximo a civilização já que precisa de recursos. Se ele planeja continuar sua viagem, ele precisa aprender a se defender e não depender apenas de seus animais, ele ainda estava com a espada curta que pegou de um bandido depois da batalha, a antiga que ele pegou do homem morto na floresta estava muito desgastada, mas mesmo sendo uma espada curta, era muito pesada para uma criança, ele precisa de uma forja, ele tinha conhecimento sobre forjar graças aos Deuses Antigos agora (Equivalente a um anão de centenas de anos na terra-media) e ele precisava não apenas para a refazer a arma, mas também para fazer vidro para os experimentos de poções. Jon hoje usou seus poderes para acessar as memorias dos animais locais novamente, não 200 como ele fez a última vez, já que quase morreu por isso. Então através das imagens, ele encontrou algumas casas abandonadas mais ao noroeste de sua localização, ele ficou feliz já que havia um lugar que parecia uma antiga forja quebrada, Jon imaginou que pertencia a algum senhor a milhares de anos que tentou se estabelecer na floresta, já que a estrutura era bem antiga. Porém o menino se assustou com as memorias seguintes dos animais que passaram pelo local, pois a casas não estavam abandonadas, na memória ele viu as criaturas que estavam usando as casas como moradia e ficou nervoso pois eram criaturas que acreditava está nas fantasias de livros e lendas do norte como as da velha Nan contava, e essas criaturas eram gigantes...
Algumas horas depois
Jon avistou as casas pela primeira vez, os gigantes haviam destruído a parede para se estabelecer, e fizeram suas camas dentro, era incrível ver gigantes reais e havia 7 deles e 2 sendo crianças que eram o dobro do tamanho de Jon. Esse lugar era muito seguro para eles viverem, já que nunca seria fácil de achar o local, apesar de estar apenas dois dias do fim da floresta, ele nunca os acharia se não pelos seus poderes, Jon notou que eles fizeram uma fogueira gigante do meio do lugar entre as casas e agradeceu em sua mente por não mexerem na estrutura que parecia a forja antiga.
O menino tinha que falar com eles, Caraxes parecia uma mãe sempre reclamando de ele fazer coisas perigosas, Panis, o cavalo que Jon renomeou e pegou daquela fazenda era o mais animado do grupo, o cavalo era um aventureiro louco, e os lobos eram apenas lobos. Jon foi até os gigantes com cautela e seus animais acompanharam logo em seguida, Caraxes voou esperando qualquer sinal de perigo ao seu amigo, o pássaro uma vez pequeno, já tinha o tamanho de um cão normal adulto, não conseguia mais ficar no ombro do Jon que era uma infelicidade para ele, mas sempre dormia agarrado ao menino.
Os gigantes logo notaram sua presença e ficaram agitados com uma criança liderando lobos gigantes. É provável que os lobos matariam os gigantes em uma luta, já que as armas eram muito precárias nas mãos dos homens grandes, tendo apenas porretes e pedaços de pal. Logo os dois grupos ficaram cara a cara sem ninguém dizer nada, Jon na frente dos lobos e o gigantes olhando com cautela para o menino e os lobos. Jon notando melhor os gigantes, percebeu que havia dois casais, uma gigante que parecia uma fêmea jovem e duas crianças. Jon não achou nada bonitas as fêmeas. Ele parecia uma formiga pronto para ser esmagado, isso o deixou nervoso. Jon também notou alguns sinais de magreza, o que deduz que eles estabeleçam aqui a pouco tempo. Jon falou querendo quebrar o silencio e não querendo morrer pisoteado em qualquer confronto que tivessem.
[- Olá senhores gigantes! Vim em paz e não quero prejudicá-los, queria saber se posso usar aquela estrutura quebrada ali.] Jon apontou a forja. Mas o gigantes não entenderam o que o menino dizia, eles apenas olharam com um olhar estranho para a criança.
Então Jon resolveu testar uma coisa, sabendo que gigantes são originalmente um povo antigo em Westeros, ele falou as mesmas palavras na língua antiga. Os gigantes olharam um para o outros e depois viraram o rosto para forja. Eles sabiam que não seria um problema usar aquele lugar, mas ainda estavam cautelosos. Jon pensou no que podia fazer para resolver o impasse.
