Bom, vamos logo com o quinto capitulo que isso ainda vai rolar...
E A VIDA CONTINUA...
Capitulo cinco: Batalha pela sobrevivência
Eles chegaram lá logo pela manhã e sentiram uma agitação perto da mansão Li.
- A batalha já começou, temos pouco tempo, vamos. – Sakura começou a correr, mas Eriol a segurou. – O que foi agora?
- Está muito enganada se pensa que vai batalhar de frente.
- Eu penso o que eu quiser, não é você quem vai me impedir de lutar. – ela se soltou e saiu correndo.
- Ela é mesmo teimosa feito uma criança. – Eriol e os outros a seguiram.
Assim que chegaram na mansão tiveram um choque: a bela mansão na qual eles estiveram há poucos dias estava danificada, com rachaduras nas paredes que antes eram lisas, marcas pretas de queimado nas partes brancas e viam todos os membros do clã lutando desesperadamente.
Sakura logo avistou Yelan, ela estava deplorável. Uma mulher tão bela como ela era, estava toda machucada, com as roupas rasgadas e manchadas de sangue. Sakura foi correndo para ela e a protegeu de um ataque de espada com seu báculo (o báculo de Sakura mudara totalmente, agora era parecido com o de Eriol, apesar de ser prateado e ter uma estrela de dez pontas prateada na ponta também).
- Sakura, você veio! – exclamou Yelan.
- Não podia deixar minha sogra na mão. Além do que, Shaoran me mataria se o fizesse.
- Onde ele está?
- Eu disse que ele não poderia vir, mas agora não é hora para explicações. Yue, leve Yelan para um local seguro!
- Mas e você, Sakura? – perguntou o guardião.
- Eu ficarei bem, pode deixar. Agora quero que garanta a segurança dela!
- Certo. – ele pegou Yelan no colo e a levou para dentro da mansão.
- Agora, vamos ao que interessa. – Sakura avançou para o homem que investira com uma espada contra Yelan e o nocauteou com a pare de baixo do báculo. – Fraco.
Meiling logo se aproximou de Sakura e começou a protegê-la dos mais fortes.
- Cuide de si mesma, Meiling. Pode deixar que eu me viro aqui. – disse Sakura.
- Nem pensar. Shaoran me mataria se eu te deixasse lutar sem apoio.
- E Eriol me mataria se você perdesse o bebê me protegendo. – ela soltou um poder da ponta de cima da estrela de cor verde que atingiu em cheio dois caras que estavam indo atacar Meiling. – Estamos quites, agora se afaste.
- Você quem sabe, mas acho que lutamos melhor juntas do que separadas.
- Se você acha isso, então fique por perto, mas não se arrisque por mim.
- E você não se arrisque por mim. – disse Meiling, acertando um soco em uma mulher que corria por trás dela, nocauteando-a (eu não ia por só homem lutando, né?).
Os guardiões não conseguiam se aproximar das duas, sempre eram impedidos por um ou outro guerreiro.
- Droga, saiam da frente! – Kerberos lançou um jorro de chamas abrindo caminho até elas (quando eu escrevo Kerberos é o leão, Kero é o boneco).
- Kero! Cuidado! Meiling não é invulnerável aos seus poderes!
- Isso mesmo, sua bola de pêlos.
- Olha como fala comigo, sua encrenqueira!
- Não é hora para brigarem. – disse Ruby Moon.
A batalha continuou, e Yue também encontrava dificuldades para proteger Yelan. Sakura notou isso.
- Kero, vá até Yue e proteja Yelan.
- Sakura...
- É uma ordem! Ande logo!
- Certo. – ele se foi.
A batalha continuou e se prolongou até a noite. Sakura e os outros estavam exaustos àquela hora.
- Você é o último. – diz Sakura, se virando para o homem. A fisionomia dele era muito bonita, ela não pode deixar de reparar. Lembrava um pouco Shaoran, a fisionomia séria, postura reta, olhar frio e penetrante. Ela riu ao reparar nesse ultimo detalhe. – Isso vai me dar pesadelos. – ela comentou em voz alta antes de partir para cima do homem.
- Vai se arrepender de ter entrado nessa batalha sem ter coisa alguma a ver com isso. – disse o homem, desferindo um ataque com espada em direção ao abdome dela.
- E você vai se arrepender de ter me subestimado. – disse ela, se desviando sem dificuldade e desferindo uma porrada com a ponta inferior do báculo bem no estômago dele.
O homem caiu desacordado no chão e Sakura caiu no chão, totalmente exausta e bastante ferida.
- Sakura! – Ruby Moon a amparou. – Você está bem?
- Acho que sim. – ela respirava com dificuldade.
- Eriol! A Sakura precisa de ajuda!
- Está tudo bem, Ruby Moon. Não se preocupe... – Foram as últimas palavras dela, antes de desmaiar.
