Capítulo Seis: Mudanças em Hogwarts
A Seleção fora normal. Os novos alunos estavam acomodados nas mesas das respectivas Casas e a conversa voltou com força. Em seguida viria o discurso do diretor e o banquete. Bom, mas onde estava Aline Hunter? O que os recém-chegados sabiam era que ela fora levada pela Profª McGonagall.
Harry observava-a falar ao ouvido de Dumbledore.
- Será que algo deu errado?
- Olha o Draco. Ele parece estar bem feliz. - Rony estava de frente para as outras mesas e viu a expressão de alegria no rosto de Malfoy. - Também, do jeito que ela o tratou não é de admirar.
- Ela não está querendo entrar. Será que vai embora? - Hermione disse, apreensiva.
- Não é nada disso. - Harry falou com tanta confiança que até Nick Quase-Sem-Cabeça se espantou. O fantasma da Grifinória tinha acabado de chegar da sala no fundo do Salão.
- Certamente a garota entrará. Acabei de vê-la junto à lareira. Ia me aproximar, mas fui impedido por um espírito de luz. Bem protegida ela está.
Então o Profº Dumbledore levantou-se, cochichou algo a Snape e desapareceu pela porta atrás da mesa. Esse comportamento incomum deixou o Salão Principal mais barulhento.
Harry desejou ir junto e convencer Aline a entrar. Poderia contar-lhe sua própria experiência em ser figura de exposição.
- Não se preocupem. Dumbledore conseguirá trazê-la. - Nick olhava para os rostos ansiosos. Não precisou dizer mais nada. A porta se abriu e o Salão caiu num silêncio aterrador.
O Profº Dumbledore entrou, acompanhado pela garota de olhar firme, envolta numa suave bruma dourada. Ele levou-a pela mão para frente da mesa, onde ainda estavam o Chapéu Seletor e o banquinho. O diretor sorria para os alunos; eles tinham os olhos pregados nas duas figuras.
Aline observava tranqüila os rostos voltados para ela. Já tinha decidido não analisar cada um por ser impossível, contudo, sentiu que o conjunto lhe era favorável. Queriam conhecê-la, à exceção das garotas que tinham lido a matéria da revista. Percorreu todas as mesas até encontrar os companheiros do trem. Estavam sentados juntos mais ou menos no meio da última mesa à esquerda. Sorriu e eles acenaram para ela.
- Bem-vindos para mais um ano letivo! - começou o diretor. - Este ano, como puderam notar, tivemos algumas mudanças indispensáveis. Em primeiro lugar, os alunos que terminaram seus estudos no ano anterior tiveram a oportunidade de voltar para receber um ensinamento mais profundo quanto ao combate às Artes das Trevas, dada a nossa situação atual. Espero que aprendam e possam ajudar na oposição a esse poder crescente.
Ele parou e olhou atentamente para as mesas. Alguns alunos murmuraram agradecimentos, outros bateram palmas.
- Agora, antes de começarmos nosso delicioso banquete, gostaria que todos ouvissem com muita atenção. Creio que vocês perceberam que este não é um ano comum em Hogwarts. As regras para a segurança no castelo foram ampliadas e revistas. A nenhum aluno será dada autorização para permanecer na área exterior do castelo sem acompanhamento de um professor, após às sete horas da noite. A Floresta continua proibida a todos, incluindo toda a sua orla. As visitas a Hogsmeade também estão reduzidas. Espero que entendam a gravidade dos acontecimentos e ajudem a manterem-se longe de confusões.
Alvo Dumbledore mirou cada aluno, pelo menos assim sentiram eles. Depois de um silêncio longo, sorriu e voltou-se para a moça ao seu lado.
- Além disso, por razões que não cabe discutir aqui, vamos receber uma nova aluna. Aline Hunter veio juntar-se a nós.
O burburinho começou imediatamente. Harry olhava ansioso. Uma voz que ele não sabia de onde vinha disse: "Não se preocupe. Vai dar tudo certo".
- Apesar de ingressar agora na escola, a Srta. Hunter não tem a idade nem a inexperiência para ficar com alunos do primeiro ano. Entretanto, também não sabe tanto a ponto de dispensar orientação. Portanto, os professores decidiram que ela deve ser colocada na companhia dos alunos do último ano, seguindo a mesma grade curricular dos formandos, se ela concordar.
Aline assentiu.
- Então, senhorita, queira por favor sentar-se no banquinho e experimentar o Chapéu Seletor.
Quando a garota colocou o Chapéu, ele começou a falar.
"Aline Hunter. Você aceitará meu julgamento? Seu pai não agüentou ficar em Hogwarts."
"Terei que ficar apenas um período. Ele tinha seus motivos. Não sei se concordo. Quero tentar."
"Você tem mais sabedoria que ele. Sua mãe teria aprovado. A semelhança entre vocês é impressionante."
"Não exagere."
"Jamais pense assim. Será que sua dedução está correta? Se for assim..."
"Chapéu Seletor, meus julgamentos muitas vezes terminam em acontecimentos diversos. O futuro deve ser construído, não previsto."
"Não existe sacrifício sem recompensa. A herança dos Elfos não se dissipa tão facilmente... Muito bem... Vejamos... Não existe outra Casa para você em Hogwarts. Sei exatamente onde colocá-la."
A breve conversa terminou com o Chapéu Seletor gritando "Grifinória". Aline tirou-o e agradeceu. Dumbledore mostrou qual era a mesa. Onde estava Harry Potter. Ele sorria.
