Capítulo 1 - A História de Hermione
"Tudo começou naquele inverno...o último que passaríamos em Hogwarts. Dumbledore havia acabado de comunicar que haveria mais um baile de Inverno, o que se tornara uma tradição desde o nosso quarto ano. Fiquei animada, e imaginei que Rony me convidaria, como fizera no ano anterior. Nossa relação era um pouco confusa: não éramos namorados, mas de vez em quando ficávamos juntos. Por isso, eu estava quase certa de que seria convidada. Mas naquela mesma tarde, eu o surpreendi coversando com Padma Patil. Ela sorria divertida, e no fim disse "tudo bem, Rony, eu topo ir ao baile com você...". Aquilo foi, para mim, o fim de tudo. Nenhum dos dois me viu, o que em parte me aliviou. Por outro lado, me sentia a última das garotas. Eu não tinha par para o baile. Nem mesmo com o Harry eu podia contar, já que ele e Gina estavam namorando firme.
No dia do baile, eu era a única garota da Grifinória a não Ter um par...aliás, acredito que em toda a Hogwarts. Mas isso não importa. O fato era que eu estava sentada numa mesa, diante de três garrafas de cerveja amanteigada vazias, vendo os casais dançando ao som de músicas lindas, algumas inclusive trouxas. Eu já estava quase decidida a ir me deitar, quando uma voz arrastada falou atrás de mim:
Está sozinha, Granger? - virei-me, e dei de cara com o Draco Malfoy. Isso é da sua conta? - perguntei. Acho estranho...você estava sempre com o Weasley. O que aconteceu? Ora, isso não lhe interessa - eu me levantei, e já ia saindo, quando ele me segurou pelo pulso. Eu também preferi vir sozinho. Quer dançar comigo?
Qualquer pessoa que visse aquela cena, pensaria que estava louca: eu, Hermione Granger, monitora-chefe da Grifinória dançando com Draco Malfoy, o bad-boy de Hogwarts. Mas naquele momento tocava "My heart will go on", uma música que eu amava, e me deixei levar. Senti o toque macio das mãos de Draco nas minhas costas, e me aconcheguei mais a ele. A música acabou, começou outra, e continuamos a dançar. Depois, ele me convidou para passearmos pelo jardim, e eu aceitei. Fazia frio, mas ele me emprestou a própria capa. E quando estávamos quase na orla da Floresta Proibida, ele me aconchegou nos seus braços, e nós trocamos o nosso primeiro beijo."
Hermione levantou a caneta, e parou de escrever. Sentia as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, manchando o papel. Mas decidiu continuar.
"As semanas se passaram, e nós estávamos cada vez mais apaixonados. Eu descobrira o rapaz gentil por detrás do garoto que se fingia de mal. Fizemos muitas confidências: ele me contou da mãe, carinhosa e bondosa, mas sempre com um ar de tristeza, e do pai frio e calculista que era Lucio Malfoy. E eu contei para Draco que fora adotada pelos Granger aos três anos de idade - coisa que confessara apenas para Harry e Rony. Assim transcorria o nosso romance: doce e tranqüilo. Descobrimos um cantinho onde ninguém mais conhecia, e o transformamos em nosso ponto de encontro. Eu já não era mais virgem - conseqüência de muitos encontros com o Rony - mas foi com o Draco que descobri o verdadeiro prazer. E jurei que jamais teria outro homem. Eu o amava e nada mais importava. Nem mesmo a guerra entre Luz e Trevas, que finalmente fora deflagrada por Voldemort.
Nos meus braços Draco confessava o seu medo de lutar. Ele já renunciara ao pai por minha causa, mas ainda não se sentia pronto para entrar na guerra ao lado de Dumbledore. Eu não dizia nada, mas também temia que ele se envolvesse com a luta. E eu não podia, de forma alguma, perdê-lo. Nem preciso dizer que, por causa do nosso namoro, acabei me afastando do Harry e do Rony, que não aceitavam o Draco de forma alguma.
E foi assim que chegamos ao fim de nossa trajetória em Hogwarts. No nosso última dia, antes de partirmos, fui chamada ao gabinete de Dumbledore. Ele trazia nos olhos aquele velho brilho, que eu tanto admirava. Nas mãos, segurava um pergaminho envelhecido.
Srta Granger - ele disse, e eu jamais esqueceria aquelas palavras - sei que sabe muito pouco sobre a sua própria história. Aqui - e ele me mostrou o pergaminho - está uma carta que a sua mãe verdadeira escreveu para você - diante da minha surpresa, ele completou - sim, ela era uma bruxa muito talentosa, e muito me custou durante esses sete anos não lhe dizer a verdade. Mas o último pedido dela era para que eu só lhe entregasse essa carta quando você estivesse deixando Hogwarts, com idade suficiente para entendê-la.
Segurei a carta como o mais precioso tesouro, e corri de volta para dormitório. Mas eu jamais poderia imaginar o seu conteúdo, e o quanto ela afetaria a minha vida no futuro..."