Jon pegou uma semente na bolsa de folha que sempre as guardava e andou até um canto do local, abriu um buraco e enterrou a semente, os lobos ficaram parados observando, mas em guarda a qualquer ação hostil dos gigantes. Jon depois de enterrar a semente ele pressionou as mãos no chão que emitiram uma luz verde, todos os gigantes ficam atordoados com isso e começaram a cair no chão de bunda quando viram o próximo acontecimento, no chão onde foi plantada a semente, troncos e galhos começaram a emergir criando uma arvores de 5M e nela estava carregada de frutas vermelha, eram maçãs. Esse tipo de arvore não sobreviveria no clima do norte, no entanto, a macieira estava fortalecida com magia. Os gigantes adultos estavam com olhos arregalados e as duas crianças assustadas, Jon sorriu para isso. Ele tocou na arvore que fez duas maçãs cair em sua mão.
Jon levou até os gigantes uma enquanto mordia a outra oferecendo e mostrando que são comestíveis. Jon ofereceu a uma das crianças que estava cautelosa e assustada. O pequeno Jon não podia culpá-los, mas os gigantes adultos tinham um pensamento diferente, uma criança rodeada de tantos animais que nem os wargs adultos poderiam ter tantos familiares poderosos e gerando arvores do chão, em suas cabeças o menino humano era uma criatura abençoada e estavam em admiração com a criança na frente deles. O gigante que parecia ser o pai da criança acenou com a cabeça para que ele fazer o que o humano havia sugerido. A criança ainda cautelosa estendeu a mãe e pegou aquela bola vermelhas, viu como o humano estava comendo então fez o mesmo, sua mordida comeu metade da maçã, Jon viu como o gigante ficou maravilhado com a maçã e comeu o resto rápido, parecia que não tinha comida algo tão bom sem sua vida. Jon apontou para a arvore e disse na língua antiga:
[- Isso chama-se maçã e aquela arvores é de vocês como pagamento para eu utilizar a forja]. Os gigantes ouvindo isso olharam com brilhos nos olhos, eles sempre caçavam, mas ainda é difícil conseguir alimento suficiente para satisfazer suas necessidades e eles odiavam comer carne, mas não tinham muita escolha aqui. Porém com essa arvore, é bem provável que não passariam mais fome antes de caçar. Eles olharam para a criança e acenaram com a cabeça logo começaram a caminhar em direção a arvores, Jon sorriu para a cena e foi para a forja ver se estado e começar seus trabalhos.
4 dias depois
Jon estava ainda no território próximo a cidade que era chamada de FrostRoar, então finalmente resolveu ir para a civilização próxima comprar alguns suprimentos, o menino estava usando capa para esconder seu rosto, seus olhos chamavam muito atenção e ninguém ligaria para uma criança de capa. Ele podia ver a cidade algumas centenas de metros dele.
Jon trouxe Panis com ele, o animal ficou muito mais bonito, deferente da aparência magra e feia, o cavalo tinha a cor escura com um tom de marrom, agora estava se tornando uma cor tom escuro mais breu, seu pelo estava ficando mais macio e os músculos mais robustos com o passar dos dias, ainda não mudou a ponto de se destacar, porém, ele seria um cavalo que qualquer general teria ciúmes nos próximas 6 luas
Não apenas sua montaria estava mudando, os lobos também estavam mudando, Jon não conseguia acreditar ainda que os lobos gigantes poderiam ficar ainda maiores, mesmo cada semana vendo os centímetros de diferença. O menino sabia que isso não era devido a caminhos naturais, sua magia estimulava todos os animais linkados a ele. Também começou a conversar com os gigantes, eles não eram criaturas de muitas palavras. No entanto, eles se abriram com ele em suas poucas palavras, Jon descobriu que eles passaram o muro para estabelecer na região, eles disseram que a uma escuridão além do muro que está matando todos os seus seres vivos e que os gigantes que se estabeleceram aqui eram os únicos da tribo que sobreviveram e fugiram. Jon estremeceu quando ouviu isso, ele sabia que tinha sua missão divina na muralha e que chegando lá, ele saberia mais detalhes, agora o menino sabia que era algo haver com essa "escuridão", os gigantes não conseguiam da mais detalhes, mas definiam como "a morte de olhos azuis". Ele tinha muito o que pensar, mas agora precisa se concentrar em suas atuais tarefas e projetos no momento. Jon não quer depender de nenhuma força ou animal, precisa ser independe na questão de sua segurança.
