Capítulo Dezessete: Medidas Extremas
Aline decidira não sair de perto de Harry. O pai a deixara passar o Natal na casa do padrinho do namorado, pois estaria ocupado demais para festividades, além de ser um lugar seguro. Rony e Hermione iriam também. Harry tivera que insistir muito - Sirius também estava com problemas. Era um dos alvos de Voldemort, com certeza. Afinal, ele concordou em tê-los em casa por três dias.
Ela estava mais tranqüila com a volta de seus poderes. Seu organismo não funcionava como o dos bruxos humanos. Quando usava poderes élficos suas forças desapareciam por um tempo. Comandar os ventos para manterem Harry suspenso vários minutos com o auxílio dos anéis e tirar a dor dele tinham sugado sua energia por vários dias. Não contou nada aos amigos.
Subitamente, seus planos sofreram um abalo durante uma aula expositiva de Poções.
Snape desistira de implicar com a proximidade de Harry e Aline (Timoth pedira a ele que não interferisse.), mas continuava desprezando Potter. Chamou alguns alunos à frente para demonstrar os efeitos da Poção Petrificadora. Claro, não perderia a chance de expô-lo às risadas dos sonserinos.
Quando as cinco vítimas encaminhavam-se para o tablado na frente da classe, a dor de Harry retornou. Imediatamente ele caiu no chão, gritando e apertando a cicatriz. Draco Malfoy e seus amigos se juntaram em volta dele, alguns rindo, outros assustados, impedindo que os alunos da Grifinória chegassem perto. Snape não conseguia conter a turma.
Aline virou-se para Neville, Simas e Dino.
- Tirem todos da frente. Precisamos chegar até ele.
Os três lançaram cotoveladas e pontapés, abrindo caminho.
Ela se desesperou ao ver Harry rolando, suado e branco, se contorcendo. Mesmo com a dor insuportável ele não desmaiara.
- Rony, não deixe que mexa os braços ou as pernas! Hermione, segure a cabeça!
Com Rony em cima de Harry, ela se ajoelhou ao lado dele, arregaçou as mangas das vestes, fixou a mão esquerda no chão da masmorra e pousou a direita em cima da cicatriz.
"Harry, não se desespere. Pense em algo bom. Pense no seu padrinho. Pense no Natal. Não deixe a dor tomar conta. Enfrente-o! Agora!"
Todos sentiram o tremor sob seus pés. Uma onda saía de Harry, atravessava o corpo de Aline e era absorvida pela terra. Agora era ela quem gritava. Jamais sentira uma dor assim. Às vezes parecia diminuir, mas voltava com maior intensidade, até que cada fibra dos seus músculos estivessem tensos e os ossos doloridos. Voldemort queria matá-lo e descobrira como fazer à distância.
Harry parou de se debater, o corpo inerte, a respiração fraca. Aline encolheu-se e não se moveu quando Snape a ergueu nos braços, depois de conjurar uma maca para o garoto, e levou os dois para a ala hospitalar.
********************************************************************* Mesmo dormindo, os Elfos podem conversar entrando nos pensamentos de outras pessoas. O dom da telepatia, como os humanos chamavam, permitia descanso aos corpos enquanto a mente trabalhava. Aline dominava esse poder. Durante os três dias que passou na ala hospitalar, ela pôde realizar algumas tarefas inadiáveis.
Avisou Timoth Hunter que Voldemort agora tinha certeza do envolvimento dela com Harry. Ela se revelara ao tirar a dor do garoto. Só duas pessoas no mundo podiam fazer tal coisa: ela e o pai. "Ele irá atrás de você, Tim. Pude sentir sua disposição."
Alvo Dumbledore teve um relatório do que ela vira através de Harry. Voldemort tinha torturado e matado o casal Diggory, pais de Cedrico, aluno da Lufa-lufa morto três anos antes. Aparentemente, eles descobriram onde Voldemort estava e procuraram vingar a morte do filho. Voldemort intensificou seus desejos de tortura para atingir Harry. Quebrou os ossos do casal um a um, submeteu-os à Maldição Cruciatus diversas vezes até finalmente matá-los.
