Bom, vejamos o sexto capitulo...

E A VIDA CONTINUA...

Capítulo seis: depois da tempestade vem a calmaria... (ou não)

Depois de um vôo calmo, Shaoran e Tomoyo chegaram em Hong Kong muito bem e foram direto para a mansão da família Li. Shaoran ficou abismado com o que acontecera à mansão, marcas de espadas e queimados nas paredes externas, algumas com buracos enormes devido à força do que as atingiu. Ficou imaginando como estaria o interior da mansão, e assim que entraram o rapaz quase teve em treco: móveis destruídos; paredes muito danificadas; nas salas onde havia aqueles lustres antigos que se colocava seis ou sete lâmpadas, os lustres haviam sido derrubados e estiçalhados no chão...

Shaoran estava em umas das muitas salas de visitas, que era sua favorita por anteriormente ter vários retratos e quadros com fotos da família. Ele abaixou e pegou um porta-retrato com uma foto que ele ganhara de Tomoyo certa vez. Era uma foto de todos no parque de diversões no natal aos dezesseis anos. Sua mãe deixou que colocasse ali, apesar de naquela época já não concordar com o namoro dos dois.

- Shaoran? – Yelan entrou na sala, tirando-o de suas lembranças.

- Mãe, a senhora está bem? – Shaoran correu para a mãe que tinha vários ferimentos, mas que já haviam sido tratados por Eriol.

- Estou sim, graças a Sakura. – ela olhou e viu Tomoyo olhando para algumas das fotos caídas no chão.

- Ah, olá. – disse ela. – Meu nome é Tomoyo Kinomoto, sou prima de Sakura. – ela se curvou um pouco.

- Muito prazer. – disse Yelan, antes de se virar para o filho. – Vejo que realmente não estava em condições de batalhar aqui ontem.

- É, parece que não estava mesmo. Quase não pude vir agora também.

- Imagino que queira ver Sakura.

- Eu queria sim, onde ela está?

- Em seu quarto, foi um dos poucos locais com poucos danos.

- Com licença. – disse Shaoran saindo da sala com Tomoyo em seu encalço, para ver Sakura. Shaoran bateu à porta.

- Entra. – ele ouviu uma voz fraca responder. Era Sakura, mas ela não parecia muito bem.

- Sakura, meu anjo, você está bem? – Shaoran logo foi para o lado da cama onde Sakura estava deitada. O lençol cobria quase todo seu corpo, somente dava para se ver um pouco acima dos seios.

- Ah, Shaoran, não era para você vir. Você devia estar descansando no hospital.

- Sakura, eu não fugi do hospital, me deram alta. Então aproveitei para vir para cá, os médicos sabem que fiz essa viagem.

- Mesmo assim, Shaoran. – Sakura olhou em volta, estranhando. – Ué, mas cadê o Touya?

- Ele ficou no Japão preparando a missa de seu pai, Sakura.

- Queria voltar para o Japão logo para ajudar.

- Por hora você tem que descansar, Sakura. – Shaoran colocou a mão sobre o braço dela.

- Ai! – ela logo retirou o braço de baixo da mão dele.

- O que foi? – Shaoran tirou o lençol de cima para ver. Havia uma queimadura feia naquele braço. – Desculpe.

- Não se preocupe, você não sabia.

- Com licença. – Eriol entra no quarto com um pote que continha uma pasta de cor branca e que tinha um cheiro muito forte.

- Eriol que cheiro é esse? – perguntou Tomoyo, tampando o nariz.

- É um remédio caseiro para queimadura. – Eriol se sentou ao lado da cama de Sakura e Shaoran se afastou um pouco. – Vai arder um pouco, Sakura.

- OK. – ele começou a passar a pasta. Um pouco era bondade dele, parecia que ainda estava em fogo, mas Sakura se segurou. Mesmo depois que ele passou a pasta, ficara uma camada sobre a queimadura que ardia muito.

- Não mexa esse braço, OK?

- Tudo bem.

- Vai ficar ardendo por uns dez ou quinze minutos. Não tem jeito.

- Sabe, Eriol, você é muito modesto. Seu um pouco não tranqüiliza ninguém. – todos riram.

