E A VIDA CONTINUA...
Capítulo oito: Problemas e mais problemas
Sakura e Shaoran foram levar o restante da família Li para o aeroporto na hora, os outros não puderam já que estavam bem atarefados com seus trabalhos.
- Bom, esperamos vocês outra vez. – disse Sakura.
- E nós esperamos que vocês venham nos visitar também. – disse Yelan.
- Nós iremos, e tomem cuidado com Sato, ele ainda não desistiu. – completou Shaoran.
- Nós sabemos, Shaoran. Não se preocupe. – tranqüilizou-o Shiefa.
Após a partida delas, a vida voltou à normalidade na cidade de Tomoeda. Alguns meses depois, Sakura estava com oito meses, com a barriga enorme. Certo dia, Sakura dava sua aula normalmente quando um homem entrou na sala.
- Kimie, meu anjinho, volte para lá com seus amigos e continue o desenho. – disse Sakura para a menina com quem ela falava. Estava dando aula para as crianças da primeira série. Levantou-se e foi falar com o senhor. – Em que posso ajudar?
- Não entre em pânico e nem tente nada. – ele apontou uma arma para ela.
- O que quer? – ela o encarou.
- Continue dando sua aula, não pretendo machucar ninguém aqui.
- Sozinho não vai conseguir nada.
- Não estou sozinho. – nessa hora um homem entrou na sala.
- Chefe, todos os professores foram rendidos.
- Ótimos. – ele se voltou para Sakura. – Quantas salas estão tendo aula agora?
- São dez salas, duas de primeira e segunda série e três de terceira e quarta.
- Ótimo, junte as salas de mesma série. – disse para o outro homem e depois que ele se retirou voltou a falar com Sakura. – Qual seu nome?
- Li, Sakura Li.
- Acho que será bem útil para mim hoje, Sakura. – ele tocou o rosto dela, mas ela se afastou.
- Não me toque.
- Vagabunda. – ele lhe deu um tapa, que cortou seu rosto. – Vá para a sala ao lado com as crianças. – ele se retirou.
- Crianças, vamos para a outra sala, sim? Podem levar o material de vocês.
Assim que entraram, Sakura suspirou aliviada, por sorte era Shaoran que estava dando aula naquela sala.
- Sakura, o que houve? – Shaoran limpou o sangue de seu rosto.
- Não foi nada, Shaoran. A gente tem que arranjar um jeito de arrumar essa situação, mas não podemos por as crianças em perigo.
- Você pode avisar a Meiling. Já que ela é da polícia pode dar um jeito.
- Avisar a polícia, você ficou louco? Isso só daria um motivo para matarem as crianças.
- Tem razão. Se eu reagir, as crianças das outras salas podem correr perigo.
- Acho que não temos muito que fazer então. – ela se sentou um pouco.
- Vai desistir?
- Não estou desistindo, só que não há motivos para nos arriscarmos se eles ainda não nos ameaçaram.
- É, acho que é melhor esperarmos um pouco. – ele se sentou ao lado dela.
- Professora, eu queria ia ao banheiro. – Kimie chegou para os dois.
- Vamos ver, já volto. – Sakura se levantou e foi até o corredor. – Com licença, tem uma aluna minha que precisa ir ao banheiro.
- Certo, vou mandar alguém acompanha-las.
- Obrigada. – ela voltou para a sala. – Venha Kimie, eu vou com você. Já voltamos, Shaoran.
- Cuidado.
- Pode deixar. – ela sorriu.
Kimie, Sakura e um homem foram até o banheiro feminino. Entraram e Kimie foi correndo. O homem não parava de olhar para Sakura enquanto esta olhava o tempo todo para o relógio.
- Tem algum compromisso, melhor que não seja importante. – comentou o homem.
- Não é bem um compromisso, mas era importante. Bom, fazer o que?
- Está muito tranqüila para quem pode morrer a qualquer momento.
- Como se isso fosse alguma grande novidade para mim. – comentou Sakura, sem querer, em voz alta.
- Como é?
- Nada não, esqueça. Só pensei alto.