Depois, para não enlouquecer, procurou a mãe. Laurëtinwe conseguia devolver disposição à filha. Confortou-a e curou seu espírito das visões terríveis.
Quando acordou, viu Gina sentada ao seu lado. Espantou-se porque a amiga não falava com ela, mesmo namorando Sig.
- Pensei que você fosse dormir para sempre. - A garota tentou sorrir. - O professor Dumbledore veio todos os dias. Seu pai também. Ainda está aqui.
- Ah, Gina! Que bom você estar aqui. Voltamos a ser amigas?
- Claro que sim! - Gina estava envergonhada e preocupada, mas procurava passar alegria na voz. - Fui estúpida me zangando com você... Quer que eu vá chamá-los?
- Sim, por favor. Antes me diga como está o Harry.
- Eles estão juntos. Harry acordou logo e ficou muito preocupado com você. Só saiu daqui para comer alguma coisa. Espere um pouco.
Mal Gina tinha saído e os dois estavam lá, apreensivos, acompanhados por Sirius. Tim viu a tristeza em seus olhos e perguntou se ela tinha estado com a mãe. Aline lhe contou tudo que conversaram, as recomendações de Laurëtinwe. Ele disse então que não poderia vê-la por um período.
- Por que, pai?
- Como você disse, ele me procura e não pode encontrar os dois juntos, não é mesmo? Mas não se preocupe, estarei com os olhos e os ouvidos na senhorita!
- Eu é que ficarei de olho em você! Enviarei Elf quantas vezes puder.
Timoth tentou animar a filha, mas não conseguiu muito. Despediu-se e saiu rápido da enfermaria. Só então Harry e Sirius chegaram mais perto. Aline caiu nos braços do namorado e desejou que o tempo parasse.
Harry estava feliz demais por vê-la acordada. Mas ela parecia muito pálida. Não queria preocupá-la ainda mais.
- Seu pai me explicou o que você fez. Não sabia que você conseguia tirar a dor das pessoas. Muito obrigado.
- Não agradeça ainda. Voldemort não foi derrotado.
- Eu podia ter morrido. Na verdade, achei que não agüentaria. Não era como das outras vezes. A dor vinha e voltava com mais força. Eu vi perfeitamente o que ele fez, as imagens não saem da minha cabeça.
- Voldemort descobriu que pode atingi-lo através de sentimentos assassinos. Isso é perigoso, Harry. O poder mental pode matar tanto quanto o físico.
- Como será que ele descobriu isso?
- Precisamos descobrir um meio de minimizar esses efeitos em você. Mas não quero pensar no que aconteceu, por favor. Não agora.
Sirius posicionou-se atrás do ombro de Harry. Sorria agradecido.
- Vejo que Harry não me decepcionou. Escolheu muito bem a mulher dos seus sonhos!
O garoto corou muito. Aline não sabia, mas o padrinho conversara seriamente com ele sobre o namoro, dando-lhe conselhos "adultos" de como agir em relação ela. Harry não entendia a razão de continuar pedindo a ajuda de Sirius. Se Rony presenciasse as conversas, seriam gozações por semanas!
- Ok, Sirius! Já arrumamos tudo para o Natal. Rony vai levar umas invenções dos irmãos, algo a ver com panetones gasosos ou perus com sabor de charutos mexicanos. Mione quer um jantar leve, sem prejuízo para os dentes. Eu estava pensando em uma surpresa para a Srta. Hunter, se ela não resolver espionar a minha mente, é claro!
- Ah, seu bobo! Você sabe que eu não faço mais isso!
Aline aceitou a alegria que queriam dar-lhe. Em seu coração, entretanto, ela sabia que precisava agir rápido.
N/A: No próximo capítulo, o Natal na casa de Sirius e Remo. Harry e Aline ganham um presente especial....rs! N/A2: Quero agradecer a Amélia pelas reviews. Valeu, moça! Espero que estejam gostando, vcs que não se manifestam...rs! Repito: qq coisa, pode escrever, ok? Até o capítulo 18!
