N/A: Esse veio bem rapidinho... É pra comemorar meu aniversário!!!!! Ebaaaa!!! É hoje!!!

Disclaimer: Vocês já sabem.

Censura: PG

Spoleirs: Os quatro livros.

Aquela Magia Antiga

By Amelia Ebherrardt

Capítulo 8 - Explicações

Evelyn ficou uma semana no quarto, chorando de se acabar. Snape tentou em vão falar com ela, mas ela não queria vê-lo nem pintado de ouro.

Evelyn não recebia nem Nicole, que estava muito preocupada com a amiga. Quando uma semana se passou, Gina, Draco e Nicole resolveram falar com o diretor, para ver se ele sabia o que está acontecendo.

- Srta Weasley, Srta Wallace, Draco. O que desejam?

Os três se sentaram em frente à mesa do diretor, e Nicole começou:

- É a Evelyn, diretor.

- A Srta Greenstone? O que tem ela?

- Uma semana atrás, o Prof Snape a levou num jogo de Quadribol, e quando eles voltaram, ela se trancou no quarto, e até agora não saiu de lá.

- Eles brigaram?

- Não. Pelo menos foi isso que o Prof Snape disse. – respondeu Draco. – Ele disse que ela simplesmente bateu a porta no quarto dele e disse que nunca mais queria vê-lo.

- Entendo. Bom, eu irei tentar conversar com a Srta Greenstone, e informarei a você qualquer novidade.

- Obrigada, diretor. – disse Gina.

Os três se levantaram, mas Dumbledore disse:

- Srta Wallace, você pode ir. Quero ter uma palavrinha com a Srta Weasley e com o Draco. Eles já te encontrarão.

Nicole olhou para Draco e Gina, mas saiu da sala do diretor. Quando Draco e Gina se sentaram se novo, o diretor disse:

- Eu vou ser bem direto com vocês. Vocês dois estão tendo um caso?

Draco e Gina se entreolharam, e Draco respondeu:

- Não, senhor. Nós não estamos tendo um caso. Nós estamos namorando sério.

Por um momento, Dumbledore não disse nada. Ele suspirou.

- Vocês devem saber que relacionamentos entre professor e aluno são proibidos. Mas eu entendo a posição de vocês. Eu não tenho duvidas que vocês se gostam, então abrirei uma exceção para vocês. Eu não expulsarei nenhum dos dois, nem informarei aos conselheiros.

- Obrigado, diretor.

- Vocês dois terão que se extremamente cautelosos. Ninguém pode descobrir, senão não terei outra alternativa a não ser mandá-los embora de Hogwarts.

- Sim. – disse Gina.

- Vocês podem ir.

Dumbledore sorriu para o jovem casal, e Gina e Draco deixaram a sala do diretor.

~*~

Evelyn estava deitada na cama, chorando, quando ouviu uma batida na porta.

- Vá embora, Sr Snape!

- Eu receio que não seja o Prof Snape, Srta Greenstone.

Evelyn imediatamente reconheceu a voz de Alvo Dumbledore, e ela não teve saída a não ser abrir a porta.

Quando Dumbledore entrou, quem ele viu não foi a alegre Srta Greenstone. Ele viu uma mulher de cabelos desalinhados, com olhos muito vermelhos e uma caixa de lenços na mão.

Seu dormitório estava muito desarrumado. A cama parecia não ser feita há dias, e provavelmente não tinha sido feita. Aparentemente, Evelyn passava o dia deitada nela. Dumbledore sentou-se, e Evelyn sentou-se ao lado dele.

- Srta Greenstone, eu não vou perguntas se você está bem, porque você obviamente não está. Só me resta perguntar o que aconteceu.

- Eu acho que posso contar ao senhor, se me prometer que não irá contar ao Sr Snape.

- Tem minha palavra de honra.

- Eu tive uma premonição, no dia do jogo de Quadribol que fui assistir com Snape.