- Lembre-se, não mexa esse braço. Vou enfaixar para prevenir um pouco, mas não abuse. – ele enfaixou o braço dela, mas não muito apertado. – Está bom assim?

- Acho que sim.

- Se você quiser se levantar e andar um pouco, só tome cuidado com esse braço.

- Certo, obrigada.

- De nada. – ele saiu do quarto.

- Sakura, pelo q eu vi a batalha foi feia... – disse Tomoyo.

- Houve muitos estragos dentro? Batalhei lá fora e logo perdi a consciência, não vi nada.

- Os estragos foram feios... – disse Shaoran. – esse é um dos cômodos que menos foi danificado.

- Entendo... Shaoran, será que tem alguma coisa que eu possa vestir?

- Tem sim. – ele abriu o armário (ou tirou a porta, o que vocês preferirem) para ver se havia algo inteiro ali. Tirou uma calça azul marinho e uma camisa branca. – Tomoyo, abre esse armarinho aí e vê se tem uma faca aí dentro.

- Deixe-me ver... – ela abriu o armarinho (tirou a porta) e pegou uma faca bem comprida. – É pesada.

- Tome cuidado, é afiada. – Shaoran pegou a faca e cortou a manga da camisa para Sakura – Sei que não gosta de manga comprida, está bom assim?

- Está sim. – disse Sakura.

- Eu vou dar uma olhada na mansão, ver os estragos. – disse Tomoyo, se dirigindo a porta.

- Tomoyo, não vai na parte oeste sozinha. – disse Shaoran. – Lá não é dos melhores lugares para se ir. Se quiser ir me avisa que vou com você.

- Tudo bem. – ela saiu do quarto.

- Venha, eu te ajudo a se trocar. – disse Shaoran, ajudando Sakura a sair da cama.

Enquanto ajudava, Shaoran notou os vários ferimentos de Sakura, iam desde pequenos arranhões até cortes bem longos.

- Não se culpe. – disse Sakura, assim que já estava vestida. – Vim assumindo os riscos. – ela segurou o rosto dele e o beijou. – Agora venha, quero ver os estragos.

- Tudo bem. – os dois saíram do quarto e foram para a sala de jantar. Estava totalmente destruída: paredes danificadas, cadeiras estilhaçadas, a grande mesa estava em pedaços também.

- Que horror. – disse Sakura, arrancando uma faca que estava fincada na parede. – Isso me lembra muito o que houve comigo.

- Mas isso foi uma batalha, no seu caso foi um ataque. E não quero que fique pensando nisso agora. – ele a abraçou por trás e pegou a faca de suas mãos. – Eu fico com isso. – e guardou a faca no bolso.

- O que vai fazer com ela?

- Matar o imbecil do Sato. – ele riu da cara de desaprovação dela. – Brincadeira, vou devolver para Fuutie.

- Acho bom. Mas essa faca é dela?

- É sim, ela pode ser muito perigosa com essa faca. – ele guarda a faca no bolso, levanta o rosto de Sakura e a beija ternamente.

- Ah, Shaoran... – Sakura retribui o beijo com mais intensidade curtindo a sensação de calma e segurança que ele lhe transmitia.

- Shaoran, você... – Fuutie entra na sala, assustando os dois. – Opa, desculpem.

- Tudo bem, Fuutie. – disse Sakura, sorrindo e olhando nos olhos de Shaoran, antes de se afastar dele. – Concordo que esse não é o melhor local para um clima desses.

- O que você quer comigo? – perguntou Shaoran.

- Você viu minha faca? Não sei onde a perdi, acabei lutando em tantos lugares...

- Esta aqui? – disse Shaoran, tirando a faca do bolso e a entregando a Fuutie.

- Obrigada, você é um anjo. – disse Fuutie, fazendo Shaoran e Sakura rirem. – O que foi?

- Shaoran, um anjo? – Sakura riu. – Você tem certeza que estamos falando da mesma pessoa? Na aparência não posso negar, mas ele não é anjo nem aqui e nem no Japão (eu ia colocar nem aqui nem na China, mas eles já estão na China, então tive que colocar no Japão mesmo ^_^0).

- Não era bem nisso que eu estava pensando, mas não é bom contrariar a Sakura, então... – os três riram.