Aline decidira não sair de perto de Harry. O pai a deixara passar o Natal na casa do padrinho do namorado, pois estaria ocupado demais para festividades, além de ser um lugar seguro. Rony e Hermione iriam também. Harry tivera que insistir muito - Sirius também estava com problemas. Era um dos alvos de Voldemort, com certeza. Afinal, ele concordou em tê-los em casa por três dias.
Ela estava mais tranqüila com a volta de seus poderes. Seu organismo não funcionava como o dos bruxos humanos. Quando usava poderes élficos suas forças desapareciam por um tempo. Comandar os ventos para manterem Harry suspenso vários minutos com o auxílio dos anéis e tirar a dor dele tinham sugado sua energia por vários dias. Não contou nada aos amigos.
Subitamente, seus planos sofreram um abalo durante uma aula expositiva de Poções.
Snape desistira de implicar com a proximidade de Harry e Aline (Timoth pedira a ele que não interferisse.), mas continuava desprezando Potter. Chamou alguns alunos à frente para demonstrar os efeitos da Poção Petrificadora. Claro, não perderia a chance de expô-lo às risadas dos sonserinos.
Quando as cinco vítimas encaminhavam-se para o tablado na frente da classe, a dor de Harry retornou. Imediatamente ele caiu no chão, gritando e apertando a cicatriz. Draco Malfoy e seus amigos se juntaram em volta dele, alguns rindo, outros assustados, impedindo que os alunos da Grifinória chegassem perto. Snape não conseguia conter a turma.
Aline virou-se para Neville, Simas e Dino.
- Tirem todos da frente. Precisamos chegar até ele.
Os três lançaram cotoveladas e pontapés, abrindo caminho.
Ela se desesperou ao ver Harry rolando, suado e branco, se contorcendo. Mesmo com a dor insuportável ele não desmaiara.
- Rony, não deixe que mexa os braços ou as pernas! Hermione, segure a cabeça!
Com Rony em cima de Harry, ela se ajoelhou ao lado dele, arregaçou as mangas das vestes, fixou a mão esquerda no chão da masmorra e pousou a direita em cima da cicatriz.
"Harry, não se desespere. Pense em algo bom. Pense no seu padrinho. Pense no Natal. Não deixe a dor tomar conta. Enfrente-o! Agora!"
Todos sentiram o tremor sob seus pés. Uma onda saía de Harry, atravessava o corpo de Aline e era absorvida pela terra. Agora era ela quem gritava. Jamais sentira uma dor assim. Às vezes parecia diminuir, mas voltava com maior intensidade, até que cada fibra dos seus músculos estivessem tensos e os ossos doloridos. Voldemort queria matá-lo e descobrira como fazer à distância.
Harry parou de se debater, o corpo inerte, a respiração fraca. Aline encolheu-se e não se moveu quando Snape a ergueu nos braços, depois de conjurar uma maca para o garoto, e levou os dois para a ala hospitalar.
********************************************************************* Mesmo dormindo, os Elfos podem conversar entrando nos pensamentos de outras pessoas. O dom da telepatia, como os humanos chamavam, permitia descanso aos corpos enquanto a mente trabalhava. Aline dominava esse poder. Durante os três dias que passou na ala hospitalar, ela pôde realizar algumas tarefas inadiáveis.
Avisou Timoth Hunter que Voldemort agora tinha certeza do envolvimento dela com Harry. Ela se revelara ao tirar a dor do garoto. Só duas pessoas no mundo podiam fazer tal coisa: ela e o pai. "Ele irá atrás de você, Tim. Pude sentir sua disposição."
Alvo Dumbledore teve um relatório do que ela vira através de Harry. Voldemort tinha torturado e matado o casal Diggory, pais de Cedrico, aluno da Lufa-lufa morto três anos antes. Aparentemente, eles descobriram onde Voldemort estava e procuraram vingar a morte do filho. Voldemort intensificou seus desejos de tortura para atingir Harry. Quebrou os ossos do casal um a um, submeteu-os à Maldição Cruciatus diversas vezes até finalmente matá-los.