A Seleção fora normal. Os novos alunos estavam acomodados nas mesas das respectivas Casas e a conversa voltou com força. Em seguida viria o discurso do diretor e o banquete. Bom, mas onde estava Aline Hunter? O que os recém-chegados sabiam era que ela fora levada pela Profª McGonagall.
Harry observava-a falar ao ouvido de Dumbledore.
- Será que algo deu errado?
- Olha o Draco. Ele parece estar bem feliz. - Rony estava de frente para as outras mesas e viu a expressão de alegria no rosto de Malfoy. - Também, do jeito que ela o tratou não é de admirar.
- Ela não está querendo entrar. Será que vai embora? - Hermione disse, apreensiva.
- Não é nada disso. - Harry falou com tanta confiança que até Nick Quase-Sem-Cabeça se espantou. O fantasma da Grifinória tinha acabado de chegar da sala no fundo do Salão.
- Certamente a garota entrará. Acabei de vê-la junto à lareira. Ia me aproximar, mas fui impedido por um espírito de luz. Bem protegida ela está.
Então o Profº Dumbledore levantou-se, cochichou algo a Snape e desapareceu pela porta atrás da mesa. Esse comportamento incomum deixou o Salão Principal mais barulhento.
Harry desejou ir junto e convencer Aline a entrar. Poderia contar-lhe sua própria experiência em ser figura de exposição.
- Não se preocupem. Dumbledore conseguirá trazê-la. - Nick olhava para os rostos ansiosos. Não precisou dizer mais nada. A porta se abriu e o Salão caiu num silêncio aterrador.
O Profº Dumbledore entrou, acompanhado pela garota de olhar firme, envolta numa suave bruma dourada. Ele levou-a pela mão para frente da mesa, onde ainda estavam o Chapéu Seletor e o banquinho. O diretor sorria para os alunos; eles tinham os olhos pregados nas duas figuras.
Aline observava tranqüila os rostos voltados para ela. Já tinha decidido não analisar cada um por ser impossível, contudo, sentiu que o conjunto lhe era favorável. Queriam conhecê-la, à exceção das garotas que tinham lido a matéria da revista. Percorreu todas as mesas até encontrar os companheiros do trem. Estavam sentados juntos mais ou menos no meio da última mesa à esquerda. Sorriu e eles acenaram para ela.
- Bem-vindos para mais um ano letivo! - começou o diretor. - Este ano, como puderam notar, tivemos algumas mudanças indispensáveis. Em primeiro lugar, os alunos que terminaram seus estudos no ano anterior tiveram a oportunidade de voltar para receber um ensinamento mais profundo quanto ao combate às Artes das Trevas, dada a nossa situação atual. Espero que aprendam e possam ajudar na oposição a esse poder crescente.
Ele parou e olhou atentamente para as mesas. Alguns alunos murmuraram agradecimentos, outros bateram palmas.
- Agora, antes de começarmos nosso delicioso banquete, gostaria que todos ouvissem com muita atenção. Creio que vocês perceberam que este não é um ano comum em Hogwarts. As regras para a segurança no castelo foram ampliadas e revistas. A nenhum aluno será dada autorização para permanecer na área exterior do castelo sem acompanhamento de um professor, após às sete horas da noite. A Floresta continua proibida a todos, incluindo toda a sua orla. As visitas a Hogsmeade também estão reduzidas. Espero que entendam a gravidade dos acontecimentos e ajudem a manterem-se longe de confusões.
Alvo Dumbledore mirou cada aluno, pelo menos assim sentiram eles. Depois de um silêncio longo, sorriu e voltou-se para a moça ao seu lado.
- Além disso, por razões que não cabe discutir aqui, vamos receber uma nova aluna. Aline Hunter veio juntar-se a nós.
O burburinho começou imediatamente. Harry olhava ansioso. Uma voz que ele não sabia de onde vinha disse: "Não se preocupe. Vai dar tudo certo".
- Apesar de ingressar agora na escola, a Srta. Hunter não tem a idade nem a inexperiência para ficar com alunos do primeiro ano. Entretanto, também não sabe tanto a ponto de dispensar orientação. Portanto, os professores decidiram que ela deve ser colocada na companhia dos alunos do último ano, seguindo a mesma grade curricular dos formandos, se ela concordar.
Aline assentiu.
- Então, senhorita, queira por favor sentar-se no banquinho e experimentar o Chapéu Seletor.
Quando a garota colocou o Chapéu, ele começou a falar.
"Aline Hunter. Você aceitará meu julgamento? Seu pai não agüentou ficar em Hogwarts."
"Terei que ficar apenas um período. Ele tinha seus motivos. Não sei se concordo. Quero tentar."
"Você tem mais sabedoria que ele. Sua mãe teria aprovado. A semelhança entre vocês é impressionante."
"Não exagere."
"Jamais pense assim. Será que sua dedução está correta? Se for assim..."
"Chapéu Seletor, meus julgamentos muitas vezes terminam em acontecimentos diversos. O futuro deve ser construído, não previsto."
"Não existe sacrifício sem recompensa. A herança dos Elfos não se dissipa tão facilmente... Muito bem... Vejamos... Não existe outra Casa para você em Hogwarts. Sei exatamente onde colocá-la."
A breve conversa terminou com o Chapéu Seletor gritando "Grifinória". Aline tirou-o e agradeceu. Dumbledore mostrou qual era a mesa. Onde estava Harry Potter. Ele sorria.