Porém, a ajuda seria é sempre bem-vinda, os gigantes começaram a seguir Jon, ele pretendia apenas usar a forja e os deixar viverem em paz aqui assim que terminassem seus negócios, mas eles estavam sempre com o menino, e diziam que iriam segui-lo. Jon aprendeu seus nomes, Casal 1 com as duas crianças eram Whyf e Liys, as crianças eram Wuthsd e Hytjs. Já o casal 2, um pouco mais jovem com 40 anos erem Muuuil e Soeliin e a última jovem, uma menina de 2M com 14 dias de nome que adorava Jon, pois, começou a abraçar Jon com frequência nos últimos dias antes de ir para a cidade, ele descobriu que ela era filha do antigo chefe da extinta tribo, porém Jon estava desconfortável com essa gigante, que agora dizia que seria a esposa dele, o menino sempre estremecia com a ideia, principalmente depois que ele cause morreu sufocada por ela em um abraço, seu nome era Luuphy.
No entanto, não eram só apenas aqueles que estavam ao seu redor que mudavam, Jon começou a mudar sua personalidade também, estava ficando mais maduro e começou a deixar suas emoções mais expostas, uma das coisas que ele nunca expos em Winterfell com frequência, ele até ficou zangado e brigou com Luuphy por sufocar ele. Quando começou a gritas com a jovem gigante, ela começou a chorar, ela não tinha mais de 15 dias de nome, Jon teve que consolar, foi uma visão estranha, uma criança humana batendo nas costas de um gigante fêmea com quase o dobre de seu tamanho chorando.
Jon saiu dos pensamentos do que vinha notando nos últimos dias e suspirou enquanto entrava na cidade, agora que estava na cidade, demoraria 2 dias para chegar aqui, por causa da vegetação fechada, porém ele fez um caminho para ser mais rápido com a ajuda dos lobos e com a vigor e velocidade de Panis, ele chegou em 4 Horas. Jon parecia um filho de fazendeiro chegando com seu cavalo à cidade para comprar suprimentos a sua família quando estava escondendo sua aparência. A cidade era grande para região, devia ter uns 5 mil habitantes e havia soldados com brasão dos vassalos Glovers protegendo a cidade. Jon passou pelos guardas na entrada, onde não prestaram muita atenção nele e foi procurar pelas lojas que pode achar seus materiais. Ele notou como a cidade é típica do Norte, pessoas sempre mal-humoradas cuidando mais de sua vida, havia alguns mendigos tentando se aquecer do frio, crianças correndo, a maioria delas tinham roupas surradas, havia homens e mulheres plebeus cuidando de seus próprios negócios, ele ficou um tempo admirando a cidade, em Wintertown ele mal conseguia ir, já que Lady Catelyn sempre fazer questão de ele passar todo seu tempo trabalhando no castelo.
Finalmente achou um deposito de material de construção. Jon foi até o local, abriu a porta e chamou ao homem sentando escrevendo alguma coisa na mesa principal. O homem olhou para Jon com suspeita no olhar, pois era incomum um menino encapuzado entrar na sua loja, ele pensou que era um pequeno ladrão
[- O que você quer pirralho, se for arrumar problema, é melhor sair antes que eu chame os guardas.] O homem rosnou, Jon não gostou dessa atitude, mas é melhor não ser hostil e ir direto ao ponto.
[- Vim comprar 100 quilos de areia senhor!] eu disse a ele e o homem ficou surpreso. Jon não sabia, mas o homem se perguntou por que um menino comprar tantos quilos de areia para seus pais. Mas ele não ligou muito, negócios são negócios.
[- Posso fazer isso por você, mas preciso que me pague primeiro.] Ele me disse com uma voz não tão hostil como antes.
Ele falou o preço que era algumas moedas de prata ou uma quantidade maior de bronze e Jon entregou o preço em Bronze para o homem, o homem ficou ainda mais surpreso quando Jon perguntou se o dono venderia uma carroça para o seu cavalo, ele deu moedas de prata acima do preço de mercado, então o vendedor ficou feliz com o negócio. Jon recebeu uma boa quantidade de moedas da fazenda na região dos Tallharts. No entanto, o menino tinha mais do que ganhou dos fazendeiros, ele tinha uma pequena riqueza na verdade, por dois motivos, primeiro, nas casas da floresta, havia um pequeno baú com 1000 moedas e ouro e 500 prata, apesar de não ser dragões e veados, ainda seriam a mesma quantidade de ouro e prata na moeda, ele só precisava fazer as formas para mudar para moedas comercializadas em Westeros, segundo, com seus poderes ele encontrou uma mina de ferro abandonada, ele descobriu mais sobre seus poderes que recebeu e soube que pode ter informações do solo e descobrir materiais que estão em baixo da terra de uma pequena região, quando achou o ferro sobe a terra, encontrou uma mina já montada para extração no local, ele então precisava reativar ela. Jon entendeu daí porque havia aquelas casas no meio da floresta com a forja, era uma antiga reserva de mineração de ferro perdida com o tempo.