Depois, para não enlouquecer, procurou a mãe. Laurëtinwe conseguia devolver disposição à filha. Confortou-a e curou seu espírito das visões terríveis.
Quando acordou, viu Gina sentada ao seu lado. Espantou-se porque a amiga não falava com ela, mesmo namorando Sig.
- Pensei que você fosse dormir para sempre. - A garota tentou sorrir. - O professor Dumbledore veio todos os dias. Seu pai também. Ainda está aqui.
- Ah, Gina! Que bom você estar aqui. Voltamos a ser amigas?
- Claro que sim! - Gina estava envergonhada e preocupada, mas procurava passar alegria na voz. - Fui estúpida me zangando com você... Quer que eu vá chamá-los?
- Sim, por favor. Antes me diga como está o Harry.
- Eles estão juntos. Harry acordou logo e ficou muito preocupado com você. Só saiu daqui para comer alguma coisa. Espere um pouco.
Mal Gina tinha saído e os dois estavam lá, apreensivos, acompanhados por Sirius. Tim viu a tristeza em seus olhos e perguntou se ela tinha estado com a mãe. Aline lhe contou tudo que conversaram, as recomendações de Laurëtinwe. Ele disse então que não poderia vê-la por um período.
- Por que, pai?
- Como você disse, ele me procura e não pode encontrar os dois juntos, não é mesmo? Mas não se preocupe, estarei com os olhos e os ouvidos na senhorita!
- Eu é que ficarei de olho em você! Enviarei Elf quantas vezes puder.
Timoth tentou animar a filha, mas não conseguiu muito. Despediu-se e saiu rápido da enfermaria. Só então Harry e Sirius chegaram mais perto. Aline caiu nos braços do namorado e desejou que o tempo parasse.
Harry estava feliz demais por vê-la acordada. Mas ela parecia muito pálida. Não queria preocupá-la ainda mais.
- Seu pai me explicou o que você fez. Não sabia que você conseguia tirar a dor das pessoas. Muito obrigado.
- Não agradeça ainda. Voldemort não foi derrotado.
- Eu podia ter morrido. Na verdade, achei que não agüentaria. Não era como das outras vezes. A dor vinha e voltava com mais força. Eu vi perfeitamente o que ele fez, as imagens não saem da minha cabeça.
- Voldemort descobriu que pode atingi-lo através de sentimentos assassinos. Isso é perigoso, Harry. O poder mental pode matar tanto quanto o físico.
- Como será que ele descobriu isso?
- Precisamos descobrir um meio de minimizar esses efeitos em você. Mas não quero pensar no que aconteceu, por favor. Não agora.
Sirius posicionou-se atrás do ombro de Harry. Sorria agradecido.
- Vejo que Harry não me decepcionou. Escolheu muito bem a mulher dos seus sonhos!
O garoto corou muito. Aline não sabia, mas o padrinho conversara seriamente com ele sobre o namoro, dando-lhe conselhos "adultos" de como agir em relação ela. Harry não entendia a razão de continuar pedindo a ajuda de Sirius. Se Rony presenciasse as conversas, seriam gozações por semanas!
- Ok, Sirius! Já arrumamos tudo para o Natal. Rony vai levar umas invenções dos irmãos, algo a ver com panetones gasosos ou perus com sabor de charutos mexicanos. Mione quer um jantar leve, sem prejuízo para os dentes. Eu estava pensando em uma surpresa para a Srta. Hunter, se ela não resolver espionar a minha mente, é claro!
- Ah, seu bobo! Você sabe que eu não faço mais isso!
Aline aceitou a alegria que queriam dar-lhe. Em seu coração, entretanto, ela sabia que precisava agir rápido.
N/A: No próximo capítulo, o Natal na casa de Sirius e Remo. Harry e Aline ganham um presente especial....rs! N/A2: Quero agradecer a Amélia pelas reviews. Valeu, moça! Espero que estejam gostando, vcs que não se manifestam...rs! Repito: qq coisa, pode escrever, ok? Até o capítulo 18!