- Brincadeira, Fuutie. – disse Sakura. – Shaoran é um anjo mesmo. Um anjo que caiu do céu na minha vida.

O dia continuou tranqüilo, e, de noite, Sakura e Shaoran haviam saído para jantar em um restaurante ali perto, enquanto os outros resolveram ir a outro lugar. Estavam voltando calmamente as dez e meia da noite. A cidade estava deserta e quieta, uma leve brisa estava balançando os cabelos dos dois. A lua estava linda, uma enorme e branca lua cheia.

- Parece que é de prata, não é, Shaoran? – disse Sakura quebrando o silêncio.

- O que? – perguntou o jovem, que não admirava a lua, mas sim a mulher a seu lado.

- Estou falando da lua, Shaoran, não é linda?

- Ah, claro. Está muito bonita hoje, mas não era na lua que eu estava pensando.

- Então era no que?

- No que mais eu poderia estar pensando numa noite de lua cheia tendo a meu lado a mulher mais linda do mundo? – ele voltou a admira-la. – Claro que era em você, meu anjo.

- Ah, Shaoran... – ela apoiou a cabeça no ombro dele. – É tão bom estar com você aqui, sem você acho que não teria sobrevivido àquelas provações que venho tendo que passar há mais de um ano.

- Você é forte, Sakura, teria passado por tudo isso. – ele beijou a testa dela. – Mas não pense nisso, tudo já passou e agora está tudo bem.

- Você tem razão, mas ainda agradeço aos céus por estar com você. – ela levantou a cabeça, parou na frente dele e o abraçou pelo pescoço, apoiando a cabeça no peito dele (tipo, ele é bem mais alto que ela...).

- Não precisa agradecer. – ele levantou o rosto dela e a beijou. Ficaram assim por alguns minutos antes de se separarem.

- Pelo menos aqui não tem Fuutie para nos interromper. – disse Sakura e os dois riram, retomando o caminho para a mansão.

No dia seguinte, logo pela manhã, eles estavam prontos para embarcar no aeroporto com destino ao Japão.

- Mãe, não acha melhor irem conosco até que restaurem a mansão? É mais seguro.

- Não se preocupe conosco, Shaoran, a mansão só está avariada, não vai causar problema algum.

- Mas mãe...

- Shaoran, não discuta. – disse Yelan.

- Desculpe, senhora, mas acho que concordo com Shaoran. A mansão não é o único problema de vocês. – disse Sakura. – Vi alguns servos de Sato rondando a mansão quando saímos. São alvo fácil estando tão vulneráveis. Acho melhor virem conosco. – Sakura tremia enquanto falava.

- Sakura o que você tem? – perguntou Shaoran.

- Essa sensação me incomoda muito. – responde ela, controlando seus impulsos. – Escutem, vão comprar as passagens, não podem sair daqui sozinhas senão serão mortas. Estão nos observando, assim que embarcarmos, irão ataca-las.

- Acho que se é assim, não temos escolha. – disse Fuutie.

- Vou com você comprar. – disse Shaoran indo com a irmã.

- Sakura, fica calma. – disse Meiling.

- Tem muita magia nos envolvendo, a aura da cidade está muito forte. Algo a alterou drasticamente desde a noite passada. Mas a magia é tanta que não consigo saber o que é...

- Sakura! É você mesma? – Sakura engasgou e se virou para ver de quem era aquela voz.

- Não acredito... Hiroshi? Hiroshi Sadoshima? É você mesmo?

- Não acredito que te encontrei aqui, Sakura.

- Depois de quase dez anos é um local meio estranho. – ela riu.

- Você mudou muito... O que houve com você, parece bem abatida e está machucada...

- Problemas, Hiroshi, problemas...

- O de sempre?

- Um pouco pior... As coisas se dificultam com os tempos...

- Acho que não quer falar disso.

- É um assunto que eu prefiro evitar.

- Está indo para o Japão?

- Sim, e você?

- Dei uma passada aqui e tive um jantar ontem de negócios. Agora estou indo tirar umas férias.

- Então você chegou ontem à noite? Acho que minhas preocupações não eram tão à toa. Acho que andei tão ocupada que só notei a mudança na quantidade de magia hoje cedo.