- Até parece. – ela levou Sakura para o interior da mansão e a deitou na cama do quarto que era de Shaoran. Observou o quarto um pouco. Era realmente um belo cômodo, um dos poucos que sofrera poucos danos pela batalha. Paredes brancas, móveis em marrom claro, escrivaninha, armário e criado-mudo, e a cama era de casal e em um estilo bem antigo, cheio de detalhes, como se fossem floreios de uma assinatura. Logo parou de bobagem e foi chamar Eriol.
Eriol cuidou logo de Sakura e Yelan aproveitou a calmaria para ligar para o hospital onde Shaoran estava.
- Alô?
- Sra. Li, Shaoran está dormindo agora. – disse Tomoyo. – Ele ainda não sabe de nada. Como estão as coisas por aí?
- A batalha já acabou, graças a Sakura estamos todos bem.
- Entendo, e como ela está?
- Parece que bem, teve vários ferimentos e está exausta, mas nada grave.
- Sabem algo sobre o bebê?
- Eriol diz que nada aconteceu, mas não fez exame algum ainda.
- Se Eriol diz isso, acho que podemos confiar. Ele raramente erra em seus diagnósticos. Acho que posso contar a verdade ao Shaoran quando ele acordar.
- Contar que verdade, Tomoyo? – Shaoran acordara com o telefone.
- Ai, Shaoran, que susto! – Tomoyo quase derrubou o telefone.
- Contar que verdade?
- Sra Li, ligue pela manhã, por favor. – pediu Tomoyo, gentilmente.
- Eu ligo sim. Até mais e boa sorte.
- Obrigada, boa noite. – ela desligou. – Shaoran, eu vou pedir que não me interrompa e nem faça escândalo, tudo bem?
- Tudo bem.
Ela explicou tudo, desde o telefonema de Yelan, na noite anterior, até o que Yelan acabara de falar.
- Não acredito que Sakura foi sozinha!
- Ela não foi sozinha, Eriol, Meiling e os guardiões foram todos.
- Mesmo assim, como ela pode fazer uma loucura dessas!
- Shaoran, eu pedi para não fazer escândalo.
- Mas como não fazer escândalo?
- O que está havendo aqui? – o médico entrou no quarto.
- Doutor, acho melhor sedá-lo. Ele está muito alterado. – disse Tomoyo.
- Tem razão. – o médico saiu e foi buscar um sedativo.
- Tomoyo...
- Desculpe-me, mas isso vai afetar na sua recuperação.
O médico logo voltou e o sedou. Shaoran só acordou na manha seguinte e deu de cara com Tomoyo dormindo na cadeira ao lado de sua cama. O médico logo entrou no quarto e verificou os sinais vitais dele.
- Está se recuperando muito bem sr Li. Mais alguns dias e estará novo em folha.
- Escute, preciso fazer uma viagem urgente para Hong Kong hoje mesmo, seria possível?
- Lamento muito, mas não posso libera-lo.
- Por favor, doutor, minha esposa... – ele parou de falar ao pensar em Sakura. Não sabia em que estado ela estava, apesar de Tomoyo ter dito que não era nada grave, ele tinha que ver com os próprios olhos.
- Eu entendo, vou ver o que posso fazer, mas não garanto nada. – ele saiu do quarto.
O telefone do quarto toca e Shaoran atende antes que Tomoyo acorde.
- Alô?
- Shaoran?
- Mãe, como está Sakura?
- Ela está bem. Não se preocupe.
- Quero falar com ela.
- Ela está descansando, todos estão. A batalha foi dura, meu filho.
- Eu imagino, o clã Sato sempre foi forte. – disse Shaoran.
- Como sabe que foi o clã Sato? Não falei nada disso para Tomoyo.
- Não está óbvio, mãe? É o único clã que se compara ao nosso.
- Verdade... Mas se preocupe em se recuperar, todos aqui estão bem.
- Falei com o médico e talvez ele me libere para ir aí.
- Shaoran...
- Mãe, a senhora não pode me proibir de ver a minha esposa. Principalmente agora que ela precisa de mim.
- Entendo que vocês tenham criado uma dependência um do outro, mas ela está sendo muito bem tratada aqui.
- Não duvido disso, mas quero vê-la do mesmo jeito.
- Está certo, desde que o médico lhe permita e que venha acompanhado. Não quero você sozinho por aí.
- Mãe, não sou mais criança.
- Mas está ferido, você me entendeu?
- Bom, acho que Touya e Tomoyo vão querer ir mesmo.
- Certo então. Até breve, me ligue assim que o médico lhe der uma resposta.
- Eu ligo, obrigado, mãe.
- De nada, agora se cuida.
- Eu vou. – ele desligou.
Perto da hora do almoço, Touya chegou ao hospital.
- Tomoyo, você está bem? – Touya reparou na cara de sono que ela estava.
- Estou bem, Touya. Não se preocupe comigo. Só Shaoran que está muito alterado desde que eu contei sobre a batalha.
- Você já teve notícias?
- Já, a sra Li ligou ontem. Todos estão bem e Eriol diz que Sakura não perdeu o bebê.
- Isso é um alívio. – Touya suspirou. – Mas queria ir vê-la.
- Os médicos talvez liberem Shaoran para viajar. Se ele for liberado vou com ele para Hong Kong. Você vai querer ir?