"Tudo começou naquele inverno...o último que passaríamos em Hogwarts. Dumbledore havia acabado de comunicar que haveria mais um baile de Inverno, o que se tornara uma tradição desde o nosso quarto ano. Fiquei animada, e imaginei que Rony me convidaria, como fizera no ano anterior. Nossa relação era um pouco confusa: não éramos namorados, mas de vez em quando ficávamos juntos. Por isso, eu estava quase certa de que seria convidada. Mas naquela mesma tarde, eu o surpreendi coversando com Padma Patil. Ela sorria divertida, e no fim disse "tudo bem, Rony, eu topo ir ao baile com você...". Aquilo foi, para mim, o fim de tudo. Nenhum dos dois me viu, o que em parte me aliviou. Por outro lado, me sentia a última das garotas. Eu não tinha par para o baile. Nem mesmo com o Harry eu podia contar, já que ele e Gina estavam namorando firme.
No dia do baile, eu era a única garota da Grifinória a não Ter um par...aliás, acredito que em toda a Hogwarts. Mas isso não importa. O fato era que eu estava sentada numa mesa, diante de três garrafas de cerveja amanteigada vazias, vendo os casais dançando ao som de músicas lindas, algumas inclusive trouxas. Eu já estava quase decidida a ir me deitar, quando uma voz arrastada falou atrás de mim:
Está sozinha, Granger? - virei-me, e dei de cara com o Draco Malfoy. Isso é da sua conta? - perguntei. Acho estranho...você estava sempre com o Weasley. O que aconteceu? Ora, isso não lhe interessa - eu me levantei, e já ia saindo, quando ele me segurou pelo pulso. Eu também preferi vir sozinho. Quer dançar comigo?
Qualquer pessoa que visse aquela cena, pensaria que estava louca: eu, Hermione Granger, monitora-chefe da Grifinória dançando com Draco Malfoy, o bad-boy de Hogwarts. Mas naquele momento tocava "My heart will go on", uma música que eu amava, e me deixei levar. Senti o toque macio das mãos de Draco nas minhas costas, e me aconcheguei mais a ele. A música acabou, começou outra, e continuamos a dançar. Depois, ele me convidou para passearmos pelo jardim, e eu aceitei. Fazia frio, mas ele me emprestou a própria capa. E quando estávamos quase na orla da Floresta Proibida, ele me aconchegou nos seus braços, e nós trocamos o nosso primeiro beijo."
Hermione levantou a caneta, e parou de escrever. Sentia as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, manchando o papel. Mas decidiu continuar.
"As semanas se passaram, e nós estávamos cada vez mais apaixonados. Eu descobrira o rapaz gentil por detrás do garoto que se fingia de mal. Fizemos muitas confidências: ele me contou da mãe, carinhosa e bondosa, mas sempre com um ar de tristeza, e do pai frio e calculista que era Lucio Malfoy. E eu contei para Draco que fora adotada pelos Granger aos três anos de idade - coisa que confessara apenas para Harry e Rony. Assim transcorria o nosso romance: doce e tranqüilo. Descobrimos um cantinho onde ninguém mais conhecia, e o transformamos em nosso ponto de encontro. Eu já não era mais virgem - conseqüência de muitos encontros com o Rony - mas foi com o Draco que descobri o verdadeiro prazer. E jurei que jamais teria outro homem. Eu o amava e nada mais importava. Nem mesmo a guerra entre Luz e Trevas, que finalmente fora deflagrada por Voldemort.
Nos meus braços Draco confessava o seu medo de lutar. Ele já renunciara ao pai por minha causa, mas ainda não se sentia pronto para entrar na guerra ao lado de Dumbledore. Eu não dizia nada, mas também temia que ele se envolvesse com a luta. E eu não podia, de forma alguma, perdê-lo. Nem preciso dizer que, por causa do nosso namoro, acabei me afastando do Harry e do Rony, que não aceitavam o Draco de forma alguma.
E foi assim que chegamos ao fim de nossa trajetória em Hogwarts. No nosso última dia, antes de partirmos, fui chamada ao gabinete de Dumbledore. Ele trazia nos olhos aquele velho brilho, que eu tanto admirava. Nas mãos, segurava um pergaminho envelhecido.
Srta Granger - ele disse, e eu jamais esqueceria aquelas palavras - sei que sabe muito pouco sobre a sua própria história. Aqui - e ele me mostrou o pergaminho - está uma carta que a sua mãe verdadeira escreveu para você - diante da minha surpresa, ele completou - sim, ela era uma bruxa muito talentosa, e muito me custou durante esses sete anos não lhe dizer a verdade. Mas o último pedido dela era para que eu só lhe entregasse essa carta quando você estivesse deixando Hogwarts, com idade suficiente para entendê-la.
Segurei a carta como o mais precioso tesouro, e corri de volta para dormitório. Mas eu jamais poderia imaginar o seu conteúdo, e o quanto ela afetaria a minha vida no futuro..."