- Sakura, não nos apresenta? – perguntou Eriol, beliscando a cintura de Sakura.

- Ai, Eriol! – ela lhe deu uma cotovelada. – Hiroshi, esses são, Meiling e Eriol Hiiragizawa, meus primos, por assim dizer. Fanrei, Fanmei, Shiefa e Yelan Li, minhas cunhadas e minha sogra.

- Quer dizer que você andou meio saidinha esses últimos anos, né? – os dois riram.

- Ai, Hiroshi. – ela riu.

- Ei, será que dá para eu saber qual a graça? – perguntou Shaoran, abraçando Sakura por trás.

- Shaoran, Fuutie, esse é Hiroshi Sadoshima. É meu amigo de escola, não nos víamos há quase dez anos. Hiroshi, Fuutie é outra cunhada minha e Shaoran, meu marido.

- Pelo menos você não está tão deprimida como era antes.

- Hiroshi! – Sakura o repreendeu.

- Peraí, que história é essa? – perguntou Shaoran.

- Não é nada, ele está falando bobagem. – disse Sakura.

- Ah, então eles não sabem de nada? – perguntou Hiroshi.

- Hiroshi, fica quieto. – disse Sakura.

- Você vai pegar o vôo de agora? – perguntou Shaoran.

- Vou sim.

- E não vai falar nada. – disse Sakura.

- Bom. – disse Hiroshi ao ouvirem o chamado da aeromoça. – Acho melhor irmos, antes de perdermos o avião.

- É mesmo. – todos começaram a andar, mas Sakura puxou Hiroshi para um canto e eles andaram um pouco afastados dos outros.

- Hiroshi, eu falo sério. – disse ela, olhando firme para ele. – Não conte o que houve aquele dia.

- Eu te jurei que ninguém saberia e não vou quebrar minha palavra, Sakura.

- Não vacile, Shaoran não é bobo, vai perceber ao menor deslize.

- Não vou vacilar. Agora vamos.

Os dois foram até os outros e eles embarcaram.

Bom, aí está o sexto capítulo, e esse me deu trabalho… apaguei duas vezes antes de fazer assim, eu fiquei em crise, tava meio louquinha esses dias. E, antes que a Hime fique brava, a vez que te falei já era a segunda que eu apagava, viu? Não vai ter outro ataque no ICQ, OK?

Bom, esse Hiroshi parece ser uma pessoa legal, mas ele e Sakura têm algum segredo... O que será? Bom, isso vocês vão ter que esperar para ver...

Já sabem, qualquer coisa, só deixarem um comentário ou me mandarem um mail (Stella_oro@hotmail.com). Não, eu não vou parar de escrever isso até que eu tenha algum retorno! Poxa, gente, eu sei que o meu fic não é dos melhores, mas, se continuar com isso de ignorarem que minha fic está aqui, vou simplesmente retira-la do site para não ocupar mais espaço. Nem que seja para falar que está uma porcaria, que não deu nem pra ler até a metade do primeiro capítulo, não me importo de me xingarem (só não vale xingar a família, que aí é baixaria)... Qualquer escritor de qualquer tipo sabe o trabalho que dá para fazer uma trama que a pessoa considere legal, porque normalmente a gente é mais exigente que vocês mesmos. Só pensem, como é (ou era, para os que não estudam mais) fazer uma redação boa, uma narrativa que te agradasse... Se as pessoas daqui não gostam da minha fic, me avisem que eu mudo de site. Antes eu não estava aceitando reviews não assinados, mas corrigi o problema, se não quiser se identificar não tem problema, só quero saber a opinião de vocês, o que custa vocês clicarem ali embaixo e dizer o que acharam? Da mesma forma que eu faço com os fanfics que leio, respeito todos os autores porque sei o trabalho que dá para fazer uma história legal. Vamos ver se assim a coisa anda um pouco, e se não andar, vou simplesmente tirar o fic daqui e sinto muito para os que estavam lendo, já que eram tão poucos posso até passar por e-mail, mas não vou ficar simplesmente ocupando espaço em uma hp que parece que ninguém vê os fanfics dos outros.

Bjs, Miaka (sou revoltada mesmo).