Daí em diante ele usou o tempo que os gigantes usariam para caçar, para trabalhar nas minas e deixava a própria caça com os lobos gigantes apenas se os gigantes queriam comer algo além de maçã. Assim que Jon e os gigantes reconstruíram a mina e abriram espaço para os gigantes, eles começaram a extrair quando Jon foi para a cidade. Já que os gigantes vão ficar com ele, ele precisava fazer armaduras dos seus tamanhos, seria trabalhoso, mas Jon resolveu que precisava proteger seu novo povo e família, também planeja montar armaduras para os lobos e Panis. Já planejando se estabelecer na região nos próximas luas querendo esperar a fêmea lobo da luz aos filhotes que aconteceria daqui algumas luas no máximo, dando um bom tempo para ele deixar seu grupo armado para a viajem. Jon poderia ir direto para a muralha, mas se fossem atacados no caminho? os gigantes chamariam muita atenção e como as pessoas são gananciosas, eles nunca venceriam um batalhão atacando seu grupo, pois seria morte certa para eles. No entanto, ele conseguiu não só riqueza com as minas de ferro, apesar de ele ter ouro, ele ainda não pode usar o que achou nas casas por não ser as moedas oficiais de Westeros, no entanto, ele conseguiu 25 dragões de ouro e 10 veados de prata do caminho da floresta para a cidade, ele podendo detectar ouro ou prata, achou as moedas jogadas pelo caminho ou enterradas, que muitos caçadores ou até mesmo bandidos perderam. Agradecendo sempre aos Deuses pelos seus poderes e como facilitarem tanto sua vida, ele vai utilizá-las para comprar seus livros, matérias e ferramentas. Jon deixou a loja de construção assim que pagou, alguns jovens que trabalhavam na loja, ajudaram a Jon montar a carroça em Panis, e logo depois encheram com areia, eles acharam suspeito uma criança com moedas para comprar essas coisas, mas optaram em não se meter no negócio da pequena criança.
Depois de voltar a andar pela cidade, ele foi até uma grande loja do ferreiro da cidade, era um lugar aberto para se trabalhar, o ferreiro viu um menino solitário sendo seguido por cavalo e sua pequena carroça, o homem trabalhando notou que o cavalo parecia estranhamente orgulhoso por carregar todos aqueles sacos de areia. Ele também achou estranho que a criança não puxava o cavalo e o mesmo seguia a criança por conta própria. O homem notou também que não conseguia ver o resto da criança direito, o homem achou que a criança que se aproxima com o estranho cavalo seria mais uma daqueles impertinentes pirralhos que pediam ou imploravam para ser seu aprendiz e começar o ofício, pensando nisso, já estava começando a ignorar Jon que se aproximava. Mas logo ouviu a voz infantil
[- Meu senhor? Você vende martelos e equipamentos para forja?] O menino perguntou. O ferreiro levantou a cabeça e avaliou o recém-chegado, eram roupas pobres e o cavalo apesar um pouco musculoso ainda era parecia pertencer a uma fazenda pobre.
[- Desculpe garoto, mas você não parece ter condições do seu pedido] O ferreiro olhou com desdém para Jon, Jon ficou com raiva, ele odiava as pessoas que julgavam as outras apenas por aparência ou origem. Com o conhecimento dos deuses antigos ele aprendeu a filosofar e refletir sobre o que aprendeu e a vida que viveu. Com o acúmulo do primeiro vendedor que o desprezou, ele atingiu seu atual limite, ele apenas olhou para o ferreiro e disse:
[- Meu senhor. É uma pena um homem ter a mente tão pequena, mas nunca julgue um livro pela capa!] Jon disse essas palavras e depois se virou, Jon pode acabar sem suas ferramentas, mas ele nunca as compraria com esse adulto, ele sempre viveu tal situação a vida toda, ele não seria mais humilhado por coisas que ele não tem controle. O homem ficou com raiva por uma criança dizer que ele tem uma mente pequena, no entanto, a frase seguinte colocou o ferreiro tentando decifrar o seu significado antes de agir contra o pirralho atrevido, ele se perguntou o que um livro tem a ver com a situação, então ele apenas podia coçar a cabeça pensando enquanto olhava para o chão um tempo, agora que ele a levantou para perguntar ao menino, percebeu que a criança não estava mais aqui, ele só podia voltar ao seu trabalho de mal humor.