- Pense melhor no que fala se preza a sua vida e a de seu bebê.
- Desculpe.
- Acho bom que se desculpe.
Logo Kimie acabou e eles voltaram para a sala. Sakura foi falar com Shaoran.
- É melhor mesmo eu tentar avisar Meiling. Eles estão começando a ficar nervosos, isso pode ser perigoso.
- Tem razão, vai tentar a telepatia?
- Não queria, mas parece que vou ter que fazer. – Sakura se concentrou e conseguiu "falar" com Meiling por telepatia. – Pronto, ela vai começar a cercar a escola.
- Sakura Li, venha comigo. – disse o chefe, entrando na sala e puxando Sakura.
- Shaoran, calma. Cuide das crianças. – disse Sakura, acompanhando o homem. – O que quer comigo?
- Só conversar e esclarecer umas coisas.
- Por exemplo?
- Escute aqui, melhor parar de me desafiar, ou pode se dar mal, ouviu bem?
- Não estou desafiando ninguém.
- Preste atenção no que vou te dizer... – nessa hora um dos capangas dele entra na sala. – O que foi?
- A polícia já descobriu e cercou a escola. – disse o homem.
- Foi você, não foi? – disse ele, pressionando Sakura na parede.
- Como eu poderia ter feito isso se você não parou de me vigiar um segundo?
- Não interessa, sua vagabunda! – ele bateu em Sakura, fazendo-a cair no chão e logo chutou a barriga dela. – Agora veja se aprende. – ele pisou forte no braço dela.
Sakura gritou de dor e Shaoran a ouviu. Não podia mais ficar parado ali, iria começar a agir e aproveitou que a policia começara a invadir o local.
Logo os sete seqüestradores terroristas foram rendidos e Shaoran chegou até Sakura.
- Sakura, meu anjo, você está bem? – Shaoran se abaixou ao lado dela.
- Shaoran, me ajuda... Precisa me levar para o hospital...
- Deixe que eu a coloco em uma ambulância e mando levarem até lá. – disse Meiling, chamando dois paramédicos para levarem Sakura.
- Obrigado. – Shaoran se levantou e viu o chefe dos terroristas. Chegou até ele e lhe deu uma seqüência de socos e chutes. – Miserável, covarde!
- Shaoran pare! – Meiling o segurou. – Não adianta agora, vá com Sakura até o hospital.
- OK. – Meiling o soltou, mas ele ainda deu um último chute no homem que estava no chão antes de ir atrás dos paramédicos.
Logo Shaoran pulou na ambulância junto com Sakura e os paramédicos. Assim que chegaram ao hospital, Eriol foi ao encontro deles ali na entrada mesmo.
- Conseguiram descobrir algo? – perguntou ele aos paramédicos.
- Braço esquerdo fraturado e parece que houve agressão ao útero.
- Ótimo, acho que vamos ter uma manha bem longa. – disse ele, com ironia. – Obrigado, eu assumo agora.
- Certo.
- Eriol, o que aconteceu? Exatamente o que ele quis dizer com agressão ao útero? – perguntou Shaoran, que estava mais perdido que cego em tiroteio.
- Vai ter que induzir, não vai Eriol? – perguntou Sakura com a voz fraca.
- Acho que sim, você tem alguma coisa que queira fazer agora?
- Só te peço uma coisa, se precisar escolher, sabe quem deve salvar.
- Sakura, eu não posso...
- Você vai salva-lo de qualquer maneira, me entendeu?
- Certo, mas a situação não deve ser tão crítica assim. – eles chegaram à porta da sala.
- Shaoran, acho melhor você não entrar. – disse Sakura. – Por favor.
- Sakura, não faça isso comigo, por favor.
- Me desculpe, mas é melhor que não entre. Se houver algum problema você vai se descontrolar e é o que eu menos quero e preciso.
- Está certo.
Shaoran ficou do lado de fora da sala e passou uns quinze minutos até que Eriol saísse dali e falasse com ele.
- Shaoran, precisamos conversar.
- Aconteceu alguma coisa errada?
- Não, a menina e Sakura estão bem. Bom, pelo menos a menina está.