- Claro que vou.
Perto das três horas, um médico foi falar com eles.
- Nós decidimos libera-lo sr Li. Porém um médico deverá acompanhá-lo.
- O dr Hiiragizawa nos espera em Hong Kong. – disse Tomoyo.
- Então não vejo o que os está prendendo mais por aqui.
- E nem eu. – disse Shaoran, pulando da cama.
- Shaoran, calma, você não pode ir apressando tanto assim as coisas. – disse Tomoyo. – Eu vou ajudar você a se arrumar enquanto Touya vai à frente e compra as passagens, certo?
- Não demorem. – Touya saiu do quarto.
- Não vamos demorar. – disse Shaoran, entrando no banheiro e trocando a roupa que estava por uma calça social. Suas costas ainda doíam, impedindo-o de colocar uma simples camisa sozinho. – Isso é humilhante.
- Não fique assim. – disse Tomoyo, enquanto colocava a camisa nele e abotoava. – Tente não ser tão orgulhoso agora, o que você tem que fazer é ajudar Sakura.
- Eu sei disso, mas estou começando a me achar um inútil.
- Não diga isso. – ela arrumou a gola da camisa. – Se não fosse por você, Sakura provavelmente teria perdido o bebê e estaria deitada naquela cama agora. – disse ela, apontando para a cama onde Shaoran estivera naqueles dias.
- Se eu não fosse tão fraco, Sakura talvez não precisasse ter se arriscado tanto.
- Agora chega! – Tomoyo deu um tapa no rosto dele. – Pare com esse seu orgulho excessivo, imagina o que Sakura vai dizer se te ouvir dizendo isso. É quase um milagre que você tenha sobrevivido, pare de agir como se o que você fez não significasse nada! Você salvou Sakura, e essa não foi a primeira vez que você faz isso.
- Tomoyo eu...
- Você não sabe o quanto é importante para todos nós, até mesmo para o Touya que vive implicando com você. Sakura estava muito mal depois do acidente, sabe quem foi a única pessoa que conseguiu levantar o humor dela? A Meiling. Sua prima também te ama muito, ela provavelmente iria te bater se te ouvisse falando isso. Eriol não costuma demonstrar, assim como Yukito, suas preocupações, mas tenho certeza que nenhum dos dois deseja a sua morte. Eu também não sou exceção nisso, você sempre foi um amigo muito especial para mim, Shaoran. Assim como a Sakura sempre me ajudava com o que ela pudesse, você não hesitava também. Você não tem idéia do quanto a amizade de vocês significa para mim, agora pare de falar besteira! – assim que acabou de falar, Tomoyo continuou a arrumar os punhos da camisa, mas agora com as mãos trêmulas e com lágrimas nos olhos.
- Tomoyo, eu não fazia idéia de que isso te incomodava tanto assim...
- Você não faz idéia de nada, Shaoran. Você não está mais no meio do clã, não precisa provar nada para nós. Nós gostamos de você do jeito que é, não precisa disfarçar suas fraquezas. Você entende isso, Shaoran?
- Entendo sim, Tomoyo. Vou tentar melhorar.
- Você é humano, Shaoran, tem o direito de errar.
- Eu sei. Agora pare de chorar, se Touya souber que você chorou, eu estou frito. – ele riu um pouco.
- Tem razão. – ela secou o rosto. – Agora vamos. Touya deve estar nos esperando.
Eles foram para o aeroporto e embarcaram em meia hora para Hong Kong. Porém, Touya acabou não indo. A vontade de ir era grande, mas ele tinha uma missa para preparar. Ele praticamente esquecera da missa de seu pai com tudo o que acontecera, mas se lembrou quando foi comprar as passagens e acabou deixando somente Tomoyo e Shaoran irem.
E então, o que estão achando? Eu não vou ficar pedindo toda vez pra vocês me mandarem um mail ou pra deixarem o review, mas quem quiser, por favor, esteja a vontade para faze-lo. Meu mail é: Stella_oro@hotmail.com
Bom, a batalha acabou, Shaoran está se recuperando bem, Sakura parece estar bem também. As coisas estão começando a se ajeitar, ou isso será só impressão? Quem sabe né? Bom, agora a sessão beijos (^_^): para a Saki Kinomoto, Hime Hiiragizawa e Júlia Kinomoto Li, sei que já mandei para essas duas últimas, mas mando de novo porque elas andam me ajudando muito. Estava até pensando em classificar como fic em parceria, já que elas pagam o pato ouvindo as minhas idéias loucas, mas decidi deixar assim, já que as idéias loucas são minhas, né? Enfim, agradeço a todos que estão lendo, mesmo que não deixem review, mas queria pedir um favorzinho a vocês: por favor, me digam o que estão achando porque assim eu sei como ficaria melhor ou pior esse fic. E quanto mais eu sei o que vocês estão achando, mais feliz eu fico e acabo ficando inspirada para continuar o mais rápido possível.^_^
Acho que, por hora, é só isso.
Bjs para todos.
