Notas da Autora: Desculpe pela demora para atualizar, mas é que me mudei e estou sem Internet.
* texto *: Conversa telepática entre Bulma e Vegeta.
Um Amor Vindo do Espaço: Parte V – Lua Cheia e O Bebê
Os dois beijaram – se por um longo tempo.
Quando Vegeta soltou Bulma, ela estava corada e ofegante. Fora o melhor beijo de sua vida. Mesmo quando ela namorara Yamcha, ela não se sentira daquele jeito: completa.
* Espero que tenha gostado * Ele disse dentro da mente dela
* Foi razoável * Ela mentiu, embora sua condição física a desmentisse. Bulma ouviu – o rir dentro da mente dela.
* Pare de mentir, Bulma * Ele disse, e sorriu * Você está ofegante e muito corada. Foi um beijo maravilhoso * Bulma ouviu Kamiria chamá – lo e empalideceu * Sossegue, Bulma. Ela não vai nem perceber *
Vegeta fechou a conexão telepática entre eles e virou – se para atender ao chamado de Kamiria. Desalentada e confusa, Bulma apoiou – se na sacada e viu um vulto alto e forte aparecer diante dela. Bulma reconheceu aqueles grandes olhos azuis: era Saddith, e ele a olhava com uma desdenhosa frieza.
Bulma sentiu medo daquele saiyajin forte diante dela. Por ela representar uma ameaça à união de Vegeta com Kamiria, ele poderia tranqüilamente eliminá – la.
"Então, você está apaixonada pelo Príncipe Vegeta" Saddith disse, baixinho.
"Não, Saddith, não estou. Estou furiosa, porque ele foi infiel a Kamiria" Ela mentiu, e conseguiu acalmar a fúria gelada nos olhos azuis.
"Ainda bem, Bulma" Ele murmurou "Porque eu a quero como minha esposa"
"O QUÊ?!" Ela espantou – se, e seu coração se apertou. A quinhentos metros, Vegeta ouviu seu grito e sentiu o aperto em seu peito. Largando Kamiria, aproximou – se silenciosamente da porta da sacada onde deixara Bulma. E viu:
Saddith imprensara Bulma contra a porta de vidro e Vegeta via – o baixando o rosto para beijá – la. Uma fúria cega assolou – o, mas um balde de água fria veio acalmar seus ânimos quando ele ouviu a voz suave de sua noiva:
"Ora, ora" Ela disse, e ele viu o sorriso esparramado por seu rosto bonito "Parece que, quando nosso casamento se realizar, Vegeta querido, teremos que realizar o casamento desses dois também"
Foi a menção de casamento entre Bulma e Saddith que fez o sangue de Vegeta congelar. Até então, ele não tinha idéia de quanto a queria como sua esposa e companheira.
"Kamiria" Ele disse com frieza "Está tarde. Você tem que repousar. Chame Saddith e se recolha" Observando com rapidez o céu, o príncipe acrescentou "Ah, e tranque – se, minha cara. Hoje é noite de Lua Cheia"
Antes de recolher – se em seus aposentos, Vegeta passou pelo quarto de Kamiria e Saddith e, silenciosamente, verificou se a porta estava bem trancada. Estava. Ele abriu a conexão com Bulma:
* Estou subindo *
* NÃO! Não venha! Não se atreva a vir *
* Preciso ir, Bulma. Estou indo * Ele flutuou até onde ela estava e viu – a, muito vermelha.
"Que diabo você fez comigo, Vegeta?" O príncipe sentiu pena. Ela estava extremamente nervosa, à beira das lágrimas "A minha pele está em fogo"
"Eu adquiri sua alma, Bulma, meu amor" Ele sussurrou.
Ela estacou, assustada. Os olhos azuis, transbordantes de lágrimas, fitavam – no com surpresa. Vegeta aproximou – se dela e beijou – a.
Ao contrário do beijo na sacada, esse foi muito mais suave e amoroso. Algo dentro de Bulma fez com que ela envolvesse Vegeta com seus braços e o puxasse para sua cama.
Com os instintos primitivos de sua raça influenciados pela luz da grande Lua Cheia, Vegeta fechou a ligação que sua alma fizera com a de Bulma e fez da bela terráquea sua para todo o sempre.
Enquanto Bulma e Vegeta se amavam, Saddith usava toda a sua força para conter Kamiria. Influenciada pela luz da Lua, ela queria ir atrás do homem que sua alma escolhera: Yamcha.
"Kamiria! Contenha – se! Você tem que se manter pura até o casamento!"
"Não, Saddith! Não quero me casar com o príncipe! Quero me casar com Yamcha!"
Saddith ficou chocado com aquela declaração da irmã e soltou – a. A condessa aproveitou esse momento e disparou para a casa de seu amado Yamcha.
Lá, Yamcha fez Kamiria sua para todo o sempre.
No dia seguinte, Bulma acordou e viu uma cauda de macaco que a enroscava pela cintura, prendendo – a em uma prisão rija e confortável. Ainda sonolenta, ela ergueu os olhos e viu o rosto de Vegeta, que a observava com um sorriso amoroso. Ele ergueu seu rosto com um dedo e beijou – a. Ela correspondeu ao beijo, até perceber quem beijava – a com tanto ardor. De olhos arregalados, ela empurrou – o e gritou:
"O que nós fizemos?" Seus olhos se inundaram de lágrimas e ela desvencilhou – se quando Vegeta tentou abraçá – la "Saia daqui!"
Vegeta olhou – a com uma tristeza infinita e afastou – se. No entanto, mal ele se afastou, Bulma sentiu uma dor no peito tão forte que ameaçava engolfá – la.
'Que coisa. Eu o amo tanto que seu afastamento chega a provocar uma dor física' Ela pensou, deprimida. A dor aumentou e Bulma chorou. Por que tinha que amá – lo? Por quê?
Vegeta, trancado em sua câmara de gravidade, sentia a dor que sua 'mate' passava e desesperava – se. Um sorriso, entre tanta dor, aflorou a seus lábios. O que Bulma não sabia é que ele a deixara grávida do filho deles. O que ela faria quando descobrisse que estava esperando um filho?
Quinze dias depois, Bulma acordou quando o dia ainda não clareara. Sentou – se na cama e sentiu a náusea assolá – la com fúria e violência. Com uma mão nos lábios para conter os jatos de vômito, ela correu para o banheiro e despejou toda a sopa insossa que comera no meio da madrugada. Enquanto despejava tudo o que engulhava – a, sentiu que alguém, rude mas carinhosamente, erguia os fios de cabelo que se colava ao rosto suado e enxugava suas faces. Com o estômago apaziguado, ergueu o rosto e viu Vegeta a fitá – la, o rosto impassível. Mas os olhos transbordavam de preocupação. E, lá no fundo, um brilho de quem sabia o que estava acontecendo com ela.
* Desembuche * Ela disse, olhando – o fixamente.
* Você está grávida * Vegeta disse, sem meias palavras. Ele assistiu, divertido, a mudança que operou – se no semblante de sua amada.
* O quê? * Ela disse, tão baixinho... Que Vegeta pensou que ela temia o seu filho.
É exatamente isso que você ouviu * Ele repetiu, amparando – a para que ela não caísse e perdesse o bebê.
*
E aí, o que acharam? Desculpem a demora! Leiam e revisem!