- O que há com Sakura?
- A agressão que ela foi exposta acabou interferindo mais em seu organismo do que o que eu achava.
- O que isso significa?
- O estado dela é delicado, mas, por enquanto, ainda é estável.
- O que ela tem?
- A agressão a pegou em um momento delicado demais, vai sobreviver sim, não se preocupe, mas a recuperação será muito lenta. Terei que mantê-la aqui por um bom tempo.
- Quanto tempo?
- Bom, eu diria que ela já estará com o braço bom quando sair daqui.
- Um mês e meio?
- Isso é só um diagnóstico superficial, não tive tempo de fazer exames, mas pelo que pude ver isso é o mínimo que ela terá que ficar.
- Ela vai ficar louca quando souber.
- Ela deve ficar desacordada por alguns dias, o parto não foi fácil, ela está acabada.
- Mas você tem certeza que ela ficará bem?
- Quase.
- Eriol...
- Não posso ter certeza de nada sem fazer exames. Mas Sakura é uma pessoa muito forte, não se preocupe, ela vai sobreviver.
- Posso vê-la?
- Sakura ou a menina?
- As duas.
- A menina está ali dentro, Sakura foi para um outro local, mais especializado e mais tranqüilo. Veja a menina e eu o levarei até Sakura.
- Obrigado. – ele entrou na sala e uma enfermeira lhe entregou o bebê. – É a cara dela, linda como a mãe.
Logo Eriol levou Shaoran para uma outra área do hospital, onde não havia muita gente. Os dois entraram em um quarto, onde um enfermeiro engessava o braço esquerdo de Sakura. O enfermeiro os cumprimentou quando entraram.
- Bom dia, Doutor Hiiragizawa, Sr.
- Bom dia, Kasuga. – disse Eriol, Shaoran somente observava Sakura. – Tudo em ordem por aqui?
- Tudo calmo, sem muito movimento. O bebê dessa senhora está bem?
- Está ótima, uma linda menina que se parece muito com a mãe. Só acho uma pena que ela tenha tido tanto azar de estar naquela escola hoje.
- Não foi só o azar de estar na escola. – disse Shaoran. – Você a conhece, o gênio independente e irônico dela.
- Isso irrita qualquer pessoa... – comentou Eriol, tristemente. – Sakura não muda mesmo.
- É o marido dela? – perguntou Kasuga.
- Sou sim, Shaoran Li.
- Muito prazer, Sr. Li.
- ... – Shaoran ficou calado, observando Sakura com tristeza.
- Os exames já foram feitos? – perguntou Eriol.
- Sim, e virão o mais rápido possível para o senhor, doutor.
- Certo. Vamos agora, Shaoran. – disse ele, puxando o amigo para fora do quarto. – Ficar lá com ela só vai te fazer sentir pior.
- Eu sei, acho que vou para casa tentar esvair as idéias. – ele se afastou lentamente do amigo.
- Espera. – Eriol viu que havia uma mancha de sangue na parte de trás do ombro direito da camisa dele. – O que é isso?
- Isso o que? – perguntou Shaoran.
- Essa mancha de sangue. – Eriol parou na frente de Shaoran e retirou a camisa dele, expondo um ferimento no ombro. – Vamos para uma sala para eu dar uma olhada nisso.
Eriol ajeitou e enfaixou o ombro de Shaoran. Logo Shaoran foi para casa e, assim que chegou, tomou um banho morno. Lágrimas rolavam de seus olhos junto com a água do chuveiro. Somente uma pessoa o havia visto chorar, e essa pessoa agora estava inconsciente em uma cama de hospital. Esse pensamento o desesperava, ele não podia fazer nada por ela. Se acalmou e saiu do chuveiro. Saindo do boxe olhou para as coisas de Sakura que estavam na pia: perfumes, cremes, pastas e mais cremes. Ele riu, sempre falava para Sakura deixar de ser tão exagerada com os cremes, ela era linda do jeito que era. Mas ela nunca o ouvia, sempre ficava um tempão no banheiro logo de manhã para se arrumar depois do banho. Apanhou um perfume pequeno e um tanto rosado, abriu a tampa e sentiu a fragrância. Esse era o perfume favorito de Sakura e ele também adorava. Uma fragrância doce e sedutora ao mesmo tempo, mas talvez fosse sedutora somente para ele, já que Sakura em si já era sedutora para ele.