Jon continuou a andar pela cidade rezando para aquele homem não ser o único ferreiro no local. Jon através de Caraxes que sobrevoavam a cidades estava mapeando tudo, Caraxes sempre o acompanha onde quer que ele vá, ele então viu uma praça com um grupo de pessoas, foi até ela com curiosidade, mas quando chegou ficou animado quando ouviu um bardo fazendo uma apresentação pública, ainda sendo um menino de 8 dias ele ficou animado e ficou ouvindo num canto da praça. Ele sempre gostou de música mas nunca cantou na frente de alguém, ele tinha vergonha de ser criticado por não ser bom, mas era diferente com seus animais, ele sempre cantava uma melodia baixinho mas quando notou que os animais adoravam o som, ele começou a cantar algumas canções que ele tinha aprendido em Winterfell, os companheiros sempre adoravam, até mesmo os gigantes o adoravam ouvir ele cantar, Luuphy parecia que ia comer ele com os olhos e acabava resultando sempre no final das canções com ele fugindo do gigante que corria atras dele por abraços.
Jon se perdeu em pensamentos até que ouviu alguém pedindo uma música de um "pequeno Jon e os 12 bandidos". Jon ficou atordoado, como não poderia? ele sabia que essa música era sobre ele. Fazendo uma música sobre ele quando ele é apenas uma criança de 8 dias, ele tinha vontade de chorar de vergonha, ele também a ouviu e ficou chocado que as famílias contaram o que ele fez. Porém não podia culpá-los, ele não pediu para guardar segredo. As pessoas ficaram felizes em ouvir e fizeram discussões que eram em volta dele como assunto, ele riu como as pessoas o descreviam como ser de 2 metros e que cuspia fogo pela boca, o menino achou engraçado que ele tinha um exército e não sabia que era composto de 3 mil crianças da floresta para defender o norte. As pessoas começaram a dissipar e entregar gorjetas para o artista, Jon caminhou em direção ao pote de moedas.
Artista POV
Mais uma tarde com dinheiro no bolso, ele observou as pessoas colocarem moedas de bronze do seu pote, ele veio de uma pequena fazenda no pescoço. No início da adolescência descobriu seu talento para a música e seu foco foi essa área, por mais que seus pais pediram para ele fica e cuidar da fazenda, ele não queria passar o resto da vida preso a um lugar e tinha seus irmãos para cuidar dos seus pai e negócios da família. Mesmo sabendo que ganharia menos, mas era o suficiente para um homem e suas viagens, ele passou anos tocando em cidades e castelos, agora aqui, mais ao norte tendo um ótimo dia. Ele começou a ganhar com a lenda do pequeno Jon, o norte gosta de lendas e uma recente todos queriam ouvir, vendo as últimas moedas caindo no pote, ele já caminhou para contar seu lucro, ele notou uma última criança caminhando até o pode, ele estreitou os olhos achando que era um ladrão, geralmente as moedas são estregue por adultos ou crianças acompanhadas, sorte que ele já estava próximo ao pote, então ele pegaria o menino se fizer algo malicioso, o menino parou na frente dele e olhou nos seus olhos e disse
[- Você fez uma ótima apresentação Senhor Músico]. O músico achou estranho um menino ser tão respeitoso e viu pegando uma moeda do bolso. Mas seu chão de repente desapareceu quando viu o dragão de ouro caindo no pote, o que era um dragão de ouro? era uma quantidade que ele nunca conseguiu ter em mãos, era seu primeiro dragão de ouro e entregue por essa criança, um filho de uma casa nobre rica com certeza, ele tinha que ter respeito já que os guardas estavam próximo possivelmente.
[- Agradeço pelas palavras e pela gorjeta pequeno lorde.] ele disse respeitosamente. O menino ficou em silencio e olhou para o músico mais uma vez.
[- Você está enganado senhor músico, não sou um lorde ou senhor] O menino sorriu depois e virou para um cavalo ao lado da praça.
Mas o músico ficou paralisado onde Jon estava, não pelas palavras de Jon, mas pelos seus olhos, aqueles olhos que ele descrevia na sua música de maior sucesso atualmente, mesmo por um breve momento no final, através do capuz ele viu o círculo verde em volta de olhos cinzas e apenas uma criança poderia ter esses olhos, "PELOS DEUSES, A LENDA É REAL, O PEQUENO JON ESTAVA BEM NA MINHA FRENTE E ME DEU UMA MOEDA DE OURO!", Ele gritou em sua mente. Tentou procurá-lo, porém a criança já tinha saído da praça. Essa noite uma notícia agitaria a cidade.
