E A VIDA CONTINUA...

O tempo foi se passando, noites acordados cuidando da menina, em uma rotina tranqüila de uma família comum. Sakura e Shaoran estavam muito felizes com Nadeshiko, batizaram a menina dessa forma em homenagem à mãe de Sakura.

Nadeshiko crescia feliz com seus pais e seus vários "tios" e "tias" (se você for ver quantos amigos eles têm, a Nadeshiko tem gente demais paparicando ela, não é?) e também com seu priminho, Hiroshi, filho de Eriol e Meiling. Era também um menino muito doce e gentil, herdara o cavalheirismo de seu pai e Nadeshiko via sua mãe rir com Eriol e os outros disso.

Passaram-se quatro anos desde o nascimento de Nadeshiko, ela fizera quatro anos naquele dia e tivera um aniversario maravilhoso com os pais e os amigos. No fim da tarde, Nadeshiko foi para um canto, meio cabisbaixa. Vendo sua filha daquele jeito, Shaoran foi falar com ela.

- Filha, o que você tem? Não gostou da festa?

- Não é isso, papai, é que...

- Pode falar, o que foi? – ele pegou a filha no colo e se sentou no sofá.

- Bom... É que eu fiquei chateada… por que o tio Touya não veio?

- Ah, então é isso... – ele olhou carinhosamente para a filha. – Meu anjo, você sabe que eu e seu tio não nos damos bem, não sabe?

- Sei, mas isso não devia impedí-lo de vir...

- Bom, essa foi a desculpa dele para não vir... Mas a verdade é que ele está entupido de trabalho.

- Mas por que ele falou que era por sua causa se na verdade não era?

- Você acha que a sua mãe iria aceitar essa desculpa?

- Bom, acho que não...

- Essa outra ela também não engoliu, mas decidiu não insistir muito com ele.

- Hum... – ela ficou emburrada.

- Vamos fazer assim, você quer ver seu tio?

- Eu quero...

- Então eu te levo, vamos?

- Espera, vou trocar de roupa. – ela desceu do colo do pai e subiu correndo as escadas.

- Onde ela foi com tanta pressa?

- Ela foi se trocar, vou leva-la para ver Touya.

- Deixe que eu a levo, sei como você adora o meu irmão. – disse, ironicamente.

- Não precisa, eu a levo. – disse Shaoran. – Sei que você está cansada, não se preocupe com nada. – ele se aproximou e ficou brincando com os cabelos dela.

- Ah, Shaoran... – ela suspirou.

- Faz tempo, não? – ele a beijou, apaixonadamente.

- Muito. – respondeu ela, entre beijos, passando os braços pelo pescoço dele.

- Pa... – Nadeshiko desceu as escadas para chamar o pai, mas parou ao ver os dois se beijando. Sentou ali na escada e esperou pacientemente que eles terminassem. Ela não entendia muito bem o que se sentia com um simples beijo (o que, no caso deles, não era tão simples), mas sabia que seus pais se sentiam bem com isso. Assim que percebeu a presença de sua filha, Sakura afastou Shaoran de si e este a olhou estranhando. – Pronto? – perguntou Nadeshiko.

- Há quanto tempo está aí?

- Não importa, vamos ou não? – disse a menina.

- Ela puxou muito o seu gênio. – disse Sakura, rindo.

- A gente não demora.

- OK.

Shaoran pegou Nadeshiko no colo, sua filha era linda, cabelos longos castanho-escuros e ondulados, olhos cor de esmeralda, pele clara... Um doce de criança, meio levada às vezes, mas ela era criança. Assim que chegaram na empresa, foram atendidos pela secretária de Touya.

- Senhor Li, faz tempo que não vinha aqui (detalhe, ela tem uma queda pelo Li... E quem não teria, poxa...).

- É, eu andei meio ocupado... Mas minha filha queria ver o tio dela então tive que vir.

- Papai, você prometeu que não ia falar mal do tio Touya. – disse Nadeshiko, batendo na cabeça do pai (ela estava sentada no ombro dele) (gente, ela tá de macacão jeans, esqueci de falar).

- Eu não falei mal dele, agora vamos vê-lo antes que ele nos veja e fuja. – os dois entraram na sala de Touya, que teve uma baita surpresa ao vê-los.

- O que fazem aqui?

- Já que um certo tio desnaturado não quis nem ir ao aniversario da sobrinha...

- Papai... – Nadeshiko olhou com um olhar de reprovação.

- Nadeshiko quis ver você. – disse ele.

- O, meu docinho, desculpe não ter ido na sua festa. – disse Touya pegando a sobrinha no colo.

- Tio, você tem que deixar de ser tão workaholic (é assim q escreve?).

- Worka o q? – Touya não entendeu e Shaoran riu.

- Workaholic, um viciado em trabalho. – disse Shaoran, rindo.

- Onde você aprende essas coisas? – perguntou Touya à sobrinha.

- Andei ouvindo umas conversas do papai e da mamãe. – confessou ela.

- Depois vamos ter uma boa conversa, mocinha. – disse Shaoran.

Eles ficaram ali por uma meia hora e depois foram para casa.

Passaram-se mais dois anos, Touya já não era tão workaholic, era dia 13 de julho, aniversário de Shaoran e férias de verão. Eles foram passar as férias em Hong Kong, Sakura, Shaoran e Nadeshiko. Lá estava ela, com os pés descalços na areia, um short jeans até o meio da coxa. Os anos passaram, mas não afetaram em quase nada sua beleza, seus longos cabelos ao vento… era uma cena linda. Logo se juntaram a ela um homem também muito belo e uma garotinha que parecia ter uns seis anos. Era uma família feliz, a mulher se abaixou para falar com a filha.

- Escute, Nadeshiko, o que você acharia de ganhar um irmãozinho ou irmãzinha?

- Eu adoraria! – disse a menina, empolgada.

- Sakura, não me diga que... – Shaoran estava pasmo.

- Se não quiser, eu não digo, mas aconteceu.

Ele a abraçou e a beijou, estava feliz. Finalmente conseguiram a vida que tanto queriam. Sakura deu uma última olhada para o céu onde podia ser visto um espectro de um homem alto de cabelos longos e vestes escuras (pra quem não sacou, é o Clow.). Deu uma piscadela discreta ao espectro antes que o mesmo desaparecesse e ela fosse comemorar a ótima notícia com sua família.

Bom, a história termina aqui, mas A VIDA CONTINUA...

Deus do céu, nem acredito que acabei! Gente, desculpem pelo final fraquinho, mas foi tudo o que consegui fazer... Se alguém tiver alguma idéia e quiser retomar o fic me avise que posso ver...

Bjs e obrigada pela paciência,

Miaka. ^.~