Fechou o vidro e foi para o quarto colocar uma roupa. Colocou um short qualquer e foi para a sala assistir um pouco de TV. Pôs-se a pensar em Sakura, ela provavelmente estaria apoiada em seu ombro assistindo a TV com ele ou talvez fazendo algo na cozinha. Foi aí que notou um cheiro bom vindo da cozinha, parecia carne fritando. Foi para lá e encontrou Tomoyo na cozinha.
- Desde quando você está aqui?
- Entrei quando você estava no banho.
- O que faz aqui?
- Você achou que eu iria te deixar aqui sozinho? – ela abaixou o fogo e foi até ele. – Todos nós sabemos como você ama Sakura, eu principalmente. O jeito como você parecia perdido quando passou pela porta da cozinha e nem me viu, Shaoran, você não pode ficar assim.
- Tomoyo, sei que você me entende e sabe o que eu estou sentindo. Você sabe que Sakura é tudo para mim, que por ela eu faria de tudo. Mas, sem ela...
- O mundo parece desabar, eu sei como é isso. – ela suspirou. – Mas o que você acha que ela falaria se te visse assim?
- Para eu não me preocupar e não ficar assim.
- Isso mesmo, então vê se aprende. – ela riu e colocou a mão no ombro dele. – Você sabe que Sakura é importante para todos nós, estamos sofrendo por ela também. – se afastou e voltou para o fogão.
- Eu sei, mas você me conhece, sabe como sou egoísta.
- Você, dizendo que é egoísta? Sakura vai rir muito quando souber disso.
- É a verdade, admito. De que adianta mentir já que todo mundo já sabe disso?
- Isso é verdade.
Os dois jantaram e logo Tomoyo foi embora e Shaoran foi se deitar. Não sentia sono, só conseguia pensar em Sakura e em como ela estaria agora. Mas de nada adiantariam suas preocupações, Sakura ficaria desacordada por dias. Estava imaginando como seriam esses dias sem sua flor quando fechou os olhos e viu a imagem dela em sua mente, sem ela ele não era nada. Acabou por adormecer e sonhar com ela, um sonho lindo, os dois caminhavam por um belo jardim de cerejeiras, Sakura empurrava um carrinho de bebê onde a filha deles dormia tranqüila. Logo Yukito ficou cuidando do bebê e os dois ficaram namorando em um canto do jardim. Shaoran acordou às sete horas com o despertador, quis destruí-lo por acabar com aquele sonho lindo, mas se levantou e se arrumou para ir trabalhar.
Teve um dia calmo e normal, e depois foi ao hospital ver Sakura. Chegando lá, ele se sentou numa cadeira ao lado da cama dela e ficou observando-a descansar tranqüila. Segurou a mão dela e acariciou-a, foi quando, para a sua surpresa, ela abriu os olhos fracamente.
- Shaoran é você? – perguntou ela, com a voz fraca.
- Sou eu sim, meu anjo. Não fale nada, você está fraca.
- Shaoran, como está a menina?
- Está muito melhor que você, não se preocupe com ela. Agora não se esforce.
- Tudo bem, mas você pode chamar o Eriol? Eu queria falar com ele.
- Vou chamar, mas não faça nada até eu voltar. – ele saiu dali, falou com uma enfermeira e esta foi chamar Eriol. – Ele já vem.
- Obrigada. – ela sorriu.
- Você me assustou, viu? – ele se sentou ao lado dela e acariciou sua face.
- Faz quanto tempo que estou aqui?
- Pouco mais de vinte e quatro horas.
- Para ser mais preciso, está desacordada a cerca de trinta horas. – disse Eriol, entrando no quarto.
- Tudo isso, Eriol?
- Eu estou é surpreso por não ser mais. – disse ele, tirando o pulso e verificando os sinais vitais dela. – Mesmo se tratando de você, Sakura, a situação é delicada.