- Do passado, presente ou futuro?

- Do passado, e não gostei do que vi. Eu vi Snape com uma máscara, conjurando a Marca Negra no céu, e depois juntando-se a um homem esquisito, que pelas fotos que vi em livros, eu sei que é Lorde Voldemort.

- Você quer saber se ele era um Comensal da Morte. – não era uma pergunta.

- Sim.

- Eu não vou esconder a verdade de você, Srta Greenstone. O Prof Snape era um Comensal da Morte.

Isso fez Evelyn dar um soluço alto.

- Mas foi há vinte anos atrás. Contarei a historia toda. Severo se juntou, sim, aos Comensais da Morte. Ele devia ter uns dezoito anos. Mas não levou nem um ano para ele perceber que tinha sido um erro. Então sabe o que ele fez?

- O que?

- Ele me procurou, dizendo que não queria mais estar do lado de Voldemort. Mas Severo sabia que os outros Comensais iam matá-lo se ele trocasse de lado. Então ele virou um espião, do meu lado. Ele me passava informações sobre o que acontecia do outro lado. Esse era um dos trabalhos mais perigosos que existiam. E ele nunca quebrou minha confiança.

- Então ele não é uma má pessoa.

- Não, ele é apenas fechado. Severo é uma boa pessoa, e tem um bom coração, apesar de não demonstrar isso. Apesar de que você conseguiu ser uma grande amiga dele, coisa que ninguém conseguiu por muito tempo. A não ser eu.

Evelyn corou.

- Não há necessidade de ficar envergonhada. Ele precisava de um amigo.

Ela suspirou e riu.

- Eu me sinto uma idiota por duvidar dele.

- Não se sinta assim. Eu tenho certeza que ele entenderá. Agora, porque você não lava o rosto e vai falar com ele? Tenho certeza que ele está sentindo a sua falta.

Evelyn sorriu para o diretor, que a deixou sozinha para se arrumar.

E foi o que Evelyn fez. Ela tomou um banho, vestiu trajes limpos, arrumou o cabelo numa trança e desceu para as masmorras sentindo-se bem melhor.

Ela bateu na porta, e Snape abriu. Ele pareceu muito surpreso em vê-la, e não disse uma palavra.

- Posso entrar?

- Ahn, claro. Por favor.

Ela entrou e sentou-se na mesma cadeira estudantil que se sentara na primeira vez que entrara naquela sala.

- Antes de você me dizer que eu não sou uma estudante, eu quero me desculpar.

- Por que?

- Por ter duvidado de você.

- Como?

Evelyn contou a ele toda a historia, desde a premonição até a conversa com Dumbledore.

- Eu sinto muito, Severo. – ela disse quando acabou.

- Está tudo bem. Eu entendo você. Mas não achei que você fosse ficar tão chateada por minha causa. Então eu devo me desculpar por não ter te contado antes.

- Era um direito seu, uma coisa sua. Mas eu fico feliz em saber que você fez a coisa certa quando ficou do lado de Dumbledore.

Snape sorriu, e Evelyn lembrou-se de uma coisa.

- Eu ainda não te dei meu presente de Natal.

- Acredite, o melhor presente que ganhei foi voltar a falar com você.

Evelyn corou loucamente, mas disse:

- Mas eu quero te dar uma coisa.

Ela tirou do bolso uma pequena bola de vidro, que lembrava muito uma bola de cristal. Ela entregou na mão de Snape, que perguntou:

- O que é?

- Olhe dentro da bola.

Ele olhou, e viu uma pequena Evelyn dentro da bola. A verdadeira Evelyn disse:

- Você me disse que gostava de me ouvir cantar, então toda vez que quiser ouvir, é só tocar na bola com a varinha, que a pequena Evelyn aí cantará para você.

Snape abriu um sorriso enorme para Evelyn, e a abraçou.

Ela, envolta no calor de seus braços, não pensava em mais nada na vida, apenas nele.