- Eriol, você está muito estranho. O que está acontecendo? – perguntou Sakura.
- Eu só estou querendo examinar você antes que durma de novo.
- Eu estou fraca, mas não corro perigo de desmaiar a qualquer instante, Eriol.
- Não se altere tanto. – disse Eriol, continuando a examina-la. Ele pressionou um pouco a região do ventre dela. – Me fala se doer. – começou a pressionar em vários pontos até que em um ponto ela reclamou.
- Aí dói, mas não muito.
- Essa área é normal, OK, parece que está tudo bem com você. Acho que me precipitei, logo você e sua filha poderão voltar para casa.
- Que bom, mas quando exatamente? – perguntou Sakura.
- Vou querer te manter aqui mais um pouco, só para garantir, mas creio que mais uns quatro dias e vai ficar tudo bem.
- Olha lá, hein, você sabe que eu não quero ficar aqui muito tempo.
- OK, agora com licença. – Eriol saiu do quarto.
- Shaoran, você está dando um jeito no quarto dela, não está? Tem que ficar pronto antes de leva-la para lá.
- Não se preocupe, vou dar um jeito nisso. – ele se sentou na cama. – Tudo lá fica tão vazio sem você.
- Vou voltar logo, eu prometo. – ela se apoiou no peito dele.
- Ah, Sakura... – ele a abraçou, sentindo o perfume dela. – Foram as trinta horas mais longas da minha vida.
- EU fiquei com muito medo, Shaoran. Sabe que eu nunca demonstraria isso na frente dos seqüestradores, mas eu nunca senti tanto medo... Não por mim, mas pela menina... – ela começou a chorar.
- Não chora... – ele a abraçou mais forte. – Acabou, você e a menina estão bem... Você quer vê-la?
- Não acho que iriam deixar, Shaoran. – disse ela, secando as lágrimas.
- Eu dou um jeito, isso se você quiser.
- Claro que quero.
- Então eu já volto. – ele saiu do quarto e foi falar com a enfermeira. – Escuta, você conhece o caso de minha esposa, certo?
- Sim, senhor Li.
- Então acho que você poderia dar um jeito de minha esposa ver a filha, não é?
- Senhor Li, eu...
- Escute, eu fico aqui a noite toda se precisar, mas você vai conseguir trazer minha filha nem que seja por cinco minutos para que minha esposa a veja.
- Tudo bem, vou ver o que posso fazer.
- Muito obrigado. – disse ele, vendo a enfermeira se afastar. – Finalmente o gênio do meu pai me serviu de algo. – ele voltou para o quarto.
- Você conseguiu?
- A enfermeira foi ver.
- Por que está rindo?
- Nada não...
- O que foi que você fez para que a enfermeira fosse pegar o bebê?
- Nada não, eu só falei com ela.
- E usou o gênio persuasivo que herdou de seu pai? Aquele gênio de falar tudo e deixar a pessoa sem resposta?
- Bom, foi.
- Você não tem jeito. – ela riu.
- Queria que eu tivesse? – ele se aproximava dela.
- De jeito nenhum. – ela o beijou.
- Com licença, a filha de vocês. – disse a enfermeira entrando com o bebê nos seus braços, chorando.
- Obrigado. – Shaoran pegou a menina no colo a ninou um pouco, mas ela ainda não parou de chorar.
- Shaoran, me deixa tentar acalma-la. – Sakura a pegou no colo e começou a nina-la, fazendo-a parar de chorar. – Pronto, meu anjinho... Está tudo bem... – ela beijou a testa da menina. – Ela é linda, Shaoran.
- Só podia ser, é sua filha.
Passou-se a semana calmamente e Sakura voltou para casa com sua filha.
Gente, esse fanfic está chegando ao fim e eu sinto muito para os que esperavam mais, mas realmente não consigo mais alongar isso...
Os próximos capítulos serão simples e bem menores, e pretendo posta-los mais rápido (isso se não postar junto...).
Desculpem pelo desapontamento e obrigada por todo o apoio que vocês me deram.
Bjs, Miaka.
